31 de julho de 2014

Julho 2014

Estou demasiado cansada para qualquer tipo de balanço mais aprofundado, nem quero falar do mês que tive até porque não me recordo de parte dele, tanto que passou a correr. Quero férias!...

Livros lidos:
  1. Graceling: o dom de Katsa (Graceling Realms, #1) de Kristin Cashore - Com tanto livro para ler e tive de pegar neste
  2. The Giver: o dador de memórias (The Giver, #1) de Lois Lowry - Emprestado e pouco se perde com isso
  3. Hopeless (Hopeless #1) [e-book] de Colleen Hoover - Não acabei
  4. Oryx and Crake (MaddAddam trilogy, #1) [e-book] de Margaret Atwood - Vale o dinheiro gasto
  5. Ireland Rose [e-book] de Patricia Strefling - Com tanto livro para ler e tive de pegar neste
Filmes vistos:
  1. As Bonecas Russas - Emprestado e pouco se perde com isso
  2. O Padrinho - Para ter na estante
  3. Scott Pilgrim vs. the World - Deu na televisão e pouco se perde com isso
  4. Wild Wild West - Com tanta coisa para ver e tinha de ver isto
  5. Um Azar do Caraças - Com tanta coisa para ver e tinha de ver isto
  6. Monty Python Live (mostly) - Para ter na estante (não é filme mas como vi no cinema é como se fosse :P)
  7. Papuça e Dentuça - Emprestado e pouco se perde com isso
Compras:
  1. Para Sir Phillip Com Amor (Bridgertons, #5) de Julia Quinn
  2. Silver Shadows (Bloodlines, #5) [e-book] de Richelle Mead
Empréstimos da BLX:
  1. The Giver: o dador de memórias (The Giver, #1) de Lois Lowry

Desafios:
Desafio 2014 ou Desafio Mini-pilha - comprei 2, veio 1 emprestado e li 5, logo o saldo é de 2 livros retirados à pilha! *\o/*
Disney Movie Challenge - 8 filmes vistos de 98.

Artigos que me chamaram a atenção:
  • Se as casas de GoT participassem no Mundial de futebol estes podiam ser os seus equipamentos.
  • Obrigada à Célia por isto e que também levou a isto. Shakespeare <3
  • Ursula le Guin escreve sobre Clarabóia de Saramago no The Guardian.
  • Eu, pessoalmente, acho isto assustador. Sei que com os e-books dá para perceber onde é que as pessoas abandonam o livro e talvez o porquê, daí que a informação possa ser usada pela indústria para imensos fins, mas um marcador que manda tweets? O_o Eu se estou a gostar de um livro mal posso esperar por voltar a pegar nele, geralmente ficam imenso tempo sem serem lidos os que não me estão a cativar por aí além e não é um tweet que me faz mudar de ideias. E também há aqueles casos em que a vida se torna caótica e, por muito que se queira ler, não se consegue realmente arranjar tempo e/ou disposição. Já basta o Big Brother que existe na internet, nos espaços públicos, ainda ter um que controla o meu tempo de leitura?!
  • Top 10 Comic Strips porque em primeiro lugar só podia estar a melhor comic de todo o sempre! *abraça a "bíblia de Calvin and Hobbes", todos os seus gloriosos 3 volumes*
  • If you've ever wondered why, Disney tales all end in lies, here's what happened after all their dreams came true... parte 2. Continuo a preferir a primeira mas esta também está gira.

29 de julho de 2014

Só Ler Não Basta #18.2 - Outlander


Este mês não há convidados, aparentemente dizem que têm direito a férias (:D), mas não é por isso que a conversa não deixa de ser grande. Desta feita falamos de Outlander da Diana Gabaldon, livro cuja adaptação televisiva estreia pelos States em breve e que é conhecido por ser tudo menos um livro pequeno. :D Beware of spoilers. E Jamie.... *suspira*


Links:
Página oficial da Diana Gabaldon
Página da Starz sobre a série televisiva
Lista de reprodução da Starz sobre Outlander

Podem participar nas discussões no grupo do Goodreads e encontrar um índice da conversa no Youtube.

