25 de fevereiro de 2012

Um Sonho Encantado

Diretor: Tarsem Singh
Baseado no guião "Yo Ho Ho" de Valery Petrov por Tarsem Singh, Dan Gilroy e Nico Soultanakis 
Atores: Lee Pace, Catica Untaru, Justine Waddell

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: dia 22 de fevereiro no MOV

Opinião: Atenção! Tearjerker! Chorei baba e ranho com este filme, mas o que mais fica de tudo são os cenários e as cores.

Tomei conhecimento do filme pela internet, já não sei onde é que li sobre ele, mas com a minha sorte, apanhava sempre o filme a meio ou no fim. Estando esta semana de férias em casa, lá consegui apanhar o início (quer dizer, devo ter perdido 5 a 10 minutos mas deu para acompanhar a história) e fiquei rendida. Desconhecia a parte do hospital, pois tinha ficado com a noção de que era um filme fantástico, mas adorei-o ainda mais por isso. Roy (Lee Pace) é um duplo de filmes que sofre um acidente e no hospital, onde se encontra internado, conhece a pequena Alexandria (Catinca Untaru) a quem começa a contar uma história fantasiosa. Mas a intenção de Roy não é apenas entreter a pequena, habilidosamente para a história nos momentos mais interessantes, como a própria Alexandria repara, e tenta convencê-la a roubar morfina por ele para continuar a história.

Como disse, os cenários são belíssimos e transportam-nos desde a Índia a desertos, com cidades azuis e palácios coloridos pelo meio. Também o guarda-roupa é todo ele colorido, fazendo mesmo lembrar as cores dos filmes bollywoodescos. Tudo isto constrata com o aspeto mais acizentado do quarto de Roy, que de certa forma parece refletir o seu estado de espírito. Em termos visuais este filme é brilhante, em vários sentidos da palavra.

Também gostei bastante das personagens, tanto da história como da realidade, por assim dizer, mas foi a pequena Alexandria que conquistou o meu coração, com a sua ingenuidade e alegria. Não sei até que ponto a pequena atriz leu ou decorou o texto, pois é bastante genuína e a atuação não parece nada forçada, como acontece muitas vezes com tão jovens atores.

É um filme tão fofo, que só apetece abraçá-lo e nunca mais largá-lo, se é que isto faz algum sentido.

Veredito: Para ter na estante. Este é um filme para rever vezes sem conta e só tenho pena que não haja em livro. Penso que também daria um livro excelente.

24 de fevereiro de 2012

Porque música é poesia (9)


Florence + The Machine - Shake It Out

Regrets collect like old friends
Here to relive your darkest moments
I can see no way, I can see no way
And all of the ghouls come out to play
And every demon wants his pound of flesh
But I like to keep some things to myself
I like to keep my issues drawn
It's always darkest before the dawn

And I've been a fool and I've been blind
I can never leave the past behind
I can see no way, I can see no way
I'm always dragging that horse around
All of his questions, such a mournful sound
Tonight I'm gonna bury that horse in the ground
So I like to keep my issues drawn
But it's always darkest before the dawn

Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh whoa
Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh whoa
And it's hard to dance with a devil on your back
So shake him off, oh whoa

And I am done with my graceless heart
So tonight I'm gonna cut it out and then restart
'Cause I like to keep my issues drawn
It's always darkest before the dawn

Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh whoa
Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh whoa
And it's hard to dance with a devil on your back
So shake him off, oh whoa

And it's hard to dance with a devil on your back
And given half the chance would I take any of it back
It's a fine romance but it's left me so undone
It's always darkest before the dawn

Oh whoa, oh whoa...

And I'm damned if I do and I'm damned if I don't
So here's to drinks in the dark at the end of my rope
And I'm ready to suffer and I'm ready to hope
It's a shot in the dark aimed right at my throat
Cause looking for heaven, found the devil in me
Looking for heaven, found the devil in me
Well what the hell I'm gonna let it happen to me

Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh whoa
Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh whoa
And it's hard to dance with a devil on your back
So shake him off, oh whoa

Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh whoa
Shake it out, shake it out, shake it out, shake it out, ooh whoa
And it's hard to dance with a devil on your back
So shake him off, oh whoa

23 de fevereiro de 2012

Booking Through Thursday: Blogs

 A pergunta desta semana é...

A while ago, I interviewed my readers for a change, and my final question was, “What question have I NOT asked at BTT that you’d love me to ask?” I got some great responses and will be picking out some of the questions from time to time to ask the rest of you. Like now.

Yvonne asks:
What do you look for when reading a book blog? Does the blogger have to read the same genre? Do you like reviews? Personal posts? Memes? Giveaways? What attracts you to a book blog?

And–what are your favorite book blogs?

Procuro opiniões sinceras e honestas. Não é necessário usarem palavras caras ou contarem-me a história toda, porque para isso leio o livro, mas quero saber se as personagens são interessantes e apelativas, se é possível identificar-me com elas, se elas crescem ao longo do livro por terem vivido uma história que as colocou à prova. Quero saber se a história é daquelas que nos prende ao lugar e se não conseguimos colocar o livro de lado enquanto não o acabarmos. Quero saber se o autor faz um bom trabalho, constrói um mundo que poderia ser o nosso ou que gostaria que fosse o nosso. Quero saber se há aventuras lá pelo meio, mistério, se o romance se desenrola lentamente, se o sexo entre os personagens é hot and steamy!

