Ficção | Género: thriller
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2008 (originalmente publicado em 1999) | Formato: livro | Nº de páginas: 432 | Língua: português
Quando e porque peguei nele: de 16 a 22 de junho. Apesar de o thriller anterior não ter sido grande coisa, quis insistir no género.
Opinião: As semanas passam tão a correr que quase nem me lembrava de escrever sobre este livro. Quer dizer, eu até pensava que já tinha escrito mas deve ter ficado tudo na minha cabeça. Não é a primeira e não me quer parecer que vá ser a última vez que acontece. :P
Mas o facto é que também pouco há a dizer. Peguei neste livro depois da desilusão que foi o Seven Ancient Wonders um pouco por embirração. Queria ler um thriller só porque queria ler algo com ação e arqueólogos, e apesar de não ter sido muito melhor que o anterior, pelo menos a parte relativa às escavações arqueológicas sempre se aproxima mais da realidade, ainda que as equipas não sejam corridas a tiros e tal. Felizmente... :D
A história é, a início, interessante desenvolvendo a ideia de que teria havido contactos entre os continentes europeu e africano com o americano antes da descoberta daquele por Colombo. Tudo isto foi agradável de seguir, até mesmo a parte que envolve o Colombo e uma suposta quinta viagem, mas a certa altura a ação começa a aborrecer porque acontece tudo e mais alguma coisa às várias personagens. Até lutas debaixo de água, perseguições no meio da floresta, sei lá que mais. Enfim, o constante ritmo frenético da ação acabou por cansar, até porque quando essa ação parava era para expôr os avanços das investigações, o que acabava por ser algo repetitivo. Dava por mim a dizer, mesmo a falar de mim para livro, "ok, eu percebi o que encontraram e o que está a acontecer, anda é com a história para a frente!" O último terço do livro então foi realmente custosa de ler, porque só queria que chegasse ao fim, e acabei por ler na diagonal. Não sei se foi por ter lido assim mas o final acabou por me parecer bastante anticlimático até porque, depois da constante ação por todo o livro, não surpreendeu.
As personagens também não me pareceram as mais interessantes para continuar a seguir, este livro bastou-me. Kurt Austin pareceu-me um alter ego de Clive Kussler (é impressão minha ou os autores de thrillers deste género gostam de desenvolver alter egos, veja-se Dan Brown e José Rodrigues dos Santos), não achei a sua amizade com Joe Zavala nada de especial e os diálogos em vez de me fazerem rir, como penso que seria suposto ou pelo menos sorrir por ter alguma piada, fez-me mas foi revirar os olhinhos. Não digo que seja a típica conversa machista mas, a sério, não estava com paciência para aquilo.
Não é tudo mau. O pouco que mostra de escavações e investigação arqueológica é credível, e tive pena que não confirmasse ou enunciasse, nem que através de fontes bibliográficas, em que se tinha baseado para tentar mostrar uma conexão entre os dois lados do Atlântico pré-Descobrimentos, já que é um tema pelo qual tenho alguma curiosidade e bibliografia é sempre bem vinda. Mas em termos de personagens a coisa pareceu-me fraquinha e a constante ação acaba por fartar um pouco, acho que resulta melhor em filmes.
Mas o facto é que também pouco há a dizer. Peguei neste livro depois da desilusão que foi o Seven Ancient Wonders um pouco por embirração. Queria ler um thriller só porque queria ler algo com ação e arqueólogos, e apesar de não ter sido muito melhor que o anterior, pelo menos a parte relativa às escavações arqueológicas sempre se aproxima mais da realidade, ainda que as equipas não sejam corridas a tiros e tal. Felizmente... :D
A história é, a início, interessante desenvolvendo a ideia de que teria havido contactos entre os continentes europeu e africano com o americano antes da descoberta daquele por Colombo. Tudo isto foi agradável de seguir, até mesmo a parte que envolve o Colombo e uma suposta quinta viagem, mas a certa altura a ação começa a aborrecer porque acontece tudo e mais alguma coisa às várias personagens. Até lutas debaixo de água, perseguições no meio da floresta, sei lá que mais. Enfim, o constante ritmo frenético da ação acabou por cansar, até porque quando essa ação parava era para expôr os avanços das investigações, o que acabava por ser algo repetitivo. Dava por mim a dizer, mesmo a falar de mim para livro, "ok, eu percebi o que encontraram e o que está a acontecer, anda é com a história para a frente!" O último terço do livro então foi realmente custosa de ler, porque só queria que chegasse ao fim, e acabei por ler na diagonal. Não sei se foi por ter lido assim mas o final acabou por me parecer bastante anticlimático até porque, depois da constante ação por todo o livro, não surpreendeu.
As personagens também não me pareceram as mais interessantes para continuar a seguir, este livro bastou-me. Kurt Austin pareceu-me um alter ego de Clive Kussler (é impressão minha ou os autores de thrillers deste género gostam de desenvolver alter egos, veja-se Dan Brown e José Rodrigues dos Santos), não achei a sua amizade com Joe Zavala nada de especial e os diálogos em vez de me fazerem rir, como penso que seria suposto ou pelo menos sorrir por ter alguma piada, fez-me mas foi revirar os olhinhos. Não digo que seja a típica conversa machista mas, a sério, não estava com paciência para aquilo.
Não é tudo mau. O pouco que mostra de escavações e investigação arqueológica é credível, e tive pena que não confirmasse ou enunciasse, nem que através de fontes bibliográficas, em que se tinha baseado para tentar mostrar uma conexão entre os dois lados do Atlântico pré-Descobrimentos, já que é um tema pelo qual tenho alguma curiosidade e bibliografia é sempre bem vinda. Mas em termos de personagens a coisa pareceu-me fraquinha e a constante ação acaba por fartar um pouco, acho que resulta melhor em filmes.
Veredito: Com tanto livro e tive de pegar neste.
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