28 de janeiro de 2013

Só Ler Não Basta #1.2 - A Influência da Idade Média na Literatura de Fantasia


Cá estamos então para a nossa primeira discussão mensal que versou sobre Idade Média e Fantasia, dois temas que, pessoalmente, adoro. Para além das moças do costume, Diana e Telma, tivemos uma convidada muito especial, a Célia do blog Estante de Livros e foi um enorme prazer estar à conversa com todas elas. Lá está, era para demorar cerca de 30 minutos mas acabou por se estender por quase uma hora (a mania desta gente ter conversas interessantes :P ) mas podem encontrar um índice mais abaixo se acharem que alguma parte é aborrecida ou se acham que outra poderá ser mais interessante. *abraça Telma pelo trabalho que deve ter tido* Já agora, peço desculpa pela minha net algo parva e lenta.


Índice da conversa:
Introdução e apresentação do convidado: 00:42
Definição de Fantasia e Idade Média: 01:57
Terá começado a Fantasia na Idade Média?: 04:34
(Célia) Como nasceu o gosto pela literatura fantástica: 07:16
A crítica literária e o meio académico e a sua relação com a literatura fantástica: 09:55
A demanda: 11:54
Porque é que tantos escritores escolhem a Idade Média como época preferida para as suas histórias?: 13:20 e 17:37
Que elementos tem a Idade Média que a torna tão fascinante como época, para um leitor?: 16:36
(Diana) Porque é que a Idade Média é tão interessante: 19:37
Jacqueline Carey: 20:50
Sugestões de livros de Fantasia de Idade Média: 24:00 e 29:50
As mulheres, a fantasia medieval e a sua origem na mitologia nórdica e celta 26:32
Alex9: 31:24
Throne of the Crescent Moon: 32:05
Robin Hobb: 32:55
Spoilers e releitura de Guerra dos Tronos: 39:21
Espadas: 41:58
Fantasia medieval e a fantasia urbana: 47:10
Despedidas: 51:30

Livros e links:
Empire Trilogy de Raymon E. Feist e Janny Wurts
Rose of the Prophet de Margaret Weis
Lord of Light de Roger Zelazny
Saga Kushiel de Jacqueline Carey
Saga Liveship Traders de Robin Hobb
Saga O Assassino de Robin Hobb
Saga O Regresso do Assassino - Robin Hobb
Os Corvos de Avalon de Marion Zimmer-Bradley
Saga Dragonlance Chronicles de Margaret Weis
A Saga de Alex 9 de Bruno Martins Soares
Saga The Crescent Moon de Saladin Ahmed:

O tal artigo (de que ninguém se lembrava o nome) sobre a Idade Média e como pode ser usada na Fantasia: http://mqallen.com/2012/11/18/fantasy-worldbuilding-the-middle-ages/

27 de janeiro de 2013

Uma espécie de disclaimer

Esta semana deparei-me com este post do Iceman, hoje com este no blog Morrighan, há uns dias com este da Filipa e já falei sobre a minha visão da blogosfera portuguesa no Estante de Livros. Parecendo que não, têm todos, a meu ver, uma mesma questão, basicamente o que cada um quer fazer do seu espaço e procura nos outros. Ok, talvez sejam duas questões, mas continuando...

... E começo com a última parte. Procuro em outros blogs, sejam eles de cinema, séries, livros, artigos de beleza ou para o lar, isenção e opiniões claras. A meu ver, a isenção é algo complicada quando se tem algum tipo de relação com editoras, autores, etc., mas não quer dizer que não seja impossível. Há quem seja capaz de se alhear dessas relações e dizer o que pensa, o que é bastante saudável, e até útil no dia-a-dia, pois com críticas menos lisonjeiras também se evolui. Aliás, é capaz de ser a melhor maneira de evoluir, apontar o que está mal ou devia ser melhor trabalhado. Isto consegue-se, a meu ver, com opiniões claras. Devo dizer que muitas vezes desespero quando vejo opiniões com mais de 4 ou 5 parágrafos e esses parágrafos em si são enormes. Até desespero quando sou eu que os faço porque fico a pensar que devo ter posto palha a mais! Pior ainda é quando tento fazer uma leitura na diagonal, para ficar com uma impressão da opinião/crítica, e o que mais vejo são adjectivos a adjectivarem outros adjectivos adjectivando a leitura e não propriamente o livro em si. Não peço detalhes pormenorizados de personagens, do enredo, da época em que se desenrola a acção. Uma simples nota de "personagens evoluem perante as adversidades que enfrentam" parece-me o suficiente e é quase uma garantia de que vou ficar com o livro debaixo de olho. E não vou falar dos que simplesmente dizem "gostei", se bem que um "gostei porque as personagens evoluem perante as adversidades que enfrentam" tem o resultado que já referi.

Quanto ao que quero do meu espaço... Quero que seja o meu espaço. É por isso que não procuro parcerias que não sejam com outros bloggers, não faço promoção a coisas que não conheço e não faço passatempos porque a pachorra me falta. Não procuro ser paga porque o que faço aqui faço-o também na rua, no trabalho, onde quer que encontre amigos ou pessoas que tenham os mesmos interesses que eu. Se não espero compensação nesses locais, porque haveria de esperar aqui? Compreendo quem tem opiniões diferentes das minhas, a sério entendo o ponto de vista e fazem muito bem em reivindicá-lo, mas nunca foi com esse intuito nem com essa postura que pretendo estar aqui.

