Das BLX trouxe, e já li, O Nome do Vento. Através do BookMooch chegou-me The Fool's Tale da autoria de Nicole Galland. Também me foi emprestado A Estirpe de Guillermo del Toro e Chuck Hogan. ;) Encontro-me também a fazer a colecção da Sábado. Eu não queria, mas quando fui comprar a revista foi mais forte do que eu. Felizmente já tenho um dos livros, A Rapariga com Brinco de Pérola de Tracy Chevallier, pelo que é menos um livro a adquirir. :P Também comprei Pompeia de Robert Harris, em formato livro de bolso, que já tive oportunidade de ler em inglês. Como adorei e gostava que a minha mãe, que infelizmente não sabe inglês, o lesse adquiri-o em português.
31 de janeiro de 2010
Aquisições em Janeiro
A intenção de comprar menos livros (até porque a certa altura dei por mim a comprar mais do que lia) continua, daí que este mês tenha recorrido sobretudo a empréstimos.
Das BLX trouxe, e já li, O Nome do Vento. Através do BookMooch chegou-me The Fool's Tale da autoria de Nicole Galland. Também me foi emprestado A Estirpe de Guillermo del Toro e Chuck Hogan. ;) Encontro-me também a fazer a colecção da Sábado. Eu não queria, mas quando fui comprar a revista foi mais forte do que eu. Felizmente já tenho um dos livros, A Rapariga com Brinco de Pérola de Tracy Chevallier, pelo que é menos um livro a adquirir. :P Também comprei Pompeia de Robert Harris, em formato livro de bolso, que já tive oportunidade de ler em inglês. Como adorei e gostava que a minha mãe, que infelizmente não sabe inglês, o lesse adquiri-o em português.
Das BLX trouxe, e já li, O Nome do Vento. Através do BookMooch chegou-me The Fool's Tale da autoria de Nicole Galland. Também me foi emprestado A Estirpe de Guillermo del Toro e Chuck Hogan. ;) Encontro-me também a fazer a colecção da Sábado. Eu não queria, mas quando fui comprar a revista foi mais forte do que eu. Felizmente já tenho um dos livros, A Rapariga com Brinco de Pérola de Tracy Chevallier, pelo que é menos um livro a adquirir. :P Também comprei Pompeia de Robert Harris, em formato livro de bolso, que já tive oportunidade de ler em inglês. Como adorei e gostava que a minha mãe, que infelizmente não sabe inglês, o lesse adquiri-o em português.
30 de janeiro de 2010
O Nome do Vento (Crónica do Regicida, Livro 1)
Autor: Patrick Rothfuss
Género: fantasia
Editora: Gailivro | Nº de páginas: 966
Nota: 4/5
Resumo (da capa):
Assim se inicia uma história sem igual na literatura fantástica, a história de um herói contada pela sua própria voz. É uma história de mágoa, uma história de sobrevivência, a história de um homem que busca o sentido do seu universo e de como essa busca e a vontade indomável que a motivou, fizeram nascer uma lenda.
Opinião: Por incrível que pareça, tomei conhecimento deste escritor devido à polémica, por assim dizer, que envolve George R.R. Martin e a saga da escrita do seu A Dance with Dragons. Vi um cartoon em que o próprio lutava com a escrita do seu segundo volume e, curiosa, pesquisei um pouco. As críticas positivas aguçaram-me a curiosidade que se tornou ainda maior com a sua publicação em português. No entanto, fiquei sempre algo reticente em comprar um livro de tamanho tão considerável, pelo que resolvi ir à biblioteca requisitá-lo. É nestas alturas que dou graças por poder ler livros de graça. Atenção, isto não quer dizer que seja mau mas não é tão bom como eu estava à espera, depois de ler críticas como a do Pedro. Esperava algo mais deste livro de fantasia que, espremendo muito bem, pouco tem.
Ora bem, a história começa com um estalajadeiro e com umas aranhas de metal, o que até estava a ser interessante. Entra depois um Cronista que pede ao estalajadeiro que conte a sua história, a que ele acede dizendo no entanto que precisa de 3 dias. Eu sabia que devia ter prestado mais atenção a esta parte, porque os 3 dias correspondem aos 3 volumes pensados para esta trilogia mas só descobri isto muito tarde. Conhecemos então Kvothe, nascido na tribo Edemah Ruh, um grupo de artistas viajantes, ficando assim a conhecer a sua infância e a sua iniciação na simpatia, tendo Abenthy como tutor. Mas todos os cenários idílicos têm um fim e Kvothe é então obrigado a sobreviver nas ruas de Tarbean até que consegue ingressar na Universidade. Esta, que esperava ser a melhor parte do livro, foi a que mais me custou ler por parecer arrastar-se indefinidamente e nos apresentar, entre personagens interessantes, como o mestre Elodin e Auri, outras que pouca atenção me mereceram, caso da Denna e do suposto rival de Kvothe, e que me parece (infelizmente) vão ter maior importância nos volumes seguintes.
O ritmo lento, as acções (algo) inconsequentes, foram verdadeiros turn off sempre que punha o livro de lado e voltava a pegar-lhe. Confesso que fez-me lembrar um pouco Stephenie Meyer, uma autora também com muita parra e pouca uva, mas que também me agarrava aos seus livros com a promessa de acção umas páginas mais à frente, tal como neste livro. Mas se adorei a escrita de Rothfuss, não o posso dizer de Meyer. Rothfuss tem uma certa musicalidade que Meyer não tem. Mas o que mais me seduziu foi a parte em que se explica a magia/simpatia, que me pareceu algo semelhante ao vudu, e a história dos Chandrian que mesmo assim, para mim, não foram muito desenvolvidos. Também gostei do modo como apresentou a história, colocando-a na voz de Kvothe, mudando para um narrador omnisciente sempre que a acção passava para o tempo presente, assim como das histórias dentro da história (sobretudo a que Skarpi conta sobre os Chandrian). Acho que foi uma belíssima maneira de nos apresentar a personagem principal.
