30 de junho de 2011

Booking Through Thursday: Tamanho interessa

A pergunta desta semana é...
What's the largest your personal library has ever been? What's the greatest number of books you've ever owned at one time? (Estimates are fine.)

Is your collection NOW the biggest it's ever been? Or have you down-sized?

What's the fewest number of books you've ever owned (not counting your pre-reading years)?
Boa questão. Sem dúvida de que, neste momento, estou no máximo. Não me lembro de alguma vez ter possuído tantos livros. Segundo o Goodreads tenho 477 livros e tendo em conta de que tenho muitos que não estão lá catalogados (como colecções infantis, livros das Selecções e sobre os mais variados temas desde História a Mundo Animal), eu diria que tenho à volta de MUITOS!!!

Espero diminuir o número, tenho alguns romances que conto ler e dar caso não aprecie por aí além, mas tenho a perfeita noção de que sou mais propensa a alargá-lo. Resta-me recorrer mais vezes a empréstimos (mas e daí, dessa maneira não dá para descer a pilha de livros por ler cá por casa! *entra em pânico* :P ).

A altura em que tive menos livros foi quando era mais pequena. Os meus pais tinham poucos livros, a minha mãe lia sobretudo livros emprestados, mas quando comecei a ler tentaram incentivar-me e foram comprando, construindo parte da biblioteca que tenho agora. Entretanto comecei a trabalhar e foi a loucura!

Junho 2011

Como disse no mês passado, estes posts parecem muito iguais, sobretudo porque as leituras não avançam assim tanto e não me têm marcado de forma alguma, pelo que vou pegar na ideia da Tchetcha e tentar partilhar algumas coisas que vou encontrando por aí.

Gostava então de indicar alguns artigos que tenho lido, sobretudo no site Dear Author que se dedica a leitura romântica mas que tem artigos muito interessantes. Alguns são do mês passado, como o caso do artigo sobre ler fora da "zona de conforto", que dá alguns exemplos na literatura romântica mas que penso se aplica a todos os géneros (foi com este texto em mente que respondi há tempos a um Booking Through Thursday), e este sobre cliffhangers, inspirado num artigo sobre o mesmo tema publicado no Smart Bitches, Trashy Books. Também tentei escrever um, pois não concordo com tudo o que dizem, mas simplesmente não saiu. :P Eu até gosto deste artifício se bem que seja, realmente, algo frustrante sobretudo em séries televisivas pois o meu entusiasmo, com o passar dos meses, vai esmorecendo. Nos livros não me importo tanto, já que por vezes só tenho conhecimento das séries quando existe um número razoável de livros publicados e dá para ler o desfecho, como aconteceu nos livros da Richelle Mead. :D Mas sim, dá ideia de que tentam esticar uma história que podia muito bem ser resolvida num só livro. Publicado esta semana, uma opinião sobre heroínas em romances. Achei interessante, sobretudo tendo em conta o livro que estou a ler, e concordo com a opinião.

Em português, a excelente rubrica "Leitor Convidado" da Estante de Livros contou, este mês, com um texto brilhante da Cat SaDiablo; a Tchetcha, no seu blog, desabafou sobre o plágio. Felizmente nunca me dei conta, mas tenho ouvido bloggers queixarem-se e entendo como deve ser frustrante ver um texto da nossa autoria publicado por outros sem o devido crédito.

Deixo também uma notinha para a Bang!10 que tem um texto excelente sobre as leituras do Fernando Ribeiro e um artigo sobre blogs no qual me revi nas várias opiniões. Já agora, destaco também a Távola Redonda da Bang!9 sobre tradução. :)

Por fim as aquisições, que este mês se resumem a uma só! YAY!

Compras:
  • The Exile - An Outlander Graphic Novel de Diana Gabaldon e Hoang Nguyen

27 de junho de 2011

Esperando por... (4)

Eis outro livro que já tive nas mãos. Não o adquiri mas não deve estar muito longe, ou não fosse eu fã do autor! Estou a falar de O Forte de Bernard Cornwell, que saiu este mês. Os primeiros livros, e até agora os únicos que li do autor, dizem respeito à série Sharpe. Acho que nunca escrevi críticas aqui, mas acreditem quando digo que os livros (pouco mais de 20) são bons... muito bons! E digo isto mesmo sem referir a série televisiva com Sean Bean no papel do protagonista. *assobia inocentemente*

Enquanto aqueles livros centram-se, sobretudo, nas Guerras Peninsulares contra o exército de Napoleão, e tiveram o condão de levar-me a entender estratégia militar (sim, era burra nesse aspecto mesmo tendo ganho um jogo de Risco com 11 anos :P beginners luck I guess), já o livro em questão aborda um episódio da Guerra da Independência dos E.U.A.