25 de janeiro de 2013

Porque música é poesia (21)


Coldplay - Every Teardrop is a Waterfall

I turn the music up, I got my records on
I shut the world outside until the lights come on
Maybe the streets alight, maybe the trees are gone
I feel my heart start beating to my favourite song

And all the kids they dance, all the kids all night
Until monday morning feels another life
I turn the music up
I'm on a roll this time
And heaven is in sight

I turn the music up, I got my records on
From underneath the rubble, sing a rebel song
Don't want to see another generation drop
I'd rather be a comma than a full stop

Maybe I'm in the black, maybe I'm on my knees
Maybe I'm in the gap between the two trapezes
But my heart is beating and my pulses start
Cathedrals in my heart

As we saw oh this light, I swear you emerge blinking into
To tell me it's alright
As we soar walls, every siren is a symphony
And every tear's a waterfall
Is a waterfall
Oh
Is a waterfall
Oh Oh Oh
Is a, is a waterfall
Every tear
is a waterfall
Oh Oh Oh

So you can hurt, hurt me bad
But still I'll raise the flag

Oh
It was a wa wa wa wa wa-aterfall
A wa wa wa wa wa-aterfall

Every tear
Every tear
Every teardrop is a waterfall

Every tear
Every tear
Every teardrop is a waterfall

23 de janeiro de 2013

Pode Curar a Sua Vida

Autor: Louise L. Hay
Não Ficção | Tema: auto-ajuda
Editora: Pergaminho | Ano: 1998 (publicado originalmente em 1984) | Formato: livro | Nº de páginas: 256 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: foi-me emprestado por uma colega de trabalho.

Quando e porque peguei nele: 2 a 5/janeiro/2013. Tinha dito à colega que mo emprestou que o lia durante as minhas férias e assim o fiz.


Opinião: Este não é propriamente o meu tipo de livro mas foi-me emprestado por uma colega que pensou que me poderia ajudar, já que tenho alguns problemas nervosos que tendem a revelar-se como problemas de pele (eczema e urticária).

O livro lida sobretudo como uma pessoa deve esquecer e perdoar o passado, viver no presente, amar-se a si próprio e pensar positivo, pois assim as coisas boas têm o poder de vir a ter com ela. O problema é que não acredito muito nisto, apesar de achar que até tenho uma mente bastante aberta, mas o facto de pensar positivo as coisas boas passarem a ter o condão de vir até mim? Não me parece que seja bem assim, apesar de reconhecer que talvez tenha muita sorte e tal, mas não sou das pessoas mais positivas que por aí anda, considero-me mais uma pessoa realista.

O livro sugere alguns exercícios para alterar os pensamentos, ser menos crítica com o próprio e até com os outros e coisas do género. Não apontei nenhum (coisa que fui fazendo com o Projecto Felicidade) mas ok, talvez tente mudar os meus pensamentos, nomeadamente ser menos crítica no que à minha pessoa diz respeito e tentar respirar fundo e ficar mais positiva quando tenho ataques de nervos. Na verdade, já há alguns tempos que tenho tentado inverter alguns pensamentos menos bons, para não stressar tanto com coisas que não consigo controlar, como outras pessoas ou quando as coisas não correm como quero - no trânsito, por exemplo, ou quando estou à espera do autocarro.

Veredito: Emprestado e pouco se perde com isso. Não alterou a minha maneira de ver a vida, acho que deve haver um equilíbrio entre o positivismo e o negativismo, mas tem algumas ideias interessantes ainda que ache que não é isto que possa curar todo e qualquer mal que surja.

21 de janeiro de 2013

Só Ler Não Basta #1.1 - Leituras Janeiro 2013


E chegou a altura para um novo "Só Ler Não Basta", um projecto organizado aqui pela vossa amiga, pela Diana do Papéis e Letras e a Telma do Ler e reflectir... Com o vídeo da apresentação percebemos que talvez nem todos têm disposição ou possibilidade de estar sentados durante uma hora a ouvir-nos conversar, pelo que decidimos tornar o que era um projeto mensal em algo quinzenal. Neste vídeo falamos então sobre as nossas leituras, livrescas e on-line, e lançamos o tema do mês, a ser explorado no próximo vídeo e já com uma convidada. :)

A nossa intenção era fazer um vídeo com cerca de 15 a 20 minutos, acabou por ficar com cerca de meia-hora... É o que acontece quando nos põem às três a falar sobre livros. :P Mais uma vez, o resultado pode ser visto aqui em baixo. Qualquer sugestão ou comentário podem deixar aqui, no Youtube ou no grupo criado no Goodreads.


Artigos Interessantes:

Livros:
Carla e Telma: A Guerra dos Tronos

O tema do próximo programa será sobre "A influência da Idade Média na Literatura de Fantasia" e podem deixar as vossas ideias e opiniões sobre o tema no tópico que criámos no grupo do Goodreads. Participem e iremos ler as opiniões que acharmos mais interessantes na nossa próxima conversa.

19 de janeiro de 2013

Curtas: Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, Como Treinares o Teu Dragão, Rápida e Mortal

Título: Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo
Diretor: Mike Newell
Baseado no videojogo “Prince of Persia” de Jordan Mechner por Boaz Yakin, Doug Miro e Carlo Bernard
Atores: Jake Gyllenhall, Gemma Arterton, Ben Kingsley

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 1/jan/2013. Estava a dar na SIC e não me apetecia ler. Além disso tinha alguma curiosidade em ver como adaptavam o jogo, não que fosse fã mas via o meu irmão jogar.

Opinião: Devo dizer que não estava à espera de gostar tanto como gostei, mas também não sabia bem do que estava à espera embora as expectativas já estivessem no mínimo pois as adaptações de videojogos parecem deixar sempre algo a desejar. Conhecia o jogo, pelo menos a versão mais antiga, se não estou em erro (link lá em cima), e tinha alguma curiosidade, como já disse, pois apesar de não ser gamer (tentei jogar o “Assassin’s Creed” depois de ler a novelização do segundo jogo e ainda está à espera que faça uma missão...) via o meu irmão a jogar (sou aquela que fica ao lado a gritar “olha para a tua frente! Salta! Tens um gajo atrás de ti! Cuidado!”) e queria ver como tinha sido adaptado. Acaba por não ser nada de especial com um enredo algo atabalhoado e previsível por demais. No entanto, entretém e tem uma ou outra piada bem conseguidas, como a dos impostos.

Citações: 
Sheik Amar: I crafted our lurid reputation in order to fend off the most insidious evil that's been lurking this forsaken country of ours. Y'know what I'm talking about?
[Dastan shakes his head]
Sheik Amar: Taxes! 
Veredito: Deu na televisão e pouco se perde com isso.

