1 de novembro de 2010

O Punhal do Soberano (A Saga do Assassino, Livro 2)

Autor: Robin Hobb
Género: fantasia
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 384
Nota: 3/5

Resumo (do livro): Fitz mal escapou com vida à sua primeira missão como assassino ao serviço do rei. Regressa a Torre do Cervo, enquanto recupera do veneno que o deixou às portas da morte, mas a convalescença é lenta e o rapaz afunda-se na amargura e dor. O seu único refúgio será a Manha, a antiga magia de comunhão com os animais, que deve manter em segredo a todo o custo.

Enquanto recupera, o reino dos Seis Ducados atravessa tempos difíceis com os ataques sanguinários dos Navios Vermelhos. A guerra é inevitável e preparam-se frotas de combate para enfrentar o inimigo, mas o rei Sagaz não viverá por muito mais tempo.

Sem os talentos de Fitz, o reino poderá não sobreviver. Estará o assassino real à altura das profecias do Bobo que indicam que o rapaz irá mudar o mundo?


Opinião: Este livro pega sensivelmente onde o anterior acaba e continuamos a seguir o crescimento de Fitz. Este livro foca-se sobretudo no Inverno, período em que a costa deixa de ser tão assediada pelos Navios Vermelhos mas Torre do Cervo vê-se na mira dos Forjados, que convergem para o local, e a intriga política adensa-se.

Ainda não foi desta que esta saga me conquistou totalmente apesar de os livros se lerem muito bem. É daqueles que quando os temos abertos não conseguimos parar, mas quando os pomos de lado é um pouco difícil voltar a pegar, tal como já tinha acontecido com O Nome do Vento. O que vale é que não tem dado nada que me chame a atenção na televisão e lá pego nestes livros. No entanto, enquanto O Nome do Vento tem uma escrita algo musical (não o consigo descrever de outro modo), estes nem por isso e tem coisas que me irritam um pouco. Para começar Fitz. Tudo bem que é um adolescente que começa a ter hormonas aos pulos, não tenho problemas com isso, mas é tão tapado que chega a apetecer-me abaná-lo, dar-lhe um par de estalos e fazer um desenho para ver se entende o que o Bobo lhe diz ou o que se passa à sua volta. Não é assim tão difícil!!! Diz-lhe para procurar os Antigos (serão dragões com asas, escamas e bocas de fogo?) e para procurar quem antes tinha o Talento (e com quem provavelmente podia aprender alguma coisa, para além de ajudar o rei expectante).

Outra coisa que também me irrita é o que a autora faz com Kettricken. Aparentemente temos uma mulher com tomates, que consegue liderar quando o seu marido não o faz, e em vez de lhe ser dado um papel mais predominante na política, fica antes a tratar da casa? E o marido só percebe o que realmente tem à sua frente quando a vê pelos olhos de outro? *head desk* Personagens e situações podiam ser melhor aproveitadas mas acabamos por andar de um lado para o outro, a engonhar, quando a história podia avançar um pouco mais depressa.

O que vale é que algumas perguntas começam a ter resposta, ainda que o volume acabe um pouco de forma abrupta, já que é quando começa a ganhar interesse que acaba. Mas o seguinte promete, ou não fosse o final deste livro, já que o 2º e 3º volumes em português correspondem a um só volume em inglês. Assim se explica, em parte, o modo ritmo mais lento mas que a meu ver com pouco ou nada contribui já que não avançamos tanto como isso na história. :/

2 comentários:

Elphaba disse...

Continuo com o primeiro livro desta saga na prateleira… e cada opinião que leio tenho menos vontade de lhe pegar =/

WhiteLady3 disse...

Dá uma chance ao primeiro. A mim a história não me está a agradar por aí além, mas há outros que adoraram. :/

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