28 de julho de 2014

Projecto 365 - #257-263

Mais uma semana e já falta pouco mais que 100 dias para o final. Devo dizer que já esperava que isto fosse difícil mas não tanto. A minha vida é, aparentemente, aborrecida com pouca coisa que mereça a pena ser fotografada. Ou até é boa e como estou entretida esqueço-me de fotografar. :P

#257
#257
Uma das coisas irritantes em livros gratuitos auto-publicados na Amazon, má edição e falta de algum tipo de supervisão, nem que seja para apontar erros.

#258
#258
Não sei que raio de definições tinha para a foto sair assim. O_o Mas ao fundo vê-se uma fila enorme de turistas, porque há dias em que português é a língua que eu menos oiço, e este foi um desses dias.

#259
#259
Acho que preciso de uma mochila nova.

#260
#260
Há dias em que parece que só vim para aqui para carregar livros e arrastar móveis. E é obras por todo o lado. Ele foi o chão, agora são as janelas... Ao menos acabam-se as correntes de ar no inverno e as janelas empenadas no verão que não deixam entrar a aragem. \o/ *canta "always look on the bright side of life"*

#261
#261
Porque uma moça não pode ter só livros, precisa de ter algumas das suas bandas sonoras preferidas. Já só falta encontrar a do Gladiador! *_*

#262
#262
Dia calmo à receção, fazendo mais de porteira que de outra coisa e podendo colocar alguma leitura em dia...

#263
#263
Pena é que a leitura viesse com defeito. :(

26 de julho de 2014

Booking Through Thursday: Cartas

Não é quinta feira mas a pergunta esta semana também já surgiu, pelo menos no meu feed, mais tarde. E a pergunta é...
Different kind of reading … what do you think about letters? Do you ever send them anymore? Receive them? Or do you just do email and texts instead? Do you miss the days when people used to write letters?
Nunca fui muito de escrever cartas, mas houve uma altura, quando mudei de casa e de escola e não havia internet como há hoje, nem sequer os telemóveis estavam assim tão disseminados (meu Deus sinto-me tão velha!), que me correspondia com uma amiga. Tirando esse período (que acabou por não ser muito longo porque logo a seguir... telemóveis!!!) não, nunca recebi muito nem escrevi.

No entanto, uma das minhas formas literárias favoritas é o romance epistolar. Chamem-me cusca mas adoro conhecer as personagens através das suas cartas e dos seus diários, dos seus escritos mais pessoais. Até agora não li muitos, mas os que tenho lido tornam-se rapidamente em livros favoritos. E o fascínio começou com O Fantasma da Ópera. :)

25 de julho de 2014

Graceling: o dom de Katsa (Graceling Realm, #1)

Autor: Kristin Cashore
Ficção | Género: fantasia
Editora: Alfaguara | Ano: 2010 (originalmente publicado em 2008) | Formato: livro | Nº de páginas: 435 | Língua: português

Quando e porque peguei nele: de 25 de junho a 3 de julho. Ele andava a piscar-me o olho, salvo seja. Estava constantemente a olhar para ele na estante e achei que seria agora ou nunca.


Opinião: Tinha tanta expetativa para este livro. Não que tenha lido muitas críticas mas a maior parte do que tinha lido era-lhe favorável, a sinopse era bastante apelativa, e por isso achei que seria um regresso em grande ao género fantástico. Mas não foi. E não é por achar que seja mau ou horrível, é mais uma sensação de que se o tivesse lido há uns anos atrás teria gostado mais, mas com tudo o que já li de fantástico, o que até não acho que seja muito, acabou por ser uma leitura muito mediana.