Infelizmente e apesar de acreditar que esta saga tem possibilidade de se converter em algo maior (daí a nota que lhe dou) do que nos apresenta este livro, fico com a sensação de que tudo o que eu quero ver respondido pode não vir a ser abordado. Não duvido que o autor já tenha tudo planeado, mas vendo bem a coisa, se os 3 volumes são para contar a história de Kvothe, veremos algum tipo de solução para o que se parece passar no tempo em que a história é contada? Não duvido que Kvothe nos conte o que o levou até ali, porque é que agora as estradas são inseguras, mas veremos algum tipo de conclusão? Veremos ele em acção, o bem a triunfar sobre o que parece ser o mal? :/
Género: fantasia
Editora: Gailivro | Nº de páginas: 966
Nota: 4/5
Resumo (da capa):
«Chamo-me Kvothe. Resgatei princesas dos túmulos de reis adormecidos, incendiei Trebon. Passei a noite com elurian e parti com a sanidade e com a vida. Fui expulso da Universidade na idade em que a maioria dos alunos é admitida. Percorri caminhos ao luar que outros receiam nomear durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e compus canções que fazem chorar os trovadores. É possível que me conheçam.»
Assim se inicia uma história sem igual na literatura fantástica, a história de um herói contada pela sua própria voz. É uma história de mágoa, uma história de sobrevivência, a história de um homem que busca o sentido do seu universo e de como essa busca e a vontade indomável que a motivou, fizeram nascer uma lenda.
Opinião: Por incrível que pareça, tomei conhecimento deste escritor devido à polémica, por assim dizer, que envolve George R.R. Martin e a saga da escrita do seu A Dance with Dragons. Vi um cartoon em que o próprio lutava com a escrita do seu segundo volume e, curiosa, pesquisei um pouco. As críticas positivas aguçaram-me a curiosidade que se tornou ainda maior com a sua publicação em português. No entanto, fiquei sempre algo reticente em comprar um livro de tamanho tão considerável, pelo que resolvi ir à biblioteca requisitá-lo. É nestas alturas que dou graças por poder ler livros de graça. Atenção, isto não quer dizer que seja mau mas não é tão bom como eu estava à espera, depois de ler críticas como a do Pedro. Esperava algo mais deste livro de fantasia que, espremendo muito bem, pouco tem.
Ora bem, a história começa com um estalajadeiro e com umas aranhas de metal, o que até estava a ser interessante. Entra depois um Cronista que pede ao estalajadeiro que conte a sua história, a que ele acede dizendo no entanto que precisa de 3 dias. Eu sabia que devia ter prestado mais atenção a esta parte, porque os 3 dias correspondem aos 3 volumes pensados para esta trilogia mas só descobri isto muito tarde. Conhecemos então Kvothe, nascido na tribo Edemah Ruh, um grupo de artistas viajantes, ficando assim a conhecer a sua infância e a sua iniciação na simpatia, tendo Abenthy como tutor. Mas todos os cenários idílicos têm um fim e Kvothe é então obrigado a sobreviver nas ruas de Tarbean até que consegue ingressar na Universidade. Esta, que esperava ser a melhor parte do livro, foi a que mais me custou ler por parecer arrastar-se indefinidamente e nos apresentar, entre personagens interessantes, como o mestre Elodin e Auri, outras que pouca atenção me mereceram, caso da Denna e do suposto rival de Kvothe, e que me parece (infelizmente) vão ter maior importância nos volumes seguintes.
O ritmo lento, as acções (algo) inconsequentes, foram verdadeiros turn off sempre que punha o livro de lado e voltava a pegar-lhe. Confesso que fez-me lembrar um pouco Stephenie Meyer, uma autora também com muita parra e pouca uva, mas que também me agarrava aos seus livros com a promessa de acção umas páginas mais à frente, tal como neste livro. Mas se adorei a escrita de Rothfuss, não o posso dizer de Meyer. Rothfuss tem uma certa musicalidade que Meyer não tem. Mas o que mais me seduziu foi a parte em que se explica a magia/simpatia, que me pareceu algo semelhante ao vudu, e a história dos Chandrian que mesmo assim, para mim, não foram muito desenvolvidos. Também gostei do modo como apresentou a história, colocando-a na voz de Kvothe, mudando para um narrador omnisciente sempre que a acção passava para o tempo presente, assim como das histórias dentro da história (sobretudo a que Skarpi conta sobre os Chandrian). Acho que foi uma belíssima maneira de nos apresentar a personagem principal.
Infelizmente e apesar de acreditar que esta saga tem possibilidade de se converter em algo maior (daí a nota que lhe dou) do que nos apresenta este livro, fico com a sensação de que tudo o que eu quero ver respondido pode não vir a ser abordado. Não duvido que o autor já tenha tudo planeado, mas vendo bem a coisa, se os 3 volumes são para contar a história de Kvothe, veremos algum tipo de solução para o que se parece passar no tempo em que a história é contada? Não duvido que Kvothe nos conte o que o levou até ali, porque é que agora as estradas são inseguras, mas veremos algum tipo de conclusão? Veremos ele em acção, o bem a triunfar sobre o que parece ser o mal? :/
11 de janeiro de 2010
Um Beijo na Escuridão
Autor: Linda Howard
Género: romance
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 256
Nota: 3,5/5
Resumo (da capa): É um trabalho mortal. Eficiente, profissional, e irresistível, Lily Mansfield é uma assassina contratada que trabalha como agente da CIA. Os alvos dela são os poderosos e os corruptos. Os que estão acima da lei.
Agora, depois de dezanove anos no activo, Lily foi atraída para um perigoso jogo: procurar vingança pela morte dos que lhe eram próximos. Com cada movimentação mais genial que a anterior, ela está a comprometer os seus superiores, atraindo atenções indesejadas e colocando em risco a sua própria vida. Lily sente-se invencível, mas mesmo ela pode ser eliminada se cometer o mais pequeno erro. Se tiver que ser, assim seja, Lily não pretende morrer sem dar luta.
Lucas Swain, um agente da CIA, tem ordens simples: trazê-la viva ou morta. No entanto, também ele é atraído para o jogo de Lily, e dança na corda bamba, tentando evitar um incidente internacional enquanto luta contra um obstinado inimigo que lhes segue cada passo. Fascinado pela extrema inteligência de cada movimento dela, conseguirá Lucas terminar a sua missão?
Lily vai descobrir o quão letal é o seu caminho... e o quanto a lealdade tem um preço.