Está claro que não precisa de ler o mesmo género que eu, até porque leio uma variedade enorme de géneros e já tenho conhecido boas surpresas saindo da minha zona de conforto. Ler boas críticas a um livro ao qual provavelmente não ligaria, caso passasse por ele na livraria/biblioteca, faz-me dar o leap of faith necessário para me aventurar e ler histórias diferentes daquelas que estou habituada.

Sem dúvida que as críticas chamam a minha atenção, mais que os passatempos, mas também gosto que os blogs mostrem um cunho pessoal. Que não seja apenas novidades, passatempos, críticas que pouco ou nada dizem sobre o que procuro e que se limitam a fazer um resumo da história ou se cinjam a "Gostei muito/pouco/assim a assim". Quero que o blogger fale um pouco sobre si, o que memes como este permitem, quero que se debruce sobre algum tema que determinado livro o tenha feito pensar, quero saber o que pensa sobre os preços dos livros, os vários formatos, porque prefere ler na cama em vez de no sofá. Algo que me faça confiar nele e assim aceitar as suas sugestões.

Quais os meus blogs favoritos? Ora bem, gosto bastante do da Slayra, mesmo que os nossos géneros não sejam muito semelhantes ela já me tem dado muito boas sugestões (romances históricos e Julia Quinn!!! Obrigada! :D ). Outro que gosto bastante, ainda que agora ande parado, é o da Célia, temos opiniões tão parecidas que às vezes até assusta. :D O da Janita, que tem gostos bastantes semelhantes aos da Slayra mas que também dá boas sugestões e não tem medo de participar em ideias malucas, como o outono steampunk. E falar em outono steampunk leva-me a falar na Tchetcha, no seu blog e romances steamy. *thumbs up* E falando em romances, tenho de mencionar a Jen7waters que escreve críticas hilariantes e sempre mostra algum eye candy. *wink wink* Também adoro o blog da Diana, descobri há algum tempo o da djamb, que tem rubricas muito interessantes e belíssimas sugestões (para o fim de semana, por exemplo), e o nlivros está claro. :D

E devo ter-me esquecido de uma montanha de outros blogs, mas basicamente Twitgang e suas sugestões rullam muito. *estou a olhar para ti Filipa :P *

21 de fevereiro de 2012

Celestial (Unearthly, #1)

Autor: Cynthia Hand
Ficção | Género: Fantasia urbana
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2011 | Formato: livro | Nº de páginas: 288 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: Foi-me emprestado pela Filipa. :)

Quando e porque peguei nele: 16/fev/2012 a 20/fev/2012. Os livros emprestados costumam ter prioridade, além disso queria algo leve que me entretivesse nos últimos dias de trabalho antes de uma semana de férias. Conta para o desafio: Book Bingo - YA.


Opinião: Eu já sabia que não devia duvidar das recomendações do Twitgang mas mesmo assim tinha algum receio em pegar neste livro por ter anjos e os livros com anjos não parecerem ser grande coisa. Não que tenha lido algum, mas ao ler críticas a livros como Hush, Hush e Angelologia rapidamente coloquei os anjos de lado. Mas como este me chegou às mãos tão bem recomendado, tinha de dar-lhe uma hipótese e, sinceramente, foi a leitura que mais me satisfez até ao momento.

Este é um típico livro young adult, dos que agora estão na moda, com uma personagem que tem poderes sobrenaturais, um triângulo amoroso, um insta-romance lá pelo meio, mas fiquei bastante surpreendida com a profundidade das personagens, não constituindo apenas estereótipos nem sendo uni-dimensionais. Parecem pessoas reais, com dilemas reais e é fácil revermo-nos num ou noutro aspeto das várias personagens.

Seguimos o dia a dia de Clara enquanto se tenta adaptar a um novo local e assim acompanhamos o seu formar de relações com outros e mesmo com o local. É verdade que há insta-romance e Clara ameaça ser um pouco de stalker, mas Christian é o rapaz dos seus sonhos pelo que é algo compreensível... fazendo um esforço muito grande para compreender, está claro. :P No entanto, acho muito mais interessante o outro vértice do triângulo amoroso e a relação de Tucker e Clara é exatamente daquelas que gosto de ler. Para além de ser um pouco de inimigos a amantes, é também um daqueles romances que nasce e cresce sem a personagem se dar conta e não nasce do nada, logo mais realista que o amor à primeira vista (que já cansa um pouco). Eles passam o tempo juntos, ficam a conhecer-se e só depois se sentem atraídos um pelo outro. Mesmo a relação deles é fofa, o que não acontece com Christian.

O mundo também é interessante e parece-me bem explorado, ainda que só conheçamos uma parte. Tal como Clara vamos descobrindo um pouco de cada vez sobre o que significa ser um anjo, que poderes têm e o que são os Asas Negras. Apesar de contar o essencial, a relutância da mãe de Clara em contar-lhe tudo o que sabe, e mesmo o seu propósito, acrescenta um pouco de mistério à coisa. Isto e as questões levantadas pelo final, algo inesperado na minha opinião, fazem-me ansiar pelo volume seguinte.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Foi uma muito agradável surpresa, não esperava realmente gostar assim tanto do livro. Não quer dizer que o vá a correr comprar, mas estou ansiosa para ter o volume seguinte nas minhas mãos.