Resumo (do site Saída de Emergência): Bernard Cornwell é um milagre literário.

Esta é a história de homens em guerra, das escolhas que são forçados a fazer e os dilemas que sofreram. Uma das melhores obras de Bernard Cornwell.

No verão de 1779, no terceiro ano da Guerra da Independência dos Estados Unidos, uma força britânica de 750 homens, liderada por Francis McLean, navega em direção à costa desolada e brumosa da Nova Inglaterra. A sua missão é estabelecer uma base naval numa posição crucial para dar abrigo a americanos lealistas. Apoiado por três pequenos navios, Mclean inicia a construção de um forte. Em resposta, o estado de Massachusetts envia uma frota de 40 navios e mil soldados de infantaria para "capturar, matar ou destruir" os invasores. O segundo em comando é Peleg Wadsworth, um antigo combatente no regimento de George Washington e um homem que sabe o que tem de ser feito para expulsar os invasores. E embora os britânicos estejam em inferioridade numérica, a batalha que se seguiu é um exemplo clássico de como planos bem elaborados podem ser arruinados por líderes incompetentes ou política mesquinha, e de como a guerra destaca o melhor e o pior em todos os homens.


No site também encontram um excerto da obra.

26 de junho de 2011

Visita guiada às minhas estantes (2)

Tinha pensado, para um segundo post em que levava vossemecês às minhas estantes, mostrar as de outra divisão, mas como andei a mudar livros de um lado para o outro, achei que seria melhor guiá-los, novamente, pelas que tenho no meu quarto. Podem ver como elas estavam antes aqui.

Há algumas diferenças, como disse andei a mudar alguns de divisão, pelo que agora tenho menos livros de História Geral no quarto mas tenho uma colecção enciclopédica. Também não se vêem tantos livros em inglês porque agora estão em sacos. Ia para colocá-los em caixas mas precisei delas para outras coisas, pelo que os livros estão em sacos *shame* No entanto, são aqueles títulos que devo de ler e depois dar pelo BookMooch mas, até lá, logo se vê... Passemos então às ditas estantes!

A Estante #1 encontra-se agora assim, prateleira por prateleira:
Mais uma vez tentei organizá-las por tamanho, depois de uma tentativa falhada em separar "lidos" de "não lidos". Também tentei manter os volumes de séries juntos, pelo que se vê 5 pequenos livros da Saga dos Filhos da Terra editados pela Europa-América no meio de volumes maiores, já que os outros 2 volumes em inglês são enormes... Ainda se vê o áudio-livro da Margaret Atwood e, o livro cuja lombada não se vê, o primeiro volume da série The Mediator da Meg Cabot.

Aqui também tentei manter as séries juntas, daí os volumes do Sharpe em inglês ao pé dos portugueses. Reparem como não há livros por cima destes, ao contrário do que acontecia antes! Esta foi a última prateleira que arrumei, daí existir uma maior variedade de tamanhos, mas também se deve ao facto de ter on-going series como a série Témèraire, pelo que espero poder tirar alguns dos volumes mais pequenos quando comprar as continuações. O que vou fazer aos volumes que retirar? Boa pergunta...

Nesta prateleira também penso dar uns retoques caso seja necessário, tirando os volumes da ponta direita. Os volumes mais pequenos são mais fáceis de arrumar...

Na Estante #2 mudaram-se os livros mas mantém-se o mesmo esquema organizacional anterior, livros onde houvesse espaço para colocar livros! Eis prateleira por prateleira:
Tentei arrumar por tamanho e colecção (felizmente, neste caso, as séries são do mesmo tamanho), aproveitando todos os buracos disponíveis para arrumar os livros.

