Autor: Karen Marie Moning
Género: Romance histórico
Editora: Dell | Nº de páginas: 366
Nota: 3/5
Resumo (da capa): Only her love could gentle his savage soul…
A WOMAN'S TENDER TOUCH
He was born to a clan of warriors of supernatural strength, but Gavrael McIllioch abandoned his name and his Highland castle, determined to escape the dark fate of his ancestors. Hiding his identity from the relentless rival clan that hunted him, he called himself Grimm to protect the people he cared for, vowing never to acknowledge his love for ravishing Jillian St. Clair. Yet even from afar he watched over her, and when her father sent an urgent summons, "Come for Jillian" he raced to her side—into a competition to win her hand in marriage.
A WARRIOR'S STEELY HEART
Why had he run from her so many years before? And why return now to see her offered as a prize in her father's manipulative game? Furious, Jillian vowed never to wed. But Grimm was the man she loved, the one who urged her to marry another. He tried to pretend indifference as she tempted him, but he could not deny the fierce desires that compelled him to abduct her from the altar. She was the only woman who could tame the beast that raged within him—even as deadly enemies plotted to destroy them both...
Opinião: Tendo ficado decepcionada com o anterior livro, não tinha expectativas tão altas para este volume, onde seguimos Grimm, que conhecemos em Beyond the Highland Mist, amigo de Hawk e que no final do dito livro fica de pé atrás com o desejo que Adrienne fez por ele a uma estrela cadente. Ficamos a conhecer então as origens de Grimm e se o desejo de Adrienne se veio a realizar.
A história está mais bem conseguida que a do livro anterior e as personagens, apesar de ainda bastante básicas, são mais agradáveis. Grimm, ao contrário de Hawk e de muitas outras personagens neste livro, tem uma verdadeira guerra interior, se bem que não deixa de ter atitudes menos conseguidas, enquanto que Jillian consegue ser menos infantil e detestável que Adrienne. Ainda assim, a embirração de ambas as personagens, até meio do livro, cansa e faz revirar muitas vezes os olhos. Já a segunda metade, mais uma vez a partir do momento em que percebem que não podem estar separados, fica bem mais interessante e emotiva, com bastante mais acção e o que se quer de um romance histórico, ou pelo menos eu quero.
Mais uma vez, a autora não peca por escrever mal, pelo contrário eu acho que ela escreve bastante bem, mas por não desenvolver mais as suas personagens, que parecem cingir-se a querer apenas darem asas à sua luxúria. Não é que não goste mas cansa a partir de determinada altura. É preciso algo mais para manter o leitor agarrado à história e preocupar-se com o que está a acontecer. Neste livro, felizmente, isso foi mais bem conseguido mas não chega para convencer.
27 de dezembro de 2008
26 de dezembro de 2008
Prendinhas de Natal
Devo de dizer que estou surpreendida. Entre chocolates e cachecóis esperava encontrar também meias e pijamas (sim, eu gosto de receber meias e pijamas, quentinhos, fofinhos e de preferência com vaquinhas ou renas) mas tal não aconteceu. :( Entre os chocolates e os cachecóis recebi também livros! O que é de pasmar pois não tinha pedido livros. Ok, tinha pedido um livro em especial mas esse não recebi... :( Recebi então:
- A Verdadeira Treta de Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca - Não sou grande fã da dupla Toni e Zezé, mas não deixam de ter alguma piada falarem dos temas que preocupam, vá lá, a sociedade portuguesa. Na verdade, conheço alguns Toni's e Zezé's e é engraçado ver tais pessoas retratadas. Já estive a ler alguns diálogos, porque é de diálogos que o livro é composto, e são realmente pérolas que se pode ouvir por aí, em qualquer café ou restaurante.
- Mentiras e Traições de Nora Roberts - Tinha alguma curiosidade em ler esta autora, mas andava mais de olho nas edições Chá das Cinco (uma chancela da Saída de Emergência), mas pode ser um bom livro para apreciar o estilo da autora. É um daqueles livros que há tempos atrás teria receio de ser vista a ler ("romances? não, isso não é para mim, gosto de literatura a sério" seria algo que eu diria, mas uma moça pode mudar de opinião...) mas agora quero lá saber qual é o género, desde que a história seja bem contada.
- Equador Ilustrado de Miguel Sousa Tavares - Não é propriamente um livro que eu escolheria, não sou grande fã do autor, mas contava adquirir o DVD caso a série fosse editada (por motivos vários não a posso seguir no horário em que estreou, mas sendo uma série de época, ainda por cima portuguesa, a curiosidade é grande para alguém como eu). Mas esta edição é magnífica, apesar do tamanho. Parece uma monografia em vez de um livro, mas que se há-de fazer? O interior é belo! (Num aspecto gráfico é claro, pois ainda não li a história.) Os postais que ilustram o livro são de época, magnificos como tudo o que é antigo, e parece-me que ajudam o leitor a imaginar os locais onde a história se desenrola. Mal posso esperar para o ler.
Não me posso queixar que o Pai Natal tenha sido mau...
- A Verdadeira Treta de Eduardo Madeira e Filipe Homem Fonseca - Não sou grande fã da dupla Toni e Zezé, mas não deixam de ter alguma piada falarem dos temas que preocupam, vá lá, a sociedade portuguesa. Na verdade, conheço alguns Toni's e Zezé's e é engraçado ver tais pessoas retratadas. Já estive a ler alguns diálogos, porque é de diálogos que o livro é composto, e são realmente pérolas que se pode ouvir por aí, em qualquer café ou restaurante.