Há de seguir-se: não faço ideia, depende do livro em que pegar. Muito provavelmente Shiver, um amor impossível (The Wolves of Mercy Falls, #1) ou Os Caçadores de Mamutes (volumes 1 e 2) (A Saga dos Filhos da Terra, #3) de Jean M. Auel

20 de fevereiro de 2012

O Apelo da Lua (Mercy Thompson, #1)

Autor: Patricia Briggs
Ficção | Género: Fantasia urbana
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2010 (originalmente publicado em 2006) | Formato: livro | Nº de páginas: 271 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: Foi-me emprestado pela Filipa. :)

Quando e porque peguei nele: 12/fev/2012 a 16/fev/2012. Os livros emprestados costumam ter prioridade, além disso estava um pouco farta da perfeição da Ayla. :P Conta para os desafios: Book Bingo - Livro emprestado, What’s in a Name - qualquer coisa que se veja no céu.


Opinião: Achava que este livro inseria-se na onda YA que agora está na moda, mas quando li/ouvi boas coisas sobre os livros e que a protagonista não era adolescente mas uma mulher quase nos 30, pareceu-me boa ideia dar-lhe uma hipótese. E uau!

Tinha sido avisada que este livro seria aditivo e realmente sempre que o punha de lado só pensava em pegar-lhe outra vez. A ação sucede-se a um ritmo quase alucinante a partir do momento em que Mercy acolhe o jovem Mac na sua oficina. Tendo sido criada por lobisomens, mas sem o ser, ela reconhece essa natureza no jovem e percebe que ele está metido em apuros, o que se confirma com o ataque à mansão do alfa da zona.

Apesar da constante ação, há espaço para aprofundar as personagens e este mundo, onde circulam seres feéricos (entre os quais um gremlin), vampiros, bruxas e os já mencionados lobisomens. A protagonista não se insere em nenhum destes, sendo antes uma metamorfa, com o poder de se transformar num coiote. Achei interessante que todos os seres à exceção de Mercy tivessem origem europeia, sendo ela de ascendência nativo-americana. Sabendo eu pouco da mitologia dos índios norte-americanos, é com alguma curiosidade que quero pegar nos próximos livros para saber o que distingue e torna Mercy tão diferente das restantes personagens.

Resta dizer que adorei a Mercy, é uma personagem das que gosto de ler, forte, determinada e que consegue safar-se de apuros sem estar à espera de um knight in shinning armour, mas achei que o trio amoroso foi tirado um pouco do nada. Ok, um era o seu primeiro amor e o outro embirra com ela e ela com ele, mas achei que foi metido atabalhoadamente na história, sobretudo no último capítulo. Penso que é o tipo de coisa que seria mais interessante ir explorando ao longo da série, e parece-me que o que acabará por acontecer, mas que a autora resolveu apresentar assim os vértices do triângulo como chamariz para o volume seguinte.

Veredito: Emprestado e não se perde muito com isso. Não lhe pegaria se não fosse emprestado e ainda bem que assim aconteceu. Gostei bastante, é uma leitura leve, divertida e quero continuar a seguir a série, mas não me vejo a comprar, por agora, os livros. Mas tem potencial para se tornar numa das minhas séries de fantasia urbana preferidas, não que tenha muitas... :/

Há de seguir-se: Celestial (Unearthly, #1) de Cynthia Hand

19 de fevereiro de 2012

O Vale dos Cavalos (A Saga dos Filhos da Terra, #2)

Autor: Jean M. Auel
Ficção | Género: Ficção Histórica
Editora: Publicações Europa-América | Ano: 1991 (originalmente publicado em 1982) | Formato: livro | Nº de páginas: 504 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: Comprei-o em segunda mão, em 2011.

Quando e porque peguei nele: 19/jan/2012 a 12/fev/2012. Peguei nele para continuar a seguir as aventuras de Ayla. Conta para os desafios: Inverno Filhos da Terra, Mount TBR Reading Challenge, Book Bingo - Nome do autor começa por vogal, What’s in a Name - característica topográfica.



Citações:

Os predadores de quatro patas adaptavam-se ao meio ambiente das suas presas. Ayla e os da sua espécie adaptavam o meio ambiente a si próprios.

Opinião: Tinha curiosidade em ver como Ayla sobreviveria após ser expulsa do Clã e se encontraria os Outros, daí que tenha ficado surpreendida quando, logo no segundo capítulo, começamos a seguir outra personagem, Jondalar. Esta pareceu-me bem mais conseguida que a perfeita Ayla, que é capaz de tudo e mais alguma coisa, e foi interessante ver a sua viagem e conhecer outras famílias de Homo Sapiens, com línguas e costumes diferentes. O choque de culturas acaba por ser uma constante bem conseguida neste livro e permite uma abertura de mente aos acontecimentos da última parte deste volume. Jondalar tendo sido criado com a sua família, tem algum preconceito para com os grupos de Neanderthais, que são tidos como animais, cabeças chatas e não homens, mas o convívio com Ayla acaba por mudar essa perceção.

Apesar de o choque destes dois estar bem desenvolvido e credível, achei completamente descabida aquela história de Ayla deitar-se e no dia seguinte já ser praticamente fluente na língua de Jondalar. *eyes roll* O homem vem de uma região onde hoje será a França, ela deveria ser de uma região mais central na Europa, Polónia talvez, quanto muito ela falaria Mamutoi, que segundo o mapa é a Caverna que se encontra mais perto do local onde o Clã a terá encontrado e passaria depois a viver. Mas enfim, a perfeita Ayla tem de ser perfeita, não é verdade?

A nível da escrita, continua a não ser a melhor coisa do mundo, continuando as repetições. Ok, os dias seriam muito semelhantes mas mesmo assim cansou ler vezes sem conta como Ayla estava a viver sozinha e caçava. Também voltei a sentir que as coisas se arrastavam ali pelo meio e cheguei a temer que Ayla e Jondalar jamais se encontrassem!