Aqui temos, praticamente, todos os livros da SdE já que têm o mesmo tamanho (porque não podem fazer um tamanho comum editoras nacionais?). Só depois de ter arrumado e tirado a foto é que reparei que faltavam 3 livros que estão na pilha da mesa de cabeceira, mas esse será um problema para a "Carla do futuro" resolver. :P

Ah, a mistura ficção e não ficção... Esta colecção enciclopédica costumava estar noutra divisão, mas veio para aqui por troca com duas colecções históricas. Achei que me daria mais jeito, já que não consulto tantos livros sobre civilizações como isso, mesmo para trabalho. A maior parte dos volumes ainda está encerrada dentro dos plásticos, mas a situação deve mudar em breve... Nos espacinhos disponíveis, alguns dos livros da Europa-América que tenho (penso que a maior parte está na sala).

Aqui, temos não-ficção, nomeadamente livros históricos. A excepção será Equador Ilustrado e, talvez as antologias gregas e romanas (que devia ter lido para a faculdade mas não li *shame*). Também se pode ver algumas biografias, tudo de mulheres: desde a Condessa d'Edla até à viagem de D. Francisca de Bragança por França. Os livros dos quais não se vê as lombadas são volumes das Normas de Inventário, publicadas pelo IMC.

Novamente livros históricos e variados roteiros museológicos, que são, normalmente, compra obrigatória sempre que visito um. Sim, não bastava comprar livros de ficção também compro roteiros de Museus que visito... E colecciono também os panfletos que dão, geralmente, sobre exposições temporárias, mas esses estão numa gaveta da escrivaninha, onde também tinha aqueles excertos promocionais de livros, mas desisti de guardar esses.

Desta vez fico por aqui. No meu quarto tenho ainda pilhas, a da mesa de cabeceira e as que estão dentro de sacos *shame* mas esses podem ficar para outra altura, assim como as estantes da sala, que tem livros atrás de livros e por cima dos livros. Essas vão ser uma aventura para fotografar/filmar... :/

23 de junho de 2011

Booking Through Thursday: Banda sonora

A pergunta desta semana é...
What, if any, kind of music do you listen to when you’re reading? (Given a choice, of course!)
Consigo concentrar-me com barulho (num café, no autocarro, numa sala de espera) e televisão, mas com música nem por isso. Primeiro, porque quando sei a letra ou adoro a música desato a cantar (e, por vezes, até a dançar *shame*); segundo, a música instrumental tem em mim um efeito enorme suscitando emoções que, por vezes, não se coadunam com as do livro que estou a ler e não consigo conciliar.

Mas não quer dizer que já não tenha lido com música. Por vezes estou a ler em silêncio e quando acabo reparo que o meu irmão ou a minha mãe ligaram o rádio, ou eu até tenho o rádio ligado mas algures o meu cérebro não regista o som... Depende sempre do meu estado de espírito e da minha concentração, mas, penso que dada a escolher, prefiro ler sem música alguma (mas com algum ruído de fundo :P ).

22 de junho de 2011

When He Was Wicked (Bridgertons, Livro 6) [e-book]

When He Was Wicked (Bridgertons, #6)Autor: Julia Quinn
Género: romance histórico
Editora: HarperCollins e-books | Nº de páginas: -

Resumo (do Goodreads): Everything was so much simpler...
When he was wicked.


In every life there is a turning point.

A moment so tremendous, so sharp and breathtaking, that one knows one's life will never be the same. For Michael Stirling, London's most infamous rake, that moment came the first time he laid eyes on Francesca Bridgerton.

After a lifetime of chasing women, of smiling slyly as they chased him, of allowing himself to be caught but never permitting his heart to become engaged, he took one look at Francesca Bridgerton and fell so fast and hard into love it was a wonder he managed to remain standing. Unfortunately for Michael, however, Francesca's surname was to remain Bridgerton for only a mere thirty-six hours longer - the occasion of their meeting was, lamentably, a supper celebrating her imminent wedding to his cousin.

But that was then... Now Michael is the earl and Francesca is free, but still she thinks of him as nothing other than her dear friend and confidant. Michael dares not speak to her of his love... until one dangerous night, when she steps innocently into his arms, and passion proves stronger than even the most wicked of secrets...