- Mentiras e Traições de Nora Roberts - Tinha alguma curiosidade em ler esta autora, mas andava mais de olho nas edições Chá das Cinco (uma chancela da Saída de Emergência), mas pode ser um bom livro para apreciar o estilo da autora. É um daqueles livros que há tempos atrás teria receio de ser vista a ler ("romances? não, isso não é para mim, gosto de literatura a sério" seria algo que eu diria, mas uma moça pode mudar de opinião...) mas agora quero lá saber qual é o género, desde que a história seja bem contada.
- Equador Ilustrado de Miguel Sousa Tavares - Não é propriamente um livro que eu escolheria, não sou grande fã do autor, mas contava adquirir o DVD caso a série fosse editada (por motivos vários não a posso seguir no horário em que estreou, mas sendo uma série de época, ainda por cima portuguesa, a curiosidade é grande para alguém como eu). Mas esta edição é magnífica, apesar do tamanho. Parece uma monografia em vez de um livro, mas que se há-de fazer? O interior é belo! (Num aspecto gráfico é claro, pois ainda não li a história.) Os postais que ilustram o livro são de época, magnificos como tudo o que é antigo, e parece-me que ajudam o leitor a imaginar os locais onde a história se desenrola. Mal posso esperar para o ler.
Não me posso queixar que o Pai Natal tenha sido mau...
22 de dezembro de 2008
Feliz Natal!
21 de dezembro de 2008
Beyond the Highland Mist (The Highlander Series, Livro 1)
Autor: Karen Marie Moning
Género: Romance histórico
Editora: Dell | Nº de páginas: 375
Nota: 2/5
Resumo (da capa): He would sell his warrior soul to possess her....
AN ALLURING LAIRD
He was known throughout the kingdom as Hawk, legendary predator of the battlefield and the boudoir. No woman could refuse his touch, but no woman ever stirred his heart—until a vengeful fairy tumbled Adrienne de Simone out of modern-day Seattle and into medieval Scotland. Captive in a century not her own, entirely too bold, too outspoken, she was an irresistible challenge to the sixteenth-century rogue. Coerced into a marriage with Hawk, Adrienne vowed to keep him at arm’s length—but his sweet seduction played havoc with her resolve.
A PRISONER IN TIME
She had a perfect “no” on her perfect lips for the notorious laird, but Hawk swore she would whisper his name with desire, begging for the passion he longed to ignite within her. Not even the barriers of time and space would keep him from winning her love. Despite her uncertainty about following the promptings of her own passionate heart, Adrienne’s reservations were no match for Hawk’s determination to keep her by his side....
Opinião: Já sabia que este livro não estaria ao nível de Os Leões de Al-Rassan, poucos estarão ao nível dele, nem eu pedia que estivesse, mas mesmo assim esperava mais deste livro.
Seguimos a história de Hawk, um belo exemplar de homem e cuja virilidade é apregoada por todas as mulheres que se deitaram com ele, inclusive a rainha dos Tuatha Dé Danann, sem no entanto amar alguma. Após a rainha declamar os seus feitos, Hawk torna-se o alvo da vingança de um dos amantes da rainha. É assim que Adrienne, que devido ao seu passado odeia todos os homens bonitos, se vê atirada do séc. XX para o séc. XVI e um peão na vingança contra Hawk.
As duas primeiras partes do livro consistem então em Hawk e Adam Black tentarem levar Adrienne para a cama. A sério… gostava de estar a brincar mas é praticamente a isto que se pode resumir as duas primeiras partes do livro. É claro que aqui e ali vão sendo atiradas algumas intrigas, mas é basicamente dois homens a prometerem levarem-na ao céu (ou a Valhala) se ela escolher ter sexo com um deles. Adam Black até é uma personagem interessante, mas Hawk e Adrienne, as duas personagens principais, são simplesmente enfadonhas. Ele passa quase todo o tempo a questionar-se porque é que ela não gosta dele, já que é tão viril e belo, e ela passa o tempo a lamentar-se como foi traída por um homem bonito e a negar os avanços de Hawk por ele ser tão bonito. Profundidade de carácter? Pouca ou quase nehuma.
Felizmente a terceira parte compensa um pouco, a história torna-se mais interessante com a separação deles após perceberem que se amam mutuamente. Mas mesmo assim fica muito aquém de Outlander, por exemplo, em que também uma viagem no tempo leva os protagonistas a conhecerem-se e apaixonarem-se. Aí temos personagens com profundidade, que estranham o mundo para que foram trazidas, que se interrogam o porquê de tal acontecer, o que acontece parcamente neste livro.
O que vale é que a autora até não escreve mal, as cenas de sexo são bastante quentes, mas podia desenvolver muito mais as personagens e a história, de modo a fazer-nos sentir algo pelas personagens e desejarmos que eles fiquem juntos, desde o início e não deixar isso para o fim. Estive mesmo para deixar este livro a meio devido à pouca empatia que sentia pelas personagens.
Género: Romance histórico
Editora: Dell | Nº de páginas: 375
Nota: 2/5
Resumo (da capa): He would sell his warrior soul to possess her....
AN ALLURING LAIRD
He was known throughout the kingdom as Hawk, legendary predator of the battlefield and the boudoir. No woman could refuse his touch, but no woman ever stirred his heart—until a vengeful fairy tumbled Adrienne de Simone out of modern-day Seattle and into medieval Scotland. Captive in a century not her own, entirely too bold, too outspoken, she was an irresistible challenge to the sixteenth-century rogue. Coerced into a marriage with Hawk, Adrienne vowed to keep him at arm’s length—but his sweet seduction played havoc with her resolve.
A PRISONER IN TIME
She had a perfect “no” on her perfect lips for the notorious laird, but Hawk swore she would whisper his name with desire, begging for the passion he longed to ignite within her. Not even the barriers of time and space would keep him from winning her love. Despite her uncertainty about following the promptings of her own passionate heart, Adrienne’s reservations were no match for Hawk’s determination to keep her by his side....
