31 de julho de 2013

Junho - Julho 2013

Já perdi a conta a livros e filmes cuja crítica adiei escrever e não sei se me apetece muito ir atrás e corrigir isso, até porque a minha memória não é a melhor para agora fazer esse exercício de ponderação sobre coisas que vi ou li há cinco meses atrás. Assim, nas listas de filmes e livros estão links para páginas onde tenho escrito um pouco, pois apesar de não fazer longos e ponderados textos para colocar aqui, tenho sempre escrito uma linha ou duas por aí.

Mas a partir daqui para a frente, já o tenho feito na última semana, vou tentar manter as coisas em dia e escrever mais, o que não quer dizer que venha a escrever sobre tudo porque depois torna-se aborrecido e chato de fazer. Sim, já devo ter dito o mesmo antes, mas pode ser que continuando a dizê-lo a coisa realmente se torne verdade. :P 

Passaram então mais dois meses desde o último balanço mas pouco há a dizer, ou arriscava-me a repetir o que disse no anterior. Até agora adquiri apenas 3 livros (!!!), um feito histórico parece-me, pois acho que deveria andar ainda no básico ou no secundário quando adquiria menos livros tendo decorrido 7, quase 8, meses de um ano. Posso garantir que desde que comecei a trabalhar, o que já vai para pouco mais de 6 anos, tenho sempre adquirido inúmeros livros (sendo a Feira do Livro a que mais rombo fazia na carteira) e já na faculdade ia estourando a mesada em livrarias, por isso YAY me

Tenho visto bastantes filmes, tenho tentado manter-me a par de algumas séries e tenho lido pouco. Parece que em dois meses só li 3 livros de uma trilogia, que recomendo desde já. Como o romance não tem sido a minha praia este ano, resolvi mudar para a fantasia e ouso dizer que deu certo, apesar de não ter andado a devorar os volumes. Estou a tentar dedicar-me aos desafios, sobretudo ao Book Bingo, e a ler o que tenho cá por casa. Os e-books têm sido colocados de lado pois pretendo atirar-me a eles quando estiver de férias, já que é uma maçada andar com livros atrás. :P O Kindle vai bem de saúde, depois das maluqueiras que lhe deu no início do ano, e apesar de não estar a fazer usufruto dele de momento, não é por isso que não o trato com carinho e de vez em quando dou-lhe uma vista de olhos, mais não seja para ir lendo um ou outro capítulo de um dos e-books cuja leitura tenho pendurada. Também me hei-de dedicar aos livros que deixei a meio, mas ainda não será desta.

E acho que é isto.

29 de julho de 2013

Tropa de Elite 1 e 2

Diretor: José Padilha
Baseado no livro Elite da Tropa de André Batista, Rodrigo Pimentel e Luiz Eduardo Soares por Bráulio Mantovani e José Padilha
Atores: Wagner Moura, André Ramiro, Caio Junqueira, Irandhir Santos

Mais informação técnica no IMDb aqui e aqui.

Quando e onde o vi: 26 de julho em casa.

Opinião: Sexta-feira começa a ser dia de cinema em casa com o irmão (sim, praticamente a minha vida social é inexistente), já que os DVDs por ver, tal como os livros por ler, parece que vão abundando cá por casa. Como o meu irmão é mais versado em cinema do que eu, pedi-lhe então uma sugestão e lá surgiram estes.

Tenho de dizer que apesar de ter adorado "A Cidade de Deus", os filmes brasileiros não são bem a minha onda porque, pasmem-se, parece que preciso com mais frequência de legendas do que em filmes em inglês. Há por vezes ocasiões em que não oiço ou não percebo uma fala, e o mesmo acontece em português de Portugal. Talvez não veja os filmes e séries com a mesma atenção, afinal de contas é a minha língua (não preciso de atenção, entendo tudo... yeah, right!), ou talvez se deva à dicção, não faço ideia, o que é certo é há partes do diálogo ou da narração que me escapam e por vezes dou comigo a andar à nora. Problemas auditivos à parte (também não coloco de lado o facto de estar a ficar mouca), estes filmes são fantásticos. Tão fantásticos que mal acabei de ver o primeiro, assisti também ao segundo apesar da hora tardia.