Para começar, a protagonista é algo jovem logo irritante. Tem cerca de 18 anos mas comporta-se de maneira ainda muito adolescente de 14, ou algo assim, aquela idade em que andam a querer dar porrada sobretudo para mostrar que gostam de um rapaz. Não que seja o que acontece aqui mas era a imagem que eu tinha. Ela anda sempre com vontade de andar porrada às pessoas, e eu até entendo porque também sinto que era capaz de dar um valente par de estalos a muita gente que se atravessa no meu caminho acaba por ser um aspeto importante da sua vida, molda-a como personagem, mas a certa altura só lhe queria gritar que há mais no mundo do que lutas! E que fizesse algo mais construtivo que não fosse tratar de tudo com violência, esfregar na cara dos restantes que lá porque tem o dom de matar assim *estala os dedos* não precisa de o fazer. O giro seria mostrar como todo o mundo estava enganado sobre ela...

E depois há o Po. :/ Não fiquei fascinada como outras leitoras porque o moço é um pouco para o masoquista, não? Quer dizer, ele luta com a Katsa sabendo que vai levar uma boa ensaboadela e não se importa? Ele gosta de levar porrada não é? Cheguei a imaginar os treinos do género "oh sim Katsa, bate-me, com mais força, magoa-me como só tu me consegues magoar, faz o meu sangue fluir, parte-me a cana do nariz! Oh sim! *inserir anúncio do Herbal Essences*" (eu sei, a minha mente imagina cenas muito estranhas).

Além das personagens, a história pareceu-me algo parada, sem que isso ajudasse à caracterização das personagens (sim, queixei-me da constante ação do anterior, agora este é demasiado parado, não sou fácil de agradar) ou à evolução da trama, pois só vamos sabendo umas coisas aqui e ali o que não ajudou a sentir qualquer suspense ou tensão. A maior parte do tempo é passado com eles a andarem de um lado para o outro, a Katsa chateada por alguma coisa ou outra, a lutar para se sentir melhor, e pouco há de desenvolvimento até que chega o terço final do livro... e acaba. Cheguei mesmo a fechar o livro e a dizer "mas foi isto?" É tudo tão anticlimático! É tudo resolvido rapidamente, sobretudo o confronto com o "terrível e temível" vilão, que teve pouco ou nenhum tempo de antena. Não chega a um "vim, vi, fui vencido" foi mais um "... fui vencido". :/

Entendo que este livro talvez seja dirigido a um público no qual já não me enquadro mas não consigo deixar de pensar que, em vez de tanto andarem de um lado para o outro, a autora podia ter optado por perder páginas com alguma intriga política. Supostamente isto é uma saga sobre 7 reinos, na tradução portuguesa, ou sobre o reino dos Gracelings, no original, mas pouco acabamos por saber dos seus poderes para além de que são variados e que os Gracelings têm um olho de cada cor. Os poderes acabaram por parecer mais um justificativo para qualquer caso de Deus Ex-Machina de que a autora se lembrasse de atirar para a história (está frio e neve, ninguém naquelas condições conseguiria acender um lume mas a Katsa faz fogo porque o seu poder lhe permite isso!!!) de modo a desenrascar as personagens, só porque sim.

Ficou (muito) aquém do que esperava e é uma pena, pois sinto que o mundo poderia ser melhor explorado, a história poderia ter sido mais interessante, e o poder do vilão ter tido mais destaque e ser realmente o foco da história.

Veredito: Com tanto livro e tive de pegar neste. 

23 de julho de 2014

Serpente (NUMA Files, #1)

Autor: Clive Cussler e Paul Kemprecos
Ficção | Género: thriller
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2008 (originalmente publicado em 1999) | Formato: livro | Nº de páginas: 432 | Língua: português

Quando e porque peguei nele: de 16 a 22 de junho. Apesar de o thriller anterior não ter sido grande coisa, quis insistir no género.


