27 de outubro de 2013

Livros infantis

Estava eu um destes dias a trabalhar, muito quietinha a mudar algumas cotas, quando de repente aparece-me um livro infantil à frente e entro em histeria (e se a minha colega já desconfiava que eu era doida, passou a ter a certeza). Mas a histeria é justificável pois jamais pensei encontrar livros infantis na biblioteca temática em que, de momento, estou a trabalhar, para além de que o livro era este!!!
E agora perguntam, e que raio de interesse tem esse livro?! Ora bem, não é nada mais nada menos que o primeiro livro que eu li que tinha mais palavras do que bonecos! Facto curioso, também terá sido dos primeiros livros que a minha mãe leu, e aparentemente roubou da biblioteca da escola, supostamente ela esqueceu-se de devolver este e "O Colégio das Quatro Torres" da Enyd Blyton. xD Claro que este exemplar está melhor tratado que o meu, pois tem as ilustrações que acompanham o texto pintados e temo que a minha mãe não seja a única culpada por alguns dos rabiscos.

Este livro não estava só, havia outros 3 da mesma coleção a fazerem-lhe companhia e vim a encontrar mais alguns livros de contos infantis, aparentemente fruto de recolha de histórias populares que se contavam às crianças, dos anos 50 a 70 se não estou em erro. Está claro que decidi, naquele mesmo momento, reler o livro e ler os outros 3, se não todos os outros com contos infantis. Está assim apresentada a minha nova leitura das horas de almoço. :D

23 de outubro de 2013

Só Ler Não Basta #9.2 - Leitura Conjunta de A Handmaid's Tale


E estamos de volta! \o/ Devido ao facto de a je aqui ter ido de férias com acesso muito limitado à internet, a segunda parte do episódio 9 só teve lugar em Outubro. Desta vez metemo-nos à conversa com a Carla Ribeiro, do blog As Leituras do Corvo, sobre A Handmaid's Tale de Margaret Atwood. Devido à discussão há alguns spoilers, também respondemos a algumas perguntas/comentários de quem nos estava a ver (e iam fazendo com que morresse com um ataque de riso, o SLNB é perigoso para a minha saúde :D) e a quem muito agradecemos a participação. :)



Links:
Obras da Margaret Atwood aqui
Entrevista de Margaret Atwood, no "The Guardian"

Podem encontrar o índice da conversa e comentários no Youtube e ver algumas impressões sobre a leitura no tópico do grupo no Goodreads. Caso prefiram ouvir em vez de assistir ao vídeo, podem seguir este tutorial para converter o vídeo em ficheiro MP3.

22 de outubro de 2013

Rush - Duelo de Rivais

Diretor: Ron Howard
Escritor: Peter Morgan
Atores: Chris Hemsworth, Daniel Brühl

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 12 de outubro, no cinema quase que arrastada pelo meu irmão. Mas pronto, eu sou uma mana fofa e diga-se que o planeio arrastar para o "Gravity", "Thor 2" e "Hobbit 2".

Opinião: Cheguei eu de férias e uma das primeiras coisas que o meu irmão me disse foi "olha que amanhã vamos ver o Rush" e eu sem poder responder mais que um "ok, está bem". Lá fui, apesar de não ser entusiasta de Fórmula 1. Quando era pequena até via e gostava de seguir, mas depois o Ayrton Senna teve um acidente fatal e a coisa perdeu o encanto.

No entanto, pai e irmão são fãs e os nomes Niki Lauda e James Hunt não me eram totalmente desconhecidos. Sabia também que Lauda tinha tido um acidente, mas pouco ou nada sabia da rivalidade entre ambos e foi engraçado ver como a relação desenvolve para amizade e respeito fora das pistas, competição quando dentro dos bólides. Os atores pareceram-me perfeitos, não só devido às semelhanças físicas mas ao modo como conseguiram captar e desempenhar o sotaque e jeitos dos pilotos. Daniel Brühl está mesmo fenomenal na sua interpretação de Lauda, muito racional, meticuloso e profissional, e o romance com Marlene (Alexandra Maria Lara) é muito fofo. :D Hemsworth traz à vida um James Hunt movido sobretudo pelo gosto de enfrentar o perigo de frente.