Opinião: Já tinha saudades de ler Julia Quinn. Aproveitei então o fim-de-semana prolongado em Lisboa, e em que fui para fora, para dar uso ao Kindle (a minha biblioteca portátil que agora até tem uma capa toda xpto) e ler mais um volume da série Bridgerton.

O capítulo inicial fez-me lembrar o de Romancing Mr Bridgerton, na medida em que rapidamente me agarrou por ser uma situação algo hilariante e surreal, mas não gostei assim tanto como da história de Colin e Penelope, que continua a ser a minha preferida. Neste, vemos Michael Stirling a apaixonar-se perdidamente por Francesca, a sexta irmã (o casal Bridgerton devia ter medo de se esquecer da ordem de nascimento de cada um dos filhos e resolveram nomeá-los alfabeticamente) Bridgerton mas que se encontra a horas de mudar de nome, já que este primeiro e fatal encontro se dá no jantar de casamento de Francesca com John, o primo de Michael.

Penso que parte da surpresa que o livro poderia trazer se perde com o sabermos, de livros anteriores, que Francesca enviuvou. De facto, esse acontecimento é retratado no início do livro e a morte de John pesa a ambos os protagonistas durante a narrativa mas, para dizer a verdade, o mesmo não acontece com o leitor, que não o conhece assim tão bem e começa a achar exasperante quando o par não se junta logo, sendo necessário alguém apontar o óbvio.

De resto, também não gostei tanto das personagens como em outros livros, mas sobressaem os diálogos engraçados, bem ao jeito de Julia Quinn. Também destaco a nota final da autora, em que se debruça sobre a causa de morte de John, mencionando o médico português Egas Moniz, e a doença de Michael.

Se fosse emprestado pouco se perderia com isso: Não é o mais interessante dos livros da saga, mas mesmo assim é melhor que o terceiro. De facto, a história de Francesca nunca me chamou a atenção, já que nos outros livros é referida poucas vezes, e sinto que continuei sem conhecer tão bem esta personagem como o resto da sua família. Aconselho a fãs da saga ou da autora, mas a sua leitura pouco traz de novo.

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20 de junho de 2011

Verdade ou Consequência? (6)

Philippa Gregory

Fui desafiada pela Carla para participar em mais um "Verdade ou Consequência" e resolvi aceitar o desafio, tendo escolhido "Verdade".

Quem me conhece sabe que um dos meus géneros preferidos é o Romance Histórico, tendo como uma das minhas autoras de eleição Philippa Gregory e os seus livros sobre os Tudor. Quem é que não se lembra de ter falado na disciplina de História de Henrique VIII e as suas seis mulheres? Julgo que foi matéria do 9º ano e surgiu o bichinho de querer saber mais. No entanto, só muito mais tarde, é que li e fui vendo documentários sobre tal assunto.

Philippa Gregory é uma entusiasta de História, nomeadamente sobre o período Tudor, com livros que me fizeram tornar fã da autora. Ela consegue unir os factos históricos, as intrigas e os jogos políticos, com muito engenho, fazendo com que, nós leitores, sintamos que estamos a viver naquela época, mantendo sempre o nível de interesse na história, apesar da quantidade de páginas habituais nos seus livros. A corte dos Tudor, foi uma corte cheia de intrigas e de pessoas movidas pela ambição e poder, sendo o palco perfeito para um bom romance histórico.

A série Tudor é composta pelos seguintes livros, enunciados segundo a ordem cronológica de acontecimentos que difere da qual foi escrita:
  • Catarina, a Princesa Determinada
  • Duas Irmãs, Um Rei
  • A Herança Bolena
  • A Espia da Rainha
  • O Amante da Rainha
  • A Outra Rainha

Nos três primeiros livros, a história foca-se essencialmente sobre Henrique VIII e as suas mulheres, excepto Jane e Catarina Parr, que não têm protagonismo em nenhum dos livros. Philippa Gregory conseguiu captar o carácter de Henrique VIII, que sendo muito mimado, tornou-se um homem cruel, fazendo as leis conforme o seu humor.