Opinião: Já sabia que este livro não estaria ao nível de Os Leões de Al-Rassan, poucos estarão ao nível dele, nem eu pedia que estivesse, mas mesmo assim esperava mais deste livro.
Seguimos a história de Hawk, um belo exemplar de homem e cuja virilidade é apregoada por todas as mulheres que se deitaram com ele, inclusive a rainha dos Tuatha Dé Danann, sem no entanto amar alguma. Após a rainha declamar os seus feitos, Hawk torna-se o alvo da vingança de um dos amantes da rainha. É assim que Adrienne, que devido ao seu passado odeia todos os homens bonitos, se vê atirada do séc. XX para o séc. XVI e um peão na vingança contra Hawk.
As duas primeiras partes do livro consistem então em Hawk e Adam Black tentarem levar Adrienne para a cama. A sério… gostava de estar a brincar mas é praticamente a isto que se pode resumir as duas primeiras partes do livro. É claro que aqui e ali vão sendo atiradas algumas intrigas, mas é basicamente dois homens a prometerem levarem-na ao céu (ou a Valhala) se ela escolher ter sexo com um deles. Adam Black até é uma personagem interessante, mas Hawk e Adrienne, as duas personagens principais, são simplesmente enfadonhas. Ele passa quase todo o tempo a questionar-se porque é que ela não gosta dele, já que é tão viril e belo, e ela passa o tempo a lamentar-se como foi traída por um homem bonito e a negar os avanços de Hawk por ele ser tão bonito. Profundidade de carácter? Pouca ou quase nehuma.
Felizmente a terceira parte compensa um pouco, a história torna-se mais interessante com a separação deles após perceberem que se amam mutuamente. Mas mesmo assim fica muito aquém de Outlander, por exemplo, em que também uma viagem no tempo leva os protagonistas a conhecerem-se e apaixonarem-se. Aí temos personagens com profundidade, que estranham o mundo para que foram trazidas, que se interrogam o porquê de tal acontecer, o que acontece parcamente neste livro.
O que vale é que a autora até não escreve mal, as cenas de sexo são bastante quentes, mas podia desenvolver muito mais as personagens e a história, de modo a fazer-nos sentir algo pelas personagens e desejarmos que eles fiquem juntos, desde o início e não deixar isso para o fim. Estive mesmo para deixar este livro a meio devido à pouca empatia que sentia pelas personagens.
18 de dezembro de 2008
Aquisições (XII)
16 de dezembro de 2008
Os Leões de Al-Rassan
Autor: Guy Gavriel Kay
Género: Fantasia histórica
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 547
Nota: 5/5
Resumo (da capa): Inspirado na História da Península Ibérica, Os Leões de Al-Rassan é uma épica e comovente história sobre amor, lealdades divididas e aquilo que acontece aos homens e mulheres quando crenças apaixonadas conspiram para refazer – ou destruir – o mundo.
Lar de três culturas muito diferentes, Al-Rassan é uma terra de beleza sedutora e história violenta. A paz entre Jaddites, Asharites e Kindath é precária e frágil, mas é precisamente a sombra que separa os povos que acaba por unir três personagens extraordinárias: o orgulhoso Ammar ibn Khairan – poeta, diplomata e soldado, o corajoso Rodrigo Belmonte – famoso líder militar, e a bela e sensual Jehane bet Ishak – física brilhante. Três figuras cuja vida se irá cruzar devido a uma série de eventos marcantes que levam Al-Rassan ao limiar da guerra.
Opinião: Devo afirmar que não conhecia o autor e só tomei conhecimento deste livro através de uma bastante favorável crítica escrita pela Canochinha, do blog Estante de Livros, ao mesmo. Mas ainda bem que lhe peguei, é mais um para juntar à lista dos melhores livros que li em 2008.
Nota-se claramente a influência da história da Península Ibérica neste livro, aquando da ocupação muçulmana do Sul (o denominado Al-Andalus), enquanto que a Norte se encontravam os reinos cristãos. A acção apesar de se passar num outro mundo, daí o elemento fantástico, se bem que muito parecido ao nosso com apenas a diferença de possuir duas luas, parece retratar o período de taifas, surgidas após a desagregação de dinastias unificadoras do Al-Andalus (o primeiro período de taifas surgiu após a desagregação do califado de Córdova) e que vieram a ser depois agregadas sobre os Almorávidas e posteriormente os Almoádas, dinastias do Norte de África de carácter fundamentalista, para quem os reinos taifas se viravam quando se viam em perigo de serem conquistados pelos reinos cristãos do Norte.
Neste livro temos então três povos diferentes, os jaditas do Norte (alusivo aos cristãos), os asharitas a Sul (correspondendo aos muçulmanos) e os kindates (correspondentes aos judeus que, na Península Ibérica fosse sob muçulmanos ou sobre o poder cristão, viviam em bairros, as chamadas judiarias, separados da maior parte da população que seguia a religião do poder central, tinham de pagar pesados impostos, e mesmo assim não se livravam de cair sobre eles a culpa por tudo o que acontecia de mal, daí existir períodos de conversões forçadas), que foram conseguindo coexistir em conjunto, apesar da grande tensão existente entre os mesmos. Seguimos três personagens, cada um deles sendo um representante destes povos, e que apesar de tudo conseguem ser amigos num claro exemplo de tolerância quando se luta por um objectivo comum. É esta a mensagem do livro.