Título: Como Treinares o Teu Dragão
Diretor: Dean DeBlois e Chris Sanders
Baseado na série de livros How to Train Your Dragon de Cressida Cowell por William Davies, Dean DeBlois e Chris Sanders
Atores: Jay Baruchel, Gerard Butler, Craig Ferguson (na versão original)

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 2/jan/2013. Deu na véspera de Natal mas como não ia estar em casa pus o filme a gravar para poder ver noutra altura, quando tivesse oportunidade. E essa oportunidade surgiu uma semana depois, estando eu em casa de férias e apetecendo-me ver um filme de animação.

Opinião: Pouco ou nada sabia sobre o filme, só que no original contava com as vozes do Gerard Butler e do Craig Ferguson, e que a P7 tinha gostado. Mas como é uma animação e tem dragões, nunca pensei vir a dar o meu tempo por perdido. E realmente não dei!

Apesar de ter uma história previsível  daquelas de encontrar a amizade onde menos se espera e só porque o outro é diferente não quer dizer que sejam realmente maus, acaba por ser muito agradável de seguir, mais não seja por os diferentes dragões e personagens secundárias terem personalidades algo distintas, mesmo que não sobressaiam como o par principal. Acabam por ser personagens cliché, mas é daqueles clichés que resultam neste tipo de filmes.

A animação é bastante bonita, sobretudo nas partes do voo e a versão portuguesa pareceu-me bem conseguida, apesar de desejar ver a original (sotaque escocês!!!!)

Uma nota para o final. Apesar de achar a história previsível  houve um detalhe no final que me surpreendeu, e bastante, pela positiva. Achei muito bom, de acordo com o enredo e talvez algo arriscado mas acaba por fazer uma enorme diferença e tornar o filme ainda mais especial.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

Título: Rápida e Mortal
Diretor: Sam Raimi
Escritor: Simon Moore
Atores: Sharon Stone, Gene Hackman, Russell Crowe, Leonardo DiCaprio

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 3/jan/2013. Estava a dar no Canal Hollywood e aproveitei para rever.

Opinião: Não é nada de outro mundo, nem será o melhor filme de cowboys ou passado no faroeste jamais feito (e de momento não me consigo lembrar de nenhum outro *bad memory*) mas é um dos meus guilty pleasures (e sim, tenho bastantes, nomeadamente quando as gajas dão enxertos de porrada ou desenrascam-se sem os gajos *Girl Power!*).

A história resume-se muito basicamente à tentativa de executar vingança por parte da personagem de Sharon Stone contra a de Gene Hackman, por aquele ter causado a morte do seu pai. Para tal, inscreve-se numa competição duelista.

Como disse, não é nada de outro mundo e a Sharon Stone é algo insípida na sua atuação, sendo que as cenas mais emocionais deixam muito a desejar, mas acabo por gostar das várias personagens, da história e sobretudo dos duelos, onde a tensão é quase palpável. Além disso há sangue e cabeças a serem estoiradas. :D

Veredito: Deu na televisão e pouco se perde com isso.

14 de janeiro de 2013

The Lost Duke of Wyndham (Two Dukes of Wyndham, #1)

Autor: Julia Quinn
Ficção | Género: romance histórico
Editora: Avon | Ano: 2008 | Formato: livro | Nº de páginas: 371 | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: já não sei se foi a Slayra que mo deu ou se me chegou pelo Bookmooch, já que o site está em baixo e não consigo aceder à minha conta para conferir. Já nem me lembro em que ano foi que veio parar-me às mãos. :/

Quando e porque peguei nele: 8/agosto/2012 a 1/janeiro/2013. Comecei a lê-lo porque era da Julia Quinn e parecia-me o livro e a autora ideal para voltar a terminar um livro, coisa que no início de agosto do ano passado parecia complicado.


Opinião: Ora aqui está uma coisa nova, um livro da Julia Quinn que tive de colocar de lado durante meses porque estava a aborrecer-me de morte. Sim, sei que são palavras duras para com aquela escritora que adoro e cujos livros me põem bem disposta, mas infelizmente este livro não foi tão divertido nem as personagens tão agradáveis de seguir como outras que ela já escreveu. E só para ficarem com uma ideia, eu li um outro livro dela e adorei, enquanto este tinha a leitura suspensa...

A história até teve um começo algo interessante, com um assalto, mas quase na mesma página passa a ser aborrecido pois as duas personagens como que se perdem de amores um pelo outro assim do nada e entra em cena uma história algo recambulesca, que pouco interesse da minha parte suscitou.

Uma das coisas que mais adoro nesta autora é como ela consegue criar relações credíveis, em que conforme os pares se vão conhecendo, os seus sentimentos vão-se alterando, independentemente do facto de se gostarem ou não à primeira vista (onde geralmente o aspecto tem um maior relevo e não quer isto dizer que os seus heróis e heroínas sejam feios, mas há as wallflowers que passam despercebidas pelo herói e tal... but I digress) e neste livro isso simplesmente não acontece. Os diálogos carecem de humor e até de alguma vida, de alguma química.

Sinceramente, pareceu-me um livro pouco inspirado. Jack, o herói, apesar de ter, potencialmente, um background interessante acaba por ser aborrecido com todos os seus problemas (“eu não quero ser o herdeiro, eu não quero esta vida, eu quero a Grace, eu matei ou fui a causa da morte do meu primo, eu tenho dislexia!” *revira os olhos*) e Grace... nem sei o que dizer sobre ela. Parecia não ter espinha nem vontade própria, para pouco mais parecia servir do que encher papel, ser um interesse amoroso para o Jack e ter uma cena algo descabida com o outro duque, Thomas. *revira os olhinhos mais algumas vezes* A Julia escreve personagens femininas tão boas que ao ler este livro cheguei a duvidar que fosse ela a autora! A Grace é tão sem sal, tão sem vida que me aborreceu de morte, e quando finalmente enfrentou a Duquesa viúva (talvez a única personagem que vale a pena ler e mesmo assim não é uma Dowager Countess of Grantham) achei que aquilo já vinha tarde demais.