O primeiro passa-se em finais dos anos 90 e mostra sobretudo como opera o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) na luta contra o tráfico de droga. Seguimos o capitão Nascimento, que procura um substituto à sua altura enquanto prepara a visita do Papa a uma favela do Rio de Janeiro. Isto permite vislumbrar não só a recruta de oficiais e o treino desta unidade especial, digamos assim, como algumas das tácticas e técnicas empreendidas e facilmente condenáveis, como o uso do saco que é basicamente uma forma de tortura para sacar (haha!) informação.

O filme condena quem usa drogas, mesmo que leves para recreação (e é bastante duro nisto), e a tortura, não digo que seja glorificada, mas aparece como sendo justificada, o que sinceramente levanta bastantes questões. O BOPE encara toda a situação como uma guerra, aliás parece mesmo que estamos numa região em conflito e assusta-me pensar que tal coisa se passe numa cidade como o Rio de Janeiro, e como se trata de guerra vale quase tudo. Mas se é fácil condenar as atitudes policiais, sejam elas o uso da força ou as "blitz", também se deseja que o narcotráfico seja eliminado de qualquer forma. Que posição então tomar? Devo dizer que fiquei algo incomodada com isto, tal como o personagem principal, parece-me, que confessa no segundo filme não conseguir dizer porque e por quem é que mata pessoas, que o polícia não dispara sozinho.

O segundo tem lugar cerca de 13 anos depois do anterior e, como diz o subtítulo, o inimigo agora é outro. O tema da corrupção já tinha sido abordado no primeiro filme, em que ficamos a conhecer "o sistema", mas aqui atinge todo um outro nível, ligando política e a necessidade de votos em ano eleitoral às milícias, uma espécie de máfia que surge no vazio deixado pelo quase desaparecimento do narcotráfico, devido às investidas do BOPE nos morros e favelas da zona oeste. Sob a pretensão de protegerem a comunidade,  as milícias extorquem e exercem um maior domínio sobre o comércio local e controlo sobre a população, que vota nos candidatos que mais convêm. Vendo este filme não pude deixar de pensar no quão a corrupção parece se encontrar alastrada por todo o Brasil e as manifestações que têm vindo a ser notícia, sobretudo aquando da Taça das Confederações, são ainda melhor compreendidas.

São dois excelentes filmes, talvez dos melhores que vi este ano, e só os posso recomendar. É fácil esquecer que existe um Rio de Janeiro das favelas, um Rio em estado de sítio, um Rio que mais parece um palco de guerra, com tanta telenovela que mostra vidas e finais cor-de-rosa.

Veredito: Para ter na estante.

24 de julho de 2013

Layer Cake

Diretor: Matthew Vaughn
Adaptação do livro Layer Cake de J.J. Connolly pelo próprio autor
Atores: Daniel Craig, Michael Gambon, Kenneth Cranham

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 19 de julho, já tinha o DVD cá por casa há anos. Sim, não há só livros por ler, há DVDs por ver também.

Opinião: Estava um dia destes a ver a publicidade a este filme porque vai dar ou já deu no AXN, salvo erro, quando pensei "espera aí, eu tenho isto em DVD!" Algumas semanas depois da epifania, porque é assim, a luzinha acende mas passam dias ou semanas até fazer alguma coisa, lá me resolvi a colocar o DVD no leitor e a ver. Rapidamente se impôs a questão "porque raio é que não vi isto antes?"