Destes três primeiros livros, o meu preferido é o Catarina, a Princesa Determinada, que tendo sido o segundo livro que li da autora, serviu para consolidar a minha preferência. Em Catarina, a Princesa Determinada, conhecemos um pouco os seus pais, os Reis Católicos de Espanha (Aragão e Castela), a sua educação como princesa, bem como somos transportados para um mundo de odores e cores, em Alhambra. Ficamos a conhecer também a sua estadia em Inglaterra e todas as dificuldades que teve de enfrentar. Catarina foi uma mulher persistente, corajosa e também ambiciosa.

Em A Espia da Rainha, ao contrário dos restantes livros, a personagem é fictícia, no entanto, Philippa Gregory mostrou que consegue interligar perfeitamente os acontecimentos históricos dos reinados de Maria e Isabel Tudo, com uma história que, apesar de ser fruto de imaginação da escritora, poderia ter sido real.

O livro Amante da Rainha, tal como o título indica, foca-se bastante no romance entre Isabel e Robert Dudley, bem como a instabilidade política no início do reinado daquela.

Finalmente, em A Outra Rainha a personagem central é a Rainha Maria da Escócia. Esta história tornou-se interessante pelo facto de nos dar a conhecer a vida de Maria da Escócia, no entanto, a par com o anterior, apesar de manter o bom nível de detalhes históricos, achei que não estaria tão bom como os restantes.

No que respeita à série da Guerra dos Primos ou Guerra das Rosas, período anterior ao Tudor, ainda só estão publicados dois volumes: A Rainha Branca e A Rainha Vermelha. No entanto, estão previstos pelo menos mais 2 livros:
  • The Lady of the Rivers: Cuja personagem principal será Jacquetta, a mãe de Isabel Woodville (A Rainha Branca) e que se prevê que seja lançado, na versão original ainda durante 2011;
  • The White Princess: Isabel York, filha de Isabel Woodville e Eduardo IV, mulher de Henrique VII e mãe de Henrique VIII.

Em A Rainha Branca temos a história de Isabel Woodville, uma jovem viúva plebeia, que se apaixona e casa com o recente Rei Eduardo de Iorque. Um livro que para além de focar a relação entre Isabel e Eduardo, do seu relacionamento com a família, descreve-nos de forma entusiasta as batalhas e conspirações em torno das personagens e que influenciam o destino destas. Foi também agradável a forma como a autora misturou os factos históricos, com a lenda de Melusina, através das pragas e pequenos feitiços que Isabel lançava aos seus inimigos.

No segundo livro da série, A Rainha Vermelha é Margarida Beaufort, descendente da casa de Lancaster, uma mulher totalmente movida pela ambição de retirar os Iorques do trono, colocando o seu filho – Henrique Tudor – no lugar destes.

A acção temporal dos dois livros, decorre praticamente em paralelo, o que nos permite ter as duas perspectivas de episódios comuns.

Muito interessante perceber todas as movimentações e interesses políticos à volta de um trono, bem como a forma como os Tudors chegaram ao poder.

Quem gosta de romance histórico e de histórias cheias de intrigas, Philippa Gregory e os seus livros da série Tudor são uma boa opção de leitura.

Este artigo foi escrito pela Tita, do blog O Prazer das Coisas, que deste modo suscitou a minha curiosidade em ler os livros desta autora. ;)

16 de junho de 2011

Booking Through Thursday: Interactivo?

A pergunta desta semana é...
With the advent (and growing popularity) of eBooks, I'm seeing more and more articles about how much “better” they can be, because they have the option to be interactive... videos, music, glossaries... all sorts of little extra goodies to help “enhance” your reading experience, rather like listening to the Director's commentary on a DVD of your favorite movie.

How do you feel about that possibility? Does it excite you in a cutting-edge kind of way? Or does it chill you to the bone because that's not what reading is ABOUT?
Basicamente concordo com o que a Célia diz na Estante de Livros onde deixei um comentário. :)

15 de junho de 2011

Sangue Mortífero (Sangue Fresco, Livro 9)

Autor: Charlaine Harris
Género: fantasia urbana
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 231

Resumo (do livro): Com a excepção de Sookie Stackhouse, os habitantes de Bon Temps, no Louisiana, pouco sabiam sobre vampiros e nada sobre lobisomens. Até agora. Lobisomens e metamorfos revelaram finalmente a sua existência ao mundo e isso poderá ter custado a vida a alguém que Sookie conhecia. Mas a sua determinação para descobrir o responsável pelo homicídio é posta de parte perante um perigo muito maior. Uma raça de seres sobrenaturais (mais velhos, poderosos e muito mais misteriosos do que os vampiros ou os lobisomens) prepara-se para a guerra. E Sookie, enredada ainda na teia de antigos amores, ver-se-á como peão demasiado humano nesta batalha...