Mas nem tudo é mau, o outro casal - Thomas e Amelia - pareceu-me bem mais interessante ainda que pouco nos tenha sido mostrado já que, aparentemente, é o protagonista do segundo livro. Talvez tivesse sido melhor ambos os casais terem sido explorados neste livro (como acontece em Again the Magic da Lisa Kleypas) já que o outro livro, pelo que pude perceber e me disseram, conta EXATAMENTE a mesma história mas sob o ponto de vista do outro casal. Talvez se o livro tivesse explorado os dois casais, em vez de apenas um, me tivesse poupado ao aborrecimento de morte que fui sentindo e não paro de referir.

Alguma vez teria que acontecer, nem os escritores são infalíveis, mas não é um livro como este que vai mudar a minha opinião sobre a Julia Quinn. Ainda continua a ser, para mim, a rainha do romance histórico e continuo ansiosa por ler outros livros escritos por ela. Este foi apenas um percalço, acredito piamente nisso, e até penso ler o segundo se por algum acaso me vier parar às mãos, mas entretanto tenho outro da série Smythe-Smith Quartet por ler, e a sua lista até é considerável, pelo que estou confiante que há mais pérolas para eu descobrir. :)

Veredito: Com tanto livro e tive de pegar neste. Isto não quer dizer que tenha achado uma enorme perda de tempo ou dinheiro, pois o certo é que o li em momentos em que pouco ou nada agarrava a minha atenção. O facto de ser leve e ser fácil de seguir a sua história impediu-me que desistisse por completo ou o viesse a odiar. Mas também dava por mim a pensar “talvez devesse pegar naquele ou no outro” quando olhava para as estantes...

13 de janeiro de 2013

O Pior Livro

Fui convidada pelo Iceman (que também já contribuiu aqui para o cantinho) a escrever sobre o pior livro que li e foi com muito gosto que participei na sua rubrica. Podem ler o resultado aqui. :)

Book Confessions (12)


E ia sentindo o mesmo com o meu Kindle quando ameaçou dar o berro esta manhã. Felizmente parece que uma crise foi evitada. Ainda assim o melhor é ir poupando dinheiro. Não me parece que havendo outro problema, e tendo a garantia expirado (é só de um ano e eu já o tenho vai para dois), ele venha a resistir. :'( E isto na semana em que, depois de andar a carregar caixotes e contentores com livros (quem diz que o conhecimento não pesa e não há nada como "livros a mais" devia de andar a carregar com os contentores às costas, e sim, estou a queixar-me mas o facto é que até gosto do que tenho andado a fazer :P ), e ter andando a arranjar a biblioteca onde aparentemente vou trabalhar, vinha eu dar graças pelo facto de os e-books e e-readers terem aparecido na minha vida pessoal...

7 de janeiro de 2013

Downton Abbey (2)

Criador: Julian Fellowes
Atores: Hugh Bonneville, Elizabeth McGovern, Maggie Smith, Michelle Dockery, Dan Stevens

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: Começou a 20/outubro na Fox Life, ou talvez antes, mas acompanhei de forma muito irregular, sobretudo porque tinha posto a gravar a série na box e estava a ser interessante (NOT!), até ao momento em que pensei “espera aí, a série deve estar quase a acabar e o especial de Natal a chegar!” E foi quando vi 8 episódios praticamente de uma assentada e alguns dias depois o mal-fadado episódio de Natal.

Temporada: terceira e já falei sobre as duas primeiras aqui.

Opinião: Começou de forma tão feliz e tornou-se tão rapidamente numa novela! *chora* Ok, as outras temporadas tinham os seus defeitos, nomeadamente no que à história diz respeito, por vezes toda ela muito cor-de-rosa e feliz, mas esta foi demais em termos de drama!

Para começar, conseguiram fazer-me detestar uma das linhas de história que mais gostava, a de Bates e Anna. Era tão óbvio o final mas andaram por ali a engonhar, engonhar e a engonhar. E pelo amor de Deus, ainda vá falarem sobre as tentativas de tirar o Bates da prisão, faz sentido, mas em vez de falarem sobre os seus problemas, nomeadamente os que Bates enfrenta, falarem sobre as tragédias da família Grantham?! Soava tão a falso. Enfim... Mas gostei de ele ter feito, por assim dizer, as pazes com Thomas e terem como que colocado a O’Brien entre a espada e a parede.

Depois temos a Edith. Aborrece-me tanto esta personagem, e não é de agora. Ainda fiquei satisfeita por ver ela a fazer qualquer coisa da sua vida, escrevendo para um jornal, mas já devia estar à espera que tal só servisse para ela encontrar outro interesse amoroso. Já cansa os seus infortúnios amorosos e dá para ver que este não vai ser exceção, a não ser que aconteça algo tipo Jane Eyre. E não me façam falar da Isobel, a crer salvar a pobre Ethel da prostituição e empregando-a em sua casa... para depois ficar aborrecida/chateada com todo o que a Ethel faz e por fim quase surpreendida por ela querer ir embora. *revirando olhinhos*

A meio, com sentimentos muito contraditórios, temos o que mais me fez chorar baba e ranho (tantas lágrimas!). A pobre Sybill! E mais não digo. Felizmente esta linha da história deu algo bom à série, embora pudesse ter dado muito mais se soubessem explorar melhor os elementos políticos, coisa que parece que não sabem fazer, mas foi positivo, pelo menos na minha opinião, ver o Tom Branson e o Matthew a trabalharem juntos para tentarem rentabilizar Downton, modernizando-a e convencendo Lord Grantham a aceitar os novos tempos. Foi bom no último episódio ver Lord Grantham a dizer que ainda bem que o convenceram ou estaria na mesma situação que o seu familiar.

E falando em último episódio... A SÉRIO?! O episódio até estava a ser tão bom, com alguns momentos hilariantes, como o tocador da gaita de foles ao jantar e pela manhã cedinho, a perspectiva de enlaces amorosos para a Mrs Patmore, em que afinal o homem só queria os seus cozinhados ( xD ), e para a Mrs Crawley, o fazer das pazes entre Thomas (a personagem ficou um pouco mais humana esta temporada, gostei da evolução como já tinha gostado da evolução de O’Brien na anterior, e não é por parecerem mais humanas que deixam de ser enormes patifes, gostei disso) e Jimmy embora esperasse algo mais destes. Mas tinham de estragar tudo com aquele final. Já estava à espera de algo do género, tinha ouvido que o ator não participaria na quarta temporada e, com um episódio tão feliz e light em termos emocionais, algum desastre tinha de acontecer, mas ainda assim quando vi não pude deixar de dizer “oh pelo amor de Deus e f*ck it all!”