Ainda assim, é um livro interessante e convida a pensar em preconceitos. Não duvido que este sentimento existisse na pré-história, quando em centenas de anos também não foi possível ultrapassar a barreira da cor. Basicamente, esta série tem ilustrado a minha ideia de que a evolução tem sido feita, nos últimos milhares de anos, mais em termos de conforto e cultura material do que propriamente de mentalidades.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Gostei mais que do anterior, mais não seja pela visão mais global do mundo nesta época e porque, apesar de tudo, Ayla é uma mulher forte. Não gosto muito de como aparece retratada mas há que elogiar o facto de sobreviver sozinha.

Há de seguir-se: O Apelo da Lua (Mercy Thompson, #1) de Patricia Briggs

15 de fevereiro de 2012

Quando não estou a ler (2)

Não sou muito dada a este tipo de coisas, mas nas últimas semanas tenho andado entretida com um video jogo. O gamer cá de casa é o meu irmão, corridas de carros, jogos de futebol, assaltar velhinhas, atropelar peões e matar tudo o que mexe é com ele. Eu sempre fui mais Tetris, Bejewelled e semelhantes, Farmville (é verdade -_-" também joguei aqueles jogos no Facebook mas já não estou interessada, muito obrigada) e os chamados point and click! Estes então são, muito provavelmente a minha perdição. Basicamente, costumam ser jogos de aventura e têm um cursor que nos permite não só explorar o setting como falar com as outras personagens com as quais aquela que nós seguimos se cruza, por modo a resolver puzzles ou missões, por assim dizer, de modo a avançar no jogo.

Comecei por jogar este tipo de jogos com a série "Broken Sword", também tenho "Syberia" (steampunk!) mas o mais giro de todos os que joguei (e não foram muitos :/ ) é a série "Monkey Island".

O primeiro contacto com esta série deu-se com o terceiro jogo, "Curse of Monkey Island", e fiquei rendida à história e ao humor. :D A personagem Guybrush Threepwood é de partir o côco a rir e os diálogos são engraçados. Este jogo tinha-me sido emprestado, tal como o quarto, "Escape of Monkey Island", que depois acabei por adquirir. Neste último Natal andava às compras com o meu irmão quando dou de caras com o "Tales of Monkey Island" e está claro, pedi-o como prenda. Acho que o meu irmão terá feito de propósito, porque acabei por saber que ele tinha vindo a acompanhar o desenvolvimento do jogo, e tal como eu o tento convencer a ler livros, ele tenta pôr-me a jogar. Posto nas palavras dele "quero que comeces a jogar que é para depois te dar uma abada", pois parece que pensa que de um jogo de aventuras vou passar para um de futebol...

"Tales of Monkey Island", ao contrário dos outros jogos da série (começou a ser lançada no início dos anos 90 e em 2009 saiu uma edição especial dos dois primeiros jogos, que até agora não tive oportunidade de jogar, se quiserem estão à vontade para mos oferecerem :D ), terá sido lançado primeiramente na internet, em cinco episódios ou capítulos e só depois foi lançado como um só jogo em DVD para PC e penso que para algumas consolas.

"I'm Guybrush Threepwood, mighty pirate!"

Guybrush, como sempre, tem que enfrentar o temível Le Chuck, um pirata que usa o voodoo em seu proveito. No início do jogo o nosso herói tenta matar o outro pirata, mas por não seguir convenientemente as instruções, acaba por tornar Le Chuck humano e boa pessoa. O_o No entanto, libertou uma doença e tem de evitar que todos os piratas das Caraíbas sejam contaminados, enquanto foge de um cientista francês que o quer estudar e tenta reencontrar-se com a sua esposa, Elaine.

Como disse, gostei bastante de o jogar e estava tão imersa na história do jogo que houve mesmo um momento em que gritei "não! eu fiz tudo bem, isto não pode acontecer! *lágrima*". E agora fiquei com vontade de jogar os outros e mais alguns do género. Aconselham algum?

The Killing: Crónica de um Assassinato

Atores: Sofie Gråbøl, Lars Mikkelsen, Bjarne Henriksen

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: estreou a 19 de novembro mas vi desde dia 26 de novembro a 11 de fevereiro no AXN Black. Não conseguia apanhar o episódio aos sábados à noite, mas via a repetição ao sábado de manhã, da semana seguinte. :)

Temporada: Primeira, mas parece que há uma segunda e uma terceira está a ser preparada. Já agora, isto diz respeito à versão original, dinamarquesa.

Opinião: Não consegui ver o último episódio *chora* mas a minha mãe contou-me o que aconteceu, já que é neste episódio que sabemos quem é o verdadeiro culpado. Acabei por não ficar surpreendida pois os últimos episódios encaminham-se no sentido de confirmar quem matou Nanna Birk Larsen.

Gostei bastante desta série sobretudo por não se centrar apenas na resolução do caso, mas possibilitar o acompanhamento da família da vítima. Gostei bastante de ver como os pais lidam com o luto, a mãe a tentar descobrir quem fez aquilo à sua filha, o pai mais estoico e aparentemente imperturbável, mas que acaba por ceder quando está sozinho (há uma cena em que ele deixa a Pernille e vai chorar para a casa-de-banho) e não diz que não quando se lhe apresenta a hipótese de vingar a morte da filha.