Opinião: As semanas passam tão a correr que quase nem me lembrava de escrever sobre este livro. Quer dizer, eu até pensava que já tinha escrito mas deve ter ficado tudo na minha cabeça. Não é a primeira e não me quer parecer que vá ser a última vez que acontece. :P

Mas o facto é que também pouco há a dizer. Peguei neste livro depois da desilusão que foi o Seven Ancient Wonders um pouco por embirração. Queria ler um thriller só porque queria ler algo com ação e arqueólogos, e apesar de não ter sido muito melhor que o anterior, pelo menos a parte relativa às escavações arqueológicas sempre se aproxima mais da realidade, ainda que as equipas não sejam corridas a tiros e tal. Felizmente... :D

A história é, a início, interessante desenvolvendo a ideia de que teria havido contactos entre os continentes europeu e africano com o americano antes da descoberta daquele por Colombo. Tudo isto foi agradável de seguir, até mesmo a parte que envolve o Colombo e uma suposta quinta viagem, mas a certa altura a ação começa a aborrecer porque acontece tudo e mais alguma coisa às várias personagens. Até lutas debaixo de água, perseguições no meio da floresta, sei lá que mais. Enfim, o constante ritmo frenético da ação acabou por cansar, até porque quando essa ação parava era para expôr os avanços das investigações, o que acabava por ser algo repetitivo. Dava por mim a dizer, mesmo a falar de mim para livro, "ok, eu percebi o que encontraram e o que está a acontecer, anda é com a história para a frente!" O último terço do livro então foi realmente custosa de ler, porque só queria que chegasse ao fim, e acabei por ler na diagonal. Não sei se foi por ter lido assim mas o final acabou por me parecer bastante anticlimático até porque, depois da constante ação por todo o livro, não surpreendeu.

As personagens também não me pareceram as mais interessantes para continuar a seguir, este livro bastou-me. Kurt Austin pareceu-me um alter ego de Clive Kussler (é impressão minha ou os autores de thrillers deste género gostam de desenvolver alter egos, veja-se Dan Brown e José Rodrigues dos Santos), não achei a sua amizade com Joe Zavala nada de especial e os diálogos em vez de me fazerem rir, como penso que seria suposto ou pelo menos sorrir por ter alguma piada, fez-me mas foi revirar os olhinhos. Não digo que seja a típica conversa machista mas, a sério, não estava com paciência para aquilo.

Não é tudo mau. O pouco que mostra de escavações e investigação arqueológica é credível, e tive pena que não confirmasse ou enunciasse, nem que através de fontes bibliográficas, em que se tinha baseado para tentar mostrar uma conexão entre os dois lados do Atlântico pré-Descobrimentos, já que é um tema pelo qual tenho alguma curiosidade e bibliografia é sempre bem vinda. Mas em termos de personagens a coisa pareceu-me fraquinha e a constante ação acaba por fartar um pouco, acho que resulta melhor em filmes.

Veredito: Com tanto livro e tive de pegar neste. 

21 de julho de 2014

Projecto 365 - #249-256

Esta não foi uma boa semana para fotos.

Inspira-me (11)

Do blog Inspira-me:
Se só pudesse levar três livros para uma ilha, quais seriam?
Ora bem, sinto que vou cometer uma grande injustiça mas levaria as Collected Works do Shakespeare e do Oscar Wilde. Do primeiro já li algumas peças mas há tanto mais para conhecer! Ao segundo ainda não me dediquei mas seria uma boa altura para finalmente ler a sua obra.

E teria de levar O Conde de Monte Cristo, para reler (eventualmente) vezes sem conta. Custar-me-ia muito deixar Harry Potter e Persuasão para trás, mas o Edmond tem qualquer coisa de especial.

18 de julho de 2014

Booking Through Thursday: Verão

Não é quinta feira mas a pergunta desta semana é...
Do your reading habits change in the summer?
Não faço ideia. Antes, quando estudava sim, os hábitos mudavam porque geralmente deixava para o verão as leituras ficcionais, quase como recompensa de um bom ano escolar. :D Os Cinco, Os Sete, os livros da Alice Vieira,... foram todos devorados no Verão.

Hoje em dia não me parece que mude. Tanto leio livros com temas mais leves como pesados. Leio livros curtos e longos. Talvez deixe determinados títulos para ler nas férias mas a escolha acaba por ser também aleatória, pelo que não há grandes mudanças em relação ao resto do ano.

