17 de junho de 2013

Só Ler Não Basta #6.1 - Leituras Junho 2013


Mais uma vez eu, a Diana e a Telma juntámo-nos para falar do que temos andado a ler e dar a conhecer o tema que iremos debater este mês e que promete alguns risos, mais não seja pelas capas com o Fábio. xD Podem vir a participar na discussão no nosso grupo do Goodreads onde está, de momento, a decorrer várias votações para eleger o melhor romance e os melhores heróis/heróinas românticos. 


Artigos interessantes:

Leituras:
Diana: The Murder of Roger Ackroyd, de Agatha Christie
Carla: Priestess of the White, de Trudi Canavan
Telma: O Filho de Thor, da Juliet Marillier

13 de junho de 2013

De momento... (5)

Odeio meias semanas como esta. Ter um fim-de-semana de 3 dias, depois trabalhar dois, folgar mais um para trabalhar um dia e depois ser fim-de-semana outra vez... Isto faz com que quando esteja de folga pense no trabalho e no trabalho pense em folgas, o que leva a que não esteja a 100% enquanto trabalho, ando mais dispersa e distraída, mas também não faz com que descanse, porque penso no que devia ter feito mas ficou pendurado. Enfim...

Comida: chegou a melhor altura do ano! Farturas, gelados, morangos! Já só falta mesmo comer caracóis.

Livros e leituras: este ano estou mesmo completamente enjoada de romances. Tenho dois pendurados e parece-me que vou deixar um terceiro. Até mete dragões e dragoas(?) mas aquilo é um pouco mau. Parece que algumas coisas ocorrem ao autor já muito tarde na escrita e em vez de contribuir para uma leitura fluída faz antes com que seja fragmentada, se é que me faço entender. Além disso alpha male denominado de "The Whore" e moça apelidada de "The Innocent"... *suspira* Não está a ser mesmo a minha praia este ano, tudo na fórmula me parece estar a irritar, mas isso será algo para debater em outras conversas.

Entretanto, li bons livros que só não foram melhores, parece-me, devido às traduções. Sobre a do Blade Runner já escrevi um pouco por aqui, mas de resto o livro é bom, com uma história interessante e que levanta questões pertinentes sobre o que é ser humano. A tradução de O Grande Gatsby parecia melhor a início mas algures pelo meio a coisa deixou de soar tão bem. Ainda não percebi se foi do texto, da tradução, de mim (o facto de saber o final e com isso deixar de estar tão entusiasmada) ou de ler nos transportes. Talvez tenha sido um misto de tudo isso. O certo é que os dois textos apelam às emoções mas foi um vazio das mesmas que senti ao ler ambos e não me parece que o mesmo aconteça no original. Nalgumas situações pareceu-me mesmo que tal se deveu a escolhas menos acertadas na passagem para português, quando temos melhores expressões. Quer dizer, um dia destes estava a ver o Masterchef e enquanto o Gordon Ramsay usava três vezes a palavra "amazing" para descrever um prato, o tradutor usou "magnífico", "íncrível" ou 3 outros adjectivos semelhantes, o que só mostra o quão rica a nossa língua é. Sei que a tradução não deve ser fácil, sobretudo de clássicos ou livros que marcam um certo género, há o querer ser o mais fiel possível ao texto original, mas a opção mais literal não me parece ser a melhor. 

Também reli A História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, que só posso aconselhar e a edição ilustrada é das coisas mais fofas que já vi, e li Easy que já há um ano andava a querer ler. Eis um romance, desta feita da onda new adult que para aí anda, que conseguiu manter a minha atenção e de que gostei! Geralmente não sou fã de romances contemporâneos mas este surpreendeu-me pela positiva.