Outro motivo que gostei de acompanhar foi a trama política. Devido a vários fatores, um dos partidos em corrida para a Câmara de Copenhaga vê-se envolvido na investigação. Foi interessante ver como os vários personagens usavam então a informação que tinham para tentar ganhar vantagem, muitas vezes descurando a ética e a transparência, havendo também muito controlo de danos e tentativa para reconstruir a imagem dos candidatos.

Achei algumas coisas inverossímeis, como o namorado da vítima só aparecer 15 dias depois do corpo ser descoberto, ainda por cima com informação algo importante, e não gostei por aí além de acompanhar os problemas familiares da inspetora Sarah Lund, achei algo aborrecido mas era importante para caracterizar a personagem.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Não digo que a compre caso saia em DVD, mas tenho alguma curiosidade em ver as restantes temporadas, caso venham a ser transmitidas. Também tenho alguma curiosidade em ver a série americana, apesar de a resolução parecer que leva mais tempo. :/

9 de fevereiro de 2012

Booking Through Thursday: Apenas cinco


 A pergunta desta semana é...

A while ago, I interviewed my readers for a change, and my final question was, "What question have I NOT asked at BTT that you'd love me to ask?" I got some great responses and will be picking out some of the questions from time to time to ask the rest of you. Like now.

shelovestoread asks:
If you had to pick only 5 books to read ever again, what would they be and why?

(Such a cruel question!)

Ora, 5 livros? Vamos lá a ver...
  1. Persuasão de Jane Austen, porque é o livro mais fofo de todo o sempre e tem uma das cartas mais bonitas que já tive oportunidade de ler. *suspira*
  2. O Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas, porque é o livro mais completo que encontrei até hoje. Tem de tudo! Romance, traição, vingança, arrependimento...
  3. Oh, para mim a fazer batota... A boxset do Harry Potter! :D Porque é daqueles que não interessa as vezes que releio, adoro sempre.
  4. Romancing Mr. Bridgerton da Julia Quinn, para me rir um pouco. :D
  5. North and South da Elizabeth Gaskell, porque também é fofo, para além de ter personagens bem construídas e debruçar-se em problemas sociais, para além do romance.
Faltam os livros do Martin, do Tolkien e outros tantos, mas acho que estes seriam capazes de manter entretida sempre que os revisitasse. :)

6 de fevereiro de 2012

Curtas: Alex Rider: Operação Stormbreaker, 10 Coisas que Odeio em Ti, Os Homens que Odeiam as Mulheres

Alex Rider: Operação Stormbreaker (Alex Rider 1)
Diretor: Geoffrey Sax
Adaptação de Alex Rider: Operação Stormbreaker (Alex Rider, Livro 1) de Anthony Horowitz pelo próprio
Atores: Alex Pettyfer, Mickey Rourke, Bill Nighy

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 3 de fevereiro no MOV

Opinião: Vi-o na passada sexta-feira. Cheguei tão cansada que liguei a televisão e a preguiça era tanta que nem sequer mudei de canal para ver se dava algo melhor. Como tinha acabado de começar lá o vi. É muito infantil e cheio de clichés. Surpreendeu-me o facto de não adormecer a meio nem revirar (muito) os olhos, pelo que não será tão mau como isso, mas vale sobretudo por ter atores que aprecio ver mesmo que só apareçam por um pequeno instante, como o Stephen Fry por exemplo. Não fiquei com curiosidade para ler os livros.

Veredito: Com tanto filme tive de ver este. 

Título: 10 Coisas que Odeio em Ti
Diretor: Gil Junger
Adaptação de The Taming of the Shrew de William Shakespeare por Karen McCullah Lutz e Kirsten Smith
Atores: Heath Ledger, Julia Stiles, Joseph Gordon-Levitt

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 4 de fevereiro na FoxMovies

Opinião: Nunca tinha visto este filme desde o início e aproveitei para o ver no sábado à hora de almoço. É fofo, tem alguma piada, mas no que toca a adaptações para os tempos modernos desta obra de Shakespeare, prefiro o episódio de "ShakespeaRe-Told", com Rufus Sewell e Shirley Henderson, que tive oportunidade de ver o ano passado neste mesmo canal, salvo erro.

Veredito: Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso.

Título: Os Homens que Odeiam as Mulheres (Millennium 1)
Diretor: David Fincher
Adaptação de Os Homens que Odeiam as Mulheres (Millennium, Livro 1) de Stieg Larsson por Steven Zaillian
Atores: Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 4 de fevereiro no cinema.

Opinião: Não sabia bem ao que ia, pois não tinha lido os livros nem visto a adaptação sueca, mas toda a gente falava bem do filme e o meu irmão tinha curiosidade em ver, pelo que lá fui atrás. Acabou por ser uma boa surpresa e começo a achar que os nórdicos (ou seja, Dinamarca, Suécia e isso) escrevem thrillers e mistérios bem interessantes, em que não consigo descortinar o fim (já “The Killing: Crónica de um Assassinato” me mantém presa à televisão). Fiquei com curiosidade para ler os livros, sobretudo para descobrir mais sobre as personagens, nomeadamente Lisbeth que aparece como alguém cujo exterior frio e antissocial serve para proteger uma rapariga que teve um passado bastante sofrido.

O elenco pareceu-me muito bem escolhido e os diálogos estão bem conseguidos, tirando algumas gargalhadas do público mesmo que o ambiente fosse um pouco pesado. Pessoalmente passava bem sem as cenas de sexo, revirei um pouco os olhos do género “epá, andem é com a história!” mas entendo que fosse necessário para definir um pouco mais as personagens.