Opinião: Este livro foi-me emprestado pela Nefertiri por ter gostado de outro livro da autora. Acho que o seu ponto forte é a construção das personagens e até as histórias, que têm uma acção bastante rápida, assemelhando-se a um thriller em que só queremos saber o que nos espera a seguir. Este também não desaponta nesse aspecto, mas se o primeiro que li tem um twist interessante no final, o mesmo não acontece neste e é por isso que lhe dou 3,5.
Seguimos Lily na sua vingança contra Salvatore Nervi, por este ter assassinado um casal seu amigo e a filha adoptiva daqueles, que era também como uma filha para Lily que a havia encontrado ainda em bebé. No entanto, a família Nervi tem muitos conhecimentos, inclusive na CIA, para quem Lily trabalhara como assassina contratada, que não tendo sancionado a actuação de Lily tenta descartar-se dela para evitar males maiores. Para isso enviam Lucas que, como diz a sinopse, deixa-se fascinar por ela a ponto de não saber se consegue terminar a missão. Já estão a ver onde é que isto leva? Gajo e gaja, pressão, tiroteios, a incerteza no amanhã… Pois, leva à tal coisa do romance, quente sem dúvida, mas eu até passava bem sem a descrição plena do acto. É o tipo de coisas que prefiro que os autores deixem para a imaginação do leitor.
Mas não é o romance… mais carnal, por assim dizer, que me fez desgostar menos deste livro, até porque a cena do Son of the Morning é bastante mais bruta. A história, interessante até por se focar, a partir de determinado momento, em laboratórios onde se estudam vacinas para a gripe (neste caso aviária mas fez-me pensar também na Gripe A...), o que não deixa de ser um tema actual, torna-se por demais previsível a partir do momento em que os protagonistas se relacionam, tanto no que toca à pessoa por detrás de tudo como ao desenlace final. Até a grande revelação que se pretende no epílogo, referente à identidade da pessoa que havia recrutado Lily quando esta tinha apenas 18 anos, é perceptível a várias páginas de distância.
Não deixa de ser um livro agradável de se ler, apesar de o aconselhar com algumas reservas. Como vi numa crítica no Goodreads:
Género: romance
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 256
Nota: 3,5/5
Resumo (da capa): É um trabalho mortal. Eficiente, profissional, e irresistível, Lily Mansfield é uma assassina contratada que trabalha como agente da CIA. Os alvos dela são os poderosos e os corruptos. Os que estão acima da lei.
Agora, depois de dezanove anos no activo, Lily foi atraída para um perigoso jogo: procurar vingança pela morte dos que lhe eram próximos. Com cada movimentação mais genial que a anterior, ela está a comprometer os seus superiores, atraindo atenções indesejadas e colocando em risco a sua própria vida. Lily sente-se invencível, mas mesmo ela pode ser eliminada se cometer o mais pequeno erro. Se tiver que ser, assim seja, Lily não pretende morrer sem dar luta.
Lucas Swain, um agente da CIA, tem ordens simples: trazê-la viva ou morta. No entanto, também ele é atraído para o jogo de Lily, e dança na corda bamba, tentando evitar um incidente internacional enquanto luta contra um obstinado inimigo que lhes segue cada passo. Fascinado pela extrema inteligência de cada movimento dela, conseguirá Lucas terminar a sua missão?
Lily vai descobrir o quão letal é o seu caminho... e o quanto a lealdade tem um preço.
Opinião: Este livro foi-me emprestado pela Nefertiri por ter gostado de outro livro da autora. Acho que o seu ponto forte é a construção das personagens e até as histórias, que têm uma acção bastante rápida, assemelhando-se a um thriller em que só queremos saber o que nos espera a seguir. Este também não desaponta nesse aspecto, mas se o primeiro que li tem um twist interessante no final, o mesmo não acontece neste e é por isso que lhe dou 3,5.
Seguimos Lily na sua vingança contra Salvatore Nervi, por este ter assassinado um casal seu amigo e a filha adoptiva daqueles, que era também como uma filha para Lily que a havia encontrado ainda em bebé. No entanto, a família Nervi tem muitos conhecimentos, inclusive na CIA, para quem Lily trabalhara como assassina contratada, que não tendo sancionado a actuação de Lily tenta descartar-se dela para evitar males maiores. Para isso enviam Lucas que, como diz a sinopse, deixa-se fascinar por ela a ponto de não saber se consegue terminar a missão. Já estão a ver onde é que isto leva? Gajo e gaja, pressão, tiroteios, a incerteza no amanhã… Pois, leva à tal coisa do romance, quente sem dúvida, mas eu até passava bem sem a descrição plena do acto. É o tipo de coisas que prefiro que os autores deixem para a imaginação do leitor.
Mas não é o romance… mais carnal, por assim dizer, que me fez desgostar menos deste livro, até porque a cena do Son of the Morning é bastante mais bruta. A história, interessante até por se focar, a partir de determinado momento, em laboratórios onde se estudam vacinas para a gripe (neste caso aviária mas fez-me pensar também na Gripe A...), o que não deixa de ser um tema actual, torna-se por demais previsível a partir do momento em que os protagonistas se relacionam, tanto no que toca à pessoa por detrás de tudo como ao desenlace final. Até a grande revelação que se pretende no epílogo, referente à identidade da pessoa que havia recrutado Lily quando esta tinha apenas 18 anos, é perceptível a várias páginas de distância.
Não deixa de ser um livro agradável de se ler, apesar de o aconselhar com algumas reservas. Como vi numa crítica no Goodreads:
why don't books have ratings the way movies do? I give this one XXX.
3 de janeiro de 2010
Pilha de Livros (IV)
Não podia deixar de deixar aqui a pilha de livros com que vou iniciar este ano. O Stardust já não está aqui, ainda que tenha sido o livro a acompanhar-me na viragem. Tirando o Anna Karénina e Um beijo na escuridão, tem os livros que ficaram por ler da pilha anterior.
Não devo de ler os livros necessariamente nesta ordem.
Não devo de ler os livros necessariamente nesta ordem.
