31 de dezembro de 2013

Balanço 2013 e pontapé de saída para 2014

Este ano foi errático e o que se aproxima não me parece que vá ser diferente por isso o melhor é mesmo andar ao sabor da maré. Não tenho a mesma disponibilidade nem a cabeça que tinha em anos anteriores e por isso o blog, as opiniões e até as leituras têm sido deixadas um pouco ao abandono. Mas por outro lado, ainda bem que assim está a ser: comprei realmente menos livros e mesmo as ofertas e empréstimos têm sido menores, e tenho lido mais títulos que tenho em casa. \o/ Também sinto que tenho apreciado mais os livros, ainda que demore mais tempo a lê-los, ou pelo menos tenho apreciado mais o ato da leitura pois geralmente quando estou a ler não costumo pensar em mais nada, o cérebro desliga-se dos assuntos do dia-a-dia e foca só a história que está à minha frente. Portanto, em 2013 li menos livros que em anos anteriores (segundo o Goodreads li 34 títulos, a contagem aqui no blog indica 36 porque li dois livros de As Brumas de Avalon que no Goodreads conta como um só, e desses 36 há ainda que dizer que 6 foram releituras), não completei nenhum desafio (o Monthly Key Word esteve quase mas li três livros fora dos meses a que correspondiam, um deles o que estou a ler de momento, e que me deve acompanhar até 2014, e penso que não terminei outro :/), nem a temporada temática (perdoa-me tio Shakes, para o ano redimo-me).

No entanto, apesar de pouco ou nada parecer que atingi este ano (mas já me tinha salvaguardado a dizer que se cumprisse YAY!, se não paciência :D), a não ser diminuir tenuemente a pilha, acho que no meio de tudo o saldo até acaba por ser positivo. Reli alguns favoritos, li uma autora portuguesa, alguns "clássicos" modernos, participei num bout-of-books, em leituras conjuntas, e nessa coisa fantástica que é o Só Ler Não Basta. Tudo isto foram experiências fabulosas, que de certa forma aumentaram o meu prazer pela leitura num ano em que em determinadas alturas os livros acabavam por ser a coisa que eu mais odiava.

Talvez para fugir aos livros e porque, confesso, tenho uma lacuna enorme no que ao cinema diz respeito, este ano tentei ver mais filmes apesar de ser difícil fazer uma espécie de balanço comparativo com anos anteriores pois só agora tenho mantido uma lista como deve ser. Em termos de séries, não sigo muitas, pelo menos comparando com outras pessoas (que é como que diz, o meu irmão), mas as que sigo que dizem muito para mim, mais não seja porque me permitem "escapar", assim como fazem os livros, e infelizmente este ano não consegui manter um registo como deve ser. Também revi filmes e episódios de séries que aprecio, tive algumas boas surpresas com filmes pelos quais não dava nada e outros que, pronto, sempre dá para passar o tempo.

Concluindo, 2013 não foi mau (até porque fui a Londres e só isso faz com que este ano tenha sido fantástico), como todos os anos teve os seus altos e baixos e espero que 2014 continue assim, mas com mais altos. Por aqui a inconstância deverá continuar mas vou tentar fazer um esforço maior para escrever nem que seja uma linha, como faço no Goodreads. Opiniões como deve ser (se é que faço alguma coisa dessas como deve ser) escreverei quando me der vontade, quando a inspiração atacar (às vezes de maneira a que dá para agendar posts por semanas!) ou simplesmente me apetecer porque, naquele momento, arranjei um bocadinho de tempo para escrever. Como disse, não vou participar em desafios, a não ser ler o que tenho por casa, e planeio continuar as temporadas temáticas. No que toca a filmes vou tentar bater o número deste ano (65! dos quais 2 curtas de animação e 11 revisionamentos), sendo que o desafio da Disney deve contribuir para tal, e passar a ver mais filmes antigos, clássicos do cinema que já toda a gente viu menos eu. Acho que tenho de começar a arranjar listas cinematográficas. :P

Agora como é da praxe:

Melhor livro: num ano marcado por releituras e descobertas, destaca-se claramente O Atlas das Nuvens. Posso não me ter ligado às personagens, mas é uma obra espantosa. A variedade de géneros, vozes, a forma como a história se desenvolve, apresentando uma após a outra para serem concluídas inversamente, faz deste livro algo como até agora nunca tinha visto. Fico curiosa por ver o filme e ler mais coisas do autor.

Também não posso deixar de mencionar The Handmaid's Tale. É uma história que deveria de ser lida por todas as mulheres, e mesmo pelos homens. É assustador pensar que tal coisa possa acontecer. Fez-me lembrar Os Despojados, na medida em que tanto o presente da história como o passado não são coisas recomendáveis, e pensar sobre a liberdade (o excesso de liberdade, a falta dela), a relação que se tem com o corpo e como nos vemos a nós próprios, como nos relacionamos com os outros...

Livro deceção: sinceramente, não penso que tenha havido nenhum. Houve livros que deixei pendurados mas conto voltar a pegar-lhes, achei simplesmente que o momento não era o mais adequado para a sua leitura e não valia a pena forçar. Aí sim poderiam revelar-se uma deceção, um castigo mesmo e poderia vir a odiá-los.

Melhor capa: isto está difícil, não acho que tenha lido nenhum livro com uma capa memorável, mas o de Revolutionary Road parece-me muito bem conseguida. E a capa do livro do Sepúlveda, História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, é fofinha com aquelas ilustrações. Aliás, recomendo o livro ilustrado, é de uma beleza e fofura incríveis. :D

Pior capa: claramente a de O Atlas das Nuvens. Por causa da capa cheguei a pensar que seria um livro de auto-ajuda. Até entendo o que está por detrás mas acho-a tão pobre quando comparada com o conteúdo (e devo ter um qualquer problema com coisas translúcidas). Mas as restantes capas não são muito melhores. A que ainda se escapa é esta.

Autor surpresa do ano: David Mitchell, pela mestria da sua escrita e imaginação. Mas este foi também o ano em que conheci Murakami, Tamara Webber, Diana Peterfreund, Gillian Flynn, Philip K. Dick, F. Scott Fitzgerald e conheci melhor Margaret Atwood.

Melhor personagem: não direi que é a melhor mas é sem dúvida a mais memorável, Amy de Gone Girl. É incrível a complexidade do seu caráter, tudo o que faz para atingir os seus fins, como usa e manipula as pessoas à sua volta. É assustador pensar, saber mesmo, que há pessoas assim.