Opinião: Estes últimos livros da série tem sido algo “meh” e este não foge a isso. Sinceramente, não sei se é pelo facto de ter lido muitos livros com vampiros de seguida, mas o que é certo é que a Charlaine e a sua Sookie nestes 3 volumes não me disseram nada. :/

Começamos com a “saída do armário” dos lobisomens e com um crime, aparentemente motivado pelo ódio contra os metamorfos, para acabar numa guerra entre fadas. Se isto poderia ser interessante? Sim, podia mas sinceramente a história não me conseguiu agarrar, de tão previsível que se torna, e cansou-me que aconteça tudo e mais alguma coisa à Sookie num curto espaço de tempo. Além disso, não sinto qualquer empatia para com a Sookie. Não consigo explicar mas ter lido ou não este livro é-me igual ao litro. Tal como no volume anterior:
Não consigo deixar de pensar que muita da acção passa por um “vim, vi, venci” que nos deixa boquiabertos e a questionar-nos “mas é isto?”
Não consigo perceber o que aconteceu entre os livros 4, 5 e 6, de que gostei bastante, e estes mas o que é certo é que não consigo mergulhar na história da mesma maneira e começo a não me importar minimamente com a Sookie. Aliás, pergunto-me se alguma vez me importei, já que me parece que ela podia ser um pouco mais inteligente. Felizmente, e deve ser o único ponto positivo na minha humilde opinião, parece que a sua vida amorosa começa a entrar nos eixos, mas o que mais sobressai na leitura é o grande nada que deixou, de tal maneira que uma semana depois de ler o livro e enquanto escrevo esta crítica, de pouco ou nada mais me lembro. :/

Se fosse emprestado pouco se perderia com isso: Ganhei este livro num passatempo e começo a pensar “ainda bem que assim foi”. Aliás, acho que até agora não comprei nenhum volume, ganhei dois em passatempos, arranjei um via BookMooch e a maior parte dos volumes que li foram-me emprestados. Começo a ficar confusa de tal maneira que já não sei se a quero completar. Talvez o mal seja meu e não os tenha lido na melhor altura (este ano parece que não leio nada de jeito, nada me agarra) mas o que é certo é que começo a ficar farta da Sookie. Não sei se a série televisiva também contribuiu para o pouco entusiasmo, já que a 3ª temporada não foi bem o que estava à espera e, apesar de não ter desgostado, não me sinto assim tão empolgada enquanto espero pela 4ª temporada. Começo a sentir um grande vácuo no que a série, seja televisiva ou literária, diz respeito. :/

13 de junho de 2011

Dragon Ball, volume 1

Dragon Ball, vol 1
Autor: Akira Toriyama
Género: manga
Editora: Asa | Nº de páginas: 198

Resumo (do site GoodReads): Tudo começa com o pequeno rapaz, Son Goku, que mora sozinho numa montanha. Foi encontrado numa floresta pelo velho Son Gohan que o ensinou a arte do kung fu. Numa noite, Gohan foi morto por um monstro misterioso. Ágil e forte e sem maldade, Goku destaca das outras pessoas por ter um rabo de macaco. A história começa quando Goku conhece Bulma, uma rapariga que o convence a ajudá-la na procura das 7 Bolas do Dragão que, quando reunidas, podem realizar um desejo através da invocação ao Deus Dragão...

Opinião: Lembro-me de ver a série televisiva quando era mais pequena, na SIC, e quando vi a manga à venda mal quis acreditar. :D Acho que dei pulos de contente, devo ter gritado um valente “YAY!” e a Slayra deve ter pensado (ou melhor, deve ter tido a certeza) que eu havia ensandecido. Infelizmente só via os volumes mais recentes, mas veio a Feira e o meu irmão (talvez ainda mais doido que eu pela série) lá fez o favor de comprar.