E pronto, é assim que “Downton Abbey” acabou para mim. Continuo a achar que a série vale a pena por mostrar a relação entre upstairs/downstairs, mesmo que seja algo idealista (penso que a Mrs Hughes deve ser a personagem mais realista de todas), mas o meu pobre coração não aguenta tanta dramalhice barata. E sim, eu lá acima queixei-me do tom cor-de-rosa e tal, mas é a irrealidade de algumas situações que me põem os nervos em franja porque acaba por ser a tal dramalhice barata. O drama só para ter drama! O drama para depois se resolver tudo num abrir e fechar de olhos como se nada realmente tivesse acontecido. Este final é mais difícil de resolver assim num piscar de olhos (não há cura milagrosa que lhe valha *ironia*), mas acaba por ser uma cena de “OMD! o drama nesta família nunca acaba!” Tudo bem, a vida é mesmo assim, parece que quando está tudo a correr bem acontecem desastres e tal, mas na ficção deixem-me ter os meus finais felizes quando já houve drama que bastasse! Sabem o que seria giro ver? A vida depois do “ficaram juntos e felizes para sempre”. Aqui havia uma hipótese de virem a explorar isso e puff, foi pela janela.

Veredito: Deu na televisão e pouco se perde com isso. Como disse “Downton Abbey” acabou para mim. Há drama a mais e eu já não aguento, sobretudo quando tentam focar tantos temas interessantes e acabam por fazê-lo de forma superficial para arranjar espaço para (MAIS!) drama. Talvez venha a ver, afinal de contas continuo a interessar-me pelas personagens, mas sabem quando uma pessoa tenta adivinhar o que mais pode vir dali e pensa “ora bem, que desastres ainda não tiveram lugar”? Pois...

6 de janeiro de 2013

Séries de TV - 2013

E aqui fica a lista das séries televisivas que for assistindo.

Janeiro:
1. Downton Abbey (temporada 3) - Deu na televisão e pouco se perde com isso

Novembro:
2. Game of Thrones (temporadas 2 e 3) - Vale o dinheiro gasto


Dezembro:
3. Downton Abbey (temporada 4) - Deu na televisão e pouco se perde com isso


Classificação: Para mais informação ler este post.

(*) - indica que foi revisto.

Filmes - 2013

Este ano, para além dos vários desafios literários, estou também a tentar fazer uma espécie de 365 dias - 365 filmes, numa tentativa de não só ir mais vezes ao cinema e ver os DVDs que tenho cá por casa (não são tantos como os livros mas os DVDs por ver também são muitos) mas também ver grandes filmes que marcaram a sétima arte e ainda não tive oportunidade ou vontade de ver, caso dos "Star Wars", a saga "O Padrinho" ou até filmes como "Casablanca". Por isso, este ano a lista vai ser dividida. Antes colocava séries televisivas e filmes juntos, como podem ver aqui e aqui, mas apesar de continuarem subordinados ao mesmo marcador, vou fazer uma lista para cada.

Janeiro:
1. Príncipe da Pérsia: as areias do tempo - Deu na televisão e pouco se perde com isso
2. Como Treinares o Teu Dragão - Vale o dinheiro gasto
3. (*) Rápida e Mortal - Deu na televisão e pouco se perde com isso
4. Star Wars IV: uma nova esperança - Vale o dinheiro gasto
5. Star Wars V: o Império contra-ataca - Vale o dinheiro gasto
6. Ele não está assim tão interessado - Deu na televisão e pouco se perde com isso
7. Empresta-me o teu namorado - Emprestado e pouco se perde com isso
8. (*) 007: Casino Royale - Para ter na estante

Fevereiro:
9. Django Libertado - Vale o dinheiro gasto
10. (**) Paperman - Vale o dinheiro gasto
11. Cinderella Man - Deu na televisão e pouco se perde com isso

Março:
12. Wanted - Deu na televisão e pouco se perde com isso
13. (*) Shrek - Vale o dinheiro gasto
14. Nick and Norah's Infinite Playlist - Emprestado e pouco se perde com isso
15. Baby Mama - Com tanto filme e tive de ver este
16. The Simpsons Movie - Deu na televisão e pouco se perde com isso

Abril:
17. Bridesmaids - Emprestado e pouco se perde com isso
18. A Ressaca - Emprestado e pouco se perde com isso
19. (*) O Rei Leão - Para ter na estante
20. Gru, o Maldisposto - Vale o dinheiro gasto
21. Chovem Almôndegas - Vale o dinheiro gasto
22. Planeta 51 - Emprestado e pouco se perde com isso
23. Megamind - Emprestado e pouco se perde com isso
24. A Morte Soube-nos Tão Bem - Deu na televisão e pouco se perde com isso

Maio:
25. O Primeiro Cavaleiro - Deu na televisão e pouco se perde com isso
26. O Corvo - Vale o dinheiro gasto
27. O Grande Gatsby - Para ter na estante
28. A Ressaca II - Emprestado e pouco se perde com isso
29. Before Sunrise - Vale o dinheiro gasto
30. Before Sunset - Vale o dinheiro gasto

Junho:
31. Silver Linings Playbook - Emprestado e pouco se perde com isso
32. The Great Gatsby (1974) - Emprestado e pouco se perde com isso
33. (*) Jurassic Park - Para ter na estante
34. 27 Dresses - Emprestado e pouco se perde com isso

Julho:
35. Made of Honor - Com tanto filme e tive de ver este
36. (500) Days of Summer - Vale o dinheiro gasto
37. Eastern Promises - Vale o dinheiro gasto
38. My Super Ex-Girlfriend - Com tanto filme e tive de ver este
39. Layer Cake - Vale o dinheiro gasto
40. Tropa de Elite - Para ter na estante
41. Tropa de Elite 2: o inimigo agora é outro - Para ter na estante

