31 de agosto de 2008

24 de agosto de 2008

The Birth of Venus


Autor: Sarah Dunant
Género: Romance histórico
Editora: Random House | Nº de páginas: 403
Nota: 4/5

Resumo (da capa): Alessandra Cecchi is not quite fifteen when her father, a prosperous cloth merchant, brings a young painter back from northern Europe to decorate the chapel walls in the family's Florence palazzo. A child of the Renaissance with a precocious mind and a talent for drawing, Alessandra is intoxicated by the artist's abilities.

But Alessandra's parents have made plans for their daughter, and she is soon married off to a wealthy, much older man. Meanwhile, the reign of the Medicis, with their love of luxury, learning, and dazzling art, is being threatened by the hellfire preaching and increasing brutality of the fundamentalist monk Savonarola and his reactionary followers. As the city shudders with violence and change, Alessandra must find her own way – and finally explore the passions she's kept so long at bay.

Opinião: Parti para este livro com algumas expectativas que, devo dizer, não foram defraudadas, antes pelo contrário. Seguimos Alessandra, uma jovem brilhante, a passar da adolescência para a idade adulta em Florença, uma cidade que ficamos a conhecer e recheada de arte e saber, que se vê, de um momento para o outro, no meio das trevas do extremismo católico impulsionado por Savonarola.

A autora aborda então, de forma bastante conseguida, diversas temáticas nomeadamente relacionadas com a arte, teologia e filosofia, mas também o papel da mulher na família, as várias faces que o Amor pode tomar. A juntar a isto, há mistério e romance que satisfazem qualquer leitor que goste destes géneros.

Uma boa maneira de mergulhar na Florença da época renascentista e de perceber a mentalidade, relativamente à forma como era visto e encarado o catolicismo, à época.

Terceiro livro lido para o Historical Fiction Reading Challenge.

16 de agosto de 2008

The Dark Knight/O Cavaleiro das Trevas

Informação técnica no IMDb.

Director: Christopher Nolan
Escritores: Jonathan Nolan e Christopher Nolan
Actores: Christian Bale, Heath Ledger, Aaron Eckhart
Nota: 4/5

Eis o filme que mais aguardava este ano. E não saí desiludida.

No que toca a super-heróis, sempre gostei dos filmes do Batman, desde os do Tim Burton até aos do Joel Schumacher (reconheço que estes são o degredo, mas o que posso dizer, são um dos meus guilty pleasures). Sempre achei que era o super-herói mais negro e mais humano de todos. São os únicos filmes deste género que consigo ver e rever vezes sem conta. E será o que vou fazer com este.

A história consegue prender do início ao fim apesar de ter uma grande moral por trás. Debruça-se sobre o conceito de herói e que tipo de luta deve este fazer, para derrotar o que há de mau no seu caminho, algo que poderia tornar-se facilmente lamechas. Já todos vimos aqueles filmes em que o herói carrega o peso do mundo às costas e como se sente isolado ao fazer o bem… isso não acontece neste filme, o que foi como que uma lufada de ar fresco. Há pessoas, que não tendo poderes, tentam lutar com o pouco que têm, sejam leis ou as palavras. Muito bem conseguido.

Mas este filme vive sobretudo das representações. Os actores que vinham do filme anterior continuam muito bem nos seus papéis. Christian Bale é um bom Batman, como já o tinha sido no filme anterior (e a meu ver está lado a lado com o Batman de Michael Keaton), Michael Caine e Morgan Freeman estão sempre bem. Dos novos actores tenho que ir na onda e dizer que Heath Ledger está realmente fenomenal. A princípio estranhei ele ter sido escolhido mas a partir do momento em que vi uma foto dele como Joker, percebi que tinha sido a escolha correcta. E isto confirmou-se com o pouco que ia sendo mostrado nos trailers e agora, após o visionamento do filme. Ele encarnou a personagem de forma sublime, consegue ser um monte de coisas ao mesmo tempo: calmo, imprevisível, maníaco, anárquico, estratega… É completamente demente. Fenomenal. Mas quem mais me surpreendeu foi Aaron Eckhart. Não se pode dizer que tenha visto muitos filmes com ele, de momento só me lembro do Possession (de outros filmes só fui vendo algumas partes) de que já havia gostado, e neste filme confirma a sua qualidade. É a sua personagem que passa por uma enorme transformação e consegue fazê-lo brilhantemente. Para mim foi o melhor actor, apesar da actuação de Ledger ser quase lendária. Mas ele não tem de interpretar duas personagens quase opostas, o que Eckhart fez na perfeição.