Apesar de fã, confesso que pouco me lembro de cada episódio, tenho mais presente a série Dragon Ball Z, mas parece-me que a manga segue mais ou menos a mesma história. Tem as mesmas piadas, as mesmas personagens, o mesmo desenho... Não será a 8ª maravilha do mundo, mas entretém como os desenhos animados o fizeram em tempos. :P Eu não me lembrava era que havia tanta piada com cuecas... *revira os olhos*

Vale o dinheiro gasto: Talvez não seja para toda a gente, mas vá lá, quem não cresceu maravilhado com as aventuras do Son Goku? :P

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9 de junho de 2011

Booking Through Thursday: Comprado ou emprestado?

A pergunta desta semana é...
All things being equal (money, space, etc), would you rather own copies of the books you read? Or borrow them?
Sinceramente, é-me completamente indiferente. Tanto leio livros comprados como emprestados. É claro que gostava de ter uma casa forrada com estantes do chão até ao tecto, mas acho que não prescindiria dos empréstimos, já que permitem um outro tipo de contacto com amantes de livros como eu. :)

8 de junho de 2011

GTD - Fazer Bem as Coisas: a arte de fazer acontecer

Autor: David Allen
Género: gestão (não ficção)
Editora: Actual Editora | Nº de páginas: 293

Resumo (do site Goodreads): Pela primeira vez editado em Portugal este bestseller internacional irá revolucionar a sua forma de trabalhar e de se organizar. O famoso método Getting Things Done (GTD), de David Allen já deu provas da sua eficácia ao nível da organização pessoal, eficiência, criatividade e os seus resultados, quer no trabalho como na vida pessoal.

David Allen, um orientador experiente e consultor em gestão, partilha estes seus métodos para o ajudar a atingir um melhor desempenho, sem
stress.

A fórmula de Allen é simples: a nossa produtividade é directamente proporcional à nossa capacidade de relaxar. Só quando as nossas mentes estão claras e os nossos pensamentos organizados é que podemos alcançar resultados eficazes e libertar o nosso potencial criativo. A partir de princípios básicos e truques comprovados, este livro pode transformar a sua forma de trabalhar e viver, mostrando-lhe como entrar no ritmo sem se desgastar.


Opinião: Comecei em Maio uma formação cujo um dos módulos consistia em “Gestão do Tempo”. O nome do módulo, como a formadora fez questão de apontar, é enganador já que o tempo não pode ser gerido. Ele é constante, todos temos o mesmo tempo e não podemos reaver o tempo perdido, logo não gerimos o tempo mas a nós próprios e ao que fazemos com ele. Até aí pouco me tinha debruçado sobre tal temática, sempre achei que trabalhava melhor sobre a pressão dos prazos na faculdade, mas na vida profissional trabalhar sobre pressão constante é realmente um stress com que tenho dificuldade em lidar e causa-me problemas físicos. Sendo assim decidi aprofundar e conhecer outras técnicas de gestão, até para desenvolvimento pessoal (um dos meus objectivos para este ano era ser mais pró-activa, o que estou a conseguir fazer com relativo sucesso! YAY me!), daí que tenha pegado neste livro depois de ouvir sobretudo a Tchetcha a falar bem desta técnica GTD (Get Things Done).

O mais engraçado foi constatar que em certa medida já o faço, elaboro listas semanais de coisas por fazer, mas sem dúvida de que há espaço para melhorar e o método apresentado consegue ser bem mais organizado, ainda que algo trabalhoso a início. Na verdade, o meu problema nem se prende tanto com a organização, com “Qual a próxima acção?” a executar para levar para a frente um projecto em curso, mas sobretudo com a pouca vontade/motivação que tenho para fazer as coisas. O autor centra-se um pouco no objectivo final, no porque é que estamos a fazer isto, pois bem, eu praticamente imagino todos os meus projectos acabados, com tudo a correr bem, um pouco ao contrário da imagem da mente pessimista que David Allen apresenta, o que leva a que eu não tenha a verdadeira noção do tempo que algumas actividades realmente me tomam e daí desesperar quando percebo que, em vez de estar de papo para o ar, devia de ter estado a fazer alguma coisa de útil.