Stardust, o Mistério da Estrela Cadente
Autor: Neil Gaiman
Género: fantasia
Editora: Editorial Presença | Nº de páginas: 176
Nota: 4/5
Resumo (da capa):
Victoria Forester era considerada a rapariga mais bonita das Ilhas Britânicas, mas para Tristran ela era a rapariga mais bonita do mundo, e a sua paixão por ela não conhecia limites. Por isso, as palavras que Victoria proferiu naquela noite de Outono em que foram ambos surpreendidos pelo brilho extasiante de uma estrela cadente soaram como música aos seus ouvidos. Afinal, havia um caminho para o coração da sua amada. Tudo o que tinha de fazer era apanhar aquela estrela... e esse era agora o seu único desejo! Mas o que resta de uma estrela cadente quando atinge o solo? No mundo dos homens, apenas um monte de destroços calcinados e retorcidos. Só que a estrela de Tristran caiu no País Mágico, no país onde habitam dragões, grifos, basiliscos, hidras, unicórnios, gnomos, enfim, toda a sorte de criaturas extraordinárias e inimagináveis, e lá, as estrelas cadentes são belas raparigas de olhos azuis e cabelos loiros. Uma enorme parede de pedra separa a aldeia de Wall desse mundo fantástico, mas nada poderá demover Tristran, e é justamente quando dá o primeiro passo no País Mágico que tem início a sua fabulosa aventura! O que Tristran não sabe é que há outras criaturas interessadas em deitar a mão à sua estrela, e com intenções bastante menos nobres que a sua… Gaiman revela-nos, uma vez mais, o seu inquestionável talento para escrever histórias que nos fazem sonhar e que, através da criação de mundos imaginários, suscitam em nós a capacidade de ver o mundo real.
Opinião: Vi este filme no passado domingo e achei hilariante, pelo que fui logo à biblioteca buscar o livro já que precisava de leituras que me animassem. Já me tinham dito que o livro não era tão divertido como o filme e que havia diferenças, mas mesmo assim parti para a leitura disposta a desfrutar desta.
Talvez o mal tenha sido, exactamente, o facto de ter visto o filme antes. Como disse, achei-o hilariante e algumas personagens, por serem representados por actores fantásticos, como Robert De Niro e Michelle Pfeiffer, despertaram a minha atenção pelo que tinha alguma curiosidade em ver as suas histórias no livro. Foi assim com alguma pena que vi o Capitão Shakespeare não aparecer, no livro tem outro nome e em nada se compara à personagem de De Niro. Também Lamia aparece pouco, na minha opinião, e o final no livro nada tem de grandioso como o filme. Também a relação entre os protagonistas não parece tão bem desenvolvida como no filme. Talvez se o livro fosse um pouco maior, as personagens e suas histórias, sobretudo as paralelas, podiam ser melhor exploradas. Mas talvez fosse essa a intenção do autor, não aprofundar assim tanto personagens e histórias, já que nos contos de fadas apenas uma parte da história interessa, tudo o resto fica para a imaginação do leitor.
Apesar de tudo não deixa de ser uma brilhante leitura e pergunto-me se não será ainda melhor se lido em áudio-livro, com um narrador competente. Fez-me lembrar Harry Potter, pelo mundo paralelo ao da Inglaterra normal, por assim dizer, e The Princess Bride pelo carácter de conto de fadas. Se temia ler Gaiman por pensar que talvez fosse um autor cujas obras eram overrated, bem aprendi a lição de não julgar um autor sem o ler primeiro. Fiquei com muita curiosidade em ler mais livros dele, sobretudo antes de ver as adaptações.
Género: fantasia
Editora: Editorial Presença | Nº de páginas: 176
Nota: 4/5
Resumo (da capa):
" – E se eu te trouxesse a estrela caída? – inquiriu Tristran, animado. – O que me darias? Um beijo? A tua mão em casamento?
– Tudo o que quisesses – respondeu Victoria, divertida.
– Juras? – perguntou Tristran.
(…)
– Claro – afirmou Victoria, sorrindo."
Victoria Forester era considerada a rapariga mais bonita das Ilhas Britânicas, mas para Tristran ela era a rapariga mais bonita do mundo, e a sua paixão por ela não conhecia limites. Por isso, as palavras que Victoria proferiu naquela noite de Outono em que foram ambos surpreendidos pelo brilho extasiante de uma estrela cadente soaram como música aos seus ouvidos. Afinal, havia um caminho para o coração da sua amada. Tudo o que tinha de fazer era apanhar aquela estrela... e esse era agora o seu único desejo! Mas o que resta de uma estrela cadente quando atinge o solo? No mundo dos homens, apenas um monte de destroços calcinados e retorcidos. Só que a estrela de Tristran caiu no País Mágico, no país onde habitam dragões, grifos, basiliscos, hidras, unicórnios, gnomos, enfim, toda a sorte de criaturas extraordinárias e inimagináveis, e lá, as estrelas cadentes são belas raparigas de olhos azuis e cabelos loiros. Uma enorme parede de pedra separa a aldeia de Wall desse mundo fantástico, mas nada poderá demover Tristran, e é justamente quando dá o primeiro passo no País Mágico que tem início a sua fabulosa aventura! O que Tristran não sabe é que há outras criaturas interessadas em deitar a mão à sua estrela, e com intenções bastante menos nobres que a sua… Gaiman revela-nos, uma vez mais, o seu inquestionável talento para escrever histórias que nos fazem sonhar e que, através da criação de mundos imaginários, suscitam em nós a capacidade de ver o mundo real.
Opinião: Vi este filme no passado domingo e achei hilariante, pelo que fui logo à biblioteca buscar o livro já que precisava de leituras que me animassem. Já me tinham dito que o livro não era tão divertido como o filme e que havia diferenças, mas mesmo assim parti para a leitura disposta a desfrutar desta.
Talvez o mal tenha sido, exactamente, o facto de ter visto o filme antes. Como disse, achei-o hilariante e algumas personagens, por serem representados por actores fantásticos, como Robert De Niro e Michelle Pfeiffer, despertaram a minha atenção pelo que tinha alguma curiosidade em ver as suas histórias no livro. Foi assim com alguma pena que vi o Capitão Shakespeare não aparecer, no livro tem outro nome e em nada se compara à personagem de De Niro. Também Lamia aparece pouco, na minha opinião, e o final no livro nada tem de grandioso como o filme. Também a relação entre os protagonistas não parece tão bem desenvolvida como no filme. Talvez se o livro fosse um pouco maior, as personagens e suas histórias, sobretudo as paralelas, podiam ser melhor exploradas. Mas talvez fosse essa a intenção do autor, não aprofundar assim tanto personagens e histórias, já que nos contos de fadas apenas uma parte da história interessa, tudo o resto fica para a imaginação do leitor.
