30 de junho de 2012

The Golden Lily (Bloodlines, # 2) [e-book]

Autor: Richelle Mead
Ficção | Género: fantasia urbana
Editora: Razorbill | Ano: 2012 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: comprei-o na Amazon este ano, assim que saiu, tinha feito pré-reserva.

Quando e porque peguei nele: 16 a 20/junho/2012. Adoro estes livros e tinha que ler assim que possível, além de que queria algo leve, que não necessitasse de muita concentração.


Opinião: Este é o segundo volume do spin-off da série Vampire Academy e segue Sydney Sage, uma Alquimista que ajudou Rose nos últimos três livros daquela saga. Li o primeiro livro no ano passado e gostei bastante, apesar de Sydney ser bastante diferente de Rose. Não é tão impulsiva, o humor não é tão engraçado mas ainda assim faz-me rir. Além disso, a história desenvolvia-se devagar e de forma previsível ainda que fosse interessante, e o mesmo acontece neste volume.

A ação não é o forte de Sydney, mais habituada a cuidar de tudo e todos, limpando o que deixam para trás. Ela confia por demais na sua razão e raramente sai da sua zona de conforto ainda que os acontecimentos e a sua convivência com a sociedade vampírica, nas suas mais diversas formas, a force a puxar os seus limites e a questionar o que tinha por dogma.

Neste livro, apesar de poucas respostas dar e suscitar ainda mais perguntas, continua então o crescimento de Sydney, a sua procura pela verdade e por quem realmente é.

Apesar de estar a gostar da série, tenho algum receio que as coisas se arrastem. Acabei o livro com a ideia de que pouco ou nada avançou apesar de desenvolvimentos interessantes e de a autora conseguir aprofundar ainda mais o seu mundo. Na primeira série vimos o que distinguia strigois, morois, dhampirs e humanos, levando-nos ao centro das duas sociedades vampíricas. Nesta aprofundamos não só o grupo dos Alquimistas, mas também como os humanos que sabem da existência de vampiros se relacionam com eles e que tipo de poderes podem ter, sendo que Sydney deambula, ainda que de forma algo forçada, pela bruxaria.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Aguardo impacientemente o próximo volume, apesar de tudo. É como que um guilty pleasure, so what? Leve, faz-me rir, tem personagens credíveis e com as quais me identifico. Dá-me exatamente o que peço dele mas temo, sobretudo pela minha carteira, que se arraste. Lá porque gosto de uma história não quer dizer que a queira seguir indefinidamente. E além disso o Adrian já merece o seu final feliz, me thinks.

Há de seguir-se: Macbeth de William Shakespeare

28 de junho de 2012

Junho 2012

Nota:Este post será bilingue em algumas partes. A lista de livros lidos pode ser encontrada no post dedicado a cada desafio. É só carregarem no link.
~*~
Note:This post will be bilingual at some parts. The list of books read can be found on the post dedicated to each challenge. Just click on the link.

Mais um mês em que os vários artigos que me chamaram a atenção foram sendo relegados para o Instapaper, porque ou ficava sem net ou não tinha vontade para ler no pc. Mas como chegamos ao fim do segundo trimestre, penso que se impõe sobretudo um balanço sobre os desafios a que me propus e fui-me propondo ao longo deste ano. Digo fui-me propondo porque acrescentei outros dois aos cinco em que já me tinha inscrito. O anterior balanço foi feito em Março.


Continua em suspenso.


Continuo sem ter feito 5 em linha, mas já esteve mais longe. No entanto, o objetivo sempre foi fazer todo o cartão e para esse objetivo estou bem encaminhada, tendo lido 13 livros que se enquadram nos vários temas.


Mais uma vez esperava ir mais avançada neste desafio, mas já li 6 do total de 12 a que me propus. Um por mês não é uma média má, sobretudo quando me emprestam e eu compro tantos livros novos. Não admira que em vez de diminuir a pilha para ler aumente. Podia repetir o mantra "não vou comprar mais livros, não vou pedir mais livros emprestados, vou dar cabo da pilha" mas parece que não resulta.

No checkpoint a organizadora propus converter em milhas/kilómetros o nosso progresso. Sendo que o Pike's Peak tem cerca de 14 mil pés/4 300 metros de altura, devo ir a 7 mil pés/2150 metros. Só faltam outros tantos! Também propus alguns mini-desafios, em que vou tentar dar o meu melhor.

Ora bem, fazer um poema com os títulos dos livros lidos... Li muitos em português mas vou usar os títulos em inglês. Podem ler o poema mais abaixo. Eu sei, é muito mau. Poeta eu não sou. :P

Quanto à minha personagem preferida, penso que tenho de dizer William de Baskerville por toda a sua astúcia e inteligência, lembrando um Sherlock Holmes dos tempos medievais. O Nome da Rosa acabou também por ser o livro que mais gostei de ler, de todos os que li para este desafio, destacando-se pela negativa Shiver e Resgate no Tempo, livros para os quais tinha algumas expetativas.

~*~

Once again, I was hoping to be ahead in this particular challenge but have only read 6 of 12. I mean, is not bad, it's still something like one book per month but I feel my TBR pile is getting bigger instead of smaller with so many lent books and new ones. Repeating the mantra "I must not buy and ask for new books, I will read my TBR pile" doesn't seem to be working.

At the checkpoint, the blogger who's hosting the challenge proposed to say how much far we would actually be if climbing Pike's Peak. Well, considering it's 14 000 feet tall I guess I'm around 7 000 feet. Not bad, I only have another 7 000 to go! The blogger also proposed some mini-challenges in which I'll do my best.

So, a poem using the names of books considered for this challenge... I read some in Portuguese but used the English titles.

Shiver
as The Name of the Rose brings
Again the Magic
disrupting the Timeline
of The Clan of the Cave Bear 
at The Valley of Horses.

I know, it sucks. I'm not a poet I'm afraid.

As to my favourite character, I have to say William of Baskerville, due to his intelligence and for reminding me of Sherlock Homes albeit in medieval times. Actually, The Name of the Rose ended up being my favourite book read for this challenge, while Shiver and Timeline were somewhat far from what I was hoping.

The Back to the Classics Challenge

Eis que em 3 meses li 3 livros para este desafio, para o qual ainda não tinha lido nada até Março. Adorei todos os que li, mas Hamlet destaca-se claramente. Li outra peça de Shakespeare e pensei colocar na categoria "clássico traduzido do original para a tua língua" mas como estou a ler tanto no original como em português achei que seria estar a fazer batota, quando até tenho outros clássicos por ler e em português em casa.

~*~

Haven't read anything until March but in the last 3 months I've read 3 books for this challenge. Loved all the books but Hamlet is really my favourite so far. I've read other play by Shakespeare and even thought about considering it for "a classic that has been translated from its original language to yours" but since I'm reading it in Portuguese and in English, I thought I would be cheating. I have other classics to be read at home, so I'll be reading those instead.


Li mais um livro, portanto até agora li 3 dos 6 temas. Nada mau!

~*~

I've read one more book, so up until now I've read 3 of 6 themes. Not bad!