Para uma moça que gosta de porrada nos seus filmes, este deliciou-me. Sim, não terá o encanto de um Viggo Mortensen em pêlo a despachar 2 gajos numa sauna como acontece em "Eastern Promises", mas torturar e matar um gajo com um ferro de engomar (e deixem-me que vos diga, estava precisamente a passar a ferro quando vi a dita cena e fiquei ainda com mais respeito a este pequeno electrodoméstico) ou encher de porrada outro gajo ao som de Duran Duran, finalizando com o despejo de uma chá bem quente, também tem os seus apelativos e não deixam esta moça indiferente. Sim, eu já sei que tenho um problema, não é preciso apontarem.

A história segue uma personagem sem nome ou XXXX (e só me apercebi de tal quando o próprio chama a atenção para isso no final), desempenhado por Daniel Craig, um traficante de droga que se pretende reformar mas vê-se metido em diversos problemas: tem de encontrar a filha do amigo do seu patrão e tentar vender um monte de pastilhas roubadas enquanto foge de um assassino contratado pelo sérvio a quem roubaram a mercadoria. Com bastantes twists e humor à mistura, o enredo é interessante de seguir e em nenhum momento me pareceu monótono.

As actuações também estão muito bem conseguidas. Já se nota algum Bond em Daniel Craig e foi praticamente impossível não me recordar de algumas cenas de "Casino Royale", como o duche de Vesper depois de matar um dos adversários de Bond. Na cena em que se vê Craig a hesitar e depois torturado por ter matado um homem, não consegui evitar e virar-me para o meu irmão e dizer " the second is..." ao que ele me respondeu "yes... considerably." E é para isto, meus amigos, que os irmãos servem. :D A juntar a Craig temos um fenomenal Michael Gambon, um Tom Hardy confiante e um muito aluado Ben Wishaw. Está tudo bem nos seus papéis, adorei o Morty, e só a Sienna Miller me pareceu andar por ali um pouco a mais, mas tinha de existir um love interest para o protagonista, certo? Além disso, de outro modo não haveria aquele EXCEPCIONAL final! Sim, porque o final é excelente, os dois alternativos não lhe chegam aos calcanhares.

Não vi o resto dos extras do DVD, para além dos finais alternativos, ficam para uma outra ocasião, mas não me arrependo de ter comprado o DVD mesmo que só tivesse o filme, pois imagino-me a rever, assim como vejo o "Snatch" de Guy Ritchie sempre que dá na TV. Acaba por ser puro entretenimento com uma boa história e humor à minha medida. Pode não ser das coisas mais brilhantes mas distrai e é para isso que também serve o cinema.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

22 de julho de 2013

A Midsummer Night's Dream

Autor: William Shakespeare
Ficção | Género: peça de teatro - comédia
Editora: Wordsworth Classics | Ano: originalmente publicado em 1596(?) | Formato: livro | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: até aqui tinha lido as obras em e-book, já que no ano passado fiz download das obras completas no site do Project Gutenberg, mas entretanto comprei as Complete Works e foi então o livro físico, que é como que a reprodução do First Folio, que li. Não coloco por isso as páginas

Quando e porque peguei nele: 14/julho/2013. Peguei-lhe porque conta para os desafios: Monthly Key Word Challenge - Julho, Temporada William Shakespeare - Acto II e estou a ver se consigo justificar que é um clássico que tem lugar num país que nunca visitarei, uma das casas do Book Bingo, porque apesar de a acção ser numa floresta de Atenas, podemos argumentar que se passa no país das fadas, certo?


Opinião: Não tem a beleza nem a introspecção de um Hamlet ou Macbeth, mas nem por isso deixa de ser brilhante. Tendo por cenário as florestas de Atenas, seguimos 3 histórias que se interligam: a história de dois casais, por assim dizer, a de Oberon e Titania (reis das fadas), e a de um grupo de actores amadores. E tudo isto acontece como um sonho numa noite de verão. :D

Gostei da história dos casais, ainda que a devoção de Helena a Demetrius me tenha parecido demais. Ele chega a ameaçá-la de morte e está tudo bem? Tirando isso, a parte dos desentendidos e do erro de Puck está engraçado, com triângulos amorosos bem conseguidos e uma cena engraçada entre os 4. Helena, parvoeira amorosa à parte, pareceu-me uma boa personagem e a que mais desenvolvimento acaba por ter. Gostei de ver a sua reação quando, de repente, tanto Lysander como Demetrius ficam apaixonados por ela. Não estando habituada a tal atenção recusa os avanços, mesmo do homem que ama, pensando que se trata de uma brincadeira de mal gosto e não querendo ser magoada.

