30 de novembro de 2014

Novembro 2014

Mais um mês. Este geralmente costuma ser especial, costuma ser o meu "reset" com projetos que chegam ao fim e outros que se iniciam. Pode ser só uma curiosidade, mas é uma curiosidade que nos últimos anos me levam a ver este mês com outros olhos até porque, como costumo dizer, coincidências assustam. Ou então é mesmo porque durante o mês de novembro tomo particular consciência do último ano que passou, porque acho que é inevitável ponderar-se sobre tal coisa quando se completa mais um ano de vida.

E é isto. Este mês viu o fim de projetos, entre os quais o Projecto 365, e pensou-se sobre o fim de outros enquanto se aceitam novos desafios e responsabilidades. Nos entretantos, vai-se lendo e vendo filmes e televisão. :)

Livros lidos:
  1. Vasto Mar de Sargassos de Jean Rhys - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso
  2. O Sentido do Fim de Julian Barnes - Vale o dinheiro gasto
  3. Longbourn: amor e coragem de Jo Baker - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso
  4. Maus de Art Spiegelman - Para ter na estante
  5. Pride, Prejudice and Curling Rocks [e-book] de Andrea Brokaw - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso
  6. Stoner de John Edward Williams - Vale o dinheiro gasto
Filmes vistos:
  1. Interstellar - Vale o dinheiro gasto
Séries vistas:
  1. Jane Eyre - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso
Compras:
  1. Stoner de John Edward Williams
  2. Tatiana (The Bronze Horseman, #2) de Paullina Simons
  3. Alexander (The Bronze Horseman, #2.5) de Paullina Simons
  4. Persuasion de Jane Austen
Ofertas:
  1. Maus de Art Spiegelman

Desafios:
Desafio 2014 ou Desafio Mini-pilha - li 6 e adquiri 5, pelo que o saldo é de 1 livros retirado à pilha!, mas tenho vindo a ler quase tudo o que comprei este ano e os que tenho à mais tempo na estante por ler. *\o/*
Disney Movie Challenge - 8 filmes vistos de 98. Pois... parece que este, como alguns desafios de leitura, é para a vida. :P

Artigos que me chamaram a atenção:
  • Porque há quem consiga pôr em palavras aquilo que penso bem melhor do que eu, em relação ao novo filme do franchise "Jurassic Park". Fiquei com mais vontade de rever o primeiro (que tive na última vez que o vi a oportunidade de o ver em IMAX 3D! *fangirla que nem doida) do que de ver este. É que já nem falo em como aparentemente se esqueceram de como a coisa correu mal quando resolveram armar-se em espertos no primeiro filme e "ressuscitar" espécies extintas sem terem em conta que as coisas poderiam dar para o torto, mas também é por isso que há um filme, para agora andarem de novo a "brincar" e fazerem novos dinossauros híbridos. *suspira* A sério, alguém aprende História?! E os raptors são bonzinhos?! Eu estava preparada para ver T-Rex e raptors com penas coloridas, mas bonzinhos? O_o
  • Eis um termo que já deixei de ter usar no que toca a livros. Ok, não ando para aí a declamar como gosto de romances românticos e tal aos 4 ventos, mas também já não faço por esconder.
  • Como a autora do vídeo não acho que sejam literatura, nem que tenham a presunção de o ser. Não sou a maior entusiástica de videojogos, porque dom para os jogar é coisa que não tenho, mas gosto de ver o meu irmão jogar e há jogos com histórias muito interessantes de seguir, e às vezes confusas (meu Deus o "Metal Gear" é coisa para me fazer doer a cabeça). O facto de ser mais interactivo acaba por dar uma outra dimensão a uma história, diferente da que a leitura ou uma versão em filme oferecem. São meios diferentes e julgo que em muitos casos têm-se provado complementares, em que uma mesma história ou universo, uma narrativa, pode originar diferentes formas de ser experimentada e explorada, que agrada a toda a gente gostem ou não de ler, de cinema ou de jogar.
  • E ainda sobre livros e videojogos...