Este foi um dos novos desafios a que me propus, consistindo em ler 3 livros de ficção histórica escritos por autores portugueses ou tendo lugar em Portugal. Ainda não li nenhum, mas tenho meio ano para o fazer e a ver se é desta que pego nalguns dos títulos que me têm vindo a piscar o olho (a lombada?) a algum tempo mas que tenho optado por ignorar. A ver se deixo de fazer tal coisa...


Engraçado, não coloquei nenhum tipo de prazo para este mas tinha dito ler pelo menos 3 dos títulos que tinha em português. Já li 2 daí que não esteja a correr mal. :D Para além disso vi 2 filmes, já que esta temporada também envolve o visionamento de adaptações ou filmes relacionados com o autor. Estou a gostar tanto de ler e de fazer a temporada que sou capaz de continuar sem prazo específico. Ou então vamos a ver quantos livros leio e quantos filmes vejo até ao final do ano.



Em termos globais, parece que até agora li 29 dos 50 livros que me propus a ler no Goodreads, mas sinceramente é o número que menos me interessa. Tenho gostado de fazer os restantes desafios porque me obrigam a sair da zona de conforto e tem sido uma experiência muito enriquecedora, levando-me a pegar em autores que tinha receio de ler, como Eco e Shakespeare, por os achar muita areia para a minha camioneta tendo acabado por os considerar a melhor leitura que fiz este ano. Melhor só a LadyHawke, mas esse terá sempre lugar cimeiro nem que seja pelo filme. <3

Em termos de Custo do Vício, sim tenho poupado bastante dinheiro, mas o número de aquisições assusta-me. Tenho repetido constantemente que tenho de pôr um freio, mas não consigo. E pronto, é a minha admissão de que tenho um GRAVE problema e o melhor é não pensar mais nisso. Senão reparemos...

Compras:
  • The Complete Works of William Shakespeare de William Shakespeare

Compras e-books:
  • Golden Lily (Bloodlines, Livro 2) de Richelle Mead

Empréstimo pela BLX:
  • A Feira dos Imortais (Nikopol, Livro 1) de Enki Bilal

Empréstimos da Filipa:
  • O Beijo da Meia-Noite (Raça da Noite, Livro 1) de Lara Adrian
  • O Beijo Carmesim (Raça da Noite, Livro 2) de Lara Adrian
  • O Despertar da Meia-Noite (Raça da Noite, Livro 3) de Lara Adrian

Este mês a pilha TBR subiu mais uns 2 livros para 429 (71 e-books + 348 livros + 10 áudio-livros). Na verdade não sei se o número estará correto e a preguiça proíbe-me de ir conferir, mas não deixa de ser muito livro para ler. *suspira* Alguém me dá mais força de vontade para deixar de comprar e dizer sim a empréstimos de livros?

27 de junho de 2012

Sítio preferido para ler

Estamos já na minha época preferida para ler. Bem, na verdade gosto de ler em qualquer altura do ano, mas o verão é especial, é quando a vontade de ler mais aperta. Em parte deve-se ao hábito. Quando estudava geralmente deixava as leituras de lazer para as férias de verão, onde tinha dois meses de leitura ininterrupta pela frente. Era uma espécie de prémio por ter-me dedicado ao estudo durante o resto do ano.

Mas o melhor do verão é o bom tempo, com sol e temperaturas amenas (não gosto daquele calor abrasador) que convidam a ler lá fora. Adoro ler na minha cama, é o sítio mais confortável do mundo, mas também gosto de estar na esplanada de um café, na beira de uma piscina ou num banco de jardim a ler um bom livro.


Mas ainda melhor que isto tudo é, nas férias de verão, ir para um local que fica para lá do sítio onde o diabo perdeu as botas. Aí está uma varanda, à sombra das árvores, onde coloco uma cadeira de praia e leio sem cessar. É o meu sítio preferido para ler e daí já viajei para Hogwarts e outros locais, aí conheci e apaixonei-me pelos mais diversos heróis românticos, aí aprendi com os erros dos protagonistas e vivi as mais diversas aventuras. Aí ri e chorei sozinha, por causa das páginas que lia.

Aí espero voltar este verão para viver através dos livros, mais uma vez.

25 de junho de 2012

O Beijo da Meia Noite (Raça da Noite, # 1)

Autor: Lara Adrian
Ficção | Género: fantasia urbana
Editora: Quinta Essência | Ano: 2011 (publicado originalmente em 2007) | Formato: livro | Nº de páginas: 372 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: Emprestado pela Filipa. Este ano a Filipa é a patrocinadora oficial das minhas leituras. xD

Quando e porque peguei nele: 11 a 16 de junho. Pareceu-me um bom contrapeso para o Shakespeare.


Opinião: Foi-me recomendado depois de não ter gostado por aí além do primeiro livro da série Adaga Negra. O conceito é igual, existe um grupo de guerreiros vampiros, mas se aqueles lutam contra humanos que querem acabar com a raça, os desta série lutam contra os Renegados, vampiros de cederam ao Desejo de Sangue (são basicamente viciados em sangue) e que querem de certa forma escravizar os humanos, que não são mais do que comida aos olhos deles. Não é que estes guerreiros gostem e queiram defender os humanos, também se alimentam deles sem no entanto lhes acabarem com a vida, mas não é por isso que acham que devem ser escravizados.

Como disse, o conceito é semelhante e os protagonistas de cada vez que se encontram têm igualmente sexo, mas neste caso a história não parece ser apenas uma desculpa para o sexo e consegue ser interessante, de tal modo que achei que o sexo às vezes atrapalhava porque queria saber um pouco mais sobre este mundo e o que significa ser uma Companheira da Raça. Mas a história é desenvolvida a um ritmo agradável e consegue manter a nossa atenção, ainda que seja tudo muito previsível. Descobri quem era o Mestre relativamente cedo e apesar da autora tentar conduzir o leitor a desconfiar de determinada pessoa ser traidor, eu não fui na conversa e desconfiei da pessoa certa. Já são muitos anos a ler e ver TV, é preciso um pouco mais de esforço para me surpreenderem. :P

Não é uma obra de outro mundo mas entretém. Constitui um bom escape à erudição, por assim dizer, e profundidade das peças de Shakespeare.

Veredito: Emprestado e pouco se perde com isso. Nunca pensei vir a ler esta série mas acabou por ser uma surpresa agradável. Não penso comprar os volumes seguintes, apesar de estar interessada em saber mais sobre o mundo, apenas porque não me vejo a relê-los.

Há de seguir-se: The Golden Lily (Bloodlines, Livro 2) de Richelle Mead

20 de junho de 2012

Moleskine Passions Livros

Passados cerca de 5 ou 6 meses sobre a oferta deste journal *abraça Slayra*, penso que posso tirar uma conclusão. Ora bem, isto não foi feito para mim.