Agosto:
42. Thor - Vale o dinheiro gasto
43. Watchmen - Vale o dinheiro gasto
44. O que as mulheres querem - Deu na televisão e pouco se perde com isso
45. Crazy, Stupid, Love - Vale o dinheiro gasto
46. (*) Persuasion (1995) - Para ter na estante
47. Forgetting Sarah Marshall - Com tanto filme e tive de ver este
48. Uma Casa, Uma Vida - Deu na televisão e pouco se perde com isso

Setembro:
49. (*) Persuasion (2007) - Emprestado e pouco se perde com isso

Outubro:
50.
 Rush - Vale o dinheiro gasto
51. This is the End - Emprestado e pouco se perde com isso
52. Before Midnight - Vale o dinheiro gasto
53. Brokeback Mountain - Deu na televisão e pouco se perdeu com isso
54. (*) A Bela e o Monstro - Para ter na estante

Novembro:
55. Thor: the Dark World - Vale o dinheiro gasto
56. You've Got Mail - Deu na televisão e pouco se perde com isso
57. Gattaca - Vale o dinheiro gasto
58. (*) Uncle Buck - Com tanto filme e tive de ver este
59. A Melodia do Adeus - Deu na televisão e pouco se perde com isso

Dezembro
60. A Juventude de Jane - Vale o dinheiro gasto
61. (*) Os Vingadores - Para ter na estante
62. Zambezia - Deu na televisão e pouco se perde com isso
63. (*) Up - Para ter na estante
64. (**) The Little Matchgirl - Vale o dinheiro gasto
65. Hansel & Gretel: Witch Hunters - Emprestado e pouco se perde com isso

Classificação: Para mais informação ler este post.
(*) - indica que foi revisto.
(**) - indica uma curta metragem.

Livros - 2013

Janeiro:
1. The Lost Duke of Wyndham (Two Dukes of Wyndham, #1) de Julia Quinn - Com tanto livro e tive de pegar neste
2. Pode Curar a Sua Vida de Louise L. Hay - Emprestado e pouco se perde com isso
3. (*) A Guerra dos Tronos (As Crónicas de Gelo e Fogo, #1) de George R.R. Martin - Vale o dinheiro gasto
4. Soulless: the manga (The Parasol Protectorate Mange, #1) de Gail Carriger, ilustrado por Rem - Vale o dinheiro gasto

Fevereiro:
5. (*) A Muralha de Gelo (As Crónicas de Gelo e Fogo, #1) de George R.R. Martin - Para ter na estante
6. Sputnik, Meu Amor de Haruki Murakami - Vale o dinheiro gasto
7. (**) Radiant (Unearthly, #2.5) [e-book] de Cynthia Hand - Vale o dinheiro gasto
8. Boundless (Unearthly, #3) [e-book] de Cynthia Hand - Vale o dinheiro gasto

Março:
9. (*) A Senhora da Magia (Brumas de Avalon, #1) de Marion Zimmer Bradley - Vale o dinheiro gasto
10. 84, Charing Cross Road de Helene Hanff - Vale o dinheiro gasto

Abril:
11. Gone Girl [e-book] de Gillian Flynn - Vale o dinheiro gasto
12. A Little Bit Wild (York Family, #1) de Victoria Dahl - Oferecido e pouco se perde com isso
13. A Rainha Suprema (Brumas de Avalon, #2) de Marion Zimmer Bradley - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
14. O Jardim dos Segredos de Kate Morton - Para ter na estante

Maio:
15. (*) Amor e Enganos (Bridgertons, #3) de Julia Quinn - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
16. Blade Runner: perigo iminente de Philip K. Dick - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso

Junho:
17. O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald - Vale o dinheiro gasto
18. (*) História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar de Luis Sepúlveda - Vale o dinheiro gasto
19. Easy [e-book] de Tammara Webber - Vale o dinheiro gasto
20. Priestess of the White (Age of Five, #1) de Trudi Canavan - Vale o dinheiro gasto

Julho:
21. Last of the Wilds (Age of Five, #2) de Trudi Canavan - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
22. A Midsummer Night's Dream de William Shakespeare - Vale o dinheiro gasto
23. Voice of the Gods (age of Five, #3) de Trudi Canavan - Vale o dinheiro gasto

Agosto:
24. Fama, Amor e Dinheiro de Menna van Praag - Com tanto livro e tive de pegar neste
25. O Navegador da Passagem de Deana Baroqueiro - Vale o dinheiro gasto

Setembro:
26. (**) Among the Nameless Stars (For Darkness Shows the Stars, #0.5) [e-book] de Diana Peterfreund - Vale o dinheiro gasto
27. Atlas das Nuvens de David Mitchell - Vale o dinheiro gasto
28. (*) Persuasion [e-book] de Jane Austen - Para ter na estante
29. Herdeira das Sombras (Trilogia das Jóias Negras, #2) de Anne Bishop - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso

Outubro:
30.
 The Native Star (Veneficas Americana, #1) [e-book] de M.K. Hobson - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso
31. The Handmaid's Tale [e-book] de Margaret Atwood - Para ter na estante

Novembro:
32. The Book Thief [e-book] de Markus Zusak - Vale o dinheiro gasto
33. Persépolis de Marjani Satrapi - Vale o dinheiro gasto

Dezembro:
34. The Indigo Spell (Bloodlines, #3) [e-book] de Richelle Mead - Vale o dinheiro gasto
35. The Fiery Heart (Bloodlines, #4) [e-book] de Richelle Mead - Vale o dinheiro gasto
36. (**) Lost Scene from Hallowed (Unearthly #2.1) [e-book] de Cynthia Hand - Emprestado e pouco se perde com isso

Classificação: Para mais informação ler este post.

P.S.: Os títulos dos livros encontram-se por ordem de leitura e na língua em que os li/ouvi. Assim, os que possuem o título em inglês foram lidos nessa língua.

(*) - indica que foi relido.
(**) - indica uma ficção curta.

