Autor: Robin Hobb
Género: fantasia
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 480
Nota: 3,5/5
Resumo (do livro): O verdadeiro rei dos Seis Ducados desapareceu numa missão misteriosa em busca dos Antigos para salvar o reino da ameaça dos Navios Vermelhos. O seu irmão usurpador está determinado a impor uma tirania cruel e não abrirá mão do poder, a não ser com a própria morte.
Fitz sabe que a única forma de por fim ao reinado do príncipe usurpador é iniciar uma demanda em direção ao reino das Montanhas onde irá descobrir a verdade sobre as profecias do Bobo. Mas a sua missão enfrenta um novo perigo com a magia do Talento a precipitar a sua alma para a beira do abismo. Conseguirá resistir à magia e ainda enfrentar os obstáculos que surgem à sua demanda?
Opinião: E não é que o final é quase tal e qual o que tinha previsto? A sério, esperava bem mais desta série depois de ler muitas críticas positivas e de ter gente a aconselhar-me a ler. Se calhar as expectativas eram muitas mas infelizmente nem a história nem a escrita da autora me surpreenderam por aí além.
Mas passando a este volume... Sendo a segunda parte do terceiro volume original, a história começa precisamente no ponto em que foi deixada. Fitz é acompanhado por 4 amigos e o seu “irmão” lobo e consegue finalmente chegar a Veracidade que havia partido numa demanda em busca dos Antigos. Esta parte surpreendeu um pouco mas achei desesperante que durante a viagem Panela recitasse profecias e ninguém se lembrasse delas um par de páginas depois! Não estou a brincar quando digo que aqui nem revirar olhos, apetecia-me era mesmo mandar o livro à parede. Chegou-me mesmo a parecer que se tivessem dois caminhos à sua frente, um pavimentado de flores e com um sinal a dizer “caminho seguro”, outro tenebroso e com um sinal a dizer “Morte por aqui, a sério por aqui vão direitos a uma morte certa”, iriam sempre optar pela segunda. Fiquei com a sensação de que muitas situações podiam ter sido resolvidas muito antes e seria escusado tanta página a engonhar para ir parar a lado nenhum, já que nem crescimento das personagens há a destacar. Ao longo da série quase nunca senti empatia pelo personagem principal, o seu final parece-me justo no meio de tudo (e a sério, alguém esperava que ele terminasse feliz e com uma família?), e as que senti que tinham alguma potencialidade, como Kettricken ou o Bobo, também foram perdendo pontos ao longo dos livros. E mais uma vez, o relato na primeira pessoa, por Fitz, não ajudou a manter o suspense nas situações que deviam ser de vida ou morte. No entanto, a grande decepção foi mesmo o que estava por detrás do Forjamento. Ao ler o final, rapidamente resolvido, senti-me como se a montanha tivesse parido um rato.
Esperava mesmo algo mais desta obra e pelo que sei vão publicar outra trilogia da autora, que continua a história de FitzCavalaria. Não posso dizer que tenha grande curiosidade. Não digo que não tenha méritos, afinal de contas gostei de algumas premissas, do Talento e da Manha, do Forjamento e dos Navios Vermelhos, mas acho que a autora podia ter feito um trabalho muito mais interessante.
Género: fantasia
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 480
Nota: 3,5/5
Resumo (do livro): O verdadeiro rei dos Seis Ducados desapareceu numa missão misteriosa em busca dos Antigos para salvar o reino da ameaça dos Navios Vermelhos. O seu irmão usurpador está determinado a impor uma tirania cruel e não abrirá mão do poder, a não ser com a própria morte.
Fitz sabe que a única forma de por fim ao reinado do príncipe usurpador é iniciar uma demanda em direção ao reino das Montanhas onde irá descobrir a verdade sobre as profecias do Bobo. Mas a sua missão enfrenta um novo perigo com a magia do Talento a precipitar a sua alma para a beira do abismo. Conseguirá resistir à magia e ainda enfrentar os obstáculos que surgem à sua demanda?
Opinião: E não é que o final é quase tal e qual o que tinha previsto? A sério, esperava bem mais desta série depois de ler muitas críticas positivas e de ter gente a aconselhar-me a ler. Se calhar as expectativas eram muitas mas infelizmente nem a história nem a escrita da autora me surpreenderam por aí além.
Mas passando a este volume... Sendo a segunda parte do terceiro volume original, a história começa precisamente no ponto em que foi deixada. Fitz é acompanhado por 4 amigos e o seu “irmão” lobo e consegue finalmente chegar a Veracidade que havia partido numa demanda em busca dos Antigos. Esta parte surpreendeu um pouco mas achei desesperante que durante a viagem Panela recitasse profecias e ninguém se lembrasse delas um par de páginas depois! Não estou a brincar quando digo que aqui nem revirar olhos, apetecia-me era mesmo mandar o livro à parede. Chegou-me mesmo a parecer que se tivessem dois caminhos à sua frente, um pavimentado de flores e com um sinal a dizer “caminho seguro”, outro tenebroso e com um sinal a dizer “Morte por aqui, a sério por aqui vão direitos a uma morte certa”, iriam sempre optar pela segunda. Fiquei com a sensação de que muitas situações podiam ter sido resolvidas muito antes e seria escusado tanta página a engonhar para ir parar a lado nenhum, já que nem crescimento das personagens há a destacar. Ao longo da série quase nunca senti empatia pelo personagem principal, o seu final parece-me justo no meio de tudo (e a sério, alguém esperava que ele terminasse feliz e com uma família?), e as que senti que tinham alguma potencialidade, como Kettricken ou o Bobo, também foram perdendo pontos ao longo dos livros. E mais uma vez, o relato na primeira pessoa, por Fitz, não ajudou a manter o suspense nas situações que deviam ser de vida ou morte. No entanto, a grande decepção foi mesmo o que estava por detrás do Forjamento. Ao ler o final, rapidamente resolvido, senti-me como se a montanha tivesse parido um rato.
Esperava mesmo algo mais desta obra e pelo que sei vão publicar outra trilogia da autora, que continua a história de FitzCavalaria. Não posso dizer que tenha grande curiosidade. Não digo que não tenha méritos, afinal de contas gostei de algumas premissas, do Talento e da Manha, do Forjamento e dos Navios Vermelhos, mas acho que a autora podia ter feito um trabalho muito mais interessante.
4 comentários:
Lol, um heroi extra burro... ahah. Agora fiquei com uma curiosidade mórbida, lol.
LOL Não digo que seja extra burro mas até o Harry Potter (sim, deixou de ser ódiozinho de estimação) consegue parecer uma criatura mais inteligente. :P
Fico a aguardar a tua leitura para ver o que achaste. :D
Eu já li tantas críticas quanto tu certamente.
Ainda assim, enquanto ganhaste muitas expectativas, por muito positivas que sejam esta saga simplesmente não me chama à atenção. Vá-se lá saber porquê.
Quando calhar!
Realmente devia ter-me fiado na primeira impressão, quando foi publicado passou-me um pouco ao lado e depois foram aparecendo as críticas muito positivas... Acontece, até acho salutar nem todos gostarem do mesmo e mais razão me dá para fazer um test-drive aos livros... Quando em dúvida, ir primeiro à biblioteca. :P
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