Para começar é um pouco limitante. Quer dizer, a parte para colocar citações é maior que a reservada para a crítica, sendo que não anoto tantas citações como isso (excetuando O Nome da Rosa). Além disso, a minha letra é algo grande (e horrível, sobretudo quando escrevo ao sabor do que me vai passando pela mente e é assim que tendo a fazer críticas :/ ) e então tenho que reduzir a letra e filtrar muito do que me passa pela cabeça para rapidamente não ficar sem espaço para escrever. Também me parece parvo que a secção das críticas esteja organizada alfabeticamente quando faria, a meu ver, mais sentido uma ordem cronológica, até porque há letras que são usadas mais vezes que outras o que faz com que as folhas reservadas ao "A", por exemplo, esgotem-se mais depressa que as do "V". E depois? Compra-se outro só para poder continuar a escrever sobre títulos com "A"? E não me venham dizer que fica organizado e é mais fácil encontrar o que escrevemos sobre um livro, pois no final há um índice! Sinceramente, eu preferi ignorar os separadores alfabéticos e usar o moleskine por ordem cronológica.

Também não sou fã do tamanho mas apenas porque ando uso uma agenda mais pequena e é chato andar com agenda e journal de tamanhos diferentes na mala. Claro que isto podia ser resolvido facilmente, se eu dedicasse um momento específico para escrever no journal quando estou em casa, mas acontece que sou mais criativa (ou pelo menos tenho mais ideias e vontade de fazer/escrever cenas) quando estou no meu local de trabalho, nos tempos mais mortos, pelo que teria de andar com o moleskine para trás e para a frente (deixá-lo no trabalho também não é opção porque ninguém tem nada que ver com aquilo que leio :P ).

Tentei ter o moleskine na mesa de cabeceira, e ainda lá está junto à famosa pilha de livros, para tentar escrever nele um pouco que fosse sobre o que tinha acabado de ler ou para apontar uma ou outra citação, mas acabou também por não resultar. Acho mais fácil colocar uma crítica no Goodreads ou partilhar uma citação no Twitter, sobretudo quando uso o Kindle, a pegar no journal. Deve-se à preguiça digo eu, e a não querer parar a leitura para pegar em material de escrita quando estou a ler e nesse sentido os highlights do Kindle são bem mais práticos, mas hábitos são difíceis de mudar.

As páginas finais e em branco, que supostamente são personalizáveis também têm pouco uso da minha parte porque, lá está, prefiro usar a minha agenda para manter a lista de livros emprestados, a pedir na biblioteca e outras coisas do género. O ideal para mim seria ter uma agenda e journal juntos, assim como isto, e vai ser o meu próximo projeto DIY para ter uma agenda toda xpto para o próximo ano e à minha medida, até porque a que estou a usar (que fiz a partir de um bloco de notas que ninguém usava) acaba por ser pequena demais, com poucas folhas para escrever e algumas já completamente riscadas (ideias que já coloquei em prática, textos que já passei a limpo...) e que podiam ser substituídas por folhas novas para que possa continuar a escrever tudo o que me vai passando pela cabeça. Já fiz os templates semanais e mesmo para o journal, só falta o dossier... Mas isso poderá ser outra história.

18 de junho de 2012

Hamlet [e-book]

Autor: William Shakespeare
Ficção | Género: peça de teatro - tragédia
Editora: Project Gutenberg | Ano: originalmente publicado em 1603(?) | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: tenho uma edição em português, que conta com outras duas peças do autor e que faz parte de uma coleção belíssima que a minha avó ia para deitar fora (oh o crime!), no entanto após um breve passar de olhos pelo texto, achei que seria melhor fazer download das obras completas no site do Project Gutenberg. A formatação para o Kindle não é nada de jeito mas tem o texto, é o que me interessa.

Quando e porque peguei nele: 7 a 13/junho/2012. Conta para os desafios: The Back to the Classics Challenge - peça clássica, Temporada William Shakespeare.


Opinião: Foi então com esta peça que resolvi começar esta temporada. Devo confessar que tinha algum receio de pegar neste autor sobretudo na língua original mas rapidamente descobri que ler em voz alta dramatizando os vários papéis ajudava à compreensão do texto (sim, era verem-me a declamar “O, woe is me/T’have seen what I have seen, see what I see!” no quarto como se de um palco se tratasse e não, eu não nasci para representar). Além disso, ao ler no Kindle era com alguma facilidade que consultava a definição de uma ou outra palavra obscura, se bem que nem sempre houvesse uma entrada para outras, e dispor de uma versão em português, a que recorria para confirmar se o que tinha percebido era o que o texto mais ou menos dava a entender, também ajudou. Optei por não ler a tradução porque pareceu-me que muito se perdia e realmente a escrita de Shakespeare é algo que deve ser admirado.

Como disse, foi com Hamlet que resolvi começar a temporada Shakesperiana pois afinal quem não conhece a tão famosa “To be, or not to be- that is the question”? É, muito provavelmente, a citação mais conhecida do autor e a peça uma das mais adaptadas, se não estou em erro.

Esta é uma história de vingança e, tal como em O Conde de Monte Cristo, está claro que as coisas não podiam correr bem e acabam por sofrer também aqueles que nada tinham a ver com o assunto. Após ser visitado pelo fantasma de seu pai, Hamlet enceta uma vingança contra seu tio, o agora rei da Dinamarca e esposo da viúva de seu irmão (OMD o drama!). Hamlet faz-se então de louco por modo a esconder os seus intentos mas Cláudio suspeita pois “Madness in great ones must not unwatch’d go”. Consegue, no entanto, enganar Polónio e Ofélia, a sua suposta amada e digo suposta porque me custou acreditar que ele realmente a amasse (tal como Laertes avisa Ofélia logo a início) não só porque lhe mente mas porque a faz sentir-se culpada. Ele até parece sofrer mais com a morte do pai (“But I have than within which passeth show-/These but the trappings and the suits of woe”) do que com a de Ofélia, apenas se atirando para a cova porque Laertes o faz. Se calhar ele até a ama bastante (“Doubt thou the stars are fire;/Doubt that the sun doth move;/Doubt true to be a liar;/But never doubt I love”) mas não foi a ideia com que fiquei.

Mas mais do que a história, esta peça vive das palavras (e OMD como é tão linda) e dos temas que aborda.

Como a Diana disse, o Hamlet fala muito e não faz nada (hoje em dia penso que seria emo xD ) e realmente isto é verdade tanto no que toca a tentar matar o seu tio, em que ele praticamente arranja uma desculpa para não o fazer, e ao suicídio tal como no solilóquio que começa então com a tão famosa citação e em que demonstra que ele é basicamente um choninhas (“Thus conscience does make cowards of us all,/And thus the native hue of resolution/is sicklied o’er with the pale cast of thought,/And enterprises of great pith and moment/ With this regard their currents turn awry/And lose the name of action”), com medo do que pode vir depois da morte. Ainda no que toca a suicídio, de notar o enterro de Ofélia sem direito a todos os ritos fúnebres devido à incerteza da sua morte, a sua mente não estava bem, e que suscita um diálogo curioso sobre a diferença entre a morte e o suicídio.

Também adorei a confissão, por assim dizer, de Cláudio com a culpa a pesar-lhe sentindo que é necessário mais que palavras para se sentir limpo. A absolvição terá que vir de dentro, as palavras têm de ter um verdadeiro sentimento de contrição por trás (“My words fly up, my thoughts remain below./Words without thoughts never to heaven go”), mas como pode ele arrepender-se se tem na cabeça a coroa e tem por esposa a viúva daquele que assassinou? (“May one be pardon’d and retain th’offence?”)