De resto, pareceu-me que recriaram bem os anos 70. Adorei as roupas, a música e a imagem tem um feeling da década. Achei menos conseguido, a explicação temporal. Só o campeonato de 1976 aparece bem documentado por assim dizer, também sabemos que se conheceram "6 anos antes", mas acho que não fazia nenhum mal elucidarem em que ano é que Lauda e depois Hunt chegaram à Formula 1.

Veredito: Pagaram-me o bilhete pelo que não perdi muito com isso. Acho que acaba por ser um bom filme, uma boa história mesmo para quem não é fã do desporto, mas realmente não era filme que eu fosse ver senão fosse arrastada.

21 de outubro de 2013

Porque música é poesia (27)


James Blunt - Face the Sun

Yes, this love's not good enough,
Is time to let it go.
Our weary hearts just fall apart,
I feel it in my bones.

And God knows
That it's hard to find the one,
But in time
All the flowers turn to face the sun.

So silently just walk with me
Like any other day.
No sad goodbyes, no tears, no lies,
Just go our separate ways.

And God knows
That it's hard to find the one,
But in time all the flowers,
Yes, in time
All the flowers turn to face the sun.

And God knows
That it's hard to find the one,
But in time
All the flowers turn to face the sun.

19 de outubro de 2013

Inspira-me (4)

Do blog Inspira-me:
A sua receita para um fim-de-semana de outono: um filme + um livro + uma receita.
Outono, a minha estação do ano preferida. Volta a chuva, o fresquinho, as camisolas quentes. *suspira* Este fim de semana a receita será ler Good Omens e muito provavelmente rever o filme "Possession". Quanto à receita culinária, não devo de fazer porque não estou com grande vontade de cozinhar (preguiça rulla!) mas ando com vontade de repetir esta ou experimentar esta. Muffins e chá vão tão bem juntos.


14 de outubro de 2013

Herdeira das Sombras (Trilogia das Jóias Negras, #2)

Autor: Anne Bishop
Ficção | Género: fantasia
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2007 (originalmente publicado em 1999) | Formato: livro | Nº de páginas: 429 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: comprado na Feira do Livro em 2009.

Quando e porque peguei nele: 23 a 27 de setembro. Ganhou a votação do Monthly Key World Challenge e decidi que seria um bom livro para me acompanhar na viagem para férias, para além de também contar para o Mount TBR Challenge.


Opinião: Devo de começar por dizer que já faz algum tempo desde que li o primeiro volume e que pouco me lembrava dele. Quer dizer, lembrava-me da história no geral, mas alguns pormenores, como a organização da sociedade e regras porque se rege este mundo, escaparam-me. Assim, senti alguns problemas no início da leitura, mas com o seguimento da história tornou-se mais fácil acompanhar esta mitologia e personagens. Também me lembrava do que tinha sentido ao ler o primeiro livro, muitas vezes é o que melhor me lembro das leituras que faço, e os problemas que havia sentido voltaram durante a leitura deste segundo volume.

Se desta vez já sabia mais ou menos o que esperar, continuei a não sentir qualquer tipo de empatia para com as personagens. Sim, são interessantes de seguir, mas não consigo sentir qualquer tipo de ligação emocional com as mesmas, sobretudo com Jaenelle mesmo sabendo tudo aquilo porque passou. Acabo mesmo por não perceber muito bem qual é o fascínio que exerce sobre todos aqueles com que lida, pois a mim pouco ou nada fascina. E posso dizer como acho irritante que apesar de ser uma grandiosa feiticeira, não consiga fazer ou sinta dificuldade em fazer as coisas mais simples? Sim, ok eu sei que isso acontece mesmo no nosso mundo, há pessoas inteligentíssimas para quem as coisas mais comuns, como preencher uma folha de inscrição, acaba por ser algo que pelos vistos lhe ultrapassa, mas não deixo de achar irritante essa característica numa personagem fictícia, é quase como uma outra Bella do Twilight que fascina toda a gente sem percebermos muito bem porquê apesar de ser, supostamente, uma desastrada de primeira que tropeça em tudo e mais alguma coisa. Sim, acho que acabei de comparar a Jaenelle à Bella, mas a Jaenelle é um exemplo de gaja independente a seguir, ao contrário da Bella.