Nota para a brilhante inclusão de Enya! \o/

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

3 de fevereiro de 2012

Sherlock (2)

Criado por: Mark Gatiss, Steven Moffat
Atores: Benedict Cumberbatch, Martin Freeman

Mais informação técnica no IMDb.

Temporada: Segunda. Crítica à primeira temporada aqui.

Opinião: Confirma-se, Moriarty é a minha personagem preferida. Tenho um soft spot para personagens loucas e dementes e este Moriarty é demais! Mas todos os personagens estão muito bem conseguidos e os atores vão muito bem.

Tinha alguma curiosidade para ver esta temporada, não só pelo cliffhanger em que tinha acabado a anterior mas sobretudo por Irene Adler entrar. Tive a oportunidade de ler a história em que ela entra e apesar de me recordar pouco da mesma, lembrava-me de que ela era "A Mulher". A única a enganar Sherlock, daí a curiosidade. Acabei, realmente, por gostar bastante do primeiro episódio, "A Scandal in Belgravia". Achei-o hilariante, com tiradas cómicas e pareceu-me existir química entre Lara Pulver e Benedict Cumberbatch. No entanto, a melhor química continua mesmo a ser entre aquele e Martin Freeman. Adorei sempre que Sherlock se entusiasmava e Watson chamava-lhe a atenção para a seriedade do crime em questão ou para como magoava as pessoas à sua volta. De facto, Sherlock sai mais humanizado nesta temporada, seja por se apaixonar (ou pelo menos deixar-se fascinar, até certo ponto, por um elemento do sexo feminino), pedir desculpa quando magoa as pessoas, nomeadamente a pobre Molly (Loo Brealey), defender a Mrs Hudson (Una Stubbs), temer o sobrenatural mesmo que sob o efeito de drogas e constatar que tem pelo menos um amigo.

Acho que foi sobretudo por aqui que a série ganhou nesta temporada, pois há semelhança da anterior e dos livros, houve situações em que descobri primeiro que Sherlock a resolução dos casos, sendo tal mais evidente no segundo episódio. O último é um carrossel de emoções, mas o final acaba por não surpreender. Sabia que tinha algo na manga, sobretudo porque o próprio sabia o que o esperava e achava muito estranho que não se tivesse preparado para o problema final. Agora vai ser curioso é ver como se vai limpar o nome de Sherlock, depois da campanha muito bem orquestrada por Moriarty para lançar a dúvida sobre as verdadeiras capacidades ou intenções de Sherlock.

Citações:

Sherlock Holmes: Please don't feel obligated to tell me that was remarkable or amazing. John's expressed that thought in every possible variant available to the English language.
Irene Adler: I would have you, right here on this desk, until you begged for mercy twice.
(...)
Sherlock Holmes: I've never begged for mercy in my life.
Irene Adler: Twice.

Sherlock Holmes: It's this or Cluedo.
John Watson: Ah, no. We are never playing that again.
Sherlock Holmes: Why not?
John Watson: Because it's not actually possible for the victim to have done it Sherlock, that's why!
Sherlock Holmes: It was the only possible solution!
John Watson: It's not in the rules.
Sherlock Holmes: Well then the rules are wrong!

Moriarty: Every fairy tale needs a good old fashioned villain. You need me or you're nothing — because we're just alike, you and I. Except you're boring. You're on the side of the angels.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Não gosto de me sentir mais inteligente do que a personagem principal, mas mesmo assim aprecio ver as suas deduções e a sua quase incapacidade de viver em sociedade. Além disso, é um enorme prazer ver as várias interpretações e como todas as personagens se relacionam e têm uma paciência enorme para aturarem Sherlock, apesar de tudo o que ele lhes faz ou diz, tem diálogos fantásticos e pormenores que me fazem rir, como o stress com o chapéu. :)

2 de fevereiro de 2012

Os Bórgias

Criado por: Neil Jordan
Atores: Jeremy Irons, François Arnaud, Holliday Grainger

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: desde 7 de dezembro a 1 de fevereiro no AXN.
Temporada: Primeira mas vai haver uma segunda temporada. Quando estreia? Não faço ideia.

Opinião: Acho que desde sempre tive um fascínio pelos Bórgias. Não é que saiba muito, mas toda a polémica em que tal família se viu envolvida desde nova acompanha a minha imaginação. Não acredito que tudo o que se conta de mal sobre esta família seja verdade, a política parece-me semelhante em todas as épocas, pelo menos do que pude e me lembro de estudar, e se hoje se tenta danificar a imagem do adversário, desenterrando coisas mal explicadas e lançando boatos, acredito que o mesmo se faria naquela época. Ainda assim, histórias de anéis cheios de veneno, assassinatos por envenenamento, incesto, festas que se tornavam autênticos bacanais, histórias de poder quase supremo, não me deixam indiferente, antes pelo contrário, e por isso não podia deixar de ver esta série.

Para dizer a verdade, não sei se será historicamente fiel, mas também não me parece que seja essa a intenção. Nas muitas entrevistas e behind the scenes que há disponíveis, parece haver uma tentativa de colar esta série à obra O Padrinho de Mario Puzo, que terá escrito a sua história sobre uma família da Máfia, tendo por base esta família. A própria tagline parece fazer menção a isso, "The original crime family", e de facto as semelhanças entre as duas obras parecem ser bastantes, desde o retrato dos filhos de Rodrigo parecerem emular as personagens de Al Pacino e James Caan, até à cena do fechar a porta a um elemento feminino, como no final do primeiro filme da trilogia (e a única parte que vi do filme, lamentável eu sei, mas tenho ali os filmes por ver. Já vi o terceiro, sei que não conta porque é mau, mas pode ser que depois desta série pegue nos filmes 1 e 2...). Assim o foco é sobretudo em como Rodrigo Bórgia (Jeremy Irons) usa o seu poder para, a meu ver, tentar criar um estado papal, que a sua família governaria como qualquer família real europeia da época. E isto está, a meu ver, muito bem feito.