Devido aos temas abordados e à riqueza da linguagem, só posso aconselhar a peça. É algo que não se deve ler de ânimo leve mas penso que enriquece uma pessoa. É fácil perceber porque ainda hoje tantas adaptações e representações se fazem desta peça. É fácil relacionarmos, talvez não com as personagens, mas com o que sentem, o que pensam, o que temem.

Fiquei fã de Shakespeare.

Veredito: Para ter na estante. Tenho o e-book, tenho a tradução, mas quero ter uma edição física da peça no original. Tenho de ver se encontro alguma que expanda em que contexto surgiu e que discussões suscita, pois esta é uma história que muito tem a dar e quero ver outras opiniões, outras interpretações.

Há de seguir-se: O Beijo da Meia Noite (Raça da Noite, Livro 1) de Lara Adrian

17 de junho de 2012

Porque música é poesia (13)

Isto ele há coisas... andava eu toda satisfeita que tinha exorcizado esta música da minha cabeça e tinha de entrar outra.


Florence + The Machine - Breath of Life

Oh.. oh.. oh... oh.. oh...
I was looking for a breath of life
A little touch of heavenly light
But all the choirs in my head sang "no" oh.. oh...
To get a dream of life again
A little vision of the start at the end
But all the choirs in my head sang "no" oh.. oh...

But I need one more touch
Another taste of heavenly rush
And I believe, I believe it so oh.. oh...
And I need one more touch
Another taste of divine rush
And I believe, I believe it so oh.. oh...

Whose side am I on? Whose side am I?
Whose side am I on? Whose side am I?

And the fever began to spread
From my heart down to my legs
But the room is so quiet oh.. oh...
And although I wasn't losing my mind
It was a chorus so sublime
And the room is too quiet oh.. oh...

(I believe it)
I was looking for a breath of life
A little touch of heavenly light
But all the choirs in my head sang "no" oh.. oh...
(I believe it)
To get a dream of life again
A little vision of the start at the end
But all the choirs in my head sang "no" oh.. oh...

(Choir)

Oh.. oh.. oh... oh.. oh...
It’s a harder way
And it’s come to claim us
And I always say
We should be together
I can see below
‘Cause there’s something in there
And if you are gone
I will not be long here

And I started to hear it again
But this time it wasn’t the end
But the room is so quiet oh.. oh...
And my heart is a hollow plain
For the devil to dance again
But the room is too quiet oh.. oh...

I was looking for a breath of life
A little touch of heavenly light
But all the choirs in my head sang "no" oh.. oh...

16 de junho de 2012

A Paixão de Shakespeare

Diretor: John Madden
Escritor: Marc Norman, Tom Stoppard
Atores: Joseph Fiennes, Gwyneth Paltrow, Geoffrey Rush

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 11 de junho em casa, cortesia das BLX que tinham o DVD disponível. Vi o filme no âmbito da Temporada William Shakespeare.

Opinião: Nunca tinha percebido bem o apelo deste filme, mas diga-se que pouco ou nada sabia de Shakespeare ou da sua obra. Nunca me tinha apercebido das citações que vão surgindo e que acabam por supostamente inspirar, por exemplo, alguns dos diálogos de Romeu e Julieta e não fazia ideia de qual era a peça a que se referem no final. Agora que sei tenho curiosidade em ler, mais não seja para que a meio da leitura possa colocar este excerto a tocar no Kindle (sim, o Tom tinha que ser chamado para aqui). :D

Apesar de ter uns toques modernos, nomeadamente ao início quando vemos uma caneca recordação de Stratford-upon-Avon ou Shakespeare vai ao "psicólogo" e confessa ter bloqueio de autor devido a algum tipo de problema que Freud certamente acharia interessante ("It's as if my quill is broken. As if the organ of the imagination has dried up. As if the proud tower of my genius has collapsed. Nothing comes."), tanto o setting como as roupas estão fantásticas e senti como se tivesse voltado atrás no tempo de tão real que o ambiente me parecia, sobretudo com as partes em que Henslowe vai a passar e atiram água suja pela janela... xD

A história está engraçada e achei muito mais piada do que tinha achado em outros visionamentos. Parti para esta nova visualização com poucas ou nenhumas expetativas, apenas para descansar a cabeça do dia de trabalho, tentando ignorar que o Joseph Fiennes entra (tenho um ódiozinho de estimação pelo homem, não perguntem porquê porque acho que nem eu sei, mas não vou com a cara dele O_o) e talvez seja por isso que gostei. Gostei de ver como algumas frases ditas no meio da rua depois teriam inspirado o autor, ou como Marlowe lhe deu o enredo (já agora, pensei que este autor fosse de uma época mais tardia, estamos sempre a aprender), de ver o jovem Webster a dizer que gostava das partes com sangue e em que se matam e parece que cresceu para escrever peças desse género, e de como a relação entre Shakespeare e Viola se relaciona também com alguns sonetos escritos pelo autor (a cena em que ele no barco diz ao Thomas Kent/Viola como ela é bela e tal mas a moça não fica convencida, pelo contrário parece que acha que ele está a exagerar, fez-me lembrar este soneto). Além disso há sempre aquela coisa de "eu conheço aquele ator" que depois me deixa a rir que nem doida porque reparo que o Carson de "Downton Abbey" está a fazer de criada da Julieta na peça. xD

Sinceramente nunca foi do meus filmes preferidos, mas gostei realmente de o ver desta vez. Porquê? I don’t know, it's a mystery. Mas desconfio que seja porque percebi melhor o subtexto. :D

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Antes seria um “emprestado ou deu na televisão pelo que não se perde nada com isso” mas a sério, gostei! O DVD tem também um documentário sobre o filme e aconselho. :)

14 de junho de 2012

Sobre filmes na TV

Podemos falar de como é frustrante não saber que filmes vão dar na televisão, sobretudo nos canais abertos e generalistas, aos fins de semana? Pelo menos no Guia TV da Zon aparecem que entre tais horas vão dar filmes, pelo menos na SIC que agora até tem aquelas coisas como Sessão Hollywood ou lá como se chama, mas não indica qual o filme que vão exibir! É que nem os sites às vezes ajudam. Por exemplo, hoje a SIC anuncia que neste fim de semana vai dar... os filmes que deram a semana passada. O_o

Irrita-me sobretudo porque não vou muito ao cinema e até gosto de ver filmes em casa, mas assim não dá para eu organizar a minha vida (sim, os fins de semana são organizados mediante o que dá na TV, sou uma triste, enfim...) e é por isso que acabo por apanhar filmes que quero ver a meio! É este o meu karma!

No fim de semana passado estava a dar o segundo filme do Indiana Jones, que tenho de ver sempre que dá na TV (aliás, tenho de ver tudo o que é Indiana Jones, excepto o 4º filme que prefiro esquecer que foi feito, a sério, aliens?!), mas que deste modo só apanhei os últimos trinta minutos. :( E não me façam falar dos intervalos quasi intermináveis e em que conseguem passar umas 5 vezes o mesmo anúncio! Valha-me a televisão por cabo...