Gostei muito da forma como o autor nos conta a história. Ao contrário do que costuma me acontecer, conforme vou lendo vejo a acção passar-se à minha volta (em relatos na terceira pessoa) ou sendo eu parte integrante nessa acção (em relatos na primeira pessoa), aqui era como se me tivessem a contar a história, como se a estivessem a declamar segundo uma tradição oral. O “Orador” faz um trabalho fenomenal, escondendo algumas partes da história e levantando umas pontas sem desvendar tudo, agarrando-nos da primeira à última página, fazendo-nos emocionar em determinadas partes de tanto que nos envolve na história. As personagens estão muito bem construídas, com defeitos e feitios como qualquer pessoa, e enquanto vamos seguindo as suas histórias, não podemos deixar de nos deixar ligar a elas e de as considerar como nossas conhecidas ou mesmo amigas.
Guy Gavriel Kay faz um trabalho excepcional neste livro. Não é só um autor, ele é um contador de histórias e estou ansiosa por conhecer as outras histórias que tem para contar.
Género: Fantasia histórica
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 547
Nota: 5/5
Resumo (da capa): Inspirado na História da Península Ibérica, Os Leões de Al-Rassan é uma épica e comovente história sobre amor, lealdades divididas e aquilo que acontece aos homens e mulheres quando crenças apaixonadas conspiram para refazer – ou destruir – o mundo.
Lar de três culturas muito diferentes, Al-Rassan é uma terra de beleza sedutora e história violenta. A paz entre Jaddites, Asharites e Kindath é precária e frágil, mas é precisamente a sombra que separa os povos que acaba por unir três personagens extraordinárias: o orgulhoso Ammar ibn Khairan – poeta, diplomata e soldado, o corajoso Rodrigo Belmonte – famoso líder militar, e a bela e sensual Jehane bet Ishak – física brilhante. Três figuras cuja vida se irá cruzar devido a uma série de eventos marcantes que levam Al-Rassan ao limiar da guerra.
Opinião: Devo afirmar que não conhecia o autor e só tomei conhecimento deste livro através de uma bastante favorável crítica escrita pela Canochinha, do blog Estante de Livros, ao mesmo. Mas ainda bem que lhe peguei, é mais um para juntar à lista dos melhores livros que li em 2008.
Nota-se claramente a influência da história da Península Ibérica neste livro, aquando da ocupação muçulmana do Sul (o denominado Al-Andalus), enquanto que a Norte se encontravam os reinos cristãos. A acção apesar de se passar num outro mundo, daí o elemento fantástico, se bem que muito parecido ao nosso com apenas a diferença de possuir duas luas, parece retratar o período de taifas, surgidas após a desagregação de dinastias unificadoras do Al-Andalus (o primeiro período de taifas surgiu após a desagregação do califado de Córdova) e que vieram a ser depois agregadas sobre os Almorávidas e posteriormente os Almoádas, dinastias do Norte de África de carácter fundamentalista, para quem os reinos taifas se viravam quando se viam em perigo de serem conquistados pelos reinos cristãos do Norte.
Neste livro temos então três povos diferentes, os jaditas do Norte (alusivo aos cristãos), os asharitas a Sul (correspondendo aos muçulmanos) e os kindates (correspondentes aos judeus que, na Península Ibérica fosse sob muçulmanos ou sobre o poder cristão, viviam em bairros, as chamadas judiarias, separados da maior parte da população que seguia a religião do poder central, tinham de pagar pesados impostos, e mesmo assim não se livravam de cair sobre eles a culpa por tudo o que acontecia de mal, daí existir períodos de conversões forçadas), que foram conseguindo coexistir em conjunto, apesar da grande tensão existente entre os mesmos. Seguimos três personagens, cada um deles sendo um representante destes povos, e que apesar de tudo conseguem ser amigos num claro exemplo de tolerância quando se luta por um objectivo comum. É esta a mensagem do livro.
«Acho que» murmurou Husari, «se tal pessoa existisse – e se conseguíssemos encontrar uma em Ragosa esta semana –, poderia muito bem dizer que nós representamos o que de melhor esta Península tem para oferecer. O valente Alvar e a minha pobre pessoa, tal como nos encontramos humildemente à sua frente, somos a prova de que esses homens oriundos de mundos diferentes podem combinar e unificar esses mesmos mundos. De que podemos pegar nas coisas mais requintadas de cada um deles, para formar um novo todo, brilhante e imperecível.»
Gostei muito da forma como o autor nos conta a história. Ao contrário do que costuma me acontecer, conforme vou lendo vejo a acção passar-se à minha volta (em relatos na terceira pessoa) ou sendo eu parte integrante nessa acção (em relatos na primeira pessoa), aqui era como se me tivessem a contar a história, como se a estivessem a declamar segundo uma tradição oral. O “Orador” faz um trabalho fenomenal, escondendo algumas partes da história e levantando umas pontas sem desvendar tudo, agarrando-nos da primeira à última página, fazendo-nos emocionar em determinadas partes de tanto que nos envolve na história. As personagens estão muito bem construídas, com defeitos e feitios como qualquer pessoa, e enquanto vamos seguindo as suas histórias, não podemos deixar de nos deixar ligar a elas e de as considerar como nossas conhecidas ou mesmo amigas.
Guy Gavriel Kay faz um trabalho excepcional neste livro. Não é só um autor, ele é um contador de histórias e estou ansiosa por conhecer as outras histórias que tem para contar.
12 de dezembro de 2008
50 Book Challenge
Prometo que este é o último desafio. Ler 50 livros ou, em opção, 15.000 páginas, já que alguns livros que espero ler têm um tamanho considerável. Isto dá uma média de 1 livro ou 300 páginas por semana. Confesso que é difícil, leio devagar e nem sempre tenho disposição para ler, mas mesmo assim quero tentar.
Podem seguir a lista no post dos livros lidos em 2009.