E agora para uma coisa totalmente nova, vou tentar fazer o mesmo mas para os filmes, esquecendo no entanto o realizador/diretor/etc. porque, sinceramente, isso não é o meu forte, e os posters, porque são imensos para os vários filmes, se bem que um poster com o Tom Hiddleston ganhe só por isso, logo os vencedores da melhor são os "Thor 1 e 2". :D Resta então anunciar:

Melhor filme: em termos de filmes que vi pela primeira vez, já que revi alguns favoritos (um deles o "Jurassic Park"... no cinema... ecrã IMAX... EM 3D!!! *guincha de contentamento*), tenho de destacar a trilogia "Before" de Richard Linklater, Ethan Hawke e Julie Delpy. Filmes (aqui e aqui) tão reais e românticos que me fizeram acreditar que o amor à primeira vista é possível. Que encontrar alguém com quem nos sentimos tão à-vontade que desejamos passar o resto da vida ao seu lado, é possível. Que reencontrar o amor perdido ou fazer uma relação durar nos dias de hoje, é possível. Belíssima história, fantásticas interpretações e diálogos, uma química tão palpável, só dá para desejar que aquela fosse a nossa história e que daqui a 9 anos seja possível reencontrarmos Celine e Jesse.

Em termos de filmes de animação, AMEI o "Chovem Almôndegas". xD Ainda dou comigo a rir das piadas, sobretudo desta. Consigo ser tão básica em termos de piadas, mas a sério, I <3 wordplay.

Filme deceção: basicamente as comédias românticas que vi. Talvez tenha tido azar, são daqueles que tenho de estar com espírito para a coisa, ou sou eu que ando a ficar muito esquisita no humor. Sim, rio-me a bandeiras despregadas com as piadas aparentemente idiotas dos filmes de animação, mas em filme há coisas que não resultam e é tão fácil levar ao ridículo. "Forgetting Sarah Marshall" é um exemplo.

Melhor personagem: okay, isto é mais difícil do que pensava. Talvez Celine e Jesse de "Before Sunrise/Sunset/Midnight". Ou então Gatsby, pelo seu sonho, a sua inocência e insegurança, pela sua esperança.

E acho que é isto, até porque ficou longo. Vemo-nos em 2014. o/

30 de dezembro de 2013

Projecto 365 - #46-52

Voltei a ficar preguiçosa esta semana. Festas, comida e férias parecem ter esse efeito em mim. :P

#46
#46
Peça da exposição o Meu País Através dos Teus Olhos.

#47
#47
A véspera foi passada a distribuir presentes pela família. À passagem por casa da avó esta mesa estava À nossa espera.

#48
#48
Em casa, o cenário da mesa no dia de Natal. Acho que o que falta da aletria fui eu a comer. Sim, eu dou conta das travessas de aletria sozinha. *regrets nothing, mesmo que tenha engordado 1 kilo*

#49
#49
No dia 26 não tirei nenhuma foto, mas tentei redimir-me no dia 27, mas como fiquei em casa os temas não são muito emocionantes. :P Para começar a segunda árvore de Natal que temos cá em casa. Pequenina e com uma estrela em papel feita com mim. E temos duas porque se eu adoro luzes de Natal, a pancada do meu irmão são as árvores.

#50
#50
Pôr do sol ao fim do dia. A máquina fez um bom trabalho, penso eu, mas as cores na realidade são sempre muito mais lindas. Há alturas em que parece estar em fogo.

#51
#51
Algumas das prendas que recebi. Não foram muitas mas boas e estas destacam-se. Primeiro porque VACAS! Eu adoro vacas, coleciono tudo o que tenha vacas e felizmente a família contribui para a minha doideira. A ter uma casa vou ter vacas por todo o lado. E uma moldura imitando uma cabine telefónica britânica porque quando cheguei a Londres e saí do metro foi uma das primeiras coisas que vi, juntamente com os autocarros e os táxis, e pensei "estou em casa". *suspira*

#52
#52
Ontem o dia foi passado a organizar, editar e mexer em algumas coisas aqui no cantinho, não que se notem. :P Também estive a fazer algumas limpezas no meu leitor de feeds, mas ainda há trabalho para fazer, para tentar entrar em 2014 sem coisas penduradas. E depois houve SLNB. \o/

29 de dezembro de 2013

Curtas: Persépolis, The Indigo Spell e The Fiery Heart (Bloodlines, #3 e #4) [e-books]

Título: Persépolis
Autor: Marjane Satrapi
Não-ficção | Tema: memória, comic
Editora: Contraponto | Ano: 2012 (publicado originalmente em 2000) | Formato: livro | Nº de páginas: 352 | Língua: português

Quando e porque peguei nele: entre 15 e 26 de novembro, pois o meu irmão ofereceu-mo pelos anos e, para não o desincentivar de me oferecer livros, fiz questão de lhe mostrar que qualquer livro que me ofereça é para ler. :P Lamento no entanto dizer que ele só oferece um livro por ano, já que no Natal não recebi nenhum. *suspira e olha em volta* Quer dizer, também não é como se eu precisasse de mais livros...


Opinião: Eis uma história da qual pouco ou nada sabia e que me surpreendeu. Estranhei-o a princípio, o desenho algo infantil e simplista, a ingenuidade da história, mas com o avançar da leitura percebi a sua mestria. A narrativa vai evoluindo, conforme a protagonista vai crescendo, e de tiradas infantis (e perfeitamente válidas, tenho a plena noção de que pensaria o mesmo :D) como "o meu avô era um príncipe!" passamos para uma percepção do que a revolução iraniana foi e o que custou a tantos, tal como a pequena Marjane.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

Título: The Indigo Spell e The Fiery Heart (Bloodlines, #3 e #4) [e-books]
Autor: Richelle Mead
Ficção | Género: fantasia urbana
Editora: Razorbill | Ano: 2013 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Quando e porque peguei neles: entre 28 de novembro e 8 de dezembro. Depois dos livros com temas que convidavam a ponderar sobre os mais diversos temas, precisava de algo leve para descontrair.

Sinopse aqui e aqui

Opinião: Ia a dizer o quanto esta série é um guilty pleasure, mas a verdade é que cada vez menos me sinto culpada pelas coisas que gosto. E eu adoro esta série. Sim, tem vampiros e bruxas, muitos clichés, é demasiado previsível e a protagonista consegue irritar com as suas dúvidas, que se tornam repetitivas e chatas, mas eu dou por mim a devorar as páginas que nem doida! Culpo as piadas, a interação entre as várias personagens mas sobretudo Sydney e Adrian. Quem os viu e quem os vê. <3 O pior mesmo é achar que a autora anda um bocado a encher chouriços, já que cada livro debruça-se sobre um ou dois problemas que Sidney tem de resolver, enquanto o arco maior é desenvolvido lentamente. E o final, mas apenas porque odeio que as situações não fiquei resolvidas. *conta os meses que faltam até ao próximo livro*

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

E de livros parece-me que ficamos por aqui.