Seu blog inspira

1) Escolher três blogs para passar:

2) Fazer a ligação de quem te ofereceu:
Foi a Jen do Cuidado com o Dálmata que ofereceu. Obrigada! *hugs*

3) Escolher 5 factos aleatórios sobre ti:
  1. Deixei de roer as unhas no último ano. YAY me!
  2. Odeio leite mas sou uma pessoa feliz a comer iogurtes.
  3. Canto e danço quando penso que estou sozinha. Reparar na palavra "penso", porque por vezes acho que estou sozinha e não estou, o que já tem suscitado algumas cenas embaraçosas.
  4. Já andei de charrete. :D
  5. Costumo ter duros duelos com impressoras, nos quais elas saem a ganhar. Aliás, eu e aparelhos tecnológicos nem sempre nos damos bem mas as impressoras são as piores. São aparelhos enviados pelo demo para dar cabo da minha paciência...

13 de junho de 2012

Curtas: Scoop, Castle

Título: Scoop
Diretor: Woody Allen
Escritor: Woody Allen
Atores: Scarlett Johansson, Hugh Jackman, Woody Allen

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: madrugada de 3 para 4 de junho na RTP.

Opinião: Este foi o primeiro filme do Woody Allen que vi e sinceramente não fiquei fascinada. Já me tinham dito que não seria dos melhores, mas mesmo assim esperava algo mais, pelo menos que não me fizesse adormecer, o que acabou por acontecer. Ok, o filme passou a horas em que realmente devia de estar a dormir, sobretudo depois de me ter deitado tarde no dia anterior e ter acordado manhã cedo para poder is trabalhar, mas mesmo assim esperava algo que prendesse a minha atenção.

Trata-se de uma espécie de murder mystery mas achei a história por demais aborrecida, por vezes inconsequente e algo previsível, pelo menos até onde vi, devia faltar 30 minutos para o fim. No dia seguinte pesquisei o final, para ver se batia com o que eu pensava e realmente não se afasta do que havia imaginado.

A nível da representação, não gostei do Woody Allen, mas não sou grande fã do tipo de neurose que ele retrata, e a Scarlett também não me convenceu, parecia que estava a ver um outro Woody Allen, mas com peito e rabo. O_o

Talvez um outro filme dele me convença...

Veredito: Não acabei. Ou "possibilitou uma soneca restauradora".

Título: Castle
Criador: Andrew W. Marlowe
Atores: Nathan Fillion, Stana Katic, Jon Huertas, Seamus Dever

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: sinceramente não me recordo quando começou mas acabei de ver dia 9 de junho no AXN

Temporada: quarta, mas já escrevi sobre as primeiras aqui

Opinião: Esta foi uma temporada para esquecer. Tão para esquecer que realmente pouco me lembro dela com exceção dos últimos episódios. O dos zombies estava excelente, tal como a série habituou, o último nem por isso, só teve de bom o facto de Castle e Beckett acabarem, finalmente (!), nos braços um do outro.

A temporada teve altos e baixos, penso mesmo que perdi alguns episódios não só por ter perdido algum entusiasmo mas porque o facto de o AXN apresentar os episódios pouco depois de passarem nos EUA também baralhou um pouco o horário. Nunca sabia quando dava ou deixava de dar porque parecia evaporar-se da grelha quando menos esperava. O_o

Enfim, ainda assim fico curiosa para ver a próxima temporada apesar de não acabar num cliffhanger (o último episódio começa com um mas não acaba num :D ) como a terceira (coisa do demo os cliffhangers!) mas quero ver se, finalmente, fica resolvido o crime da mãe da Beckett.

Veredito: Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso.

11 de junho de 2012

Sherlock Holmes

Diretor: Guy Ritchie
Baseado nas personagens de Arthur Conan Doyle por Michael Robert Johnson, Anthony Peckham, Simon Kinberg, Lionel Wigram, Michael Robert Johnson
Atores: Robert Downey Jr., Jude Law, Rachel McAdams, Mark Strong

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 3 de junho na RTP.

Opinião: Anda há tanto tempo a querer ver este filme que quando vi que ia dar na RTP avisei logo lá em casa que domingo à noite sofá e televisão eram meus! MEUS! Está claro que ninguém ligou mas o certo é que consegui ver. :D

É verdade que não sou a maior fã dos livros, mas no que toca a adaptações é outra coisa, ainda mais se a adaptação é feita pelo Guy Ritchie. É que nem precisava de contar com o Robert Downey Jr. e o Jude Law, o ser do Guy Ritchie é razão suficiente para o meu selo "must see". Mas ainda bem que tem aqueles dois atores. Oh bromance mais lindo! xD

Ao contrário de outras adaptações de Sherlock, que se centram sobretudo no aspeto dedutivo da mente do detetive consultor, esta centra-se mais na ação chegando ao ponto de nos mostrar o processo de Sherlock a descobrir eventuais pontos fracos no adversário de modo a saber onde deve dar um murro e que outras ações deve tomar para o deixar K.O. Da tal dedução que caracteriza a personagem temos também alguns (poucos) exemplos, nomeadamente no jantar em que fica a conhecer a noiva de Watson. Mas o grande processo dedutivo está relegado para o final, como não podia deixar de ser, chamando então a atenção para pormenores que a qualquer outro que não seja Sherlock Holmes podem escapar.

Acaba por ser um filme bom, que vive sobretudo do aspeto visual e da relação entre as personagens. Gostei da dinâmica entre Downey e Law, este último num Watson mais ativo e que tenta libertar-se de Sherlock mas sem grande sucesso, sobretudo devido ao carisma do último. Rachel McAdams também me pareceu um boa Irene Adler e a sua relação é também muito bem conseguida, notando-se algum respeito e um querer sobreporem-se ao outro em doses iguais e acabando por suscitar cenas engraçadas, como a que Sherlock acaba algemado à cama.

Não é o típico Sherlock Holmes, a que uma pessoa está habituada a ver, mas não deixa de entreter.

Citações:
Madam, I need you to remain calm. And trust me, I'm a professional. Beneath this pillow, lies the key to my release.

Veredito: Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso. Tenho curiosidade em ver o seguinte filme e apesar de gostar dos atores e do realizador, de tal modo que como referi é um "must see", não é daqueles que tenho de ir a correr e ver imediatamente. Entretém e é ótimo para um serão, vejo-me a rever se apanhar mais vezes o filme na TV, mas pouco mais que isso.

9 de junho de 2012

Branca de Neve e o Caçador

Diretor: Rupert Sanders
Escritores: Evan Daugherty, John Lee Hancock, Hossein Amini, Evan Daugherty
Atores: Kristen Stewart, Chris Hemsworth, Charlize Theron

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 3 de junho no cinema.

Opinião: Pouco ou nada sabia sobre este filme, a não ser que atores entravam, que papéis faziam e que o trailer, segundo o meu irmão, estava "muito bom". Está claro que o rapaz, assim como outros e posso incluir-me nesse grupo, não entendia como é que o raio do espelho achava a Kristen Stewart mais bonita que a Charlize mas, como penso que disse a Jen, preferi tomar o "fairest of them all" como a mais justa de todo o reino. E desta maneira o filme também funciona.