Não duvido da eficácia deste método e consigo ver alguns méritos pois para além de organizar a nossa vida, seja a nível profissional como pessoal, parece também dar um boost motivacional. Está claro que para tal é preciso mudar alguns hábitos, é preciso realmente perceber como as coisas são feitas e como se processam tendo em conta todos os factores que podem influenciar um projecto, desde o tempo, material, contactos com outros... Pode dar a ideia de que sou parva, mas a verdade é que só abri os olhos para algumas coisas ao ler este livro. Às vezes é preciso alguém, uma formação ou um livro, para chamar a atenção para as coisas óbvias. :P

Planeio colocar este método em prática, ou pelo menos adaptá-lo às minhas necessidades, que felizmente não são aquelas que servem de exemplo, já que são mencionados gestores de topo e fusões de empresas. Mas como disse, implica mudança de hábitos o que é sempre um pouco difícil. Para tal deve-se organizar o escritório (o meu é um caos e gosto dele assim já que sou daquelas que encontra a ordem no caos :P ), tirar dois dias para implementar este método e fazer a recolha dos “assuntos” pendentes, o que também está difícil e há momentos em que parece que nem tempo para respirar tenho, processar esses “assuntos” de modo a perceber que acções é que são precisas para então organizar as acções elaborando várias listas e por fim rever todo o processo para dar conta de pontas soltas e processar novos “assuntos” que entretanto tenham surgido. Agora agradecia tempo era para implementar isto. Talvez em férias.

Vale o dinheiro gasto: Fui buscar este exemplar à biblioteca mas penso que será uma óptima aquisição. Parece-me um livro de referência na técnica organizacional e a cada leitura parece, o próprio autor o diz (com certeza a tentar “vender” o seu produto :P ), que alguns detalhes ganham outro valor ou dimensão. Afinal de contas não somos seres perfeitos nem somos todos iguais, pelo que um método pode funcionar para um e não para outro, mas um exemplo que não me tenha chamado a atenção antes, pode ser exactamente o que faz falta para o meu funcionar na perfeição e levar-me a ser mais produtiva, e tudo sem stresses.

6 de junho de 2011

Porque música é poesia (6)


Lisbeth Scott - Take Me Home

In the sweet light
Of the valley,
When the sun falls
Upon the vine,
I shall lay down
All of my troubles,
And I lift up,
This heart of mine.

Take me home, Lord,
Oh take me home.
O'er the hillside,
And o'er the sea,
To the soft grass of the valley,
Where your grace
Shall set me free.

Through the shadows
Of the darkness,
Through the storms that
Lead me astray,
I shall travel
Forever knowing,
In your light
I always stay.

Take me home, Lord,
Oh take me home.
O'er the hillside,
And o'er the sea,
To the soft grass of the valey,
Where your grace
Shall set me free.

2 de junho de 2011

Booking Through Thursday: Críticas

A pergunta desta semana é...
Do you read book reviews? Whose do you trust? Do they affect your reading habits? Your buying habits?
Sim, leio algumas críticas, nomeadamente de livros que por alguma razão suscitam o meu interesse. Mas mesmo assim, só leio as críticas completas de alguns bloggers/pessoas com quem sinto ter alguma afinidade. Na minha opinião são as que se encontram melhor escritas e que analisam/abordam exactamente o que quero saber, nomeadamente as linhas gerais do enredo (não é preciso serem resumos, aliás não o devem ser), se as personagens são credíveis e se é fácil relacionarmo-nos com elas. Também gosto de saber como é a escrita do autor, mas para mim esse não é dos factores mais importantes.

Na maior parte dos casos tenho em conta a classificação atribuída. Tenho de confessar que sou preguiçosa e cansa-me, por vezes, ler opiniões na internet. Há algumas tão extensas, com tanta palha e adjectivo, que se torna difícil perceber o que o autor realmente achou do livro. Nestes casos sou então capaz de ler na diagonal, mas geralmente leio unicamente o primeiro e o último parágrafo, pois é nesses que está mais explícito o que levou tal pessoa a lê-lo e a sua opinião geral.

Se isto afecta os meus hábitos de leitura? Penso que não. Pode ter aberto o meu espírito a títulos que me faziam torcer o nariz, pode ter-me levado a pegar em determinado livro que pensava ler mais tarde ou adiar um livro que queria ler mais cedo... Mas o impacto não será muito. Já no que toca a compras... sim, afecta um pouco. :P

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