Apesar de tudo não deixa de ser uma brilhante leitura e pergunto-me se não será ainda melhor se lido em áudio-livro, com um narrador competente. Fez-me lembrar Harry Potter, pelo mundo paralelo ao da Inglaterra normal, por assim dizer, e The Princess Bride pelo carácter de conto de fadas. Se temia ler Gaiman por pensar que talvez fosse um autor cujas obras eram overrated, bem aprendi a lição de não julgar um autor sem o ler primeiro. Fiquei com muita curiosidade em ler mais livros dele, sobretudo antes de ver as adaptações.
Livros - 2010
Janeiro
1. Stardust, o Mistério da Estrela Cadente de Neil Gaiman - 4/5
2. Um Beijo na Escuridão de Linda Howard - 3,5/5
3. O Nome do Vento de Patrick Rothfuss - 4/5
4. Confessions of a Jane Austen Addict [áudio-livro] de Laurie Viera Rigler, lido por Orlagh Cassidy - 1/5
Fevereiro
5. The Rose of Sebastopol de Katharine McMahon - 3,5/5
6. A Estirpe (Trilogia A Estirpe, Livro 1) de Guillermo Del Toro e Chuck Hogan - 4/5
7. O Quarto Mágico de Sarah Addison Allen - 4/5
8. Guinevere, O Cavaleiro do Lago Sagrado (Trilogia Guinevere, Livro 2) de Rosalind Miles - 3/5
Março
9. Blood and Chocolate [áudio-livro] de Annette Curtis Klause, lido por Alyssa Bresnahan - 1/5
10. Guilty Pleasures (Guilty Series, Livro 1) de Laura Lee Guhrke - 4/5
11. Romancing Mister Bridgerton (Bridgertons, Livro 4) de Julia Quinn - 5/5
12. Flashforward de Robert J. Sawyer - 4/5
Abril
13. O Monte dos Vendavais de Emily Brontë - 2/5
14. To Sir Phillip, With Love (Bridgertons, Livro 5) de Julia Quinn - 5/5
15. Sangue Fresco (Sangue Fresco, Livro 1) de Charlaine Harris - 3/5
16. Through a Glass, Darkly de Donna Leon - 3/5
17. O Jardim Encantado de Sarah Addison Allen - 4/5
18. Dívida de Sangue (Sangue Fresco, Livro 2) de Charlaine Harris - 3/5
Maio
19. The Duke and I (Bridgertons, Livro 1) de Julia Quinn - 4/5
20. Memórias de Uma Gueixa de Arthur Golden - 4/5
21. Terra de Neve de Yasunari Kawabata - 3/5
Junho
22. D. João V - poder e espectáculo de Rui Bebiano - 4/5
23. Of Mice and Men de John Steinbeck - 5/5
24. Um Estranho nos Meus Braços de Lisa Kleypas - 3/5
Julho
25. Xógum (2 volumes) de James Clavell - 4/5
26. The Viscount Who Loved Me (Bridgertons, Livro 2) de Julia Quinn - 5/5
27. Gods Behaving Badly de Marie Phillips - 3/5
28. An Offer From a Gentleman (Bridgertons, Livro 3) de Julia Quinn - 3/5
Agosto
29. Silk de Alessandro Baricco - 4/5
30. Club Dead (Sangue Fresco, Livro 3) [e-book] de Charlaine Harris - 4/5
31. Uma Última Noite [e-book] de Nora Roberts - 2/5
32. Sangue Oculto (Sangue Fresco, Livro 4) de Charlaine Harris - 4/5
33. Uma Questão de Escolha [e-book] de Nora Roberts - 3/5
34. Sangue Furtivo (Sangue Fresco, Livro 5) de Charlaine Harris - 4/5
35. Traição de Sangue (Sangue Fresco, Livro 6) de Charlaine Harris - 4/5
Setembro
36. O Físico (Trilogia Cole, Livro 1) de Noah Gordon - 4/5
37. O Dardo de Kushiel (O Legado de Kushiel, Livro 1) de Jacqueline Carey - 5/5
38. A Marca de Kushiel (O Legado de Kushiel, Livro 2) de Jacqueline Carey - 5/5
Outubro
39. Os Pilares da Terra (Volume 1) de Ken Follett - 4/5
40. Vampire Academy (Vampire Academy, Livro 1) [áudio-livro] de Richelle Mead, lido por Stephanie Wolfe - 3/5
41. E se Fosse Verdade... de Marc Levy - 3/5
42. Os Pilares da Terra (Volume 2) de Ken Follett - 5/5
43. Frostbite (Vampire Academy, Livro 2) [áudio-livro] de Richelle Mead, lido por Khristine Hvam - 2/5
44. Aprendiz de Assassino (A Saga do Assassino, Livro 1) de Robin Hobb - 3,5/5
45. O Punhal do Soberano (A Saga do Assassino, Livro 2) de Robin Hobb - 3/5
46. A Corte dos Traidores (A Saga do Assassino, Livro 3) de Robin Hobb - 4/5
Novembro
47. A Vingança do Assassino (A Saga do Assassino, Livro 4) de Robin Hobb - 3/5
48. A Demanda do Assassino (A Saga do Assassino, Livro 5) de Robin Hobb - 3,5/5
49. The Marriage Bed (Guilty Series, Livro 3) de Laura Lee Guhrke - 3/5
Dezembro
50. Flashman - a odisseia de um cobarde (Flashman, Livro 1) de George MacDonald Fraser - 3/5
51. A Corte do Ar de Stephen Hunt - 3,5/5
Notas:
1- odiei / 2- não gostei / 3- ok / 4- gostei / 5- adorei
P.S.: Os títulos dos livros encontram-se por ordem de leitura e na língua em que os li/ouvi. Assim, os que possuem o título em inglês foram lidos nessa língua.
(*) - indica que foi relido.