Supostamente, o filme tenta mostrar como a beleza interior é a mais importante mas acho que isto perdeu-se um pouco e sobressai é a beleza exterior. A própria mãe da Branca, quando está grávida e faz uma espécie de feitiço, centra-se na beleza exterior. Quer uma filha com pele branca como a neve, lábios vermelhos sangue, e coisas assim. A base do feitiço chega a ser o mesmo que faz a mãe de Ravenna (a Rainha Má) faz, com 3 gotas de sangue, que acabam por se tornar um motivo e julgo que tem haver com a pureza (virgindade e tal?).

Aliás, é a pureza ou a inocência que faz mover o filme e faz da Branca a "fairest of them all". E levamos com tanta pureza que achei demais. Contemos: temos um cavalo branco quando a moça foge (e tive um déjà vu nesta parte e fiquei à espera que um lobisomem aparecesse), é verdade que esperava um unicórnio e fiquei algo dececionada, mas não devia temer pois ele aparece mais à frente; também temos um cervo branco, que julguei ia rugir como Aslan de Nárnia; temos um mundo idílico, virgem, terra de fadas, até que acaba profanado pelo ataque à Branca, Caçador e anões; e finalmente o tal unicórnio, quando a rapariga está adormecida, numa tapeçaria, felizmente não a The Lady and the Unicorn que geralmente aparece para este tipo de coisa. Eu percebi que a moça era pura e inocente, não era preciso reforçarem tantas vezes a ideia!

Outra coisa de que não gostei foi dos constantes déjà vus. Para além do salto e do Aslan, houve alturas em que me lembrei dos Espetros do Senhor dos Anéis, do discurso do Henry V antes de uma batalha (cheguei a pensar que a moça ia recitar "we few, we happy few, we band of brothers" ou a gritar "cry God for Harry, England and Saint George!", perdoem-me mas estou numa de Shakespeare *cough*diz que sim, é mas é o Tom*cough*) e sei lá que mais. A sério, I kid you not! E para além disto há uma certa incerteza neste mundo. Não consegui perceber se pretendiam fazer alguma analogia religiosa, com a cena do cervo/Aslan e a ressuscitação de todos os que haviam sido de alguma forma atacados pela magia da Rainha, e achei um pouco deslocado o facto de a Branca rezar o Pai Nosso num mundo com magia como este. Também fica a dúvida se o Espelho é real ou se tudo não passa de imaginação da Rainha, havendo uma parte em que ela fala com o Espelho mas o seu irmão (coisa mais asquerosa) a vê falar sozinha. O_o

Mas tirando tudo isto, acabei por achar o filme giro. A nível visual está bem conseguido, as histórias das personagens são interessantes ao ponto de querer saber mais sobre a Ravenna e o Caçador, e as atuações não estão más. Ok, é verdade que temos a Kristen Stewart mas ela quase que sorri neste filme! Mas vai daí, com o Hemsworth ao lado qualquer rapariga só pode sorrir. :P

Também gostei da reviravolta no que toca ao beijo, apesar de ser previsível e o triângulo amoroso algo forçado, o que no meu entender mostra um amor real e não idealizado. Um amor que vem da convivência, do conhecer alguém, do impacto que essa pessoa tem na outra, fazendo esquecer mágoas e fazendo com que se deseje ser uma pessoa melhor. Pena é que o Caçador geralmente só tivesse belos discursos quando bêbado, mas pronto não deixa de ter alma de poeta.

Acaba por não ser um mau filme e, apesar dos constantes "acho que já isto noutro sítio", quebra com o usual fim do "e foram felizes para sempre". E foi o facto de o final não ser o mais convencional que fiquei com a pulga atrás da orelha e penso que li algures que vai haver continuação, que é suposto ser uma trilogia. Espero que, se tal acontecer, as back stories das personagens venham a ser mais desenvolvidas e se dê um fim mais definitivo à história. Até acho bem a princesa ficar sozinha, mas que seja mais explícito que o faz porque não gosta de ninguém e é assim que se sente feliz, que não dê espaço para o espetador questionar se ela não seria mais feliz com aquele ou com o outro.

Gostava de deixar aqui um link para uma crítica que gostei de ler (também podem ler a da Jen e a P7) e um resumo ilustrado que me fez rir. Não preciso de dizer que tem spoilers pois não?

Veredito: Se tivesse esperado para que desse na televisão não perdia nada com isso. Mesmo assim está perto de um vale o dinheiro gasto, até porque com o myZONcard ficaram 2 bilhetes pelo preço de um.

7 de junho de 2012

Foi Assim Que Aconteceu

Criado por: Carter Bays e Craig Thomas
Atores: Josh Radnor, Jason Segel, Cobie Smulders, Neil Patrick Harris, Alyson Hannigan

Mais informação técnica no IMDb.

Temporada: da primeira à sétima, que já acompanho a série há anos e é das minhas preferidas mas acho que nunca escrevi nada sobre ela e penso que merece. :) Há spoilers, bastantes spoilers. Estais avisados.

Opinião: Esta é uma das séries mais hilariantes, ainda que nas últimas temporadas nem por isso, a que tive oportunidade de assistir nos últimos tempos e, como muitas coisas boas, conheci-a por acaso. Mas um acaso daqueles grandes. Estava eu em casa, em 2005 ou 2006, muito provavelmente de férias, quando por volta das 17h na Fox Life começava um episódio desta série. E não era um episódio qualquer, era o primeiro episódio da primeira temporada! Já me devo ter queixado da minha sorte com filmes, que apanho sempre a meio, acontece-me o mesmo com as séries mas tal não aconteceu desta vez. Pensei "é um sinal dos deuses" e assisti aos primeiros dois episódios, já que por terem cerca de 20-30 minutos, a Fox Life mostrava-os aos pares. E foi assim que fiquei fã.

A série assemelha-se a "Friends", na medida em que segue um grupo de amigos, mas a premissa é um pouco diferente. Perante o pedido de casamento de Marshall a Lily, o amigo deles Ted, um romântico incurável, deseja também encontrar a mulher dos seus sonhos. Nós acabamos por saber que tal acontece, até porque a história é contada pelo próprio Ted aos seus filhos no ano de 2030, mas se aqueles conhecem a mãe, o espectador não e acompanhamos então a procura de Ted pela mulher que o completa.

A sua procura começa em 2005, no bar onde se encontra habitualmente com os seus amigos e o acaso, pelo jogo de Barney ("Have you met Ted?"), faz com que aquele conheça Robin. Está claro que apesar isto acontecer no primeiro episódio, pensamos que Robin é a mãe até que o episódio termina com Ted a dizer "that's how I met your aunt Robin". Não se esqueçam disto.