26 de novembro de 2014

Mystère de la chambre jaune [e-book]

Autor: Gaston Leroux
Ficção | Género: mistério
Editora: - | Ano: 2012 (publicado originalmente em 1907) | Formato: e-book | Nº de páginas: 240 | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: estava e está gratuito na Amazon.

Quando e porque peguei nele: 19 a 30 de outubro. Foi o livro de outubro num bookclub do Twitter. Infelizmente não participei ativamente na discussão, porque não tem dado para frequentar tanto aquela rede social, mas foi o pretexto para pegar no livro de um autor que já tinha lido e gostado.


Opinião: Ele há livros que nos levam a perceber o que nos faz gostar tanto de um género. Este levou-me a perceber, se bem que já tinha uma grande suspeita, de que o que mais gosto em mistérios é do narrador. Tanto nos livros com Poirot de Agatha Christie e Sherlock Holmes de Conan Doyle, é o narrador que me leva a admirar os célebres detectives que, graças às suas célulazinhas cinzentas ou pensamento analítico, em todas as histórias descobrem o culpado, e que me conduz pelos meandros da cena e resolução do crime, fazendo uso dos seus conhecimentos e, por vezes, dos relatos de outros. Eu, pelo menos, sempre que leio um livro deste género, sinto-me mesmo como que na pele do narrador, e apesar de achar que os autores por intermédio dos seus brilhantes detectives nos escondem sempre uma peça vital para a descoberta do culpado, não é por isso que, tal como Hastings ou Watson, deixo de ficar impressionada com o intelecto daqueles, ainda que mais com o de Poirot que com o intelecto de Holmes, pois o primeiro sempre me apanha de surpresa enquanto que em alguns casos do segundo já tenho chegado à conclusão certa antes de ele a revelar.

Ora tudo isto para dizer que encontrei mais um detective, ao nível daqueles dois tão conceituados, neste livro de Gaston Leroux. Rouletabille é tão competente como Poirot e Holmes e claro que nós, como Sainclair, ficamos atónitos perante as suas capacidades, ainda para mais sendo aquela personagem tão jovem, com apenas 18 anos.

O caso em si é um locked room mystery, penso que até o primeiro do género a aparecer, e procura-se perceber como é que num quarto fechado a Mademoiselle Stangerson foi atacada, conseguindo o seu atacante fugir sem que ninguém desse por ele. Inicia-se então a busca de um ser quiçá sobrenatural mas movido por propósitos muito humanos. A história encontra-se bem estruturada e gostei que se fizesse uso de escritos que não apenas os do nosso narrador, até porque Gaston Leroux é exímio no romance epistolar, como já tinha tido hipótese de comprovar em O Fantasma da Ópera e aqui apenas o confirma. Quero ler tudo o que o homem escreveu, a sério.

As personagens também são interessantes de seguir, mais não seja para perceber se são inocentes ou culpados, mas não consegui deixar de sentir durante a leitura de que o autor tinha alguma carta guardada na manga para o desenlace. Mas importei-me? Não. Como disse, já o mesmo parece acontecer com Agatha Christie se bem que ela é muito mais matreira. :)

Apesar de descoberto o culpado, no final há algumas linhas que ficam em aberto e, apesar de ter quase a certeza do que acabará por ser revelado, não deixo de ter curiosidade em confirmar as minhas suspeitas.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Sim, eu sei que foi gratuito mas se tivesse gasto dinheiro tinha-o dado por bem empregue.

25 de novembro de 2014

Curtas: Enough Said, Frank

Título: Enough Said
Realizador: Nicole Holofcener
Escritor: Nicole Holofcener
Atores: Julia Louis-Dreyfus, James Gandolfini,

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Depois de "Gone Girl", este foi o filme fofinho de que precisava. Não conhecia, foi o mano que aconselhou apesar de saber que não vou muito à bola com a Julia Louis-Dreyfus. Não gosto de "Seinfeld" nem da personagem que aí interpreta, assim como também era um tormento vê-la em "The New Adventures of Old Christine", mas tentei ignorar a minha pouca simpatia que nutro por ela e ver o filme. Acabou por compensar pois foi uma boa surpresa.