Edit: Atingi as 15.000 páginas ao ler Aristotle Detective. :)
2009 Audiobook Challenge
E porque gosto de audio-livros, também resolvi entrar neste desafio cujo objectivo é, mais uma vez, ouvir 12 audio-livros durante o ano de 2009. A minha média costuma ser 6, pelo que se ouvir mais um que seja fico muito contente. :)
1. Harry Potter and the Philosopher's Stone (Book 1) por J.K. Rowling, lido por Stephen Fry (ouvido)2. Harry Potter and the Chamber of Secrets (Book 2) por J.K. Rowling, lido por Stephen Fry (ouvido)3. Harry Potter and the Prisoner of Azkaban (Book 3) por J.K. Rowling, lido por Stephen Fry (ouvido)
4. Harry Potter and the Goblet of Fire (Book 4) por J.K. Rowling, lido por Stephen Fry (ouvido)
5. Harry Potter and the Order of the Phoenix (Book 5) por J.K. Rowling, lido por Stephen Fry (ouvido)
6. Harry Potter and the Half-Blood Prince (Book 6) por J.K. Rowling, lido por Stephen Fry (ouvido)
7. Harry Potter and the Deatly Hallows (Book 7) por J.K. Rowling, lido por Stephen Fry (ouvido)
8. The Lion, The Witch And The Wardrobe por C.S. Lewis, lido por Maurice Denham & Cast (BBC Radio Collection: Chronicles of Narnia) (ouvido)
9. Prince Caspian por C.S. Lewis, lido por Maurice Denham & Cast (BBC Radio Collection: Chronicles of Narnia) (ouvido)
10. The Voyage of the Dawn Treader por C.S. Lewis, lido por Maurice Denham & Cast (BBC Radio Collection: Chronicles of Narnia) (ouvido)
11. The Silver Chair por C.S. Lewis, lido por Maurice Denham & Cast (BBC Radio Collection: Chronicles of Narnia) (ouvido)
12. The Horse and His Boy por por C.S. Lewis, lido por Maurice Denham & Cast (BBC Radio Collection: Chronicles of Narnia) (ouvido)
2009 Suspense & Thriller Reading Challenge
Gosto de mistérios e thrillers pelo que resolvi aderir a mais este desafio (e adianto desde já que não me fico por aqui).
O objectivo é deste desafio é ler 12 livros, durante o ano de 2009, de diferentes sub-géneros desta temática. Podem ver a lista aqui. Ainda não tenho uma lista definida mas conto ler os seguintes sub-géneros:
Action thrillers -
Amateur Detective mystery - Perguntem a Evans de Agatha Christie (*) (lido)
Conspiracy thriller -
Cozy mystery -
Drama thriller - O Terceiro Passo de Christopher Priest (lido)
Disaster thriller - Pompeii de Robert Harris (lido)
Inverted mystery - Lolita de Vladimir Nabokov (lido)
Historical Thriller - Nefertiti de Nick Drake (lido)
Legal thrillers - Aristotle Detective de Margaret Doody (**) (lido)
Murder Mystery - Silent in the Grave de Deanna Raybourn (lido)
Religious thrillers - O Labirinto da Rosa de Titania Hardie (lido)
Techno-thrillers - Tom Clancy's Op-Center: Mirror Image de Tom Clancy, Steve Pieczenik e Jeff Rovin (lido)
(*) considerado apesar de integrado num livro com dois volumes da autora.
(**) considerado já que parte da acção se passa numa instituição da Grécia Antiga semelhante a um tribunal. :P
8 de dezembro de 2008
Poison Study (Study Trilogy, Livro 1)
Autor: Maria V. Snyder
Género: Fantasia
Editora: Mira | Nº de páginas: 409
Nota: 5/5
Resumo (da capa): CHOOSE: A QUICK DEATH OR SLOW POISON…
On the eve of her execution for murder, Yelena is reprieved, but her relief is short-lived. She is to be the Commander of Ixia’s food taster. Can Yelena learn all she needs to know about poisons before an assassin succeeds?
Her troubles have only just begun, however… Valek, her captor, has a uniquely cruel method to stop her escaping; General Brazell, father of the man she killed, still wants her dead; and someone is plotting against the Commander.
Resourceful and wily, Yelena gains friends, survival skills – and more than a few enemies. In a desperate race against time, the Commander’s life, the future of Ixia and the secrets of her own past will be in her hands…
Opinião: Tenho de dizer que as capas por vezes influenciam a minha escolha. Este foi um desses casos. Achei a capa bonita e depois li uma crítica favorável. Pouco mais me levou a comprar o livro. E ainda bem que o fiz!
Eu não compro livros em inglês para ficar com eles, porque cá em casa sou a única que lê (ficção entenda-se) nessa língua, mas para depois trocá-los no BookMooch. Este livro vai constituir por isso uma excepção. É simplesmente fantástico, pelo menos para quem gosta deste género, e achei algo inovador. Eu gosto de fantasia embora ainda não tenha lido muitos livros deste género. A maior parte da fantasia que leio, ou seja Tolkien e George R.R. Martin, parecem transportar-nos para uma época medieval o que não acontece com este livro. Associei-o mais a épocas modernas, industrializadas. Devido ao carácter autoritário e militar, associei-o mais à Alemanha de Bismark apesar de não saber muito sobre este período histórico. Mas passando ao enredo…
O livro conta a história de Yelena a quem, condenada à morte por ter assassinado o filho do General que a acolheu como orfã, é dada mais uma oportunidade de viver. A proposta feita por Valek, braço direito do Comandante (que governa todo o território de Ixia), tem como é óbvio um senão já que consiste em ela aceitar ser a provadora de comida do Comandante, sendo a sua função detectar venenos nos alimentos. Ou seja, apesar da segunda oportunidade, a sua vida continua ameaçada. Seguimos então Yelena no seu treino como provadora, enquanto vai fazendo amigos, evitando inimigos, revelando intrigas e descobrindo-se a si própria.