Curtas: The Handmaid's Tale [e-book], The Book Thief [e-book]

Ora aqui fica um resumo muito resumido do que vi e li para ver se em 2014 começo do nada e consigo manter um registo como deve ser por aqui, coisa que este ano foi muito ao lado.

Começando pelos livros... Sim a minha tentativa para escrever algo coerente sobre The Handmaid's Tale, The Book Thief e Persépolis saiu completamente ao lado, aqui vai uma nova tentativa.

Título: The Handmaid's Tale [e-book]
Autor: Margaret Atwood
Ficção | Género: ficção científica
Editora: Harcourt | Ano: publicado originalmente em 1985 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Quando e porque peguei nele: entre 2 e 17 de outubro, para uma leitura conjunta do SLNB. Também conta para o Mount TBR Challenge e para o Book Bingo.

Sinopse

Opinião: Este é um relato impressionante de uma mulher numa sociedade distópica, de cariz teocrático e fortemente hierarquizada, mesmo dentro da separação entre sexos e sendo sobretudo notório no género feminino. As classes não se centram tanto na riqueza, mas sobretudo no papel que cada mulher tem na sociedade: mãe, procriadora e cuidadora. E digo que é um relato impressionante não só porque é uma história demasiado real, demasiado verosímil, mas porque a relação de um indivíduo com o seu corpo, com a sua mente, a sua relação com os outros e até com a religião, encontra-se muito bem explorada. Convida a pensar e avaliar-nos a nós próprios.

Veredito: Para ter na estante.

Título: The Book Thief [e-book]
Autor: Markus Zusak
Ficção | Género: ficção histórica
Editora: Knopf | Ano: 2007 (publicado originalmente em 2005) | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Quando e porque peguei nele: entre 12 e 24 de novembro, já que ganhou a votação para o Monthly Key Word Challenge. Também conta para o Mount TBR Challenge .

Sinopse

Opinião: Não vou negar, esperava gostar mais. No entanto, adorei o facto de se passar durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha e mostrar um grupo de pessoas comuns e como são atingidos pela guerra. Gostei da narração pela Morte, das suas reflexões sobre o que via e sobre o seu trabalho. Não fiquei fã da rapariga que roubava livros, mas há outras personagens que dão cor e profundidade ao livro com os seus problemas, as suas desventuras e o seu amor por aquela rapariga, como Max, Rudy, Hans e até Rosa. Sim, eu não gostei dela mas gostei das restantes personagens por o fazerem.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

28 de dezembro de 2013

Novembro e Dezembro 2013

Tenho tentado colocar as críticas em dia para tentar começar 2014 sem coisas em atraso, pois queria tentar manter um registo mais atual, nem que seja escrever uma única linha, sobre o que vou lendo e vendo. Mas o mais certo é 2014 ser como este: escrever quando me der na cabeça ou não escrever de todo. Mas sobre isso falaremos depois. Agora, para o balanço (bi)mensal...

Livros lidos:
Filmes vistos:
Séries vistas:

Compras:
  • Some of the Best From Tor.com, 2013 Edition [e-book] de vários autores
  • O Forte de Bernard Cornwell
  • Pride, Prejudice, and Curling Rocks [e-book] de Andrea Brokaw
  • For Darkness Shows the Stars (For Darkness Shows the Stars, #1) [e-book] de Diana Peterfreund
  • The First Star to Fall (For Darkness Shows the Stars, #1.5) [e-book] de Diana Peterfreund
  • Hopeless (Hopeless, #1) [e-book] de Colleen Hoover
  • Just One Day (Just One Day, #1) [e-book] de Gayle Forman
Ofertas:
  • Persépolis de Marjani Satrapi
  • The Indigo Spell (Bloodlines, #3) [e-book] de Richelle Mead
  • The Fiery Heart (Bloodlines, #4) [e-book] de Richelle Mead
  • The Mysterious Death of Miss Austen [e-book] de Lindsay Ashford

Balanço dos desafios de 2013:
Book Bingo - 12 de 28 livros, nem uma única linha. Desastre total. :P Em princípio não vou fazer em 2014, mas estão à vontade para pegar na ideia e nos temas, até inventarem outros, e fazerem os vossos bingos. Dêem-me a conhecer os vossos cartões e progressos. :D
Mount TBR Reading Challenge - 13 de 24! *atira confettis* Li pouco mais de metade a que me tinha proposto mas mesmo assim é uma vitória! 13 títulos (10 livros + 3 e-books) que estavam a ganhar pó nas minhas estantes foram lidos, juntamente com empréstimos e aquisições deste ano. \o/
Monthly Key Word Challenge - 9 em 12! Acabei o Atlas das Nuvens no mês seguinte, coloquei o Good Omens de lado, Revolutionary Road vai acompanhar-me na mudança de ano. Mas ajudou-me a derrubar a pilha. Obrigado pelos vossos votos.
Portuguese Historical Fiction Challenge - 1 de 3. É uma excelente iniciativa, vai haver edição de 2014 em que não vou participar mas é ótimo para descobrir livros portugueses ou que se passam em Portugal.
104 Filmes - 64 de 104. Faltaram 40 filmes. Para o ano hei-de fazer melhor.

Artigos que me chamaram a atenção:
  • One reader's giving of thanks mas podia ser eu, tal como neste artigo;
  • Fantasia já foi mainstream! Mas não havia ciência... é um artigo interessante, que explica como elementos fantásticos em peças de Shakespeare podem ter sido baseados em eventos reais ou como era o público, que conhecimentos tinham e não achavam por isso que os elementos sobrenaturais eram "demasiado fantasiosos";
  • uma análise aos dois narradores dos áudio-livros do Harry Potter. Só ouvi a narração do Stephen Fry, que é magnífica, mas conto um dia revisitar a saga na voz do Jim Dale;
  • um plano para ler TODOS OS LIVROS! Ainda assim acho que será necessário a imortalidade... *cue Princes of the Universe*;
  • nunca fui muito de tratar bem os meus livros, gosto das espinhas dobradas, mas não chego a este nível. Não deixa de ser giro os diferentes tipos de relações que os bookaholics têm com os seus livros;
  • há-de chegar o dia em que alguém me dá algo relacionado com Harry Potter pelo Natal (só o time turner, fico satisfeita com o time turner... ou a varinha do Snape :D). E o que eu me ri com os "12 days of Potter Christmas";
  • e sai uma rodada de vídeos com piada! Primeiro, I Ship It e A Character I Used to Know onde dão uma volta engraçada a músicas conhecidas, e não sei se acabei por partilhar este por aqui, atenção que nunca mais vão ver os filmes da Disney da mesma maneira.