A série inicia-se com a eleição de Rodrigo Bórgia para o papado, passando a ser o papa Alexandre VI. Dentro da Igreja conta com o apoio do seu filho César (François Arnaud), que ascende a cardeal apesar de preferir de longe a sorte do irmão, Juan (David Oakes), gonfalonieri, uma espécie de comandante, das tropas papais. O seu papado tem vários oponentes, entre os quais Giullianno della Rovere (Colm Feore), e para cimentar a sua posição, Rodrigo não hesita em usar tudo o que tem ao seu dispor para criar alianças, seja através de casamentos, como o de Lucrécia (Holliday Grainger) e o de seu filho mais novo com famílias italianas importantes da época, como usa também o poder secular, nesta época o legitimador de reinos, reinados e tratados (penso que foi neste papado que se assinaram tratados importantes para os Descobrimentos Portugueses), para manipular, ameaçar e conseguir apoios.

Gostei bastante da série, sobretudo pela intriga, jogos políticos e estratégia. Retrata os finais da Idade Média e o Renascimento, uma época em que a Igreja teria mais legitimidade mas que não seria um poço de virtudes, bem pelo contrário, de tal modo que dar-se-á a reforma Protestante anos mais tarde. Mostra-nos também uma Itália dividida (de facto só foi unificada por Vítor Emanuel II, no séc. XIX, salvo erro) com várias famílias a dominarem cidades importantes. Acho engraçado como se nota ainda uma influência do Império Romano, já que os vários príncipes, e o próprio papa, têm uma vasta rede de clientes com base em casamentos e favores. Basicamente cada um tenta puxar a brasa à sua sardinha e tenta usar o outro para chegar ao seu objetivo.

Também gostei das personagens, nomeadamente Lucrécia, cuja face e atitudes inocentes e pueris escondem uma mente brilhante, algo calculista e até certo ponto manipuladora, e César, escolhido por Rodrigo para seguir as suas pisadas na Igreja (até me parece ser o mais parecido com Rodrigo e o que herdaria o seu "trono", por assim dizer) mas que parece mais talhado para outras atividades muito pouco santas. De todos os atores destaca-se, como será óbvio, Jeremy Irons que é brilhante e cuja voz imprime uma aura à personagem, de orador, de alguém que podia ser um verdadeiro "pescador de homens", mas acho que todos os atores estão muito bem nos seus papéis.

Citações:
César: That poison was meant for us.
Rodrigo: You don't poison the Pope!
César: Do you know what the gossips are calling you? "The mitred ape". Half of Rome is waiting to celebrate your demise.
Rodrigo: You would poison a dying dog! Not the heir to Saint Peter!
César: The idea offends you, then?
Rodrigo: It offends me, it offends nature, it offends God Himself!
César: Then God will take his revenge.
Rodrigo: Yes he will... with our help!

Maquiavel: That cardinal claimed to be a man of peace.
César: We all do, signor Machiavelli.
(...)
Maquiavel: You are far too clever for a cardinal.(...) And if these times have made you clever, the coming months may thrust genius upon you.

Vanozza: He loves each new arrival, but try to tell him of the birthing pains.
Rodrigo: No, no, no, you mustn't.
Vanozza: With Juan I was in agony for days, do you remember?
Rodrigo: I remember... joy of holding him in my arms. A brother to little Cesare at last. We did love our children, did we not my dear?
Vanozza: To a fault.

Deixem-me também chamar a atenção para uma cena do Jeremy Irons (que infelizmente não consigo encontrar no YouTube, mas é mais ao menos como a imagem) como Papa Alexandre VI, enquanto recebe pretendentes para a Lucrécia. Fez-me lembrar, e ao meu irmão, de Scar no filme animado "O Rei Leão" e o seu "estou rodeado de idiotas". :D Aliás, conforme estávamos a ver a cena dissemos aquela fala em voz alta e depois ficámos a olhar um para o outro feitos parvos, até nos desmancharmos a rir. :D


Veredito: Vale o dinheiro gasto. Vi-o na televisão mas penso que não hesitarei em adquirir a série se a encontrar à venda. Adoro histórias de poder e corrupção e esta parece-me bem conseguida nesse aspeto. Além disso, fez-me ficar ainda mais curiosa em ver e ler a obra de Mario Puzo (vamos a ver se o meu irmão deixa de me melgar a cabeça), o livro que tenho cá em casa sobre a Lucrécia Bórgia e até O Príncipe de Maquiavel, inspirado, parece-me, em César Bórgia. Queria pegar neles ainda este ano pois ando há anos a adiar.

Livros - 2012

Ia-me esquecendo de fazer a lista dos livros que vou lendo este ano... A do ano passado foi editada e os links a partir de Junho/Julho remetem para o que escrevi no GoodReads. Para os outros anos, é só carregar no marcador correspondente ao ano pretendido.