Também não gostei por aí além da personagem dela mas a coisa aqui funciona, sobretudo por causa de algumas atitudes que toma quando percebe que o mundo é muito pequeno. É certo que a posição dela não é fácil, pelo menos não lhe invejo a situação, e leva-nos a questionar o que aconteceria se estivéssemos nos seus sapatos. Daríamos ouvidos ao que nos dizem sobre outra pessoa? Ou tomaríamos a nossa própria relação com essa pessoa em conta em detrimento do que possamos ouvir? Ou até tomar as duas em conta, balançando-as? De certo modo, acho que é uma "ginástica" que já fazemos todos os dias, pelo que é uma questão pertinente e aqui muito bem explorada.

É também uma história de segundas oportunidades, coisa que venho aperceber-me gosto bastante (sim, sei que já devia ter percebido com Persuasão :P ), muito fofa, com um romance bem desenvolvido sendo que os dois protagonistas terem uma boa química também ajuda.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

Título: Frank
Realizador: Lenny Abrahamson
Escritores: Jon Ronson, Peter Straughan
Atores: Michael Fassbender, Domhnall Gleeson, Maggie Gyllenhaal

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Se me dissessem que alguém com uma cabeça de papel machê poderia ser tão carismático e levado a sério, o mais certo era rir-me. E de facto, tal como um dos protagonistas deste filme, não deixei de achar a personagem de Frank, a início, alvo de chacota. Ri-me tanto da premissa do filme como da personagem, mas com o decorrer da história a nossa visão muda e a sua inocência, a sua compaixão e amizade que mostra por todos aqueles que se atravessam no seu caminho, acabam por fazer-nos esquecer o bizarro daquela cabeça. De tal modo que bizarro foi ver Frank com a cara do Fassbender. E não sabem como dizer isto é estranho porque estamos a falar do Fassbender! Tipo, a minha lista é Tom Hiddleston e logo atrás... Michael Fassbender! Mas a sério, o Frank sem aquela cabeça de papel machê enorme simplesmente não era o Frank.

No geral, gostei bastante do filme. Achei o Fassbender genial no uso que faz da voz e dos seus movimentos para se expressar e o resto do elenco também faz um bom trabalho. É um filme engraçado, com momentos bizarros mas nem por isso deixa de fazer-nos pensar sobre o que é realmente importante, chamar a atenção para doenças do foro mental e valorizar o que nos torna únicos, nem que seja a nossa excentricidade.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

23 de novembro de 2014

Shakespeare in the Park

Tinha que partilhar as últimas tiras da comic Mutts, já que esta semana incidiram sobre Shakespeare. :D

Richard III

Romeo and Juliet

Hamlet

Hamlet

Romeo and Juliet

Much Ado About Nothing

10 de novembro de 2014

Só Ler Não Basta #21.1 - Leituras de Novembro


Quem diria que já temos quase dois anos disto, hein?! Mas cá estamos de volta com mais um episódio sobre as nossas leituras e lançamento do tema do mês, a ser debatido mais para o final de novembro, que desta feita se debruçará sobre livros e arte.

Podem deixar, como sempre, a vossa opinião sobre o tema no tópico de discussão no nosso grupo do Goodreads, podem encontrar um índice da conversação no Youtube e seguir-nos no Google+.



Leituras:
Carla: The Mistery of the Yellow Room, de Gaston Leroux; Vasto Mar de Sargaços, de Jean Rhys; O Sentido do Fim, de Julian Barnes; Longbourn: Amor e Coragem, de Jo Baker 
Diana: The City and The City, de China Miéville
Telma: The Last Hour of Gann, de R. Lee Smith

Artigos interessantes:
Diana: Weighing up the virtues of long novels
Telma: Opinião de A Sangue Frio, de Truman Capote

Sobre o #ReaderGate

9 de novembro de 2014

Projecto 365 - #362-365

E chegou ao fim! \o/

#362
#362
Porque há dias em que por muito que o chocolate nos entenda, não há melhor que ir às compras e mimar-me, o que para mim significa trazer pelo menos um livro.