Edit: Eu sabia que publicar antes do fim do mês dava mau resultado. Foram acrescentados alguns livros adquiridos e uma espécie de "cena perdida" que li.

27 de dezembro de 2013

Game of Thrones (2)

Criado por: David Benioff, D.B. Weiss 
Adaptação de As Crónicas de Gelo e Fogo de George R.R. Martin
Atores: Peter Dinklage, Emilia Clarke, Michelle Fairley e tantos outros meu Deus

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde vi: não me recordo de quando comecei a ver, talvez no verão, e acabei a 25 de novembro.

Temporada: segunda e terceira, e falei da primeira aqui.

Opinião: Se achei a primeira temporada fantástica, o mesmo não posso dizer destas duas. Não foram más, quer dizer os nonos episódios são fantásticos em todas as temporadas, mas não me deixaram tão empolgada como isso. Para dizer a verdade, enquanto a primeira temporada tinha-me a ver os episódios TODOS de seguida, demorei meses a ver estas duas. Talvez o problema tenha sido meu, talvez seja do Martin que não acaba a história pois estive a reler o livro no início do ano e diga-se que não fiquei entusiasmada para ler os outros porque sei que tenho de esperar pela publicação dos livros que faltam, duvido que seja da história ou até do casting, apesar de se começar a notar algumas fragilidades na transposição de alguns POV para o ecrã... *desabafa* You know nothing Jon Snow, and you are SO BORING! *fim do desabafo*

Começa a notar-se, ou pelo menos é mais notório para mim agora, como a imensidão de personagens e linhas de narrativas ameaça fragilizar a obra. Acho esplêndido o trabalho do autor e nos livros, até onde li, a coisa está muito bem conseguida, mas em televisão sobressai muito mais como certas linhas têm pouco destaque ou avançam tão pouco apesar de poderem vir a desempenhar dos maiores papéis na história de Westeros. A parte de Bran por exemplo, parece-me subaproveitada, a de Jon, mas realmente talvez nos livros também não sejam linhas assim tão mexidas como isso, mas são das que gosto mais e custa vê-las aqui com tão pouco destaque. Já as intrigas de King's Landing acabam por se destacar pela positiva. :) Mas apesar de tudo isto, acho que seria difícil fazer melhor.

Como disse, os nonos episódios estão fenomenais. A batalha de Blackwater é TAL E QUAL a tinha imaginado, mas com mais azeite/óleo a ferver! \o/ E o nono da terceira temporada é tão... poético, para quem gosta de coisas macabras e tenha mentes retorcidas. :D Ainda não me tinha deparado com tal acontecimentos nos livros mas é engraçado como a música começa a tocar e pensei logo "isto não vai acabar bem". Ainda temi que certa coisa não acontecesse a certa pessoa mas estava eu a queixar-me e zás! E eu toda feliz. Sim, posso ter algum problema. E a Dany... gosto tanto da Dany e dos seus dragões. <3

Apesar dos meus problemas com a série ela merece um grande high five por conquistar não leitores como o meu irmão. É engraçado pois tentei convencê-lo a ver a primeira temporada mas teve de vir um amigo para começar a ver. É um ultraje não confiar nos gostos da mana e depois vai e vê tudo de seguida achando-se grande fã... Bah! Apetece-me vingar-me lendo os livros todos e spoilando-o, mas acho que ele não se importaria porque já me pergunta se sei o que vai acontecer. Mas eu devia realmente de me atirar aos livros. Acontecimentos como o The Rains of Castamere devem ter todo um outro impacto.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Apesar do meu problema com a série, sobretudo sentir que há linhas de história mal aproveitadas ou que não têm o destaque que eu gostaria, não deixa de ser uma belíssima adaptação, bastante fiel, pelo que me dá a perceber, à obra original.

Sherlock, the game is back on!


Está engraçado como é o Anderson, aquele que mais devia odiar o Sherlock e ficar satisfeito com o seu desaparecimento, que perde o emprego por se dedicar a provar que aquele está vivo e a caminho de Inglaterra. Os timings perfeitos quando o Watson vê o DVD, a sociopatia do Sherlock... Argh! Quero os novos episódios já!

26 de dezembro de 2013

Disney Movie Challenge

Eu bem dizia que não ia participar em desafios mas depois vi este e uma série de factores alinharam-se: o meu desejo de ver mais filmes, a minha necessidade (devido a uma crise de idade :P) de ver filmes animados e o empréstimo de vários DVDs de animação por uma colega. Sim, o universo conspira e eu só posso seguir os seus desígnios. :D