Janeiro:
1. O Clã do Urso das Cavernas (A Saga dos Filhos da Terra, Livro 1) de Jean M. Auel - Vale o dinheiro gasto

Fevereiro:
2. O Vale dos Cavalos (A Saga dos Filhos da Terra, Livro 2) de Jean M. Auel - Vale o dinheiro gasto
3. O Apelo da Lua (Mercy Thompson, Livro 1) de Patricia Briggs - Emprestado e pouco se perde com isso
4. Celestial (Unearthly, Livro 1) de Cynthia Hand - Vale o dinheiro gasto
5. Shiver, um amor impossível (The Wolves of Mercy Falls, Livro 1) de Maggie Stiefvater - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
6. The Peach Keeper [e-book] de Sarah Addison Allen - Vale o dinheiro gasto
7. American Gods [áudio-livro] de Neil Gaiman, lido por George Guidall - Vale o dinheiro gasto
8. Hallowed (Unearthly, Livro 2) [e-book] de Cynthia Hand - Vale o dinheiro gasto

Março
9. Timeless (Parasol Protectorate, Livro 5) de Gail Carriger - Vale o dinheiro gasto
10. LadyHawke - A Mulher Falcão de Joan D. Vinge - Para ter na estante
11. (*) Crónica de Paixões e Caprichos (Bridgertons, Livro 1) de Julia Quinn - Vale o dinheiro gasto
12. On the Way to the Wedding (Bridgertons, Livro 8) [e-book] de Julia Quinn - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso

Abril
13. Again the Magic (Wallflowers, Livro 0.5) de Lisa Kleypas - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
14. O Nome da Rosa de Umberto Eco - Para ter na estante
15. Resgate no Tempo de Michael Crichton - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
16. Wicked Games [e-book] de Jill Myles - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso

Maio
18. The Red Necklace (French Revolution, Livro 1) [áudio-livro] de Sally Gardner, lido por Tom Hiddleston - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso
19. Cranford [e-book] de Elizabeth Gaskell - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso
20. Vínculo de Sangue (Mercy Thompson, Livro 2) de Patricia Briggs - Vale o dinheiro gasto
21. Beijo do Ferro (Mercy Thompson, Livro 3) de Patricia Briggs - Vale o dinheiro gasto
22. Flash Gold (Flash Gold Chronicles, Livro 1) [e-book] de Lindsay Buroker - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
23. Cruz de Ossos (Mercy Thompson, Livro 4) de Patricia Briggs - Vale o dinheiro gasto

Junho
24. Segredo de Prata (Mercy Thompson, Livro 5) de Patricia Briggs - Vale o dinheiro gasto
25. Hamlet [e-book] de William Shakespeare - Para ter na estante
26. O Beijo da Meia-Noite (Raça da Noite, Livro 1) de Lara Adrian - Emprestado e pouco se perde com isso
27. The Golden Lily (Bloodlines, Livro 2) [e-book] de Richelle Mead - Vale o dinheiro gasto
28. Macbeth [e-book] de William Shakespeare - Para ter na estante
29. A Feira dos Imortais (Nikopol, Livro 1) de Enki Bilal - Emprestado e pouco se perde com isso

Julho
30. Romeo and Juliet [e-book] de William Shakespeare - Vale o dinheiro gasto
31. The Apothecary's Daughter [e-book] de Julie Klassen - Se fosse emprestado pouco se perdia com isso
32. O Beijo Carmesim (Raça da Noite, Livro 2) de Lara Adrian - Emprestado e pouco se perde com isso
33. Nine Rules to Break When Romancing a Rake (Love by Numbers, Livro 1) de Sarah MacLean - Vale o dinheiro gasto

Agosto
34. Duas Irmãs, Um Rei (The Tudor, Livro 2) de Philippa Gregory - Não acabei
35. The Lady of Bolton Hill de Elizabeth Camden - Não acabei
36. Quando menos esperamos... de Sarah Dunn - Emprestado e pouco se perde com isso
37. Assassin’s Creed: Renascença (Assassin's Creed, Livro 1) de Oliver Bowden - Emprestado e pouco se perde com isso
38. A Noiva Bórgia de Jeanne Kalogridis - Emprestado e pouco se perde com isso

Setembro
39. O Símbolo Perdido (Robert Langdon, Livro 3) de Dan Brown - Vale o dinheiro gasto
40. Nunca me Esqueças de Lesley Pearse - Não Acabei
41. Projecto Felicidade de Gretchen Rubin - Emprestado e pouco se perde com isso
42. As Aventuras de Hornblower (Saga de Hornblower, Livro 1) de C.S. Forester - Vale o dinheiro gasto
43. Homem-Aranha - Integral Frank Miller (Heróis Marvel, #1) de Frank Miller - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
44. (*) Peripécias do Coração (Bridgertons, Livro 2) de Julia Quinn - Para ter na estante

Outubro
45. The Eve Tree de Rachel Devenish Ford - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
46. Child of the Mist (These Highland Hills, Livro 1) de Kathleen Morgan - A preço 0 pouco se perdeu com isso

Novembro
47. Lucrécia Bórgia de Geneviève Chastenet - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso
48. Os Contos de Beedle o Bardo de J.K. Rowling - Vale o dinheiro gasto
49. Just Like Heaven (Smythe-Smith Quartet) de Julia Quinn - Vale o dinheiro gasto
50. Robert Enke: uma vida curta demais de Ronald Reng - Vale o dinheiro gasto

Dezembro
51. Leviathan (Leviathan, Livro 1) de Scott Westerfeld - Se fosse emprestado pouco se perderia com isso

Classificação: Para mais informação ler este post.

P.S.: Os títulos dos livros encontram-se por ordem de leitura e na língua em que os li/ouvi. Assim, os que possuem o título em inglês foram lidos nessa língua.

(*) - indica que foi relido.

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