#363
#363
A sério, as obras não param!

#364
#364
A nova leitura do momento.

#365
#365
Por fim, prenda para mamãe, que faz anos no dia anterior ao meu. :D Eu e o meu irmão demos-lhe um CD do Leonard Cohen, cantor de que ela gosta muito.

E entretanto também já comemorei a passagem de mais um ano. Foi um dia bem passado, com um livrinho e um caderno de oferta. :D Tirei fotos mas vou comemorar o facto de ter acabado este desafio sem as colocar aqui. :D Estava a pensar fazer no final destes 365 dias de fotos o 100 Happy Days, e o ter completado 3 décadas de vida seria o primeiro desses dias felizes, mas acho que vai ficar para outra altura.

Foi engraçado fazer este projecto, ainda que pelo meio a coisa não tenha corrido tão bem como estava à espera, por falta de tempo, paciência, imaginação... Mas esforcei-me e levei a coisa até ao fim e só por isso estou satisfeita. Tenho levado vários e diferentes projectos até ao fim. Para quem desiste à menor dificuldade, acreditem que os últimos anos têm sido satisfatórios nesse aspecto. Sinto que agora sim sou uma pessoa adulta e sinto-me pronta para encarar qualquer desafio que surja no meu caminho, como já acabou por surgir. Vou fazer parte de um projecto profissional com o qual sonho desde pequena. *\o/*

Não sei como é que isso se vai refletir por aqui, porque o meu tempo vai ficar um pouco mais curto e tenho de confessar que isto não dá a pica de outros tempos. Tenho escrito com mais gosto nos meus cadernos, talvez até porque tenho passado a preferir discutir livros em tertúlias virtuais e em carne e osso. Além de que já passo tanto tempo ao computador durante o dia, que chegando a casa é a última coisa em que quero pegar. Por isso, se acharem que este meu cantinho anda mais parado do que seria habitual não se preocupem, é porque ando a fazer outras coisas e a ler como tenho feito até aqui. :)

7 de novembro de 2014

Porque música é poesia (37)


Miguel Araújo - Dona Laura

Olha a Laurinha lá vai toda 
destemida
Diz que é crescida e que prescinde dos conselhos do pai
Olha ela, lá vai toda 
decidida
Dona da vida nem duvida que é por ali que vai
Olha a Laurinha à cabeça da charanga
Das raparigas do recreio do liceu onde ela anda
E manda na dinâmica da escola
Não vai à bola com a setôra de história
E não disfarça e faz a vida negra à criatura
É a ditadura de quem manda só porque sim

Olha a Laurinha que já fuma as escondidas do pai
Com a mesada de alguém
Ainda namora as escondidas mãe
Enquanto diz que não tem medo de nada
Nem ninguém

Vai, dança até ser dia
Que a vida são dois dias
E tu vais ser alguém
Olha à tua mãe
Com um olho na novela
E o outro na panela,
Um dia vais ser tão Dona Laura como ela

Olha a Laurinha toda cheia de cidade
Sem ter idade para sequer votar na junta daqui
Sempre que a chamam ao quadro desatina e nada diz
Mas bem que opina sobre o estado a que chegou o país
Olha a Laurinha lá vai cheia de prestígio
Nenhum vestígio da miúda outrora santa e singela
E a mãe dela fica a vê-la da janela
Ainda se lembra bem do tempo em que a Laurinha era ela

A fumar as escondidas do pai com o dinheiro que alguém
Subtraiu da carteira da mãe
Enquanto diz ao mundo que ainda há de vê-la ser alguém

Vai, canta até ser dia
Que um dia há de ser dia
E tu vais ser alguém
Que é tal e qual a mãe
Um olho na novela
O outro na janela, um dia vais
Ser tão Dona Laura como ela
Aproveita agora
Que há de chegar a hora
Que não poupa ninguém
Vais ser igual à tua mãe
Com a filha pela trela
Repete-se a novela, um dia vais
Ser mais Dona Laura do que ela.