Em termos on-line, tenho partilhado bastantes links no twitter para diversos artigos, algo que já não acontecia há algum tempo:

  • adorei este artigo pela inclusão do Gone Girl na lista de livros a ler depois de terminada uma relação xD
  • seguindo o esquema dos Mythbusters, eis alguém que desmistificou os vários mitos que rodeiam os áudio-livros e porque devem ser ouvidos
  • já falei de livros em vários momentos e locais mas penso que nunca falei nestes
  • uma lista com as 50 essenciais obras de fantasia épica, parte 1 e 2, e uma crítica à mesma lista
  • "Because we are the readers"
  • sobremesas inspiradas em livros
  • mais algumas sugestões para livrarias, a juntar aquelas que foram dadas num dos últimos SLNB, e devo dizer que receber um livro escolhido exclusivamente para mim e recebê-lo em casa parece-me bem.

Por essa blogosfera fora também se tem falado e feito balanços da Feira do Livro de Lisboa. Aqui fica o meu: gastei um euro num argonauta, As Labaredas de Azeroth volume 1 (já tinha o 2 cá em casa) de  C.J. Cherryh e convenci a minha mãe a comprar O Grande Amor da Minha Vida e O Quarto Mágico. :D

Filmes/TV: no que toca a filmes, vi recentemente o "Silver Linings Playbook" e esperava bem mais, tendo sido nomeado para Óscares e outros prémios. A história é interessante, as personagens principais com os seus problemas e o modo como o ultrapassam está bem conseguido, mas pensei que fosse algo mais dramático na medida em que focasse mais os problemas mentais de cada um, mas parece acabar por ser abordado apenas superficialmente. No entanto, a química entre os dois é indiscutível e gostei bastante de os ver, assim como toda a família de Pat. Foi claramente um caso de demasiadas expectativas.

Também com expectativas altas parti, finalmente, para a segunda temporada de "A Guerra dos Tronos" e só agora reparei como as histórias do Jon e da Dany avançam... pouco. Ou quase nada. E reparei também no quanto não me lembrava dos acontecimentos do segundo livro. Talvez por ter lido logo a seguir ao primeiro e tendo aquele tantos momentos chaves, pelo menos para mim (com os tais momentos WTF! que me fizeram ficar fã do Martin), alguns acontecimentos deste estavam bem enterrados na minha memória e sinto realmente necessidade de o reler. Mas se há coisa de que me lembrava era Blackwater e foi exactamente como imaginei! Melhor ainda porque havia cabeças a serem esmagadas e cortadas! Decepcionante foi a cena da Casa dos Imortais. :/ Entretanto também já parti para a terceira temporada. Ainda não li o livro mas ter o meu irmão a spoilar-me é quase impensável. Eu é que devia de o spoilar a ele! Eu comecei a ler os livros e a ver a série primeiro que ele! É inconcebível ele ser, de momento, o maior fã de GoT cá em casa! Não permito tal coisa! *reinvindica o Trono de Ferro lá de casa*

Música: não tenho ouvido grande coisa mas a música dos Deolinda, que partilhei por aqui recentemente, anda a passar em loop na minha cabeça.

Espero: de momento nada de especial. Talvez encontrar o livro ou a história certa para me fazer ficar todo hum dia a ler como aconteceu com o Easy. Quase que me tinha esquecido de como há algo de mágico em ficar completamente perdida nas páginas de um livro.

11 de junho de 2013

Before Sunrise & Before Sunset

Já há muito que ouvia falar nestes filmes, mas a curiosidade era pouca ou nenhuma. No entanto, estando o terceiro por estrear, tendo gostado do trailer e ouvindo, ainda mais do que antes, pessoal a falar muito bem destes dois filmes, lá parti à sua descoberta e agora só posso bater no meu "eu" passado por jamais tê-los visto antes! :P

Não sou moça de acreditar no amor à primeira vista e tenho vindo a ficar cada vez mais céptica no que toca ao um casal apaixonar-se num curto espaço de tempo. Não nego a atracção física quase instantânea mas acho que relações duradoiras se desenvolvem com tempo. E continuo a achá-lo ainda que acredite que no dia em que as duas personagens que protagonizam estes filmes se conheceram, se tenham também apaixonado e que a relação podia durar muitos anos, e que tal é realmente possível de acontecer a outros casais. :)