1. Stardust, o Mistério da Estrela Cadente de Neil Gaiman - 4/5
2. Um Beijo na Escuridão de Linda Howard - 3,5/5
3. O Nome do Vento de Patrick Rothfuss - 4/5
4. Confessions of a Jane Austen Addict [áudio-livro] de Laurie Viera Rigler, lido por Orlagh Cassidy - 1/5
Fevereiro
5. The Rose of Sebastopol de Katharine McMahon - 3,5/5
6. A Estirpe (Trilogia A Estirpe, Livro 1) de Guillermo Del Toro e Chuck Hogan - 4/5
7. O Quarto Mágico de Sarah Addison Allen - 4/5
8. Guinevere, O Cavaleiro do Lago Sagrado (Trilogia Guinevere, Livro 2) de Rosalind Miles - 3/5
Março
9. Blood and Chocolate [áudio-livro] de Annette Curtis Klause, lido por Alyssa Bresnahan - 1/5
10. Guilty Pleasures (Guilty Series, Livro 1) de Laura Lee Guhrke - 4/5
11. Romancing Mister Bridgerton (Bridgertons, Livro 4) de Julia Quinn - 5/5
12. Flashforward de Robert J. Sawyer - 4/5
Abril
13. O Monte dos Vendavais de Emily Brontë - 2/5
14. To Sir Phillip, With Love (Bridgertons, Livro 5) de Julia Quinn - 5/5
15. Sangue Fresco (Sangue Fresco, Livro 1) de Charlaine Harris - 3/5
16. Through a Glass, Darkly de Donna Leon - 3/5
17. O Jardim Encantado de Sarah Addison Allen - 4/5
18. Dívida de Sangue (Sangue Fresco, Livro 2) de Charlaine Harris - 3/5
Maio
19. The Duke and I (Bridgertons, Livro 1) de Julia Quinn - 4/5
20. Memórias de Uma Gueixa de Arthur Golden - 4/5
21. Terra de Neve de Yasunari Kawabata - 3/5
Junho
22. D. João V - poder e espectáculo de Rui Bebiano - 4/5
23. Of Mice and Men de John Steinbeck - 5/5
24. Um Estranho nos Meus Braços de Lisa Kleypas - 3/5
Julho
25. Xógum (2 volumes) de James Clavell - 4/5
26. The Viscount Who Loved Me (Bridgertons, Livro 2) de Julia Quinn - 5/5
27. Gods Behaving Badly de Marie Phillips - 3/5
28. An Offer From a Gentleman (Bridgertons, Livro 3) de Julia Quinn - 3/5
Agosto
29. Silk de Alessandro Baricco - 4/5
30. Club Dead (Sangue Fresco, Livro 3) [e-book] de Charlaine Harris - 4/5
31. Uma Última Noite [e-book] de Nora Roberts - 2/5
32. Sangue Oculto (Sangue Fresco, Livro 4) de Charlaine Harris - 4/5
33. Uma Questão de Escolha [e-book] de Nora Roberts - 3/5
34. Sangue Furtivo (Sangue Fresco, Livro 5) de Charlaine Harris - 4/5
35. Traição de Sangue (Sangue Fresco, Livro 6) de Charlaine Harris - 4/5
Setembro
36. O Físico (Trilogia Cole, Livro 1) de Noah Gordon - 4/5
37. O Dardo de Kushiel (O Legado de Kushiel, Livro 1) de Jacqueline Carey - 5/5
38. A Marca de Kushiel (O Legado de Kushiel, Livro 2) de Jacqueline Carey - 5/5
Outubro
39. Os Pilares da Terra (Volume 1) de Ken Follett - 4/5
40. Vampire Academy (Vampire Academy, Livro 1) [áudio-livro] de Richelle Mead, lido por Stephanie Wolfe - 3/5
41. E se Fosse Verdade... de Marc Levy - 3/5
42. Os Pilares da Terra (Volume 2) de Ken Follett - 5/5
43. Frostbite (Vampire Academy, Livro 2) [áudio-livro] de Richelle Mead, lido por Khristine Hvam - 2/5
44. Aprendiz de Assassino (A Saga do Assassino, Livro 1) de Robin Hobb - 3,5/5
45. O Punhal do Soberano (A Saga do Assassino, Livro 2) de Robin Hobb - 3/5
46. A Corte dos Traidores (A Saga do Assassino, Livro 3) de Robin Hobb - 4/5
Novembro
47. A Vingança do Assassino (A Saga do Assassino, Livro 4) de Robin Hobb - 3/5
48. A Demanda do Assassino (A Saga do Assassino, Livro 5) de Robin Hobb - 3,5/5
49. The Marriage Bed (Guilty Series, Livro 3) de Laura Lee Guhrke - 3/5
Dezembro
50. Flashman - a odisseia de um cobarde (Flashman, Livro 1) de George MacDonald Fraser - 3/5
51. A Corte do Ar de Stephen Hunt - 3,5/5
Notas:
1- odiei / 2- não gostei / 3- ok / 4- gostei / 5- adorei
P.S.: Os títulos dos livros encontram-se por ordem de leitura e na língua em que os li/ouvi. Assim, os que possuem o título em inglês foram lidos nessa língua.
(*) - indica que foi relido.
1 de janeiro de 2010
E com a opinião anterior acabei as críticas dos livros lidos em 2009. Já fiz um balanço das leituras nos inícios de Dezembro e mantenho as mesmas opiniões em relação a livros de que gostei e desgostei, mas se tiverem curiosidade podem ver o meu Top 10 aqui.
Quanto ao Natal, passou-se bem, só recebi um livro mas que promete ser muito bom, 1984 de George Orwell. Já depois, comprei O Festim dos Corvos, o 7º volume em português d’As Crónicas de Gelo e Fogo, e dois livros da Beatrix Potter que me trazem memórias de uma série animada que dava na televisão quando era mais pequena.
Mas este Natal ficou marcado pelo visionamento de filmes, a maior parte deles adaptações de livros que me deixavam de pé atrás como Eragon de Christopher Paolini e Stardust de Neil Gaiman. Já estou a ler o segundo, que trouxe logo da biblioteca assim que o vi na prateleira, pois achei o filme hilariante. Já o primeiro convenceu-me a tentar dar uma vista de olhos ao livro, pelo que poderá ser um dos próximos empréstimos, seguido de As Cinzas de Ângela, que tive ontem oportunidade de rever. A convicção de adquirir menos livros continua forte neste novo ano que começa!