Oberon também me pareceu uma boa personagem, com um bom coração, apesar de ser o temível rei das fadas e querer prejudicar a sua rainha, Titania, pedindo a Puck para que este faça Demetrius se apaixonar por Helena quando vê que ela não é correspondida. Claro que é isto que dá origem aos desentendimentos, mas Puck é que acaba por confundir os dois atenienses...

A parte dos actores pareceu-me a mais aborrecida mas a peça de teatro, pois não podia deixar de existir a peça dentro da peça, acabou por ser o elemento mais engraçado para mim.

Continuo a preferir as tragédias mas não deixou de ser uma belíssima leitura com visões interessantes sobre o amor, sobressaindo o amor à primeira vista, ou talvez nem tanto à primeira vista mas o amor pela beleza física, com a tal poção aplicada nos olhos, assim como o amor verdadeiro de Hermia e Lysander, que acaba por vencer, por assim dizer, no final com o pai a ter que aceitar a união de ambos. Não achei piada ao facto de Demetrius e Helena ficarem juntos, ela parece-me boa demais para ele e será demais pensar que sendo o amor baseado numa poção, coisa boa não poderá vir dali? O efeito é permanente? Qual seria a reação de Demetrius caso o efeito passasse? Qual o destino da pobre Helena? Enfim... Tirando isso, é do Shakespeare e aconselho.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

19 de julho de 2013

Classificação de amantes de livros e outros leitores

Vi isto na Estante de Livros e está claro que tinha de vir para aqui copiar a coisa. :P

Chego com isto à conclusão de que sou uma abusadora de livros, e ainda para mais com orgulho, pois senão vejamos... Sou:

Compulsive - Book as loved objects: cherished
The Hoarder: acumulo livros até mais não e lê-los está quieto. E realmente a coisa piorou com os e-books, já devo ter tantos como livros físicos...
Compulsive Book Buyer: felizmente este ano esta minha faceta nem se tem manifestado, talvez por já estar tão rodeada de livros ache que realmente há um limite e já o atingi. Mas como pensam que acumulei os livros, hã?
The Library Lover: não ando a ler o Library Journal nem o Kirkus, mas tenho uma lista de livros a ler que estão disponíveis nas BLX e estou a fazer outra com "livros interessantes que me passam pelas mãos na biblioteca onde trabalho". Curiosamente estes últimos têm quase sempre o mesmo tema: mortos, múmias e enterramentos.

Compulsive - Book as loved objects: abused
The Book Buster: ADORO ver os meus livros dobrados e usados! Adoro que tenham folhas amarelas, manchas mas que sejam legíveis. É sinal de que passaram por muitas mãos e tocaram umas quantas alminhas. Significa que pelo menos uma vez foram lidos, porque não há nada mais triste que um livro nunca lido. *olha para os vários que tem em casa nessa situação*
The Re-Reader: há lá coisa melhor que reler aquela história que já lemos não sei quantas vezes e ainda assim parece sempre a primeira vez? As mesmas emoções, as mesmas personagens, as palavras que já sabemos de cor? <3
The Promiscuous Reader: muito longe vai o tempo em que me sentia obrigada a ler um livro até ao fim. Agora se não me interessa paro e passo para outro. Às vezes volto à leitura, outras vezes sinto que não vale a pena.
The Multitasker: sim, vou lendo vários ao mesmo tempo, em diversas situações. Já tínhamos chegado à conclusão de que era promíscua em termos de leitura, certo? :P
The Book Borrower: porque não me basta ter livros em casa e as casas dos outros também têm livros interessantes nas estantes.

