25 de julho de 2010

Um Estranho nos Meus Braços


Autor: Lisa Kleypas
Género: romance histórico
Editora: Arco de Diana | Nº de páginas: 320
Nota: 2,5/5

Resumo (do livro): «Lady Hawksworth, o seu marido não está morto…». Lara não podia acreditar no que estava a ouvir. O seu marido, desaparecido há um ano num naufrágio, com quem tinha vivido um casamento infeliz e desprovido de amor estava vivo e iria voltar para casa. Como era possível? Lara não conseguiu controlar a emoção quando reencontrou Hunter. O homem frio e cruel que lhe atormentou a vida e só lhe deu dor, vergonha e humilhação no leito matrimonial. Agora estava ali. Mais magro, com a pele mais escura, mais velho… mas sem dúvida que era Hunter. Aquele homem conhecia segredos que só o marido podia saber, tinha a sua fotografia guardada numa pequena caixa, a mesma que ela lhe dera há três anos quando aquele partira para a Índia. Mas, ao mesmo tempo, era um homem assustadoramente diferente. Mais meigo, atencioso aos seus caprichos, decidido a reconquistar o seu amor, a fazê-la sentir uma mulher desejada e a esquecer as memórias tristes do passado. Mas será aquele homem realmente o seu marido ou um impostor a cujos braços Lara se entrega na busca da felicidade tão desejada?

Opinião: Não sei bem o que esperava partindo para este livro. Já tinha ouvido boas críticas em relação a esta escritora, mas o certo é que soube a pouco.

A sinopse ilustra muito bem a história do livro: Lara que se julgava viúva vê-se perante o marido, bem vivo, ainda que diferente do que era antes, não exteriormente mas no modo de ser e agir. Será o marido? Será um impostor? O mistério encontra-se satisfatoriamente urdido mas o final é previsível. O pior são mesmo as personagens, com quem pouco ou nunca me consegui relacionar, não percebendo totalmente as suas motivações: ela, fria e descontente com os primeiros anos de casamento, resiste a todos os avanços do seu “marido” aquando do regresso daquele; ele, frio e calculista, pouco faz se não receber algo em troca, sendo o “algo” uma noite de paixão.

Enfim, gosto de romances mas em que ao menos haja algo entre os personagens sem ser apenas luxúria. Sim, porque a personagem feminina só se apercebe que o seu “marido” é bom como pessoa e que a merece quando ele a beija torridamente. Qual actos de bondade e que mostram o seu afecto... beijos e cama é que definem um amor... BAH! Ainda assim entretém.

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