Ora bem, como disse vi este desafio no blog Reino de Addle e consiste em ver 98 filmes da Disney num ano. Eu vou fazer batota, vou riscar os que já (re)vi este ano, mas ainda sobram muitos com que me deleitar. Eis a lista:
  1. 101 Dalmatians
  2. 101 Dalmatians II - Patch’s London Adventure
  3. 102 Dalmations
  4. A Bug’s Life 
  5. A Goofy Movie
  6. Aladdin
  7. Alice in Wonderland
  8. An Extremely Goofy Movie
  9. Atlantis - Milo’s Return
  10. Atlantis - The Lost Empire
  11. Bambi
  12. Bambi II
  13. Beauty and the Beast - aqui
  14. Beauty and the Beast -The Enchanted Christmas
  15. Bolt
  16. Brave 
  17. Brother Bear 
  18. Brother Bear 2
  19. Cars
  20. Cars 2
  21. Chicken Little
  22. Cinderella
  23. Cinderella II - Dreams Come True
  24. Cinderella III - A Twist in Time
  25. Dinosaur
  26. Dumbo
  27. Enchanted
  28. Fantasia
  29. Fantasia 2000
  30. Finding Nemo
  31. Frozen
  32. Fun & Fancy Free
  33. Hercules
  34. Home on the Range - aqui
  35. Kronk’s New Groove
  36. Lady and the Tramp
  37. Lady and the Tramp II - Scamp’s Adventure
  38. Lilo and Stitch
  39. Lilo and Stitch 2 - Stitch Has a Glitch
  40. Make Mine Music
  41. Meet The Robinsons
  42. Melody Time
  43. Monsters Inc
  44. Monsters University
  45. Mulan
  46. Mulan II
  47. Oliver and Company
  48. Peter Pan
  49. Piglet’s Big Movie
  50. Pinocchio
  51. Planes 
  52. Pocahontas
  53. Pocahontas II - Journey to a New World
  54. Pooh’s Hefalump Movie
  55. Ratatouille
  56. Return to Neverland
  57. Robin Hood - aqui
  58. Saludos Amigos
  59. Sleeping Beauty
  60. Snow White and The Seven Dwarfs
  61. Sofia the First - Once Upon a Princess
  62. Tangled 
  63. Tarzan
  64. The Adventures of Ichabod and Mr Toad
  65. The Adventures of The Great Mouse Detective
  66. The Aristocats
  67. The Black Cauldron
  68. The Fox and the Hound - aqui
  69. The Fox and the Hound 2
  70. The Hunchback of Notre Dame - aqui
  71. The Jungle Book 2
  72. The Lion King - aqui
  73. The Lion King 1½
  74. The Lion King II - Simba’s Pride
  75. The Little Mermaid
  76. The Little Mermaid II - Return to the Sea
  77. The Little Mermaid III - Ariel’s Beginning
  78. The Many Adventures of Winnie the Pooh
  79. The Princess and The Frog
  80. The Rescuers
  81. The Rescuers Down Under - aqui
  82. The Sword in the Stone
  83. The Three Caballeros
  84. The Emperor’s New Groove
  85. The Incredibles
  86. Tinker Bell
  87. Tinker Bell - Secret of the Wings
  88. Tinker Bell and the Great Fairy Rescue
  89. Tinker Bell and the Lost Treasure
  90. Toy Story
  91. Toy Story 2
  92. Toy Story 3
  93. Treasure Planet 
  94. Up - revisionamento aqui e já tinha escrito sobre ele aqui
  95. WALL-E
  96. Winnie The Pooh
  97. Winnie the Pooh - Springtime with Roo
  98. Wreck it Ralph
Conforme for vendo os filmes, vou colocando ligações para as minhas opiniões aqui ou no Letterboxd e Trakt.

23 de dezembro de 2013

Thor: The Dark World

Diretor: Alan Taylor
Baseado nas comics da Marvel por Christopher Yost, Christopher Markus, Stephen McFeely, Don Payne e Robert Rodat
Atores: Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Christopher Eccleston

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: a 2 de novembro no IMAX em boa companhia e amena cavaqueira!

Opinião: Um fartote de riso, é o que me vem à cabeça para descrever este filme. Isso e "Loki Show", mas vai daí eu sou parcial ao Tom (<3) e acho que o homem é a melhor coisa deste franchise. Olhem San Diego! E a quantidade de vezes que o homem dançou enquanto promovia o filme! Aqui, aqui e aqui num dance-off com o Zachary Levi! *olha em transe para os moves e esquece-se do que estava a fazer...*

*1 hora depois....*

A história continua após os acontecimentos de "Os Vingadores", com Loki a ser julgado e preso e Thor entretido a apagar fogos por todos os 9 Reinos, quando começa a sentir-se um fenómeno estranho que faz com que os vários universos convirjam e as suas fronteiras se esbatam, surgindo uma série de "portais", chamemos-lhes assim, que permitem a passagem de um mundo para o outro e criam situações bizarras. É assim que Jane passa para uma outra dimensão e toma contacto com o "aether", uma substância que supostamente havia sido destruída, acordando uma raça de elfos negros, que supostamente deveriam ter sido dizimados. Muito supunham erradamente... De qualquer maneira, isto dá o mote para o regresso de Thor a Midgard, para reacender a chama com a sua amada Jane (e levar um par de estalos) e tentar protegê-la, tendo de recorrer à ajuda de Loki (que também leva um belíssimo estalo) pois acabam por ter um adversário comum.

Sim, aquilo é todo o enredo e dito assim parece algo "meh" e tão cheio de clichés... E é exatamente isso, mas tão hilariante! A relação Thor-Loki é aqui trabalhada na perfeição para suscitar vários momentos de risota, como quando Thor liberta Loki e há um cameo genial, a Darcy é o comic-relief em pessoa (mew-mew xD) juntamente com o seu estagiário, e o Dr. Selvig está completamente doido. Mas para balançar o riso, há também momentos tensos, afinal de contas Thor está mais maduro e apesar de ainda não ter conseguido perceber exatamente porque raio é que a mente do seu irmão se tornou um "bag full of cats", já está um pouco de pé atrás e não se deixa iludir tão facilmente pelos truques Loki. Este está a tornar-se um autêntico deus do caos, sendo que nunca sabemos bem para que lado pende, pois quando parece que está a virar bom, é precisamente quando é necessário parar e pensar "espera aí, ele não ganha nada com isto, há aqui algum truque!" Mas apesar deste lado caótico e calculista, também é mostrado um lado mais frágil, sobretudo na prisão. É interessante ver como é a personagem que acaba por ter mais profundidade (necessidade de mostrar o que leva alguém a ser mau ou a ter comportamentos desviantes, porque o ser humano e inerentemente bom?), já se tinha visto no primeiro filme algum desespero e inadequação no diálogo com o pai adotivo e aqui vemos (muito pouco mas ainda assim explorado de forma brilhante para mim) a ligação que tem com a mãe.

Neste filme também sai a ganhar, apesar de ainda não me convencer completamente, a relação de Jane e Thor. Ainda não percebo o que vê nela (ok, é a Natalie Portman, mas mesmo assim) mas também acho que os enredos não têm sido assim tão bons para a cientista. Mais uma vez é fora de Midgard que a história tem interesse, parecendo que aquela só serve para ser palco de lutas. Sim, é um filme com deuses, mas se há uma cientista podiam inventar coisas com mais... ciência e não apenas "ah e tal a ciência explica isto desta forma"! Podiam fazer algo que desse à Jane um papel com ainda maior destaque (desde já sugiro um filme só com a Jane a dar estalos a todos os heróis e vilões da Marvel!), para além de dizer "vamos espetar estas coisas no chão e esperar que dê certo" ou ser uma damsel in distress. No que toca a outras personagens, YAY! Zachary Levi a substituir o Príncipe (Chato) Encantado! \o/ Foi daqueles momentos "aquela cara não é a mesma do outro filme, eu conheço aquela cara de outro lado, é o Chuck!" (e diga-se que o filme teve vários momentos, como "oh não isto é a cena do Boromir all over again... *1 minuto depois* espera aí..."). Acaba por ser uma pena que tantas personagens interessantes, ou não fossem elas figuras da mitologia nórdica, tenham tão pouco destaque como Sif e Heimdall, mas contribuem para dar cor e ajudar na caracterização de Asgard.