Situational
The Omnireader: eu sou aquela pessoa que até lê no banho e como não dá para levar um livro para o banho leio os frascos de champô, gel de duche, etc. Podem ver-me a ler caixas de cereais e outras coisas que tais. Basicamente, tem letras? Eu leio.
The Spoiler: é verdade. Mas não quer dizer que perdoe outros quando me spoilam. Eu é que tenho de decidir como e quando quero ser spoilada.
The Comfort Reader: vide The Re-Reader.
The Kindle Convert: and proud! Os momentos mais stressantes este ano deram-se quando o meu Kindle resolveu pirar. *drama* E ficava bom e piorava, para ficar melhor e piorar outra vez e melhorar novamente... O meu coraçãozinho quase que não aguentava com a angústia! Mau Kindle! *abraça Kindle fofo*
The Sleepy Bed Time Reader: tanta vez...

Social
The Book Clubber: por alguma razão estou no SLNB...

Free Range
The Eclectic: porque ler sempre o mesmo género torna-se aborrecido e há TANTA coisa para ler e aprender.

Prestige
The Critic: com o passar dos anos acho que isto se tem acentuado mas quando adoro um livro sou capaz de me tornar numa Evangelist.
The Conscientious Reader: é para aprender que a não-ficção serve.

Conflicted
Delayed Onset Reader: com tanto livro acumulado, isto está destinado a acontecer.
The Slow Starter: geralmente acontece com aqueles que ponho de lado e a que volto. Timing minha gente, timing!

15 de julho de 2013

Só Ler Não Basta #7.1 - Leituras de Julho


E chega a altura do mês em que falamos das nossas leituras. As minhas andam tão más que o melhor que encontrei foi uma comic mas felizmente as minhas colegas dão a volta à coisa com artigos bem mais interessantes. :P Como também não podia deixar de acontecer, houve um problema técnico com o meu computador. xD Ele há-de ser o som, ele há-de ser o Chrome... Enfim. *suspira*

Apresentamos também o tema do mês que passa então por leituras de verão. Podem participar com as vossas opiniões, listas de livros que planeiam ler ou géneros que costumam apreciar por ocasião das férias no grupo do Goodreads.


Artigos Interessantes:
Telma: Sam Heughan como Jamie Fraser para "Outlander"
Carla: Shakespeare in the Park
Diana: "Listening to Books is Cheating" and 7 more myths about audiobooks

Leituras:
Telma: A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
Carla: Last of the Wilds, de Trudi Canavan
Diana: The Hunchback of Notre-Dame, de Victor Hugo e Garden Spells, de Sarah Addison Allen

14 de julho de 2013

Temporada William Shakespeare - Acto II

Depois da minha estreia bem sucedida no ano passado com as obras de Shakespeare, mas sentindo-me, no entanto, algo desiludida por só ter ficado a conhecer as suas tragédias, este ano e tendo em conta que o livro de Julho do Monthly Key Word Challenge não é mais do que A Midsummer Night's Dream, resolvi proceder então ao segundo acto da minha temporada shakesperiana.

Como no ano passado não haverá limite de tempo, pretendo ler 3 obras e ver mais adaptações ou filmes relacionados com Shakespeare. Com sorte talvez assista a outra peça de teatro (ninguém me que levar ao Globe para ver peças em inglês da época do Shakespeare?), mas o mais importante neste segundo acto é mesmo variar o género das peças pois li apenas tragédias e, ainda que sejam magníficas e provavelmente as suas maiores obras, sinto que fiquei ainda muito por conhecer deste autor daí que pretenda ler uma comédia, uma peça histórica e alguns sonetos.

Quanto aos filmes/adaptações, vou ver se termino a "Hollow Crown", pois só vi o primeiro episódio e sem o Hiddleston! *hangs head in shame* Também tenho os restantes episódios do "ShakespeaRe-Told" por ver e o documentário do Al Pacino Looking for Richard. Se tiverem sugestões de outros filmes que ainda não tenha visto (o post de balanço está linkado lá em cima) é só dizerem.