É então aquele o ponto de partida e ao longo destas 7 temporadas acompanhamos então a procura de Ted, aparentemente sem sucesso. Ele realmente acaba por andar com a Robin, mas antes ainda namora Vitória, que volta a aparecer na sétima temporada e com quem parte em direção à oitava (e confesso não augura nada de bom), a meio da série fica noivo de Stella para acabar depois abandonado no altar, e há ali um enrolanço com Zoe, a mais irritante de todas as moças que passam pela vida do protagonista. Ela consegue ser pior que o próprio Ted, que é provavelmente a personagem mais aborrecida de todas, mas é a sua história que acompanhamos, por isso não dá para lhe escapar. Acabamos por perceber que ele é demasiado picky e por isso não admira que demore tanto a encontrar a mulher dos seus sonhos. Apesar de a procura parecer infrutífera, vamos tendo algumas dicas de como ela será, o que veste, por onde anda... Mas claro que isto seria aborrecido se não tivéssemos os restantes personagens.

Os meus preferidos são Robin e Barney. Apesar de aparentemente serem os mais fúteis, acabam por revelar várias camadas e um coração de ouro, sobretudo Barney. É ele, na minha opinião, a estrela de toda a série e gostei do desenvolvimento da sua personagem, que parece culminar no casamento com Robin. Confesso, adoro o par e acho que são perfeitos um para o outro (o meu episódio favorito é muito provavelmente, aquele em que Robin suits up e vai ter com o Barney sendo o seu "bro" por uma noite, foi aí que me rendi ao par <3 ) apesar de terem namorado e a coisa não ter resultado. Mas nem podia resultar, pois percebemos que não estavam suficientemente preparados para algo do género, o que acaba por se verificar no final da sétima temporada. Barney cresce, Robin quer algo mais que o sucesso profissional e era necessário chegarem a esse patamar para darem então o passo final e dedicarem-se a uma relação a sério, a uma relação adulta. A temporada acaba com o casamento deles, mas não sabemos como chegaram lá. Mas já cá voltamos.

Outro casal que adoro é Lily e Marshall. São ambos doidos e, também, perfeitos um para o outro. Penso que são os que mais química têm e são a personificação daquilo que acho que toda a gente procura. Apesar de serem os mais doidos, são eles que melhor ilustram as fases de uma vida a dois e a constituição de uma família. Tenho gostado de seguir a sua história, nomeadamente quando Marshall teve de fazer decisões profissionais (dinheiro ou o que se gosta e sempre se quis?), e quero ver que tipo de dinâmica trará ao grupo o facto de haver agora uma criança.

Falando em dinâmica, começa a sentir-se algum afastamento entre os amigos, sobretudo no que a Marshall, Lily e Ted diz respeito. Este trio desde a faculdade que andava junto, mas com dois a formarem uma família, é inevitável algum afastamento do terceiro elemento. Foi engraçado ver o Ted a tentar manter-se a todo o custo na vida de Marshall e Lily, mas percebe-se que tal não poderá durar muito, Ted vai ter de voar sozinho e encontrar o seu próprio lugar.

Mas voltemos então ao final da temporada e ao casamento de Barney e Robin. Para mim foi quase sempre óbvio que estes dois estavam destinados, pois acho-os bastante parecidos, mas não me parece ser uma opinião popular, pois a maior parte das pessoas que conheço prefere o Barney boémio e womanizer. Como disse, não se sabe bem como é que eles chegam ao altar, já que Barney supostamente estava noivo de uma stripper, e penso que será isso que vai tratar a próxima temporada, que culminará então com o casamento e Ted a conhecer a sua futura mulher. Há algumas teorias que apontam para que a mãe (já que o título original da série é "How I met your mother") seja uma das convidadas do casamento, nomeadamente a meia irmã de Barney. Se tal vier a acontecer a frase do primeiro episódio ganhará todo um outro sentido (sempre se pensou que ele dissesse "tia" da mesma maneira como se refere a Marshall e Lily como "tios", por serem grandes amigos de Ted, mas a provar-se a tal teoria a Robin será mesmo tia por ser casada com o tio das crianças!) e justifica o porquê de ele ter começado a contar a história pelo encontro com Robin, pois se ele e o seu grupo não se tivessem conhecido Robin, nada do que veio depois aconteceria. Gosto de coisas deste género pois acho que a minha vida também já teve cenas assim, com momentos e encontros que vieram a mudar partes da minha vida (ou então não). :)

Apesar de as últimas temporadas terem sido um pouco mais fraquinhas, com menos piada e situações a repetirem-se até que uma pessoa fica enjoada, ainda assim é uma série, a meu ver, que merece a pena ser vista. A química de todo o grupo é fascinante, há piadas que percorrem toda a série e com as quais eu como fã deliro, como a cena do cockamouse, da sanduíche, os vários tipos de high-fives e o mais que célebre
"Legen... wait fot it, and I hope you’re not lactose intolerant because the second half of that word is dairy!"
Estou algo ansiosa para ver a oitava temporada, que só volta lá para setembro, e espero que seja nesta que Ted encontre a mãe, pois apesar de adorar a série, é triste vê-la arrastar-se um pouco e acabar por se perder em repetições de situações que pouco ou nada trazem à história. Por adorar quero que tenha um final. Eu sei que tudo o que é bom tem um fim porque vivem felizes para sempre! Na ficção pelo menos...

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Esta é daquelas que quero guardar na estante, pelo menos as primeiras temporadas cujos episódios não me canso de ver. Apesar de terem apenas meia hora, os episódios geralmente têm de tudo um pouco, fazem-me rir, deixam-me com lágrimas nos olhos, fazem-me suspirar e chego a rever-me nalgumas das situações. É uma sitcom à maneira e parece que foi feita para mim. :)

6 de junho de 2012

Cruz de Ossos e Segredo de Prata (Mercy Thompson, #4 e #5)


Autor: Patricia Briggs
Ficção | Género: fantasia urbana
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2011, 2012 (originalmente publicados em 2009 e 2010) | Formato: livro | Nº de páginas: 288 + 259 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: emprestados pela Filipa, como não podia deixar de ser

Quando e porque peguei nele: 13/maio/2012 a 2/junho/2012. É Mercy, tinha de ler. Desta feita, critico-os juntos por preguiça e não há assim tanto a dizer individualmente.


Opinião: Esta série está muito bem conseguida. É certo que a princípio a vida amorosa da protagonista irritava-me, como que distraindo uma pessoa do que realmente interessava, ou seja dos mistérios e problemas em que Mercy se vai vendo envolvida por dar-se com lobisomens, vampiros e seres feéricos, mas a partir do momento em que o triângulo é resolvido essa parte torna-se bem mais interessante. Mercy não é uma moça em apuros, apesar dos tais problemas, e não tem a mania de que “OMD tenho de sacrificar-me em prol dos que amo porque SÓ EU O POSSO FAZER!” Nada disso, é uma moça com pés e cabeça, sabe que ao meter-se em problemas vai sair aleijada e apesar de por vezes se mandar de cabeça, faz questão de deixar alguma coisa para trás a avisar onde a podem encontrar, por assim dizer. E não tem problema em pedir ajuda quando necessita. Tudo isto faz com que seja uma das minhas heroínas favoritas.

