Autor: Charlaine Harris
Género: fantasia urbana
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 272
Nota: 3/5
Resumo (do livro): Uma grande mudança social está a afectar toda a humanidade. Os vampiros acabaram de ser reconhecidos como cidadãos. Após a criação em laboratório de um sangue sintético comercializável e inofensivo, eles deixaram de ter que se alimentar de sangue humano. Mas o novo direito de cidadania traz muitas outras mudanças…
Sookie Stackhouse é uma empregada de mesa numa pequena vila de Louisiana. É sossegada, tímida, e não sai muito. Não porque não seja bonita – porque é – mas acontece que Sookie tem um certo “problema”: consegue ler os pensamentos dos outros. Isso não a torna uma pessoa muito sociável.
Então surge Bill: alto, moreno, bonito, a quem Sookie não consegue ouvir os pensamentos. Com bons ou maus pensamentos ele é exactamente o tipo de homem com quem ela sonha. Mas Bill tem o seu próprio problema: é um vampiro. Para além da má reputação, ele relaciona-se com os mais temidos e difamados vampiros e, tal como eles, é suspeito de todos os males que acontecem nas redondezas. Quando a sua colega é morta, Sookie percebe que a maldade veio para ficar nesta pequena terra de Louisiana.
Aos poucos, uma nova subcultura dispersa-se um pouco por todos os lados e descobre-se que o próprio sangue dos vampiros funciona nos humanos como uma das drogas mais poderosas e desejadas. Será que ao aceitar os vampiros a humanidade acabou de aceitar a sua própria extinção?
Opinião: Mais uma tentativa de incursão na literatura de vampiros. Apesar de não ter ficado muito entusiasmada com a história (os vampiros de Del Toro ainda são os meus preferidos), reconheço-lhe alguns méritos, nomeadamente na construção da sociedade vampírica, mas é uma pena ver muito pouco de tal.
O livro é contado na primeira pessoa, por Sookie, o que achei deveras irritante. Geralmente a narração não me desagrada, mas assim que ela se descreve como loura e sexy, percebi que aquilo não ia fazer muito o meu estilo. Odiei e achei completamente supérfluo e desprovido de interesse saber que roupa ela vestia, como é que apertava o seu rabo-de-cavalo e se punha ou não maquilhagem, e mesmo se Bill ficava entusiasmado com o seu outfit ou se seria excessivo para ir a algum bar. Bah! Fez-me lembrar Anita Blake e não pude deixar de revirar imenso os olhos nestas partes. Mas ainda assim, e apesar de por vezes me apetecer esbofeteá-la, Sookie consegue ser uma personagem fácil de seguir, lançando aqui e ali alguns comentários sarcásticos e deixando-nos antever o que se passa na cabeça dela, o que é interessante até porque ela é telepata. Infelizmente, não se vê muito do uso deste poder, apenas a espaços quando parece que a autora se lembrava que tinha um mistério por resolver. Este é construído de forma muito simples e parece ser deixado para último lugar apenas para ser resolvido, rapidamente, no final. Fiquei com a sensação de que a autora andou a engonhar um pouco por todo o livro, o que não seria mau se nos possibilitasse conhecer as personagens, mas infelizmente nenhuma, provavelmente com a excepção de Sookie, é aprofundada. Isto tornou algumas relações, sobretudo a de Sookie e do vampiro Bill, muito forçada não sendo perceptível o que cada uma vê no outro para além do físico (num lado o vampiro que supostamente é lindo de morrer e no outro a loura, que se faz de burra, com o corpo escultural, ou pelo menos não tão má como isso) e do silêncio mental, já que Sookie não consegue ler a mente do vampiro. E também achei muito pouco realista a naturalidade com que ela aceita as revelações que lhe surgem, como a do metamorfo… Dá de caras com um homem nu, na sua cama, e nem sequer grita ou lhe atira alguma coisa à cara? A primeira coisa que me ocorreu foi “tarado!” e garanto que não actuaria como Sookie.
Ainda assim, apesar de irritar um pouco e parecer que tudo passou a correr, entretém e conhecemos personagens que parecem ser interessantes se um pouco mais aprofundadas, caso dos vampiros Bill e Eric, bem como de Sam. Além disso, gostei de como o sangue dos vampiros afecta os humanos (o que levanta algumas questões quanto ao futuro de Sookie), fiquei curiosa quanto à organização hierárquica vampírica e gostava de saber mais sobre a sua luta para serem reconhecidos, daí que apesar de o interesse não ser muito, é o suficiente para ler os restantes se os conseguir encontrar na biblioteca.
Género: fantasia urbana
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 272
Nota: 3/5
Resumo (do livro): Uma grande mudança social está a afectar toda a humanidade. Os vampiros acabaram de ser reconhecidos como cidadãos. Após a criação em laboratório de um sangue sintético comercializável e inofensivo, eles deixaram de ter que se alimentar de sangue humano. Mas o novo direito de cidadania traz muitas outras mudanças…
Sookie Stackhouse é uma empregada de mesa numa pequena vila de Louisiana. É sossegada, tímida, e não sai muito. Não porque não seja bonita – porque é – mas acontece que Sookie tem um certo “problema”: consegue ler os pensamentos dos outros. Isso não a torna uma pessoa muito sociável.