4 de janeiro de 2013

Curtas: filmes que deram pela quadra natalícia

Título: Soldados da Fortuna
Diretor: Joe Carnahan
Baseado na série de televisão com o mesmo nome de Frank Lupo e Stephen J. Canell por Joe Carnahan, Brian Bloom e Skip Woods
Atores: Liam Neeson, Bradley Cooper

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 24/dezembro na TVI. Nem sei qual foi a última vez que vi alguma coisa na TVI, sem ser futebol...

Opinião: Vi sobretudo porque gostava de ver a série dos anos 80 e por isso não tinha grandes expetativas para o filme (tendo por base a minha pouca experiência, este tipo de coisa nunca é bom), no entanto acaba por entreter, apesar de algumas situações um pouco “over the top”. Tinha a noção de que a série não seria muito realista mas também não tão fantasiosa como acontece no filme (pilotar um tanque a voar?!), mas vai daí eu era muito pequena... Lembro-me melhor das personagens e acho que estes atores estão muito bem, sobretudo Bradley Cooper como Face.

Veredito: Deu na televisão e não se perde nada com isso.

Título: Fred Claus: o irmão do Pai Natal
Diretor: David Dobkin
Escritores: Jessie Nelson, Dan Fogelman
Atores: Vince Vaughn, Paul Giamatti

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 25/dezembro na RTP.

Opinião: Deve ter sido a primeira vez nos últimos 5 anos em que a RTP não deu um filme da Rai sobre a vida de Jesus. Ok, sou capaz de estar a ser mázinha, mas a sério, quase que fiquei com pena que tivessem dado este em vez daquele. Começa logo por ser um filme com o Vince Vaughn e eu, não sei porquê, mas simplesmente não tenho paciência para os filmes em que ele entra. A história também é fraquinha apesar de acabar por ter uma moral interessante.

Veredito: Com tanto filme, tive de ver este.

Título: As Crónicas de Nárnia: a viagem do Caminheiro da Alvorada
Diretor: Michael Apted
Adaptação de The Chronicles of Narnia: the voyage of the Dawn Treader de C.S. Lewis por Christopher Markus, Stephen McFeely, Michael Petroni
Atores: Ben Barnes, Georgie Henly, Skandar Keynes

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 25/dezembro na RTP.

Opinião: Adoro o livro, é dos meus preferidos desta saga, e acabei por gostar da adaptação mas, não sei, não estou a gostar tanto da série de filmes como gostei dos livros. Vi o primeiro e lá está achei uma boa adaptação mas não tão bom como o livro, o segundo filme nem cheguei a ver porque a curiosidade era pouca ou nenhuma. Mas não deixam de ser boas adaptações! Ben Barnes está muito bem como Caspian, os que fazem de Pevensies também estão muito bem, Will Poulter como Eustace é tão irritante como imaginava ao ler sobre a personagem, mas não sei, falta algo à série de filmes. Talvez magia? Inocência? Não faço ideia, vou reler os livros pela 3ª vez, pode ser que descubra o que é que está a falhar nos filmes que não me conseguem cativar da mesma forma.

Veredito: Deu na televisão e não se perde nada com isso.


Título: Não Há Família Pior
Diretor: Paul Weitz
Escritores: John Hamburg e Larry Stuckey
Atores: Ben Stiller, Robert De Niro

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 25/dezembro na TVI.

Opinião: Nunca vi nenhum dos filmes anteriores e diga-se que não foi por ver este que fiquei com vontade. Não consigo achar grande piada aos filmes com o Ben Stiller ou o Owen Wilson, apesar de se verem  bem (quando não há mais nada para ver ou se tem preguiça em mudar de canal), e este não foi diferente. É uma comédia light, muito light na minha opinião de tal maneira que pouco me faz rir.

Veredito: Deu na televisão e pouco se perde com isso.

Título: Piratas das Caraíbas: por estranhas marés
Diretor: Rob Marshall
Baseado, aparentemente, em On Stranger Tides de Tim Powers por Ted Eliiot e Terry Rossio
Atores: Johnny Depp, Penelope Cruz, Ian McShane

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 25/dezembro na SIC.

Opinião: Acabou por me surpreender, já que não sou grande fã dos filmes desta série e até acho que saltei um. Também se pode dever ao facto de ter andado a comer demasiados doces e tal ter feito com que achasse piada ao Jack Sparrow. Devo ser a única a achar que a personagem é aborrecida e os seus one-liners pouco cómicos. Ou então gostei por envolver a Fonte da Juventude... O_o

Veredito: Deu na televisão e pouco se perde com isso.

1 de janeiro de 2013

Balanço 2012 e pontapé de saída para 2013

Depois do balanço mensal, que na verdade foi mais um balanço dos desafios a que me tinha proposto para e durante o ano de 2012 e que não vou repetir aqui, segue-se o balanço anual.

Li, consideravelmente, menos livros que no ano anterior, sobretudo porque não peguei tanto em comics e mangas, mas também porque deixei vários livros a meio ou leituras penduradas, porque a disposição não era a melhor quando lhes peguei ou por se tratarem de antologias de contos o que convida a uma leitura mais espaçada, mas se esses são para continuar, estão na pilha, houve 4 que ficaram realmente a meio porque pouco ou nada tinham que me mantivesse presa às suas páginas.

O ano foi por isso algo díspar em termos de leituras, com meses em que li sem parar e outros que para ler está quieto. Tal deveu-se ao facto da vontade de ler ter variado bastante. Que posso dizer, tenho alturas boas e más como toda a gente, e se por vezes a leitura é um escape há também outros momentos em que procuro o escapismo de outras formas. Assim virei-me para jogos de computador (não muito), cinema e televisão (que deste modo passou a ser mais comentado por aqui), cozinha (nomeadamente em forma de bolos e doces) e até costura (continuam a faltar as páginas à agenda mas já faltou mais :P ), pois por muito que ame ler também adoro dedicar-me a outras coisas. Assim, tomando tudo isto em conta, e outras coisas que não interessam para aqui, não me parece que o ano tenha sido mau, de facto já tive anos bem piores. :) No entanto, e como vem sendo hábito, deixo aqui o que de melhor e pior me passou pelas mãos em termos literários (maioritariamente)...