Basicamente o primeiro filme retrata o dia em que Jesse (Ethan Hawke) e Céline (Julie Delpy) se encontram e, por existir uma certa química e à vontade entre ambos, resolvem passar o dia juntos. Seguimos então esse dia por Viena e ficamos a conhecê-los ao mesmo tempo e ritmo que se conhecem um ao outro e é realmente impossível não nos apaixonarmos por ambos. Falam de tudo e mais alguma coisa, o que possibilita compreender o que move cada um deles, enquanto a intimidade aumenta e o amor parece acabar por ser inevitável, assim como o facto de que têm que se separar manhã cedo o é. Tais 24 horas acabam por ser como que um encontro perfeito com o senão de que a despedida é inevitável e, muito provavelmente, mais permanente apesar de prometerem encontrar-se dali a 6 meses.

Cumpriram a promessa? Ficamos a saber a resposta cerca de 9 anos depois, quando encontramos Jesse a promover o seu livro em Paris. Gostei bastante do início em que brinca um pouco com o espectador, questionando o que cada um terá achado que aconteceu 6 meses depois do encontro inicial e dividindo os espectadores em 3 categorias: aqueles que acreditam que o encontro aconteceu, os que não o acreditam e aqueles que gostariam que tal acontecesse mas que duvidam que tenha tido lugar.

Este segundo filme decorre como que em tempo real, sendo que a 1h20 de filme corresponde a 1h20 em que Jesse e Céline estão juntos e passeiam por Paris. A início há alguma estranheza mas rapidamente voltam a química e o à vontade entre ambos enquanto vão progressivamente falando dos mais variados temas até que esses começam a tornar-se cada vez mais íntimos, chegando a tocar o como as suas vidas e ideias, sobretudo no que toca ao amor, mudaram por causa daquela única noite partilhada pelos dois. Mais uma vez o final é deixado em aberto, parecendo que a história vai ter uma conclusão em breve.

Foram dos filmes mais românticos que vi nos últimos tempos e, apesar de alguma irrealidade da situação, um dos filmes mais verdadeiros sobre relações que já vi. Além disso os dois actores estão fantásticos, conseguem carregar muito bem todo o filme nas suas costas com nada mais que diálogo e química entre ambos. Estão realmente fenomenais e estou ansiosa por ver a continuação/desfecho.

9 de junho de 2013

Alguns filmes relacionados com casamentos

Uma grande amiga de longa data vai casar-se este mês e, como é a primeira vez que vou a um casamento de amigos meus, resolvi dedicar-me a ver filmes, sobretudo comédias, que se passem ou que abordem, mesmo que muito superficialmente, tal data.

Comecei por ver "Bridesmaids" que achei engraçado ainda que talvez um pouco excessivo. No entanto, a ligação entre noiva e as suas duas amigas, a de longa data e a amiga mais recente, foi o que mais gostei de acompanhar, assim como o desenvolvimento da relação entre a personagem de Kristin Wiig e Chris O'Dowd.

Mais recentemente vi os dois filmes da, agora, trilogia "A Ressaca". O primeiro não me fascinou, como aparentemente fez a outros, nem achei que fosse uma lufada de ar fresco na comédia (segundo o meu irmão) ainda que tivesse alguns momentos engraçados. Talvez tivesse expectativas demasiado elevadas, ainda que com comédias a expectativa mais alta seja rir a bandeiras despregadas, ou o facto de ter gostado do "Bridesmaids" me levasse a esperar que este tivesse um niquinho acima, o que sinceramente não aconteceu. Mas nem tudo é mau, sobressaindo a química do Wolfpack.

Já no que toca ao segundo, a coisa parece piorar, já que acabamos por ter exactamente o mesmo filme que o primeiro ainda que com ligeiras diferenças:
  • localização ainda mais debochada ou decadente, por assim dizer;
  • em vez de arrancar um dente, há uma tatuagem e corte de um dedo;
  • em de uma prostituta ou escort, há um transexual;
  • em vez de terem um bebé, arranjam um macaco.

Tirando talvez o trocadilho com a palavra Bangkok, não houve nada neste filme que me fizesse rir ou sequer sorrir, achando este filme ainda mais excessivo que o anterior no que a parvoíce diz respeito. Mais uma vez salva-se a química do grupo que foi a única coisa que me manteve a ver o filme até ao fim.