Então surge Bill: alto, moreno, bonito, a quem Sookie não consegue ouvir os pensamentos. Com bons ou maus pensamentos ele é exactamente o tipo de homem com quem ela sonha. Mas Bill tem o seu próprio problema: é um vampiro. Para além da má reputação, ele relaciona-se com os mais temidos e difamados vampiros e, tal como eles, é suspeito de todos os males que acontecem nas redondezas. Quando a sua colega é morta, Sookie percebe que a maldade veio para ficar nesta pequena terra de Louisiana.
Aos poucos, uma nova subcultura dispersa-se um pouco por todos os lados e descobre-se que o próprio sangue dos vampiros funciona nos humanos como uma das drogas mais poderosas e desejadas. Será que ao aceitar os vampiros a humanidade acabou de aceitar a sua própria extinção?
Opinião: Mais uma tentativa de incursão na literatura de vampiros. Apesar de não ter ficado muito entusiasmada com a história (os vampiros de Del Toro ainda são os meus preferidos), reconheço-lhe alguns méritos, nomeadamente na construção da sociedade vampírica, mas é uma pena ver muito pouco de tal.
O livro é contado na primeira pessoa, por Sookie, o que achei deveras irritante. Geralmente a narração não me desagrada, mas assim que ela se descreve como loura e sexy, percebi que aquilo não ia fazer muito o meu estilo. Odiei e achei completamente supérfluo e desprovido de interesse saber que roupa ela vestia, como é que apertava o seu rabo-de-cavalo e se punha ou não maquilhagem, e mesmo se Bill ficava entusiasmado com o seu outfit ou se seria excessivo para ir a algum bar. Bah! Fez-me lembrar Anita Blake e não pude deixar de revirar imenso os olhos nestas partes. Mas ainda assim, e apesar de por vezes me apetecer esbofeteá-la, Sookie consegue ser uma personagem fácil de seguir, lançando aqui e ali alguns comentários sarcásticos e deixando-nos antever o que se passa na cabeça dela, o que é interessante até porque ela é telepata. Infelizmente, não se vê muito do uso deste poder, apenas a espaços quando parece que a autora se lembrava que tinha um mistério por resolver. Este é construído de forma muito simples e parece ser deixado para último lugar apenas para ser resolvido, rapidamente, no final. Fiquei com a sensação de que a autora andou a engonhar um pouco por todo o livro, o que não seria mau se nos possibilitasse conhecer as personagens, mas infelizmente nenhuma, provavelmente com a excepção de Sookie, é aprofundada. Isto tornou algumas relações, sobretudo a de Sookie e do vampiro Bill, muito forçada não sendo perceptível o que cada uma vê no outro para além do físico (num lado o vampiro que supostamente é lindo de morrer e no outro a loura, que se faz de burra, com o corpo escultural, ou pelo menos não tão má como isso) e do silêncio mental, já que Sookie não consegue ler a mente do vampiro. E também achei muito pouco realista a naturalidade com que ela aceita as revelações que lhe surgem, como a do metamorfo… Dá de caras com um homem nu, na sua cama, e nem sequer grita ou lhe atira alguma coisa à cara? A primeira coisa que me ocorreu foi “tarado!” e garanto que não actuaria como Sookie.
Ainda assim, apesar de irritar um pouco e parecer que tudo passou a correr, entretém e conhecemos personagens que parecem ser interessantes se um pouco mais aprofundadas, caso dos vampiros Bill e Eric, bem como de Sam. Além disso, gostei de como o sangue dos vampiros afecta os humanos (o que levanta algumas questões quanto ao futuro de Sookie), fiquei curiosa quanto à organização hierárquica vampírica e gostava de saber mais sobre a sua luta para serem reconhecidos, daí que apesar de o interesse não ser muito, é o suficiente para ler os restantes se os conseguir encontrar na biblioteca.
3 comentários:
Tenho esse livro para ler desde as férias do ano passado mas, como comecei a ver a série, não me cativou especialmente "pegar-lhe".
Acho que depois deste teu comentário vou continuar a deixá-lo no fundo das minha preferências. Espero pela opinião dos próximos volumes :D
Já tive oportunidade de ler o segundo volume e não o achei muito melhor. Temos mais Eric, que parece ser o vampiro mais engraçado (e calculista!!!) e que desperta também a veia sarcástica de Sookie, mas a história parece mal explorada. No entanto já ouvi que o 3º e o 4º é que são bons, daí que ainda pense em dar mais uma hipótese à Charlaine Harris.
Eu não vou muito com vampiros, e devo dizr que o primeiro livro da saga não é nada de especial, sinceramente só começei a gostar a partir do 2º, onde o vampiro Eric começa a dar mais a cara. Engraçei logo com ele e mesmo sookie muda muito ao longo dos livros. Nunca achei muita piada o Bill, por ser muito vazio, mas a partir do envolvimnto do Eric a saga começa a ter muito mais envolvimento. Contnua a ler porque vais ver que não te vais arrepender, isso te garanto. No meu blog publiquei as minhas opiniões sobre a saga, acabando agora de ler o ultimo passa por lá amb-books-and-books.blogspot.com
Jokas AMB
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