8 de julho de 2013

Só Ler Não Basta #6.2 - Bad Romance


Com este calor não apetece fazer nada e daí o vídeo vir com algum atraso, se bem que tem estado disponível desde o dia em que gravámos na página do Youtube. Para condizer com o tempo quente, resolvemos este mês falar sobre Bad Romance, e eu nem acredito que nos esquecemos de colocar isto!!! *dança* Onde é que eu ia? Ah pois..., estivemos então a falar com a Ana Vicente Ferreira de romances duvidosos, porque nem todos os romances são lindos e fofos, de capas muito más e que por vezes nem têm nada que ver com o livro, fanfictions, metáforas como "obelisco de carne", etc. Também respondemos a questões que foram colocadas no grupo do Goodreads e onde podem sempre participar.


Links e alguns dos livros mencionados:

Saga Bridgerton da Julia Quinn
Iron Seas de Meljean Brook
Parasol Protectorate de Gail Carriger
Outlander de Diana Gabaldon

7 de julho de 2013

De momento... (6)

Comida: saladas, fruta fresca e gelados. É tudo o que consigo comer. Não suporto este calor e a minha dieta sofre com isso. Não que seja mau, já perdi mais um kilo, mas isto de virar coelho durante o verão tem que se lhe diga. :P

Livros e leituras: o calor também afecta a minha leitura, sobretudo porque não me consigo concentrar pois estou sempre a pensar "bolas que este calor está a matar-me". Por isso a leitura do segundo livro da trilogia de Age of Five ainda deve demorar um pouco, até porque as linhas de história são também um pouco mais aborrecidas que a do primeiro volume e o worldbuilding deixa de ser tão intenso e interessante. As únicas histórias que vão mantendo o interesse são as de Emerahl, provavelmente a melhor personagem, Mirar e Reivan.

No que toca a leituras on-line a coisa também anda um bocado preta, sobretudo porque com este calor não me apetece estar frente ao computador. Ainda assim:

  • gostei de ler este texto do Guy Gavriel Kay, sobretudo por dizer que gosta de ser contactado pelos tradutores, para que a coisa saia realmente bem feita
  • adorei ler esta comic, como não podia deixar de ser
  • deixo este texto, talvez já um pouco tarde, que fala sobre se vale ou não a pena adquirir os livros do Martin
  • dou a conhecer uma crítica para um livro que jamais pensaria ler até ver a seguinte citação "Add life to the days when you cannot add days to the life". Às vezes são os livros que nos fazem dar valor ao que temos e realmente interessa
  • gostei de ver uma das minhas parceiras do SLNB no Book Loving Girls. A outra também já tinha tido direito a uma sessão, bem como uma nossa convidada. Mas o melhor é mesmo perderem-se por este tumblr. :D
  • não posso deixar de indicar aqui e a outras pessoas que estou a tentar puxar para o mundo dos e-books e e-readers, estes textos: Guia Kindle para Totós partes 1 e 2.
Também reparei que muitos se têm dedicado a fazer balanços, mas sinceramente, a preguiça abunda e o calor não ajuda. Sim, o calor é a fonte de todos os males neste momento. :P

Filmes/TV: Ainda não me dediquei a 100% à terceira temporada de "Game of Thrones", mas acabei de ver a segunda temporada de "The Killing" da qual só posso dizer... "uau!" Não achei tão forte em termos narrativos como a anterior, nem tão interessante, mas mesmo assim os twists não deixaram de me surpreender e manter agarrada à história. Também terminei "Once Upon a Time" e estou a pensar se a vou continuar a seguir ou não. As personagens principais continuam a não me dizer nada e estão a tornar-se cada vez mais irritantes, se é que tal é possível, e não me parece que o Rumple, o Capitão Gancho e o Neal sejam capazes de manter o meu interesse por mais uma temporada. Sim, até são giros, sobretudo o Neal e o Capitão Gancho (OMD que este último tem uns olhos tão bonitos!), e a história deles até é interessante, as in família disfuncional é interessante e agora com a cena do Peter Pan parece que a história pode vir a dar que falar, mas saber que o Henry (aka Mary Sue) deve vir a ter mais protagonismo, assim como toda a sua (irritante) família, de onde só escapa a Regina, é demais para mim.