Dizia então que a vida amorosa de Mercy, a partir do momento em que o triângulo se resolve, é bem mais interessante e se até aí achava que isso atrapalhava a história, nestes últimos livros achei que o mistério atrapalhava a vida da Mercy. :P Após os acontecimentos do terceiro livro, Mercy tem de ultrapassar medos e ataques de pânico, enquanto tenta conviver com a sua escolha amorosa, que acarreta responsabilidades e outros tipos de complicações, pois o facto de ser uma coiote não a ajuda no meio de lobisomens. Gostei do desenvolvimento da personagem, que aos poucos se vai dando e deixa cair o muro, percebendo que não é por amar alguém que se torna fraca mas pelo contrário, torna-se mais forte. Gostei também que a autora não resolvesse a questão da violação de forma simplista. Ainda no quinto livro se sente algumas repercussões de tal acontecimento, que tem assim bastante impacto na maneira como Mercy passa a enfrentar o mundo, contribuindo para o desenvolvimento e crescimento da personagem.

Mas nem só da vida de Mercy vivem estes livros. No quarto livro Mercy vê-se confrontada com problemas vampíricos, consequência das suas ações no segundo livro. Achei a parte da Marsilia algo confusa e jamais pensaria que ela pudesse arquitetar tal coisa. Mas ainda antes de lidar com Marsilia, Mercy vê-se puxada para fora de Tri-Cidades para resolver um problema com fantasmas. Gostei mais dessa parte, que dá um pouco mais de luz sobre os poderes de Mercy e do seu fiel bastão ( xD ) para além de ter uma das personagens que mais gostei em toda a série, o pequeno Chad. :) Já no último, são os seres feéricos a dar cabo da cabeça de Mercy, assim como Sam. Os primeiros continuam a ser as criaturas mais interessantes, sobretudo porque sei pouco sobre fadas e esse tipo de coisas e acho o máximo eles esconderem a sua verdadeira natureza, pelo que uma pessoa nunca sabe com o que pode contar, mas ver o lobo a sobrepor-se ao humano também foi interessante. Ver que a imortalidade, ou uma vida mais longa, pode ser um fardo e assitir o conflito interno sobre o desejo de morte e sobrevivência é sempre algo que gosto de ler.

É das séries, se não a série, de fantasia urbana que mais estou a gostar de seguir. A autora está a conseguir equilibrar as várias vertentes da vida da Mercy e a desenvolver muito bem tanto as personagens como o seu mundo. Continuo a querer saber mais sobre os caminhantes e os seres feéricos, e gostaria de vir a saber mais sobre personagens como Stefan e Samuel, sobretudo como eram as suas vidas em séculos anteriores. 

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Esta série foi uma das surpresas deste ano e apesar de ter lido os livros emprestados, parecem-me boas aquisições. Sei que há uma outra série, Alpha & Omega, que se centra no irmão de Samuel, se não estou em erro, e que me parece ser interessante na medida em que expande um pouco mais a mitologia lobisomem deste mundo. Espero que também seja publicada por cá, pois tenho bastante curiosidade em ler. Patricia Briggs parece ser uma autora para continuar a seguir.

Há de seguir-se: não faço ideia do que vou ler, a sério. Tenho tanto que quero ler neste mês: Shakespeare, Kushiel’s Dart para o Vaginal Fantasy, As Crónicas de Gelo e Fogo, Persuasão, Os Leões de Al-Rassan, A Corte do Ar, que não sei em que pegar. Mas como à exceção de Shakespeare o resto são releituras, talvez pegue mesmo no inglês.

4 de junho de 2012

Diários Steampunk

Já falei do ClockWork Portugal aqui. Pois bem, hoje foi para o ar o segundo episódio dos Diários Steampunk que conta com a presença desta vossa amiga. :) Foi um serão divertido que resultou numa conversa bastante longa, mas podem assistir aos melhores momentos.

Porque música é poesia (12)

Ainda não tive oportunidade de ver a segunda temporada de "A Game of Thrones" mas o raio desta música não me sai da cabeça.


The National - The Rains of Castamere

And who are you, the proud lord said,
that I must bow so low?
Only a cat of a different coat,
that's all the truth I know.
In a coat of gold or a coat of red,
a lion still has claws,
And mine are long and sharp, my lord,
as long and sharp as yours.

And so he spoke, and so he spoke,
that lord of Castamere,
But now the rains weep o'er his hall,
with no one there to hear.
Yes now the rains weep o'er his hall,
and not a soul to hear.

1 de junho de 2012

Temporada William Shakespeare

William Shakespeare
É verdade que ainda não completei os desafios a que me propus, nomeadamente o Inverno Filhos da Terra, sendo que o inverno já lá vai e a primavera de Gelo e Fogo (que era uma das resoluções para este ano) nunca chegou a andar para a frente, mas ainda assim acho que este tipo de coisas me motiva a pegar em livros em que tardo a pegar e faz-me querer conhecer um pouco mais sobre as temáticas ou autores por detrás dos livros. Chegou por isso a vez de William Shakespeare.

Ahah! Ele é o Henry V,
ele é o Cassio... *suspira*
Este ano planeava ler uma das suas peças para o Back to the Classics Challenge, mas como a BBC vai ter uma temporada dedicada ao senhor, nomeadamente com a apresentação de algumas das peças históricas (entre as quais Henry V e acho que é fácil perceber o porquê do entusiasmo, yep fangirlismo tem destas coisas :D ), pensei "porque não tentar fazer o mesmo?" E cá está a temporada Shakesperiana.

Estava a contar ler os dois livros com várias peças de Shakespeare que encontrei há algum tempo, a minha avó estava para os deitar fora (o crime!), no entanto a tradução não me parece das melhores de modo que fiz o download das The Complete Works of William Shakespeare no Projecto Gutenberg. O meu plano é por isso ler as peças no original e, caso tenha algum problema com o inglês e sobretudo com o sentido do texto, socorrer-me das traduções que tenho disponíveis. Assim vou escolher as minhas leituras dentro destes títulos:
  • Hamlet
  • O Rei Lear
  • Romeu e Julieta
  • Macbeth
  • Otelo
  • O Mercador de Veneza
  • Júlio César

Digo escolher porque não vejo a ler todas estas obras, apesar de o querer fazer mas isso é um projecto a longo termo, mas gostava de ler pelo menos 3 destes títulos. Se a leitura em inglês acabar por não ser tão complicada como isso, talvez me aventure por outras peças.

É também meu objectivo nesta temporada ver e rever algumas das adaptações cinematográficas que têm sido feitas, não só das suas peças mas também da sua vida. Gostava de ver sobretudo as adaptações pela mão do Kenneth Branagh, o filme "Anónimo" e rever "A Paixão de Shakespeare", não que seja um grande filme mas tem Judy Dench como rainha Isabel I e só isso vale a pena. "Romeu + Julieta" do Baz Luhrman também faz parte dos planos (tenho andado a querer revê-lo desde que vi o trailer do seu novo filme que conta também com a participação do Leonardo DiCaprio). Se tiverem mais alguma sugestão, agradeço. :)

Vou tentar ter algumas participações de outras pessoas dispostas a entrar nesta temporada mas não prometo nada. Se quiserem participar e contribuir estão à vontade. ;)

E só porque sim...

Book Confessions (6)

Eu sei, não se deve julgar as pessoas sem as conhecer e tal, mas quando entro pelo primeira vez em casa de alguém não consigo evitar olhar para as estantes e julgar o seu gosto em livros.

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