16 de julho de 2014

Blue Jasmine

Realizador: Woody Allen
Escritor: Woody Allen
Atores: Cate Blanchett, Alec Baldwin, Sally Hawkins

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Finalmente, um filme do Woody Allen que vejo do princípio ao fim! Também diga-se que até agora só tinha visto, ou melhor tentei ver, o "Scoop" que me aborreceu de sobremaneira apesar de ter atores que gosto de ver como a Scarlett Johansson e o Hugh Jackman.

Este filmes tem também atores, ou melhor atrizes, que gosto de ver mas até acho que se o filme tivesse unicamente a Cate Blanchett, o resultado seria o mesmo pois ela está simplesmente fenomenal e não dá sequer a possibilidade de os outros brilharem por si. Ela é o filme. Claro que nada disto é surpreendente, esta senhora é das maiores estrelas e das que mais gosto dá ver no cinema, mas penso que só neste filme reparei na importância de um supporting cast e de como este e o seu trabalho ainda fazem a estrela brilhar mais. Não sei se dá para entender o que estou a dizer. Não é que o trabalho dos restantes seja mau e ela brilhe na mediocridade, eles com as suas magníficas representações ajudam a que ela se destaque ainda mais.

Não sei se o Woody Allen só faz personagens neuróticas, mas aqui está outro exemplo já que Jasmine é capaz de falar sem parar, muitas vezes sozinha, sobre os seus problemas e a sua vida. Encontramos esta personagem depois de um percalço na sua vida e com o desenrolar da história vamos compreendendo o que a levou aquele momento, ao mesmo tempo que a vemos tentar adaptar-se à sua nova condição.

O enredo não surpreende e sinceramente acho que só existe para a Cate brilhar. Apesar da reviravolta, digamos assim, que apesar de tudo antecipei, me levar a querer odiar a personagem, simplesmente não consegui. Sim, é narcisista e aparentemente sem qualquer tipo de emenda mas só consegui sentir pena. Senti que era alguém que precisava de algum tipo de ajuda, talvez médica, para sair do seu mundo, pois a sua loucura parece acabar por ser uma espécie de defesa para enfrentar a realidade, nomeadamente a realidade que não é tão perfeita como imaginou e para a qual pensa que não terá nascido para pertencer.

Um bom filme que vive de interpretações. Que tem em Cate a sua maior e mais brilhante estrela, mas em boa companhia de Sally Hawkins que, como já disse antes, é sempre bom ver.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

15 de julho de 2014

Um Longo Domingo de Noivado

Diretor: Jean-Pierre Jeunet
Adaptação de Un long dimanche de fiançailles de Sébastien Japrisot por Jean-Pierre Jeunet e Guillaume Laurant
Atores: Audrey Tatou, Gaspard Ulliel

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Vezes há em que os filmes vêm tão bem cotados, como de resto acontece com os livros, que é impossível não ter expectativas elevadas. E então deixamos o tempo passar e dizemos para nós que aquilo pode não prestar, se é francês é uma seca... Enfim, tentamos enganar-nos e é assim que algumas pérolas nos passam ao lado. Era o que ia acontecendo com esta.

Passando 100 anos sobre a Primeira Guerra Mundial, eis que resolvi então ver este filme que em nada me dececionou, pois se ia apenas à procura de uma história de amor, encontrei muito mais. É para mim, sobretudo, uma história de guerra, de quão horrível foi a Primeira Grande Guerra, em que era preferível infligirem-se feridas, mutilarem-se mesmo, por modo a fugir à carnificina das trincheiras. Neste caso, um grupo de soldados acaba condenado à morte por tal tentativa de mutilação, numa altura em que a deserção por tal meio já era mais que muita e os homens para combater escasseavam, e são enviados para a frente da batalha, para a "terra de ninguém". Um desses soldados é Manech (Ulliel), noivo de Mathilde (Tatou) que recusa perder a esperança e procura saber o que de facto lhe aconteceu. Assim, vai seguindo variadas pistas e descobrindo também os destinos dos restantes condenados.