Visualmente o filme é muito bom, vi-o no IMAX e pareceu-me muito bem ainda que o 3D não se sentisse assim tanto como estava à espera (a minha experiência neste género também se resume apenas ao Parque Jurássico, que também vi no IMAX, e esperava que fosse um cadinho nada melhor por ser um filme mais recente e não convertido 20 anos depois, mas foi bastante semelhante, não coloco de lado o mal ser meu e não dos filmes). Gostei bastante da luta final, a cena dos portais permite uma sequência de ação interessante (ainda que nem sempre fácil de seguir, mas penso que era propositado) e piadas muito bem conseguidas, o que acaba por tornar a coisa em algo de diferente apesar da premissa (salvar o mundo!!!) tantas vezes vista.

O final é deixado em aberto e como todos os finais de filmes da Marvel é bastante sugestivo. Infelizmente não sei muito do universo das comics pelo que me socorro da Wikipedia para tentar ter uma ideia do que pode vir aí, não só em termos de Phase 2 e mesmo 3 do Marvel Cinematic Universe, mas também no que diz respeito a "Thor". Resta aguardar pelos filmes e ver se a coisa até bate certo. *torce pela Morte e Infinity Gauntlet*

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Acho que me entusiasmei, sobretudo com links para vídeos, pelo que é melhor ficar por aqui, mas deixem-me dizer que tudo o que é Marvel Cinematic Universe corre o risco de vir parar a casa. Quem me quer oferecer, hem? Podem começar por isto. :D

22 de dezembro de 2013

Projecto 365 - #39-45

Esta semana, com o Natal a bater à porta e um monte de coisas a acontecer ao mesmo tempo, ia-me esquecendo de tirar fotos.

#39
#39
O presépio cá de casa. Já tem uns valentes anos (30?), o Menino Jesus já teve de ser substituído, os anjos eram de outros conjuntos e perderam as asas, há uma rena ali pendurada no estábulo e de vez em quando juntamos um ou outro animal, geralmente um camelo onde dá para colocar uma vela. É uma mescla estranha, assim como a árvore de Natal com ornamentos dos mais variados conjuntos e sortidos, mas não o substituímos por nada.

#40
#40
A árvore e presépio do local de trabalho.

#41
#41
Jantar de Natal no trabalho. Cada um levou uma coisinha e entre doces e salgados houve comida que deu para alimentar 40 pessoas e ainda sobrou para o almoço do dia seguinte. E alguns lanches.

#42
#42
Concentração da CGTP em frente ao Palácio de Belém.

#43
#43
Ia-me esquecendo de tirar foto na 6ª feira e acabei por tirar esta mesmo antes de me deitar. Além disso não podia deixar de registar os DVDs gentilmente emprestados por uma colega. Isto de partilhar gostos com pessoal com quem se trabalha é tão giro!

#44
#44
O fim de semana foi dedicado a compras de Natal. Como é tradição há que deixar tudo para a última. A saga da procura de prendas levou-me ao Estádio do Glorioso.

#45
#45
E com as prendas todas compradas, resta embrulhar as que não vieram embrulhadas das lojas porque as filas eram grandes e a paciência para esperar pequena. Além disso, dores nos pés e costas!

20 de dezembro de 2013

Temporada William Shakespeare - Acto II - o balanço final

A tragédia! Esta temporada temática foi completamente ao lado. Li apenas uma peça... UMA ÚNICA PEÇA! Não vi adaptações e eu com a "Hollow Crown" e o Tom Hiddleston à minha espera. Não vi filmes inspirados na vida do Shakespeare e até tinha dois documentários gravados na box, um do Al Pacino e outro do Kenneth Branagh, mas apesar de venerar todos os nomeados, este ano simplesmente não esteve bom para peças de teatro. Esperemos que o 3º acto venha a correr melhor que, se tudo correr bem, deve começar já em Janeiro.

Li:

19 de dezembro de 2013

A Bela e a Fera

Diretores: Gary Trousdale, Kirk Wise
Atores/Vozes (na versão original): Paige O'Hara, Robby Benson, Angela Lansbury

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Sim, o título não está errado porque a versão que idolatro e (re)vejo vezes sem conta é a brasileira! *desata a cantar "Sentimentos são"* Onde é que eu ia? Ah pois, ele há dias em que uma pessoa torna-se melancólica, saudosista e relembra os filmes que via na infância, um tempo longínquo, sem preocupações... Como rever "O Rei Leão" foi coisa que já fiz este ano (cheguei a escrever sobre ele por aqui? Não? Bem, a crítica é fácil... MELHOR FILME DE TODOS OS TEMPOS! E a versão portuguesa é magnífica! A original também é excelente, mas a portuguesa é que tem um lugar no meu <3) e parecia-me algo redundante voltar a rever, resolvi-me antes por este.

Oh, o que dizer?! É dos meus filmes Disney preferidos! A história, as músicas (sem contar com a que já linkei, temos esta e esta que de vez em quando dou por mim a cantar), aquela enorme biblioteca, o maravilhoso staff encantado a dar porrada na multidão, o momento estranho quando o Monstro vira príncipe e eu penso que com pêlo ele era mais fofinho! :P A história de amor não acontece à primeira vista, mas com o convívio (ainda que forçado é certo e não falemos do artigo que diz que a Belle sofre de Síndrome de Estocolmo), com o conhecer a outra pessoa e gostar dela pelo que é interiormente e não exteriormente. Claro que é bom no fim afinal de contas ele ser mais giro que o "bonitão" do Gaston, mas era um monstro... se bem que fofinho... e com lacinhos... :D

Enfim, é dos meus filmes animados preferidos e é melhor ficar por aqui, que acho que já escrevi demasiada asneira. :D

Veredito: Para ter na estante. Mas vai daí, qual é o filme da Disney que não merece estar na estante?