O mundo encontra-se pouco desenvolvido, vamos conhecendo um pouco de cada vez, quando é necessário para entender o que se passa à nossa volta. O ponto forte é sem dúvida as personagens. Há semelhança de Outlander, vemos relações de amizade nascerem e desenvolverem-se de forma consistente, levando mesmo ao romance. A personagem principal é forte, tendo também as suas fraquezas e os seus fantasmas. Gostei como a autora vai lançando, ao longo do livro, pistas sobre o passado e os poderes de Yelena, sem revelar logo tudo. E o mesmo é válido para os restantes personagens: Valek, o Comandante (cuja história acho a mais interessante), Irys…
A acção e intriga vêm em doses agradáveis, o que nos agarra ao livro para tentar descobrir o que se segue. A isto, junta-se a magia e um bocadinho de romance. Para mim é um livro completo, dando-me tudo o que peço quando leio: um escape do meu dia-a-dia.
Género: Fantasia
Editora: Mira | Nº de páginas: 409
Nota: 5/5
Resumo (da capa): CHOOSE: A QUICK DEATH OR SLOW POISON…
On the eve of her execution for murder, Yelena is reprieved, but her relief is short-lived. She is to be the Commander of Ixia’s food taster. Can Yelena learn all she needs to know about poisons before an assassin succeeds?
Her troubles have only just begun, however… Valek, her captor, has a uniquely cruel method to stop her escaping; General Brazell, father of the man she killed, still wants her dead; and someone is plotting against the Commander.
Resourceful and wily, Yelena gains friends, survival skills – and more than a few enemies. In a desperate race against time, the Commander’s life, the future of Ixia and the secrets of her own past will be in her hands…
Opinião: Tenho de dizer que as capas por vezes influenciam a minha escolha. Este foi um desses casos. Achei a capa bonita e depois li uma crítica favorável. Pouco mais me levou a comprar o livro. E ainda bem que o fiz!
Eu não compro livros em inglês para ficar com eles, porque cá em casa sou a única que lê (ficção entenda-se) nessa língua, mas para depois trocá-los no BookMooch. Este livro vai constituir por isso uma excepção. É simplesmente fantástico, pelo menos para quem gosta deste género, e achei algo inovador. Eu gosto de fantasia embora ainda não tenha lido muitos livros deste género. A maior parte da fantasia que leio, ou seja Tolkien e George R.R. Martin, parecem transportar-nos para uma época medieval o que não acontece com este livro. Associei-o mais a épocas modernas, industrializadas. Devido ao carácter autoritário e militar, associei-o mais à Alemanha de Bismark apesar de não saber muito sobre este período histórico. Mas passando ao enredo…
O livro conta a história de Yelena a quem, condenada à morte por ter assassinado o filho do General que a acolheu como orfã, é dada mais uma oportunidade de viver. A proposta feita por Valek, braço direito do Comandante (que governa todo o território de Ixia), tem como é óbvio um senão já que consiste em ela aceitar ser a provadora de comida do Comandante, sendo a sua função detectar venenos nos alimentos. Ou seja, apesar da segunda oportunidade, a sua vida continua ameaçada. Seguimos então Yelena no seu treino como provadora, enquanto vai fazendo amigos, evitando inimigos, revelando intrigas e descobrindo-se a si própria.
O mundo encontra-se pouco desenvolvido, vamos conhecendo um pouco de cada vez, quando é necessário para entender o que se passa à nossa volta. O ponto forte é sem dúvida as personagens. Há semelhança de Outlander, vemos relações de amizade nascerem e desenvolverem-se de forma consistente, levando mesmo ao romance. A personagem principal é forte, tendo também as suas fraquezas e os seus fantasmas. Gostei como a autora vai lançando, ao longo do livro, pistas sobre o passado e os poderes de Yelena, sem revelar logo tudo. E o mesmo é válido para os restantes personagens: Valek, o Comandante (cuja história acho a mais interessante), Irys…
A acção e intriga vêm em doses agradáveis, o que nos agarra ao livro para tentar descobrir o que se segue. A isto, junta-se a magia e um bocadinho de romance. Para mim é um livro completo, dando-me tudo o que peço quando leio: um escape do meu dia-a-dia.
6 de dezembro de 2008
18th and 19th Century Women Writers' Reading Challenge
Apesar de não ter concluído o único desafio a que até agora me propus, isso não me tirou o ânimo para participar em outros. O que me interessa é ler e se um desafio me incentiva a ler, ainda melhor.
Neste desafio pretende-se ler entre 4 a 12 livros escritos, entre 1701 e 1899, por mulheres. O desafio começa a 1 de Janeiro de 2009 e termina a 29 de Dezembro de 2009. Os livros a que me proponho ler são:
a)escritos no século XVIII:
1. Mansfield Park de Jane Austen (lido)2.
3.
4.
b)escritos no século XIX:
5. Daniel Deronda de George Eliot (lido)
6.
7. North and South de Elizabeth Gaskell (lido)
8.
(*) livros que não tenho, daí dispor do título original e em português, por não saber que edição irei ler.
4 de dezembro de 2008
Aquisições (XI)
2 de dezembro de 2008
Black Powder War (Téméraire, Livro 3)
Autor: Naomi Novik
Género: fantasia histórica
Editora: Del Rey | Nº de páginas: 400
Nota: 4/5
Resumo (da capa): After their fateful adventure in China, Capt. Will Laurence of His Majesty’s Aerial Corps and his extraordinary dragon, Temeraire, are waylaid by a mysterious envoy bearing urgent new orders from Britain. Three valuable dragon eggs have been purchased from the Ottoman Empire, and Laurence and Temeraire must detour to Istanbul to escort the precious cargo back to England. Time is of the essence if the eggs are to be borne home before hatching.