Também tive oportunidade de rever o quinto filme da série Harry Potter, que na minha opinião é superior ao livro. Podem ler uma opinião (em inglês) que escrevi aquando do meu primeiro visionamento, em cinema, aqui. Pensar que ainda não tinha saído o sétimo volume. Os anos ultimamente parecem passar a correr… Daí que deseje um bom ano a todos e espero que vos traga tudo de bom.
Editado às 17h08: E porque só agora vi o comentário da Bia a propôr esta brincadeira, aqui ficam (em alguns casos mais uma vez) o melhor e o pior de 2009.
Melhor livro de suspense: Pompeii de Robert Harris
Não é bem suspense, é mais um thriller mas adorei as descrições de Pompeia e do desastre eminente.
Melhor livro de romance: North and South de Elizabeth Gaskell
Já me fartei de explicar o porquê em outros posts e sítios. :P
Melhor capa de livro: Pride and Prejudice and Zombies de Seth Grahame-Smith e Jane Austen
Eu adorei esta capa assim que a vi. É hilariante para além de realmente exemplificar o que vai no interior: uma obra intemporal com zombies. :D
E já agora, uma menção honrosa para as capas da série Uglies de Scott Westerfeld, nomeadamente as do Reino Unido que têm Barbies...
Pior capa do ano: O homem dos seus sonhos de Nora Roberts
Não sou grande apreciadora das capas da Harlequin e esta é um exemplo disso. Acho que deviam concertrar-se apenas numa das imagens, de preferência no casal.
Autor surpresa do ano: Elizabeth Gaskell
Vide críticas ao North and South...
Livro decepção: Elizabeth I Mysteries de Karen Harper
É mais livros decepções, no plural, porque os 3 que li ficaram muito aquém do que esperava e as expectativas não eram tão altas como isso.
Melhor personagem feminina: Mrs. Thornton seguida de perto por Margaret Hale ambas de North and South
A primeira é uma das personagens mais fortes que já encontrei e com um coração que, apesar de parecer gelado, ama incondicionalmente o seu filho. A segunda é também bastante forte, atenciosa e humilde, consolando outros por vezes em detrimento de si própria.
Melhor personagem masculina: John Thornton de North and South
Outra personagem bastante forte e marcada pelo seu passado, bastante orgulhoso mas que, quando confrontado com críticas de quem ama, torna-se mais humilde e aberto a ideias.
Quanto ao Natal, passou-se bem, só recebi um livro mas que promete ser muito bom, 1984 de George Orwell. Já depois, comprei O Festim dos Corvos, o 7º volume em português d’As Crónicas de Gelo e Fogo, e dois livros da Beatrix Potter que me trazem memórias de uma série animada que dava na televisão quando era mais pequena.
Mas este Natal ficou marcado pelo visionamento de filmes, a maior parte deles adaptações de livros que me deixavam de pé atrás como Eragon de Christopher Paolini e Stardust de Neil Gaiman. Já estou a ler o segundo, que trouxe logo da biblioteca assim que o vi na prateleira, pois achei o filme hilariante. Já o primeiro convenceu-me a tentar dar uma vista de olhos ao livro, pelo que poderá ser um dos próximos empréstimos, seguido de As Cinzas de Ângela, que tive ontem oportunidade de rever. A convicção de adquirir menos livros continua forte neste novo ano que começa!
Também tive oportunidade de rever o quinto filme da série Harry Potter, que na minha opinião é superior ao livro. Podem ler uma opinião (em inglês) que escrevi aquando do meu primeiro visionamento, em cinema, aqui. Pensar que ainda não tinha saído o sétimo volume. Os anos ultimamente parecem passar a correr… Daí que deseje um bom ano a todos e espero que vos traga tudo de bom.
Editado às 17h08: E porque só agora vi o comentário da Bia a propôr esta brincadeira, aqui ficam (em alguns casos mais uma vez) o melhor e o pior de 2009.
Melhor livro de suspense: Pompeii de Robert Harris
Não é bem suspense, é mais um thriller mas adorei as descrições de Pompeia e do desastre eminente.
Melhor livro de romance: North and South de Elizabeth Gaskell
Já me fartei de explicar o porquê em outros posts e sítios. :P
Melhor capa de livro: Pride and Prejudice and Zombies de Seth Grahame-Smith e Jane Austen
Eu adorei esta capa assim que a vi. É hilariante para além de realmente exemplificar o que vai no interior: uma obra intemporal com zombies. :D
E já agora, uma menção honrosa para as capas da série Uglies de Scott Westerfeld, nomeadamente as do Reino Unido que têm Barbies...
Pior capa do ano: O homem dos seus sonhos de Nora Roberts
Não sou grande apreciadora das capas da Harlequin e esta é um exemplo disso. Acho que deviam concertrar-se apenas numa das imagens, de preferência no casal.
Autor surpresa do ano: Elizabeth Gaskell
Vide críticas ao North and South...
Livro decepção: Elizabeth I Mysteries de Karen Harper
É mais livros decepções, no plural, porque os 3 que li ficaram muito aquém do que esperava e as expectativas não eram tão altas como isso.
Melhor personagem feminina: Mrs. Thornton seguida de perto por Margaret Hale ambas de North and South
A primeira é uma das personagens mais fortes que já encontrei e com um coração que, apesar de parecer gelado, ama incondicionalmente o seu filho. A segunda é também bastante forte, atenciosa e humilde, consolando outros por vezes em detrimento de si própria.
Melhor personagem masculina: John Thornton de North and South
Outra personagem bastante forte e marcada pelo seu passado, bastante orgulhoso mas que, quando confrontado com críticas de quem ama, torna-se mais humilde e aberto a ideias.
Austenland [áudio-livro]
Autor: Shannon Hale; Katherine Kellgren (narradora)
Género: chick lit
Editora: Renaissance Press | Nº de páginas: -
Nota: 3/5
Resumo (do site Goodreads): Jane is a young New York woman who never seems to find the right man – perhaps because of her secret obsession with Mr. Darcy, as played by Colin Firth in the BBC adaptation of Pride and Prejudice. When a wealthy relative bequeaths her a trip to an English resort catering to Austen-obsessed women, however, Jane’s fantasies of meeting the perfect Regency-era gentleman suddenly become more real than she ever could have imagined. Is this total immersion in a fake Austenland enough to make Jane kick the Austen obsession for good, or could all her dreams actually culminate in a Mr. Darcy of her own?