A maneira como a história atual se intercala com o passado está bem conseguida e adorei ver a consequência dos mais diversos atos, sobretudo de pequenos gestos, e de como têm (tanto) impacto na vida dos restantes, o que em certa medida me recordou a batalha de Waterloo de Os Miseráveis. É interessante também ver como as várias linhas de história se cruzam, pois se Mathilde procura o noivo, outros procuram vingança, como Tina Lombardi (Cotillard) que a serve de forma fantástica! Mas isto sou eu que gosto de histórias de vingança. :D

Com atuações bastante boas e uma belíssima história, só posso recomendar.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

14 de julho de 2014

Só Ler Não Basta #18.1 - Leituras de Julho


Voltamos para mais uma edição de leituras e lançamento do tema, desta feita falaremos de Outlander, cuja adaptação televisiva estreia a 9 de agosto.. Podem deixar, como sempre, a vossa opinião sobre o tema no nosso grupo do Goodreads, podem encontrar um índice da conversação no Youtube e seguir-nos no Google+.



Leituras:
Carla: Oryx and Crake de Margaret Atwood
Diana: Outlander de Diana Gabaldon e O Evangelho do Enforcado de David Soares
Telma: O Amor nos Tempos de Cólera de Gabriel García Marquéz e The Most of Nora Ephron de Nora Ephron

13 de julho de 2014

Projecto 365 - #243-248

E mais uma semana em imagens.

#243
#243
Nunca pensei eu ver o Brasil a sofrer 7 golos da Alemanha. O_o

#244
#244
Houve desinfestação no trabalho da mãe e ela resolveu trazer as violetas para casa. :)

#245
#245
Mais uma daquelas coisas surreais que encontro no meu trabalho. xD O mais giro é que há semelhança de um dos livros infantis, eu também li isto quando era pequena. :D

#246
#246
Random Shakespeare's quote! Gosto tanto quando do nada há uma citação do Shakespeare! <3

#247
#247
Esta e a próxima são batota porque não fui eu que tirei mas o mano, em mais uma das nossas excursões por Lisboa. Qualquer dia falo do nosso turismo dentro de portas. :D Esta foi no Núcleo de Interpretação da Muralha de D. Dinis, que se encontra no Museu do Banco de Portugal, no Largo de São Julião.

#248
#248
E o Museu Arqueológico do Carmo, onde o meu irmão nunca tinha entrado. Sim, o moço tem muito mais jeito para a fotografia que eu.

11 de julho de 2014

Book Confessions (22)

Não digo confortavelmente mas sim, tendo a escolher malas em que caibam livros ou o Kindle. De outro modo como posso sair de casa? Ok, agora nos smartphones também dá para ler livros se tiverem apps para o efeito mas isso é que não é a mesma coisa.

10 de julho de 2014

Porque música é poesia (34)

Tenho andado a ouvir esta banda mais do que é costume, e como mais logo há concerto mas eu não tenho bilhete, aqui fica mais uma.



Artic Monkeys - One for the road

One for the road, ooh ooh
One for the road, ooh ooh

From the bottom of your heart
The relegation zone
I saw this coming from the start
The shake, rattle and roll
The cracks in blackout blinds
Cast patterns on the ceiling but you're feeling fine
I thought it was dark outside
I thought it was dark outside

So we all go back to yours and you sit and talk to me on the floor
There's no need to show me round baby, I feel like I've been in here before
I've been wondering whether later when you tell everybody to go,
Will you pour me one for the road?

I knew this would be on the cards
I knew you wouldn't fold
I saw this coming from the start
The shake, rattle and roll

One for the road, ooh ooh

So we all go back to yours and you sit and talk to me on the floor
There's no need to show me round baby, I feel like I've been in here before
I've been wondering whether later when you tell everybody to go,
Will you pour me one for the road?

The mixture hits you hard
Don't get that sinking feeling, don't fall apart
Some out of tune guitar
Soundtrack to disaster

Ooh ooh, one for the road
Ooh ooh, one for the road
Ooh ooh, one for the road
Ooh ooh, one for the road

So we all go back to yours and you sit and talk to me on the floor
There's no need to show me round baby, I feel like I've been in here before
I've been wondering whether later when you tell everybody to go,
Will you pour me one for the road?