Yet disaster threatens the mission at every turn–thanks to the diabolical machinations of the Chinese dragon Lien, who blames Temeraire for her master’s death and vows to ally herself with Napoleon and take vengeance. Then, faced with shattering betrayal in an unexpected place, Laurence, Temeraire, and their squad must launch a daring offensive. But what chance do they have against the massed forces of Bonaparte’s implacable army?
Opinião: Estes livros começam a parecer-se com a série Sharpe de Bernard Cornwell, mas se aquela segue um soldado comum, nesta seguimos um dragão e o seu aviador que, a cada livro, são chamados para cumprir alguma ordem ao serviço de Sua Majestade. Não era bem isto que eu esperava desta série, mas não deixa de ser boa por causa disso.
Desta vez, os nossos protagonistas, ainda na China, são chamados a dirigirem-se para Istambul e reaverem três ovos, aí comprados pelo governo britânico. Seguimos então a sua viagem, liderada por Tharkay, um misterioso guia, e conhecendo pelo caminho outros dragões (estes não domados). Chegando a Istambul, são confrontados com intrigas fomentadas por Lien. Mas este dragão não se fica por aqui e dá a conhecer as suas verdadeiras intenções, juntar-se a Napoleão e assim fazer a sua vingança.
Mais uma vez adorei os dragões, nomeadamente Téméraire. Gosto de como ele se deixa influenciar por aquilo que vai vendo e vai argumentando as suas dúvidas e ideais com Laurence. Este, que até conhecer o dragão nunca tinha questionado o que fazia, começa também a deixar-se influenciar pelas ideias de Téméraire, assistindo-se deste modo a um gradual crescimento das personagens. Gostei sobretudo da parte em que este comenta com Téméraire a maneira como Napoleão vê os dragões e actua tendo-os em grande conta, quase à semelhança das ideias de Téméraire. Eis pelo que, na minha opinião, esta série se assemelha mais uma vez a Sharpe. Também o protagonista de Cornwell se questiona sobre os ideais que Napoleão reivindica, como a ascensão pelo mérito e que vai de encontro às suas pretensões.
Também gostei da personagem de Lien, apesar de se ver pouco, e de Tharkay, que gostaria de continuar a ver presente nos livros. A pequena Iskierka também parece vir a dar o que fazer. Resta agora adquirir os restantes volumes e pedir à Editorial Presença que se apresse a publicá-los.
Género: fantasia histórica
Editora: Del Rey | Nº de páginas: 400
Nota: 4/5
Resumo (da capa): After their fateful adventure in China, Capt. Will Laurence of His Majesty’s Aerial Corps and his extraordinary dragon, Temeraire, are waylaid by a mysterious envoy bearing urgent new orders from Britain. Three valuable dragon eggs have been purchased from the Ottoman Empire, and Laurence and Temeraire must detour to Istanbul to escort the precious cargo back to England. Time is of the essence if the eggs are to be borne home before hatching.
Yet disaster threatens the mission at every turn–thanks to the diabolical machinations of the Chinese dragon Lien, who blames Temeraire for her master’s death and vows to ally herself with Napoleon and take vengeance. Then, faced with shattering betrayal in an unexpected place, Laurence, Temeraire, and their squad must launch a daring offensive. But what chance do they have against the massed forces of Bonaparte’s implacable army?
Opinião: Estes livros começam a parecer-se com a série Sharpe de Bernard Cornwell, mas se aquela segue um soldado comum, nesta seguimos um dragão e o seu aviador que, a cada livro, são chamados para cumprir alguma ordem ao serviço de Sua Majestade. Não era bem isto que eu esperava desta série, mas não deixa de ser boa por causa disso.
Desta vez, os nossos protagonistas, ainda na China, são chamados a dirigirem-se para Istambul e reaverem três ovos, aí comprados pelo governo britânico. Seguimos então a sua viagem, liderada por Tharkay, um misterioso guia, e conhecendo pelo caminho outros dragões (estes não domados). Chegando a Istambul, são confrontados com intrigas fomentadas por Lien. Mas este dragão não se fica por aqui e dá a conhecer as suas verdadeiras intenções, juntar-se a Napoleão e assim fazer a sua vingança.
Mais uma vez adorei os dragões, nomeadamente Téméraire. Gosto de como ele se deixa influenciar por aquilo que vai vendo e vai argumentando as suas dúvidas e ideais com Laurence. Este, que até conhecer o dragão nunca tinha questionado o que fazia, começa também a deixar-se influenciar pelas ideias de Téméraire, assistindo-se deste modo a um gradual crescimento das personagens. Gostei sobretudo da parte em que este comenta com Téméraire a maneira como Napoleão vê os dragões e actua tendo-os em grande conta, quase à semelhança das ideias de Téméraire. Eis pelo que, na minha opinião, esta série se assemelha mais uma vez a Sharpe. Também o protagonista de Cornwell se questiona sobre os ideais que Napoleão reivindica, como a ascensão pelo mérito e que vai de encontro às suas pretensões.
Também gostei da personagem de Lien, apesar de se ver pouco, e de Tharkay, que gostaria de continuar a ver presente nos livros. A pequena Iskierka também parece vir a dar o que fazer. Resta agora adquirir os restantes volumes e pedir à Editorial Presença que se apresse a publicá-los.
1 de dezembro de 2008
Porque música é poesia (2)
E por vezes nem precisa de palavras para exprimir sentimentos.
Este excerto é do filme "Ladies in Lavender", do qual já escrevi uma crítica e que aconselho deveras.
Este excerto é do filme "Ladies in Lavender", do qual já escrevi uma crítica e que aconselho deveras.