É realmente um grande filme, a não perder.

Voyager (Outlander, Livro 3)


Autor: Diana Gabaldon
Género: Romance histórico
Editora: Dell | Nº de páginas: 1059
Nota: 4/5

Resumo (da capa): From the author of the breathtaking bestsellers Outlander and Dragonfly in Amber, the extraordinary saga continues.

Their passionate encounter happened long ago by whatever measurement Claire Randall took. Two decades before, she had traveled back in time and into the arms of a gallant eighteenth-century Scot named Jamie Fraser. Then she returned to her own century to bear his child, believing him dead in the tragic battle of Culloden. Yet his memory has never lessened its hold on her... and her body still cries out for him in her dreams.

Then Claire discovers that Jamie survived. Torn between returning to him and staying with their daughter in her own era, Claire must choose her destiny. And as time and space come full circle, she must find the courage to face the passion and pain awaiting her... the deadly intrigues raging in a divided Scotland... and the daring voyage into the dark unknown that can reunite – or forever doom – her timeless love.

Opinião: Apesar da escrita confundir um pouco ao início pois, à semelhança do segundo volume, seguimos várias personagens para além de Claire, fazendo o leitor saltar não só da primeira para a terceira pessoa como também saltar no tempo, apanhando-lhe o ritmo, o livro passa a ser muito fácil e agradável de ler.

O livro começa onde o anterior acaba. Tendo passado 20 anos desde que Claire deixou Jamie em Culloden, eis que ela descobre que ele sobreviveu à batalha, decidindo-se então a voltar, novamente, atrás no tempo para junto do seu grande amor. No entanto, as coisas não são fáceis. Muito aconteceu a ambos nos anos em que estiveram separados, o que os força a redescobrirem-se. Isto foi muito bem conseguido. A autora tem nas suas personagens o maior trunfo da sua história, sendo as relações entre todas elas muito bem construídas e credíveis. A história também é interessante, já que sucedem peripécias atrás de peripécias, o que leva os protagonistas a embarcarem numa viagem que os levará até à América, terra de novas oportunidades, inclusive a oportunidade de um novo começo.

Outro ponto de que gostei, foi de a autora ir buscar algumas personagens e alguns detalhes aos livros anteriores, havendo verdadeiramente uma noção de continuidade, bem como introduzisse, no século XVIII, algumas particularidades do século XX, como por exemplo fotografias. Mais uma vez, isto foi muito bem conseguido e mesmo divertido.

Continuo a preferir o primeiro volume, mas este foi sem dúvida bem mais interessante de ler que o segundo. Não posso, no entanto, deixar de pensar se Claire e Jamie encontrarão a filha. Penso que seria interessante o que poderia advir de um encontro.

Segundo livro lido para o Historical Fiction Reading Challenge.

15 de agosto de 2008

Pedido de desculpas

Lamento não ter andado tão activa nos últimos tempos. Enquanto outros vão de férias, eu ando, há quase 2 meses, a trabalhar 7 dias por semana. Não que me importe, pois estou a fazer o que gosto. Para além disso, trouxe novidades a nível pessoal que me têm distraído um pouco. :D

No entanto, espero voltar a meio gás ainda hoje.

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