18 de dezembro de 2013

Porque música é poesia (28)


Deolinda - Concordância

Eu sou um pronome
Um pronome pessoal
Sou a primeira pessoa
Do sujeito singular
Ele é um pronome
Igualmente pessoal
E quer que eu me junte a ele
Numa relação plural

Mas onde está o meu substantivo?
E que verbos posso ambicionar?
Chamem-me nomes, maus adjectivos
Se é p'ra pior eu não vou mudar

Sou um pronome
Um pronome pessoal
Sou a primeira pessoa
Do sujeito singular
Ele é um pronome
Igualmente pessoal
E quer que eu me junte a ele
Numa relação plural

Mas eu não sou artigo indefinido
Nem um colectivo, nem um numeral
Eu tenho nome e p'ra mim exijo
Mais concordância gramatical

Sou um sujeito
Procuro um verbo
E um bom complemento directo
Quero frases afirmativas
E não viver em voz passiva

Somos sujeitos
Queremos verbos
Bons complementos directos
Queremos frases afirmativas
E emoções superlativas

Somos sujeitos
Queremos verbos
Bons complementos directos
Queremos frases afirmativas
E emoções superlativas

Eu sou um pronome
Um pronome pessoal
Sou a primeira pessoa
Do sujeito singular
Ele é um pronome
Igualmente pessoal
E quer que eu me junte a ele
Numa relação plural

17 de dezembro de 2013

Brokeback Mountain

Diretor: Ang Lee
Adaptação do conto Brokeback Mountain de Annie Proulx por Larry McMurtry e Diana Ossana
Atores: Heath Ledger, Jake Gyllenhaal

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: dia 15 de outubro, na Fox Movies, se não estou em erro.

Opinião: Sim, devia ser a única pessoa que ainda não tinha visto o filme dos "cowboys gays" apesar da minha ligeira queda para o bromance. Mas também tenho queda para desconfiar de tudo o que vem muitíssimo bem recomendado e tenho de estar com o espírito certo para filmes lamechas e, convenhamo, este é um pouco. Felizmente estava num desses dias em que a lamechice é bem vinda e por isso não foi nada mau.

Gostei bastante da química entre as personagens principais, Ennis e Jack, desempenhados respectivamente por Heath Ledger e Jak Gyllenhaal, sobretudo quando se reencontram pela primeira vez passado tanto tempo. Ambos os atores conseguem transmitir a emoção crua dos personagens, as suas dúvidas (sobretudo Ledger) e anseios (Gyllenhaal). As personagens femininas, embora com menos destaque, também se revelam impressionantes e reais, como Alma (Michelle Williams) quando se depara com o beijo do reencontro.

Apesar de ter gostado bastante, houve partes que achei algo paradas e que fazem com o que o filme pareça  longo ou que demora mais do que devia. Porém acaba por valer a pena pois a história e os seus dramas são envolventes, e as personagens são tridimensionais, o que nem sempre é fácil de encontrar em filmes românticos e dramáticos como este, digamos assim. No entanto tenho de dizer que não fiquei com curiosidade de ler o conto.

Veredito: Deu na televisão e pouco se perdeu com isso. Como disse, gostei mas não suscitou curiosidade para ler o conto ou mesmo rever o filme.

16 de dezembro de 2013

Só Ler Não Basta #11.1 - Leituras de Dezembro


Está a chegar o final do ano e o SLNB está a chegar ao seu primeiro aniversário! \o/ Mas a comemoração é só na próxima edição, assim como o balanço anual, já que nesta primeira parte do SLNB apresentamos alguns artigos que nos chamaram a atenção e as histórias que nos acompanham de momento. Já sabem que podem acompanhar-nos no grupo do Goodreads e agora também no Google+.



Artigos interessantes:

Leituras:
Telma: E Tudo o Vento Levou (volume 2) de Margaret Mitchell
Diana: The Iron King de Maurice Druon
Carla: Revolutionary Road de Richard Yates

Já sabem que podem ver o índice, comentar e ver outros vídeos no Youtube. Caso prefiram ouvir em vez de ver o vídeo, podem seguir este tutorial para converter o vídeo em ficheiro MP3.

15 de dezembro de 2013

Projecto 365 - #32-38

Está a chegar o Natal e o fim do ano, as semanas parece que começam a ficar mais curtas e o tempo passa a correr.

#32
#32
O que mais adoro no Natal são as luzes. Sou capaz de ficar vidrada durante longos momentos a vê-las piscar.

#33
#33
Comecei a ler.

#34
#34
O raro momento em que a secretária está arrumada e não há livros há espera de serem tratados. Claro que isto foi ao fim de um dia e no dia seguinte já tudo era o CAOS!

#35
#35
Uma colega falou-me tão bem do filme que tive de o ver. Realmente não é mau e já tenho outras sugestões da mesma colega na calha. :)

#36
#36
CCB em noite de chuva.

#37
#37
A postos para mais um SLNB.

#38
#38
Hoje o dia foi passado a fazer (e comer alguns) biscoitos. São para o jantar de Natal do trabalho porque eu é mais bolos. Fiz biscoitos de limão e canela e os da imagem são de gengibre.

9 de dezembro de 2013

The Handmaid's Tale, The Book Thief, Persépolis

Sem dúvida de que os livros que mais nos desafiam são os mais difíceis sobre os quais escrever. Como fazer jus a tal livro? Como falar sobre as questões que nos colocou? Como nos levou a pensar em assuntos que jamais nos lembraríamos, sobretudo porque tomamos tanta coisa como certa no nosso dia-a-dia? Mas são estes os livros que por isso mesmo se tornam clássicos e intemporais. Se acredito que os três acabem por ser clássicos, talvez não mas têm tudo para o ser. 

Queria escrever algo sobre a estes três livros mas percebi que é impossível referir-me a todos individualmente quando se debruçam quase todos sobre a mesma coisa: liberdade. Se no primeiro tal coisa é notório, afinal Offred vive presa numa sociedade fortemente hierarquizada, desprovida de tudo o que a faz uma pessoa única para "seu próprio bem", e tal é feito praticamente com a sua conivência, com a sua incapacidade de se rebelar contra o que estava a acontecer porque vários factores que possibilitam essa liberdade foram-se erodindo (dinheiro, identidade...), nos outros dois é mais difícil de ver mas está lá, em Max no caso de The Book Thief e na história do século XX do Irão. Perante estes dois últimos livros percebi que o cenário do primeiro pode não estar assim tão longe, pois a Humanidade não parece querer aprender com os erros do passado e por isso a História tem tendência a repetir-se.