Prémio Dardos
Este meu cantinho recebeu o Prémio Dardos de um outro Cantinho. Obrigada Pedro!
Com o Prémio Dardos reconhecem-se os valores que cada bloguista emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre as suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os bloguistas, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.
Quem recebe o Prémio Dardos e o aceita deve seguir algumas regras:
1. Exibir a distinta imagem;
2. Linkar o blogue pelo qual recebeu o prémio;
3. Escolher 15 outros blogues a quem entregar o Prémio Dardos.
Não sou frequentadora de muitos blogs, mas gostaria de salientar os seguintes:
- Livros, Livros e Mais Livros
- Nefertiri's Book Blog
- Estante de Livros
- N Livros
- Leituras e Devaneios
- O Cantinho do Bookoholic
- Os Livros de Sofia
- Na Companhia dos Livros
- Literaturismos e Afins
- 1001 Páginas
- Propostas Literárias
- BibliotecaPortaberta
- Pó dos Livros
- Reading, Writing and Ranting
- Outlandish Dreaming
Apesar de alguns não estarem actualizados, todos estes blogues dão me a conhecer novos livros e diferentes opiniões. Fomentam o meu vício. :)
Editado a 7/Dez.: Também distinguido pelo blog Vidas Desfolhadas.
Editado a 14/Jan.: Distinguido pelo blog Cosy World e Livros, Livros e mais Livros.
Manias de Leitor
Dá para ver que hoje não me apetece fazer nada. :D
Já tinha visto um post deste género no blog Estante de Livros, depois n'O Cantinho do Bookoholic. Passo então a enumerar as minhas manias:
- adoro ler à noite, pois é a altura em que consigo me concentrar melhor;
- gosto de ler em silêncio, mas o barulho também não me atrapalha, pelo que geralmente estou a ler quando o resto da família está a ver televisão (por vezes fico tão alheada do que está a minha volta que só percebo que estão a falar comigo quando me tiram o livro das mãos);
- uso sempre um marcador de livro para marcar a página onde vou (um da Penguin ou, ultimamente, um da Bertrand que faz menção à época natalícia), e faço colecção. Já roubei alguns marcadores que por vezes vêm como oferta nos livros (ou seja, abro o livro, encontro o marcador, tiro-o e não compro o dito livro). Se não tiver um marcador, uso à coisa que estiver mais à mão, como bilhetes de autocarro ou mesmo o telemóvel;
- adoro cheirar os livros quando os abro pela primeira vez;
- quando começo a ler um livro, leio a primeira página, depois a última frase e só então leio o livro;
- tento organizar as estantes por autor ou colecção;
- leio dois livros ao mesmo tempo mas em diferentes formatos, ou seja, leio um livro e oiço um audio-livro ao mesmo tempo;
- gosto de ler os livros das outras pessoas, ou que já foram lidos anteriormente. Aborrece-me, no entanto, quando os livros se encontram com notas escritas de leitores anteriores, porque distrai a leitura. O mesmo se passa com notas de rodapé, não sou grande apreciadora;
- tento ler sempre os livros até ao fim, mas já deixei três a meio: Os Maias de Eça de Queirós, Aparição de Vergílio Ferreira e, recentemente, Love and War de John Jakes;
- sempre que vou a um centro comercial é obrigatório ir à FNAC e à Bertrand, mesmo que saia lá de mãos vazias. Aliás, num centro comercial, nomeadamente Colombo e Vasco da Gama, consigo saber sempre qual é o meu ponto georeferencial em relação às duas lojas. :D
Já tinha visto um post deste género no blog Estante de Livros, depois n'O Cantinho do Bookoholic. Passo então a enumerar as minhas manias:
- adoro ler à noite, pois é a altura em que consigo me concentrar melhor;
- gosto de ler em silêncio, mas o barulho também não me atrapalha, pelo que geralmente estou a ler quando o resto da família está a ver televisão (por vezes fico tão alheada do que está a minha volta que só percebo que estão a falar comigo quando me tiram o livro das mãos);
- uso sempre um marcador de livro para marcar a página onde vou (um da Penguin ou, ultimamente, um da Bertrand que faz menção à época natalícia), e faço colecção. Já roubei alguns marcadores que por vezes vêm como oferta nos livros (ou seja, abro o livro, encontro o marcador, tiro-o e não compro o dito livro). Se não tiver um marcador, uso à coisa que estiver mais à mão, como bilhetes de autocarro ou mesmo o telemóvel;
- adoro cheirar os livros quando os abro pela primeira vez;
- quando começo a ler um livro, leio a primeira página, depois a última frase e só então leio o livro;
- tento organizar as estantes por autor ou colecção;
- leio dois livros ao mesmo tempo mas em diferentes formatos, ou seja, leio um livro e oiço um audio-livro ao mesmo tempo;
- gosto de ler os livros das outras pessoas, ou que já foram lidos anteriormente. Aborrece-me, no entanto, quando os livros se encontram com notas escritas de leitores anteriores, porque distrai a leitura. O mesmo se passa com notas de rodapé, não sou grande apreciadora;
- tento ler sempre os livros até ao fim, mas já deixei três a meio: Os Maias de Eça de Queirós, Aparição de Vergílio Ferreira e, recentemente, Love and War de John Jakes;
- sempre que vou a um centro comercial é obrigatório ir à FNAC e à Bertrand, mesmo que saia lá de mãos vazias. Aliás, num centro comercial, nomeadamente Colombo e Vasco da Gama, consigo saber sempre qual é o meu ponto georeferencial em relação às duas lojas. :D
Quiz Time!
Porque está a chegar o Natal e se fala do frio no post anterior...
You Are a Snowflake |
You live for the winter - blizzards, cold nights, snowball fights! The holidays are just a bonus! |
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