4 de março de 2012

Shiver, um amor impossível (The Wolves of Mercy Falls, #1)

Autor: Maggie Stiefvater
Ficção | Género: Fantasia urbana
Editora: Editorial Presença | Ano: 2011 (originalmente publicado em 2009) | Formato: livro | Nº de páginas: 440 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: Comprei-o no ano passado

Quando e porque peguei nele: 22/fev/2012 a 24/fev/2012. Depois de ter lido Celestial apetecia-me continuar na onda YA e tinha muita curiosidade em ler este livro. Conta para os desafios: Mount TBR Challenge, Book Bingo - Livre.


Opinião: Foi, até agora, a deceção do ano e eu queria mesmo gostar deste livro! Sigo o LJ da autora há algum tempo e gostei da sua escrita, com algum humor à minha medida. Além disso vi um vídeo das conferências TED em que ela diz “I tell lies for a living!” e é uma verdadeira artista, pois compõe músicas, escreve e fez os book trailers dos seus livros. Como é que não poderia gostar? Mas o certo é que ficou aquém das expectativas.

É sem dúvida um livro fofinho, mas um pouco sem pés nem cabeça. Então temos um moço que se transforma em lobo com temperaturas frias e ele mora num local frio? Fala-se em mudar para um clima quente ao que responde que à mínima alteração de temperatura se transformam em lobos e mudar para um clima moderado está quieto porque é caro. Really? Só isso me fez ficar de pé atrás porque achei estúpido, é quase como a cena dos vampiros morarem num local que está sempre nublado para não brilharem como bolas de disco. *eye roll*

E depois temos as personagens... As mais interessantes são Isabel e Olivia, mas estas são personagens muito secundárias e por isso vemos muito pouco delas. Já a Grace, a protagonista, fez-me ranger os dentes. Não é que se torne numa Bella, mas ela parecia uma moça normal, com uma vida normal, tirando a sua valente panca por lobos e os pais que pouco ou nada lhe ligam (a sério, assusta-me pensar que há pais assim), mas a partir do momento em que o moço aparece só lhe quer saltar para a espinha e estar colada a ele todo o santo dia. Ela até parecia boa aluna, aplicada, mas pensa em faltar para estar com ele. É como se a partir do momento em que Sam aparece, a sua vida fosse unicamente devotada a ele, deixando de ter vida e interesses próprios! E Sam até é uma personagem interessante e tem um passado complicado que gostei de descobrir, mas o seu romance com Grace é tão pegajoso que rapidamente deixei de me interessar, por aí além, pela personagem.

No entanto, a história segue a bom ritmo, tem um final algo prevísivel mas algumas coisas interessantes ali pelo meio e a escrita, apesar de não ter grandes floreados, pareceu-me muito boa. Acaba por ser uma leitura muito leve (levíssima mesmo) e deixa algumas questões em aberto, mas penso que não vou continuar a série. Vou tentar dar outra hipótese à autora, tem uma série com fadas, salvo erro, que ainda não está publicada por cá, mas talvez peça o primeiro volume.

Veredito: Se fosse emprestado pouco se perderia com isso. Foi uma aposta que saiu ao lado. Acontece, com muita pena minha. :(

Segue-se: The Peach Keeper de Sarah Addison Allen

2 comentários:

Pedacinho Literário disse...

Oh, fiquei um bocadinho desanimada com a tua opinião. Por acaso, ainda esta semana tirei este livro para fora da estante, para lhe pegar assim a meias com outra leitura mais pesada porque, tal como dizes, parece mesmo uma leitura super leve. Mas agora fiquei receosa com essa relação tipo pastilha elástica. Não gosto nada disso.

WhiteLady3 disse...

Houve quem gostasse bastante, mas sinceramente a mim não me disse nada. O melhor é mesmo leres e tirares as dúvidas por ti. ;)

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