A boa retórica consegue dar a volta à cabeça das pessoas. Seja a convencê-las de que tudo é por um bem comum e universal maior que todos nós, ou de que um grupo de pessoas é a causa de todos os males e que o ir para uma guerra devastadora é a maneira certa para agir. Felizmente o bom uso de palavras também pode ser usado para nos contar as monstruosidades que aconteceram e mostrar futuros que podem (ou mesmo devem) ser evitados. Seja através de uma distopia escrita como que em stream of consciousness, através dos olhos da Morte ou do relato uma criança ingénua que cresce no meio de uma revolução cultural, podem mostrar o que de bom há na Humanidade e como evitar atropelos aos mais variados direitos do Homem. Basicamente ensinam, pedem mesmo que pensemos por nós próprios ao desafiarem-nos.

8 de dezembro de 2013

Projecto 365 - #25-31

Faz um mês! \o/ Sim, algumas fotografias são um pouco preguiçosas porque, verdade seja dita, não quero que muita gente na minha vida saiba que estou neste projecto. Poucos até sabem que tenho um blog, não é propriamente um lado que goste de dar a conhecer, nem sei muito bem porquê. Mas tenho de começar a empenhar-me mais, perder algum medo do que possam dizer ou achar.

Também vou começar a adotar este formato, já que muitas vezes não me apetece ao fim do dia colocar-me em frente de um computador só para fazer o upload e publicar uma foto. Já passo grande parte do meu dia um frente a um ecrã e à noite apetece-me estar em frente de outro tipo de ecrãs, sejam televisores ou o meu kindle. :)

#25
#25
De manhã, a caminho do trabalho.

#26
#26
O que me chegou a casa. Tenho a assinatura da National Geographic desde os tempos da faculdade, é das revistas que mais gosto de ler, sobretudo devido à peças de cariz histórico, arqueológico e antropológico. Além disso tem fotografias magníficas. Nos últimos meses tem vindo com um exemplar "travel size" da Elle e posso dizer que a revista não é mesmo o meu género.

#27
#27
A vista à noite. Não sei se é perceptível que tenho vista para as campas de um cemitério, o que faz com que cada novo dia comece bem (penso "ainda não foi desta que fui para ali!" :D ). No dia 1 de novembro acaba por ser um cenário ainda mais bonito, para quem gosta desse tipo de coisas, com muitas velas colocadas junto a muitas e variadas campas e que acabam por iluminar todo o cemitério.

#28
#28
Aqui há tempos tinha visto a Telma a fazer uma coisa assim e cá estou eu a imitar. Eis tudo o que transporto na mala. :D

#29
#29
"Ah e tal, catalogar livros é fixe!" até aparecerem coisas destas à frente! Felizmente este era um exemplar bilíngue, em árabe e português. Noutras vezes não tenho tanta sorte.

#30
#30
Um tecto. Não liguem mas tenho um certo fascínio por tectos trabalhados de forma belíssima. Este é um dos que me dá mais prazer olhar e tenho a sorte de o poder fazer praticamente todos os dias.

#31
#31
Até agora foi a que mais prazer me deu fazer e nem acredito que tenha ficado boa depois das várias tentativas.

2 de dezembro de 2013

Só Ler Não Basta #10.2 - Livros vs E-books

Desta vez repetimos uma convidada mas foi por uma boa causa, pois a nossa convidada não é nada mais, nada menos que a e-read-vangelizadora Célia do Estante de Livros. :D Foi a primeira pessoa que conhecemos a ter um e-reader e para quem, a dado ponto, acho que todas nós nos virámos a perguntar como era ter um dispositivo eletrónico para ler livros, pelo que fazia sentido voltar a convidá-la para falarmos sobre como ter tal dispositivo veio afectar a nossa leitura e relação com os livros. Spoiler alert: não alterou assim tanto, continuamos leitoras inveteradas. :D


Links:
Site do Calibre

Podem deixar as vossas opiniões sobre o tema no grupo do Goodreads e encontrar um índice da conversa no Youtube. Caso prefiram ouvir em vez de assistir ao vídeo, podem seguir este tutorial para converter o vídeo em ficheiro MP3.

1 de dezembro de 2013

Monthly Key Word Challenge (13)

E chegamos ao resultado da última votação! Penso que vão ficar por aqui, para o ano não penso participar neste desafio, mas foi uma experiência bastante engraçada e obrigou-me, nalguns casos, a sair da minha zona de conforto e experimentar, sobretudo, autores novos. Obrigado a todos os que votaram nas várias polls.

Esta votação foi renhida e posso dizer que não estava à espera que o vencedor fosse Revolutionary Road, com 7 votos. Achei que The Time Traveler's Wife seria o livro que teria de ler, mas ficou em segundo lugar com 5 votos. Depois For Darkness Shows the Stars com 4 votos (e que ainda não comprei, mas vou oferecer-me pelo Natal :D), She's No Princess com 2, e por fim com 1 voto ficaram The Road (pensei que teria mais apoiantes), A Hora Secreta, A Máquina do Tempo e O Fio do Tempo.

Como disse, penso que as votações vão ficar por aqui, pelo menos neste formato, de carácter mensal e para escolher o livro a ler para determinado desafio. No entanto, não fecho completamente a porta e quando não souber o que ler a seguir já sei que método usar para acabar com qualquer dúvida. :D

Projecto 365 - #16-24

A minha semana em imagens. :D

#16
#16
Sábado passado tive a confirmação de que o Natal está a porta. Bem tentei ignorar as montras, os anúncios de televisão e a música natalícia que já invade alguns espaços, mas é impossível ficar indiferente a um presépio.

#17
#17
Sempre houve feijoada e choco. E estava bem boa!

#18
#18
Segunda feira foi dia de folga e foi passada assim: a passar a ferro enquanto via os últimos episódios da 3ª temporada de Game of Thrones. Sei que os acontecimentos do 9º episódio colocaram muita gente em choque  mas houve uma ou outra cena que me fez gritar um "YAY!"

#19
#19
A minha intenção na terça-feira à noite era ver HIMYM, ler o Persépolis e um relatório de trabalho. Acabei por ler o Persépolis pela noite dentro. Quando acabei o livro eram cerca das 2h30 da manhã, nem dei pelo tempo voar. Já tinha saudades de leituras assim.

#20
#20
A fonte luminosa em Belém voltou a ter água e luz.

#21
#21
Aqui de uma posição mais privilegiada. E Belém à noite. <3

#22
#22
O rafeiro cá da rua, que não sabe pousar para uma foto. :/

#23
#23
Leituras planeadas para o mês de Dezembro.

#24
#24
Uma das leituras planeadas chegou ao fim. Acabei dois livros numa semana! Há tanto tempo que não fazia uma coisa assim! \o/

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