Opinião: De tempos a tempos, Jane Austen ganha um novo protagonismo na cena literária, seja por os seus livros ou a sua vida serem adaptados, de forma algo constante, ao pequeno e grande ecrã ou por serem alvo de revisões que lhes juntam zombies ou monstros marinhos. Agora parece também existir um nicho na chick-lit com histórias que mostram como esta autora pode mudar algumas vidas. Já havia lido (e visto) The Jane Austen Book Club e depois de ler a crítica da Slayra a este livro não podia deixar de o ler, ainda que apenas para ver a protagonista
Jane é então uma jovem na casa dos 30 e quase tudo o que qualquer mulher pode desejar, faltando-lhe apenas um namorado. Não que nunca os tenha tido, mas as suas relações nunca conhecem um final feliz, muito devido à sua obsessão por Mr. Darcy tal como ele é representado por Colin Firth. Uma tia, sabendo então disto, deixa-lhe em testamento umas férias pagas numa estância que retrata a Inglaterra dos livros de Austen, onde não faltam os cavalheiros para satisfazer o desejo de cada mulher encontrar o seu herói Austen preferido.
Na minha opinião, a protagonista é, quanto muito, obcecada pelo actor pois de outra maneira algumas coisas não lhe aconteceriam. Nunca chegamos a perceber bem o fascínio que Darcy exerce sobre ela (ou então sou apenas eu que não entendo, até porque ele não é meu herói preferido) e não posso deixar de culpar a protagonista por alguns dos romances fracassados, em que ela se atira quase de cabeça sem muitas vezes conhecer bem as pessoas. Além disso é um pouco irritante e repetitiva, com tanto lamento por ninguém gostar dela e decide então mergulhar no mundo Austen, mas depois quer algo real mas é melhor então mergulhar no mundo Austen, mas ninguém gosta dela… e por aí em diante. Felizmente, também é divertida a espaços e foi isto que me fez dar esta nota. Confesso que se tivesse lido talvez não achasse muita piada a certas ocasiões, mas tendo desfrutado desta obra no formato áudio ri bastante em determinadas partes, muito devido à narradora que soube dar a ênfase necessária a algumas expressões. Lembro-me, por exemplo, do momento em que sobressaltada Jane descobre a sua veia ninja ou o “Wooo!” quando se sente disputada por dois homens.
Em termos de desenvolvimento das personagens, só a protagonista se mostra convenientemente desenvolvida. As restantes são estereótipos ou uma cópia barata dos heróis de Austen, onde ficamos sem conhecer os motivos que os levam a agir e ficamos mesmo sem saber se são o que parecem. Quanto à história, é exactamente o que se espera de um livro destes e aconselho com algumas reservas, talvez para um daqueles dias em que se deseja algo leve e engraçado.
Género: chick lit
Editora: Renaissance Press | Nº de páginas: -
Nota: 3/5
Resumo (do site Goodreads): Jane is a young New York woman who never seems to find the right man – perhaps because of her secret obsession with Mr. Darcy, as played by Colin Firth in the BBC adaptation of Pride and Prejudice. When a wealthy relative bequeaths her a trip to an English resort catering to Austen-obsessed women, however, Jane’s fantasies of meeting the perfect Regency-era gentleman suddenly become more real than she ever could have imagined. Is this total immersion in a fake Austenland enough to make Jane kick the Austen obsession for good, or could all her dreams actually culminate in a Mr. Darcy of her own?
Opinião: De tempos a tempos, Jane Austen ganha um novo protagonismo na cena literária, seja por os seus livros ou a sua vida serem adaptados, de forma algo constante, ao pequeno e grande ecrã ou por serem alvo de revisões que lhes juntam zombies ou monstros marinhos. Agora parece também existir um nicho na chick-lit com histórias que mostram como esta autora pode mudar algumas vidas. Já havia lido (e visto) The Jane Austen Book Club e depois de ler a crítica da Slayra a este livro não podia deixar de o ler, ainda que apenas para ver a protagonista
a andar de um lado para o outro em vestuário do século XIX.
Jane é então uma jovem na casa dos 30 e quase tudo o que qualquer mulher pode desejar, faltando-lhe apenas um namorado. Não que nunca os tenha tido, mas as suas relações nunca conhecem um final feliz, muito devido à sua obsessão por Mr. Darcy tal como ele é representado por Colin Firth. Uma tia, sabendo então disto, deixa-lhe em testamento umas férias pagas numa estância que retrata a Inglaterra dos livros de Austen, onde não faltam os cavalheiros para satisfazer o desejo de cada mulher encontrar o seu herói Austen preferido.
Na minha opinião, a protagonista é, quanto muito, obcecada pelo actor pois de outra maneira algumas coisas não lhe aconteceriam. Nunca chegamos a perceber bem o fascínio que Darcy exerce sobre ela (ou então sou apenas eu que não entendo, até porque ele não é meu herói preferido) e não posso deixar de culpar a protagonista por alguns dos romances fracassados, em que ela se atira quase de cabeça sem muitas vezes conhecer bem as pessoas. Além disso é um pouco irritante e repetitiva, com tanto lamento por ninguém gostar dela e decide então mergulhar no mundo Austen, mas depois quer algo real mas é melhor então mergulhar no mundo Austen, mas ninguém gosta dela… e por aí em diante. Felizmente, também é divertida a espaços e foi isto que me fez dar esta nota. Confesso que se tivesse lido talvez não achasse muita piada a certas ocasiões, mas tendo desfrutado desta obra no formato áudio ri bastante em determinadas partes, muito devido à narradora que soube dar a ênfase necessária a algumas expressões. Lembro-me, por exemplo, do momento em que sobressaltada Jane descobre a sua veia ninja ou o “Wooo!” quando se sente disputada por dois homens.
Em termos de desenvolvimento das personagens, só a protagonista se mostra convenientemente desenvolvida. As restantes são estereótipos ou uma cópia barata dos heróis de Austen, onde ficamos sem conhecer os motivos que os levam a agir e ficamos mesmo sem saber se são o que parecem. Quanto à história, é exactamente o que se espera de um livro destes e aconselho com algumas reservas, talvez para um daqueles dias em que se deseja algo leve e engraçado.
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