9 de julho de 2014

Inspira-me (10)

Do blog Inspira-me:
As leituras de verão que tem em vista.
Gostava sobretudo de acabar a segunda mini-pilha de que ainda só li dois livros, Far and Away e O Despertar da Meia-Noite, e ler algumas aquisições recentes como Longbourn e Episódios da Monarquia Portuguesa.

8 de julho de 2014

Curtas: Submarine, The Social Network

Título: Submarine
Diretor: Richard Ayoade
Adaptação de Submarine de Joe Dunthorne por Richard Ayoade
Atores: Craig Roberts, Yasmine Page, Sally Hawkins

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: O meu irmão recomendou-me este filme e apesar de lhe estar grata, é um belíssimo filme, não deixei de ficar com uma sensação de dejá-vu.

O filme é uma coming of age story e segue Oliver Tate (Craig Roberts), um rapaz peculiar que para passar o tempo imagina como é que os seus colegas reagiriam caso ele morresse. Algo iludido, não deixa de, no entanto, atrair para si a atenção da rapariga de que gosta (e algo pirómana) e começar uma relação com ela. Mas a coisa não é um mar de rosas e a sua relação passa por problemas enquanto se envolve demasiado na tentativa de salvar o casamentos dos seus próprios pais.

Se a história peca por parecer que pouco ou nada tem de novo, não há muito que a destaque de outras do género, neste filme sobressai sobretudo a atuação, tanto dos elementos jovens como adultos. Craig Roberts foi uma surpresa, talvez não tanto nos diálogos mas a sua voz off, quase como um diário, estava magnífico. Yasmine Page foi outra surpresa, a sua Jordana até me pareceu mais bem conseguida que Oliver. Já nos adultos, começa a ser uma delícia ver Sally Hawkins. A banda sonora também me pareceu bem conseguida, acompanhando e dando alguma cor às cenas sem se sobrepor.

Veredito: Emprestado e pouco se perde com isso.

Título: The Social Network
Diretor: David Fincher
Adaptação de The Accidental Billionaires de Ben Mezrich por Aaron Sorkin
Atores: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield, Armie Hammer

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Tenho de me confessar surpreendida pelo filme. Pouco ou nada esperava de um filme sobre o Facebook, pois não é das minhas redes sociais de eleição, apesar de lhe reconhecer valor na medida em que consegue jntar pessoas que há muito tempo não se falavam e que estudaram juntas ou eram amigas antes de a vida, como tantas vezes faz, as afastar. Mas dizia, pouco nada esperava porque também pouco ou nada sabia da história da sua fundação ou de quem estava por trás. Quer dizer, conhecia, de ouvir falar que era dos mais jovens milionários, Mark Zuckerberg e já tinha ouvido que havia alguma polémica em torno de roubo de ideias, mas nunca acompanhei a coisa.

Posto isto, não sei em que medida ou até que ponto é verídico, tanto a história como a representação das personagens mas apeteceu-me esbofetear algumas, sobretudo o próprio Zuckerberg. As atuações pareceram-me todas muito bem conseguidas mas Jesse Eisenberg destaca-se no papel principal. Sinto que preciso de descobrir mais deste ator, nem que seja para ver como se sai fora do personagem "nerd neurótico", já que em certa medida lembrou-me a sua prestação no "Zombieland". :/

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

7 de julho de 2014

Projecto 365 - #228-242

A preguiça tem reinado, assim como a pouca vontade de passar os serões a um computador quando já tenho de passar os dias, de modo a que na semana passada e ontem não mostrei as minhas semanas em imagens, pelo que as trago hoje.

4 de julho de 2014

Game of Thrones (3)

Criado por: David Benioff, D.B. Weiss 
Adaptação de As Crónicas de Gelo e Fogo de George R.R. Martin
Atores: Peter Dinklage, Emilia Clarke, Pedro Pascal e tantos outros meu Deus

Mais informação técnica no IMDb.

Temporada: quarta, e já falei sobre primeira aqui e sobre a segunda e terceira aqui.