Para além das personagens pouco ou nada me dizerem, achei o enredo demasiado previsível, tal como no primeiro volume, e bastante parado. Entendo que o ritmo mais lento ajuda a construir as personagens e este mundo, além disso neste livro temos a formação da corte de Jaenelle o que só por si traz novas personagens e criaturas que precisam de explicação, mas houve momentos que me pareceram repetir-se continuamente, sobretudo no que metia o Conselho das Trevas. A parte mais interessante deste mundo acabou, a meu ver, por ter muito pouco destaque, o Reino Distorcido. Teve-se apenas vislumbres de Daemon a agarrar-se à sua "ilha" e depois a Jaenelle faz um caminho e pronto, fez-se o Chocapic! Que é como quem diz, acaba o livro. Gostava de ter acompanhado a viagem deste pelo caminho para a sanidade, mas também entendo que talvez se repetisse o livro anterior, já que os puzzles diziam respeito à ligação de ambos e ao que se passou entre eles no Altar de Cassandra. Mas mesmo assim, parecia que podia ter sido melhor abordado.

Esta série parece ser daquelas que fascina toda a gente menos a mim. Fico a pensar que se calhar o problema é meu, sobretudo porque acho que se tivesse lido uns aninhos antes, talvez na mesma altura em que li Sevenwaters (e agora fiquei a pensar no que acontecerá se os reler :/), as coisas poderiam ser diferentes. Ou então não. :/ Reconheço a criatividade da autora, tem uma escrita muito agradável e fácil de seguir, ainda que a mitologia seja um pouco confusa, mas há algo que não me seduz completamente. Ainda assim espero acabar a trilogia, se possível com a história mais fresca na minha cabeça, pelo que devo pegar brevemente no último livro.

Veredito: Se fosse emprestado pouco se perdia com isso. Sinto que é injusto, porque toda a gente que conheço adora os livros, mas a sério, apesar de lhe reconhecer muito mérito, há algo que não me cativa. E quando as personagens não me tocam de alguma maneira, não há nada a fazer. :(

13 de outubro de 2013

Book Loving Girls

Já conheço o projecto Book Loving Girls, do Mário Pires, há algum tempo pois amigas minhas já foram fotografadas, entre as quais as duas parceiras de Só Ler Não Basta (podem ver as fotos da Telma aqui e as da Diana aqui). Numa sessão para o SLNB fui persuadida a participar e depois de alguns contratempos, e pouco à vontade em frente da câmara, eis o resultado na página do projecto.


1 de outubro de 2013

Monthly Key Word Challenge (11)

O vencedor para eu ler no mês de Outubro foi Good Omens, de Neil Gaiman e Terry Pratchett, pois venceu com 3 votos. Surpreendeu-me um pouco esta votação, pensei que Crónica de Uma Morte Anunciada do Gabriel García Márquez tivesse mais votos, teve apenas 1, mas mesmo assim fiquei satisfeita com a escolha, é verdade que o Gaiman ainda não me conquistou mas reconheço-lhe a imaginação, do Pratchett ainda não li nada. Receberam também votos os livros Real Murders da Charlaine Harris, teve direito a 2, e O Império do Medo de Brian M. Stableford, que teve 1.

Seguimos para Novembro...


E os nomeados são:
Desta vez são menos títulos devido a preguiça e porque parece-me que sei qual vai ser o vencedor. :D

Que livro ler para o Monthly Key Word Challenge de Novembro?
  
pollcode.com free polls 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...