Melhor livro: Provavelmente A Mulher Falcão porque AMO a história. É daquelas que não me canso de ver e não devo cansar-me de reler. E apeteceu-me mesmo relê-lo mal o acabei e só não reli porque entretanto emprestei-o, pois de outro modo imagino que ficasse nas mesmas condições que o Persuasão da Austen... ou seja, quase desfeito.

Livro decepção: qualquer um dos 4 que deixei a meio mas o Dark Lover em particular, já que dizem tão bem da série, nomeadamente que há bromance!

Melhor capa: Este ano é difícil. Gostei muito das capas da Mercy Thompson, houve romances históricos com capas bem bonitas de tal modo que me resolvi a pegar neles. Mas a escolher uma, talvez a capa do The Lady of Bolton Hill. Adoro o jogo de cores, não que tal seja perceptível no Kindle, a janela e o que se entrevê de uma cidade por ela, acho que só a capa possibilita a construção de uma história bem bonita o que infelizmente depois não se revela no interior. :/


Pior capa: Também é difícil, não houve nenhuma que me repugnasse mas, mais uma vez, a ter de escolher uma talvez eleja a capa de Dark Lover. Não esconde o que o livro é, mas o vermelho é um pouco demais. :/

Autor surpresa do ano: Sem dúvida, William Shakespeare! Eu sei, não devia ser surpresa nenhuma ou as histórias do senhor não seriam ainda hoje referenciadas, mas surpreendeu-me. Achei acessível, engraçado e trágico ao mesmo tempo. Fascinou-me como ainda hoje as suas peças são tão reais, contemporâneas, verdadeiramente intemporais. Retrata ainda hoje os maiores medos e ansiedades do homem, assim como o que de pior e de melhor o ser humano é capaz. Continua o debate sobre a figura do autor mas de uma coisa estou certa, poucos conseguiram retratar o Homem como ele.

Melhor personagem: Penso que nenhuma me marcou este ano em termos literários, mas talvez destaque o Barney e a Robin da série televisiva "How I Met Your Mother" pelo crescimento notório ao longo das várias temporadas (já falei um bocadinho aqui) e que culminou num bonito episódio da oitava temporada. *lágrima* Espero que daqui para a frente a coisa seja mais calma e finalmente se descubra quem raio é a mãe!

Em termos de aquisições de livros este ano foi a loucura, sobretudo no que a e-books diz respeito. No que toca ao Custo do Vício, tal como no ano passado, o saldo é positivo. Entre ofertas e empréstimos poupei bastante e a pilha cresceu exponencialmente, o que é um ponto negativo. Em 2013 o Custo do Vício vai desaparecer ali do lado, mas vou continuar a fazer o registo para mim, e mesmo assim espero que haja pouca coisa a registar que a pilha TBR já é bastante grande, tanto no que toca a livros físicos como no Kindle. Ainda tenho que pensar numa estratégia para comprar menos e ler mais dos que tenho, que com a força de vontade já percebi que não vou lá, pois são muitas as vezes que a força fraqueja e foge. *suspira* Já vi noutros lados imporem-se um número de livros a adquirir por mês ou ano, ou então adquirir/pedir emprestado um livro por cada x livros da própria pilha TBR lidos, mas não sei se este tipo de coisa resultará comigo. O mais certo é não resultar, até agora pouco ou nada tem resultado, continuo a ser uma compradora compulsiva. Mas pronto, em género de brincadeira vamos pegar numa das resoluções que era para este ano e digamos que por cada 5 livros lidos da pilha por ler (o que automaticamente exclui releituras), tanto no Kindle como livros físicos,  posso comprar/pedir emprestado 1.

Estava a pensar em outras resoluções literárias, mas não tenho assim tantas. Em 2013 conto continuar a fazer temporadas temáticas, pois divirto-me mesmo que não as cumpra, e já tenho alguns desafios para me manter entretida. Tal como este ano, se conseguir concretizá-los "YAY!" se não o fizer paciência, o mais importante é que leia bons livros. Ou melhor, o importante é que me divirta. :) Falando em divertir, não sei se já viram o episódio zero do Só Ler Não Basta (eu sei, tem pouco mais de uma hora, mas a sério se virem até ao fim digam o que acharam). Porque realmente, só ler não basta, é preciso falar e forçar as pessoas a ler o que nós gostamos. :P A leitura até pode ser algo que se faz sozinho mas que piada tem quando não podemos falar sobre o que gostámos ou detestámos com outros? Foi assim que surgiu a ideia e vamos a ver como corre. :)


Monthly Key Word Challenge 2013 (2)

O juiz decidiu, está decidido! Por juiz quero dizer vocês e está decidido que irei começar o ano a ler Martin. Foi engraçado ver o Martin tomar a dianteira até aos últimos dias da votação, onde outros títulos foram ganhando mais adeptos, mas o primeiro volume de As Crónicas de Gelo e Fogo acabou por ganhar com 11 votos, seguido de Presságio de Fogo com 7, The White Tiger e Priestess of the White com 6, Breathless com 3 e Silver Storm com 2 voto. Já agora, 35 votos?! Fiquei bastante surpreendida, não estava à espera de tantos, mas muito obrigada! :D

Está claro que devo de vir a ler todos os livros do Martin de seguida, a história é assim tão boa, pelo menos do que me lembro dos 4 volumes em português que vou então reler para ter as coisas fresquinhas, mas tentarei intercalar com outras leituras. Não sei se dará para ler todos os livros que foram propostos em Janeiro, mas vou tentar ler o da Marion Zimmer Bradley, The White Tiger e Priestess of the White (leitura conjunta Slayra?!) este ano. Posto isto, vou então colocar nova votação para o livro que irei ler para o Monthly Key Word Challenge em Fevereiro. As palavras são:

Como a pesquisa revelou cerca de 20 livros com as palavras em cima (ou a sua tradução) no título, resolvi escolher apenas 10 para irem a votação, pois os outros são ainda opção para outros meses ou não são propriamente os que mais me apelam à leitura. Os 10 títulos escolhidos são:

Sim, há muito romance, mas Fevereiro é um mês que se presta a isso. Agora a escolha é vossa. :)

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