Ainda assim, tenho de confessar-me algo curiosa quanto ao terceiro, mais não seja por haver algumas alterações como em vez de ir a um casamento o Wolfpack vai a um funeral. Como é que de um funeral passam a uma ressaca não faço ideia e diga-se a coisa não parece prometer muito. :/

4 de junho de 2013

Só Ler Não Basta #5.2 - Feiras do Livro


Este mês aproveitámos para falar sobre Feiras do Livro com a desculpa da feira de Lisboa, que acaba dia 10 de Junho e que já aproveitei para visitar. Tivemos como convidada a Ana e falámos, entre vários temas, sobre várias feiras e se as promoções ainda compensam, sobre o cancelamento da Feira do Porto, a falta de acesso a livros digitais na feira e/ou livrarias e estratégias para uma pessoa não se desgraçar economicamente na feira. Demos também sugestões em como melhorar a feira, tipo bar aberto ou promoções do género "all you can carry" (o que seria um sucesso digo desde já), e como aproveitar a feira ao máximo.


Artigos:

Links para os livros mencionados e um índice jeitoso para a conversa podem ser vistos no Youtube, onde também podem deixar comentários, assim como no nosso tópico do Goodreads. Digam-nos que compras fizeram este ano, dêem-nos a conhecer mais estratégias e livros a bom preço. :D

Caso prefiram ouvir em vez de ver o vídeo, podem seguir este tutorial para converter o vídeo em ficheiro MP3. 

3 de junho de 2013

Porque música é poesia (24)


Deolinda - Seja Agora

Nós havemos de nos ver os dois,
ver no que isto dá,
ficar um pouco mais a conversar.
Ter a eternidade para nós,
quem sabe jantar,
se quiseres pode ser hoje.

Tem de acontecer, porque tem de ser
e o que tem de ser tem muita força,
e sei que vai ser, porque tem de ser,
se é pra acontecer, pois que seja agora.

Nós havemos ambos de encontrar
um destino qualquer
ou um banquinho bom para sentar.
Vai ser tão bonito descobrir
que no futuro só
quem decide é a vontade.

Tem de acontecer, porque tem de ser
e o que tem de ser tem muita força,
e sei que vai ser, porque tem de ser
se é pra acontecer, pois que seja agora.

Tem de acontecer, porque tem de ser
e o que tem de ser tem muita força,
e sei que vai ser, porque tem de ser
se é pra acontecer, pois que seja agora

Que seja agora,
que seja agora,
se é pra acontecer,
pois que seja agora.

Que seja agora,
que seja agora,
se é pra acontecer,
pois que seja agora.

Que seja agora,
que seja agora,
se é pra acontecer,
pois que seja agora.

Que seja agora,
que seja a hora,
se é pra acontecer,
pois que seja agora!

1 de junho de 2013

Monthly Key Word Challenge (7)

Isto é que foi uma votação renhida! Durante grande parte do mês Este País Não é para Velhos e Neverwhere estiveram à frente empatados a 5 votos, mas numa (quase) reviravolta espectacular veio a vencer História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar com 7! Treasure Island e A Ilha do Dia Antes acabaram ambos com 3 votos, os restantes títulos não receberam qualquer voto. Será então mais uma releitura, mas desta feita a edição toda fofinha e bonita, com ilustrações. :P

A nova votação parece-me ter funcionado bastante bem, para além de permitir colocar o link no Twitter e no Facebook, por isso acho que vou continuar com o Pollcode para o mês de Julho que conta com as seguintes palavras:

A pesquisa revelou vários títulos mas só 10 vão a votação, se possível 1 título por palavra:
Para a palavra "night" surgiram vários títulos, muito esta gente gosta da palavra, enquanto que para "spark", "control" e "beat" não apareceram nenhuns. Parece-me ser um conjunto de títulos bastante variado, ainda que tenha bastante romance, e tenho de confessar-me inclinada para o do Shakespeare, até porque estou a pensar fazer uma nova temporada temática, a Temporada William Shakespeare - Acto 2. :D

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