4 de novembro de 2014

Em Parte Incerta

Realizador: David Fincher
Adaptação do livro Gone Girl de Gillian Flynn pela própria
Atores: Ben Affleck, Rosamund Pike, Neil Patrick Harris

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Era um dos filmes que mais aguardava e para o qual mais expectativas tinha, não só por adaptar um dos livros que mais mexeu comigo no ano passado, mas porque a cada notícia via a minha visão passar para o ecrã. Só não me tinha apercebido que o Neil Patrick Harris (Barney!) entrava, já que a dada altura preferi ignorar as notícias para esfriar o entusiamo, mas apesar de não corresponder à ideia que tinha do Desi acabou por ser uma excelente escolha e fazer um ótimo trabalho.

Como várias adaptações que tenho visto, não será melhor que o original mas nem por isso deixa de ser uma boa obra em si mesma. A meu ver, acaba por ser uma excelente adaptação mesmo que alguns temas não tenham sido tão explorados como no livro, como acontece com a relação familiar do Nick e até a história do Punch and Judy, que levam a conhecer mais as personagens com que estamos a lidar. Limites de tempo acabam por ter coisas destas, mas não me parece ter estragado a coisa, e melhor que ninguém a Gillian Flynn soube ver o que da sua história seria o essencial. Não foi por aqueles temas terem sido aprofundados que o filme deixou de ter o aspecto doentio da obra original. Tanto teve que o meu irmão saiu de lá chocado. xD

David Fincher é um dos nossos realizadores de eleição e só por isso o meu irmão queria ver o filme. Quando percebeu que eu tinha lido o livro, tentou tirar-me o que eu sabia, um pouco como fazemos com As Crónicas de Gelo e Fogo, já que o meu irmão não lê e não se importa com spoilers, quer é saber o que acontece mesmo quando lhe digo que ainda não li os livros todos. No entanto, se o spoilo em "A Guerra dos Tronos", e spoilo-me de livre vontade porque digamos eu também preciso de saber o que acontece, com "Gone Girl" remeti-me ao silêncio dizendo-lhe apenas "vais gostar de ir às escuras e vais querer ver uma comédia romântica depois do filme para voltar a acreditar no amor". Perante a última parte o meu irmão ria-se... mas ri melhor quem ri por último e a cara chocada do meu irmão no meio do cinema numa determinada cena é das coisas que vou guardar com mais carinho na memória. Assim como ele a dar-me razão no final do filme e dizer que realmente precisava de ver algo fofinho para voltar a acreditar no amor. :D *huge grin* Geralmente é ao contrário, eu é que lhe dou razão e ele NUNCA me dá ouvidos, mas I won this time! \o/ :D

O elenco pareceu-me muito bem conseguido, não me recordo de quem tinha pensado para Nick (e se ainda não viram as escolhas do SLNB para o casting, não sabem o que perderam xD ) mas assim que vi o nome do Ben Affleck e o trailer, sobretudo o sorriso parvo que dá vontade de lhe dar um murro na cara, soube que era o meu Nick. Quanto à Rosamund Pike só a conhecia como Jane Bennett (só depois me lembrei que ela entrou num filme do Bond mas é normal que me tenha esquecido porque é mesmo fraquinho) que é um amor de pessoa, pelo que aqui me surpreendeu pela positiva, ainda que na primeira parte não a tenha sentido como vítima. Mas a verdade é que mesmo durante a leitura nunca senti a Amy como vítima, sempre me pareceu que algo não batia bem, e voltou a acontecer no filme por isso não tenho nada a apontar. No entanto, no filme fez mais sentido a Amy ser enganada e ir parar aos braços do Desi (no livro pareceu-me completamente out of character) e o final continua a mesma coisa perturbadora, ficando até mais patente a relação doentia de ambos e como ambos trazem ao de cima o melhor mas sobretudo o pior do outro.

Concluindo, é uma belíssima adaptação do livro, na medida em que está fiel e entende-se que nem tudo possa estar lá, mas a mensagem é passada e é, muito provavelmente, dos melhores filmes que vi este ano.

Veredito: Para ter na estante.

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