Opinião: Continua a notar-se as fragilidades narrativas, ainda para mais quando aparentemente algumas linhas apanharam os livros e agora é preciso "inventar" um pouco, salvo seja que a coisa deve à mesma de passar pelo autor, para continuar a chamar a tenção para o perigo que se esconde para lá da muralha.

Mas houve desenvolvimentos interessantes para quem ainda não leu todos os livros, como eu, e OMD a personagem que desde sempre exerceu fascínio sobre mim apesar de nunca o ter encontrado nos livros (culpo os castings de fãs quando comecei a ler os livros porque acharam que a personagem podia ser o Rufus Sewell e pronto, tenho uma ligeira pancada pelo senhor) entrou de rompante, arrebatou-me e partiu-me o coração. *vai chorar ali para o canto* Nada que já não estivesse à espera, que quando quero spoilo-me à grande e à francesa, mas meu Deus ele realmente chegou, viu e venceu! Ok, quer dizer, venceu em conquistar o público, não venceu quem devia ter vencido porque enfim... :( Falo claro de Pedro Pascal e o seu Oberyn. <3 Não fiquei triste por não ser o Rufus porque o Pedro foi mesmo magnífico, tudo o que eu esperava e ainda mais. A sério, o casting continua a ser o melhor, tirando o Jon Snow se bem que nos últimos 2 episódios nem está muito mal.

Em termos da história, como disse, notam-se as fragilidades sobretudo em tudo o que não se passa em Porto Real. A Muralha para mim é uma seca e ter todo um episódio lá não me fez mudar de opinião. Meeren também está a tornar-se aborrecido, mesmo com o romance impossível entre Missandei e Grey Worm, que me fez revirar olhinhos. A linha do Stannis também não tem grande interesse, a não ser que a Red Woman apareça, mas pode ser que agora a coisa aqueça. A linha do Bran... nem sei o que pensar pois tem pouco tempo de antena mas quando tem é boa, ou pelo menos eu interesso-me, mas também gosto nos livros. E já que falei numa criança Stark, OMD a Arya e a Sansa são fenomenais. Arya a ficar rija é de meter medo e a Sansa femme fatale é de passar a ter cuidado. Talvez tenha sido uma transição demasiado rápida mas nota-se que toda e qualquer inocência que ela pudesse ter se foi, com o constante abuso a que tem sido votada. Parece que percebeu que ser boazinha não a leva a lado nenhum e então é melhor jogar como os crescidos. Sim, a idade da inocência parece ter acabado para as duas e aguardo ansiosamente pelo futuro que as espera.

Apesar de pelo menos 3 cenas chave, que já sabia que aí vinham, devo confessar que a que envolve Tyrion não teve o impacto em mim que eu esperava, talvez precisamente por saber que ela aí vinha. As outras duas... Bem, a primeira deixou-me estupidamente satisfeita, melhor só o vídeo de 10 minutos de estalos do Tyrion à personagem de que vocês sabem de que estou a falar. :D A outra, como disse anteriormente, partiu-me o coração, mas a luta é exatamente o que eu tinha imaginado. Sim, eu não o encontrei nos livros mas li as partes dele por essa internet fora. Enfim, ninguém está a salvo em Westeros.

Acho que já nem vale a pensa dizer que vou atirar-me aos livros, nos anos anteriores não tem resultado, mas cá espero a próxima temporada.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. 

1 de julho de 2014

Só Ler Não Basta #17.2 - Hábitos de leitura


Estamos de volta para a segunda parte e como sempre temos uma convidada. Desta vez a Patrícia do Ler Por Aí, e que participa também na Roda dos Livros, pôs-se à conversa connosco sobre hábitos de leitura. Desde o momento em que descobrimos um livro, lemos e, depois de acabada a leitura, avançamos para outro, falamos sobre os diferentes costumes que temos e até sobre fidelidade a autores, mesmo perante as piores notícias sobre os mesmos.


Podem também visitar o tópico de discussão no Goodreads e encontrar um índice da conversa no Youtube.

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