Em termos de filmes... OMD! "JURASSIC PARK" EM 3D! OMD! Anos!!! Esperei ANOS por isto e finalmente ir ao IMAX e assistir foi um sonho, que mesmo o ter ficado demasiado perto do ecrã gigante e por isso sentir que a experiência poderia ter sido melhor não estragou. O filme é, para mim, dos melhores filmes jamais feitos e, sinceramente, nem precisa do 3D mas há lá coisa melhor que ter um dinossauro a sair do ecrã? Se vissem o pulo que dei quando no final um dos velociraptors tenta saltar pela escotilha e parecia que vinha mesmo para cima de mim... BEST SENSATION EVAH! *sim, eu sou estranha, deixem-me* No entanto, deixem-me dizer, não estou rendida ao 3D. É capaz de resultar nalguns casos, aqui pareceu-me bem ainda que algo artificial, mas o filme já tem uns 20 anos e não deve ter sido fácil a conversão. Mas dizia, é capaz de resultar e trazer algo mais a um filme, mas deixa-me algo tonta, sobretudo nas partes de acção. Normalmente já tenho algum problema em seguir o filme quando a câmara saltita e anda aos trambolhões, problema que é então acentuado com o 3D. Talvez seja a minha visão que não está adaptada a cenas rápidas ou maior movimento, por isso penso que, salvo raríssimas excepções, vou continuar fiel ao 2D.

Também vi "The Great Gatsby" com Robert Redford e Mia Farrow. É um pouco mais lento que a nova versão mas ainda assim bastante interessante. Já o mesmo não posso dizer de "27 Dresses" e "Made of Honor", que vi no âmbito dos "filmes relacionados com casamentos" mas que também se pode chamar neste caso "os actores de "Anatomia de Grey" também fazem outras coisas?". Se o primeiro até tem situações engraçadas, o segundo não e é aborrecido por demais.

Espero: o verão fresco que haviam prometido. Ou que se passe logo para o Outono. 

1 de julho de 2013

Monthly Key Word Challenge (8)

Eu só dou conta que os meses mudam por causa deste desafio, que diga-se é o único que está em dia. *YAY me que a coisa podia ser pior!* De resto, o ano tem passado tão a correr que cada vez que um novo mês chega dou por mim algo sobressaltada mas também entusiasmada para ver que livro tenho/devo de ler. Ora bem, este mês vou ter de ler A Midsummer's Night Dream de William Shakespeare, que venceu com 4 votos. Perto deste ficou O Homem Pintado (Ciclo A Noite dos Demónios, #1) de Peter V. Brett com 3, seguindo-se O Beijo do Highlander (Highlander, #4) de Karen Marie Moning com 2, The Demon-Haunted World: Science as a Candle in the Dark de Carl Sagan e O Clube de Tricô de Sexta à Noite de Kate Jacobs ambos com 1 voto.

Ainda estou a pensar se vou seguir para a frente com o Acto 2 da Temporada William Shakespeare, mas conto ler pelo menos mais um dos outros livros que receberam votos.

Passando a Agosto...

Este mês revelou apenas 4 títulos e o que me parece ser o mais forte concorrente à vitória, por assim dizer, trata-se de um áudio-livro, pelo que vencendo sou capaz de ter que recorrer à biblioteca pois se já para livros vou tendo pouco tempo ou paciência, com áudio é que não devo ir muito longe. :/ Mas passemos aos nomeados:
E pronto, agora a palavra é vossa. Votai ali na barra lateral! :)

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