Acho que tenho de deixar de adquirir livros, já que parece que os adquiro mais depressa do que leio (ainda por cima esta semana não deu sequer para ler, no meio de tanto trabalho). Ainda tenho um livro do BookMooch para receber, também está próxima a Feira do Livro e ainda há a colecção da Sábado, mas passando tudo isto acho que vou fazer uma pausa nas aquisições.
26 de abril de 2009
Aquisições (XXI)
Acho que tenho de deixar de adquirir livros, já que parece que os adquiro mais depressa do que leio (ainda por cima esta semana não deu sequer para ler, no meio de tanto trabalho). Ainda tenho um livro do BookMooch para receber, também está próxima a Feira do Livro e ainda há a colecção da Sábado, mas passando tudo isto acho que vou fazer uma pausa nas aquisições.
19 de abril de 2009
Harry Potter and the Goblet of Fire (Harry Potter, Livro 4) [áudio-livro]
Autor: J.K. Rowling; Stephen Fry (narrador)
Género: Fantasia
Editora: Bloomsbury Publishing | Nº de páginas: -
Nota: 5/5
Resumo (do site Amazon.co.uk): It is the summer holidays and soon Harry Potter will be starting his fourth year at Hogwarts School of Witchcraft and Wizardry. Harry is counting the days: there are new spells to be learnt, more Quidditch to be played, and Hogwarts castle to continue exploring. But Harry needs to be careful - there are unexpected dangers lurking. J.K. Rowling continues to surprise and delight with the power of her rich, demanding and action-packed storytelling.
Opinião: Este é claramente o livro que marca a mudança nesta série, não só por retratar o renascimento de Voldemort, mas porque a própria escrita parece tornar um outro rumo, deixando de ser claramente para crianças, como acontecia com o primeiro. Os personagens crescem, há hormonas no ar, o tom negro, que se começava a notar no segundo livro, adensa-se. Há mortes e desaparecimentos, há um certo clima de insegurança que ameaça não só Hogwarts.
Mais uma vez, tendo conhecimento do que acontece mais à frente, não deixa de ser engraçado encontrar pistas, mais ao menos escondidas, para o que acontecerá ou será explicado nos volumes seguintes.
Novamente, uma excelente continuação desta série, que ainda hoje me continua a fascinar.
Género: Fantasia
Editora: Bloomsbury Publishing | Nº de páginas: -
Nota: 5/5
Resumo (do site Amazon.co.uk): It is the summer holidays and soon Harry Potter will be starting his fourth year at Hogwarts School of Witchcraft and Wizardry. Harry is counting the days: there are new spells to be learnt, more Quidditch to be played, and Hogwarts castle to continue exploring. But Harry needs to be careful - there are unexpected dangers lurking. J.K. Rowling continues to surprise and delight with the power of her rich, demanding and action-packed storytelling.
Opinião: Este é claramente o livro que marca a mudança nesta série, não só por retratar o renascimento de Voldemort, mas porque a própria escrita parece tornar um outro rumo, deixando de ser claramente para crianças, como acontecia com o primeiro. Os personagens crescem, há hormonas no ar, o tom negro, que se começava a notar no segundo livro, adensa-se. Há mortes e desaparecimentos, há um certo clima de insegurança que ameaça não só Hogwarts.
Mais uma vez, tendo conhecimento do que acontece mais à frente, não deixa de ser engraçado encontrar pistas, mais ao menos escondidas, para o que acontecerá ou será explicado nos volumes seguintes.
Novamente, uma excelente continuação desta série, que ainda hoje me continua a fascinar.
18 de abril de 2009
Aquisições (XX)
É com grande satisfação que anuncio que fez a 15 de Abril dois meses sem gastar comprar livros! Tenho adquirido via BookMooch, empréstimos ou trocas mas não tenho gasto dinheiro (os livros da colecção Sábado não contam, até porque alguns foi a minha mãe que pagou e eu pago-os do meu bolso deixando de beber um ou outro café por semana). Só preciso de aguentar mais um pouco até à Feira do Livro, onde também espero não comprar muitos. Até tenho uma lista de compras! Quando se pretende gastar num lado, é preciso poupar noutro e neste momento já tenho muitos livros em casa, mas o meu fiel MP3 está a dar conta da minha paciência.
Mas vamos ao que interessa. Esta semana a simpática Nefertiri emprestou-me a saga que pelos vistos anda a delirar o mundo...
Os primeiros volumes são em português, os dois últimos em inglês.
Tenho ouvido críticas boas e menos boas a esta série, mesmo de pessoas amigas cujas opiniões costumo ter em grande conta, pelo que será desta que vou desfazer as minhas dúvidas.
Mas vamos ao que interessa. Esta semana a simpática Nefertiri emprestou-me a saga que pelos vistos anda a delirar o mundo...
Os primeiros volumes são em português, os dois últimos em inglês.
Tenho ouvido críticas boas e menos boas a esta série, mesmo de pessoas amigas cujas opiniões costumo ter em grande conta, pelo que será desta que vou desfazer as minhas dúvidas.
17 de abril de 2009
14 de abril de 2009
The Talisman
Autor: Stephen King e Peter Straub
Género: Fantasia
Editora: Penguin Books | Nº de páginas: 784
Nota: 5/5
Resumo (da capa): A stunning, reverberating epic of fantasy, adventure and odyssey.
The Talisman is the story of a young and courageous boy searching for the talisman, the one thing that will save his dying mother. His quest takes him into the menacing Territories where violence, surprise and the titanic struggle between good and evil reach across a mythic landscape, in a novel as extraordinary and as unforgettable as Lord of the Rings.
Opinião: Devo começar por dizer que nunca li nada destes dois autores, pelo que não posso dizer que parte pertence a quem. Mas no início do livro senti que os autores deveriam de estar a escrever como que num RPG – agora escrevo eu e agora escreves tu. Tendo achado a escrita um pouco estranha e confusa a início, custou a entrar no livro, mas como dizem por aí, primeiro estranha-se mas depois entranha-se, e mal me dei conta tinha passado toda uma tarde e noite agarrada ao livro.
Seguimos a história de um rapaz de 12 anos, Jack Sawyer, cuja mãe se encontra doente, mesmo em risco de vida, devido a um cancro. Assaltado por memórias confusas da infância, do seu falecido pai, do sócio deste e onde temos conhecimento dos seus Daydreams. Fugindo com a mãe do sócio do seu pai, Morgan Sloat, Jack encontra Speedy que o manda então numa missão para encontrar um Talismã e assim salvar não só a sua mãe mas também a rainha dos Territórios, a Twinner de sua mãe. Jack começa então uma viagem que o põe à prova.
Como disse, nunca li nada dos autores, mas sempre associei King a terror, pelo que fiquei espantada quando me deparei com uma obra de fantasia, porque é de fantasia que se trata. Temos dois mundos bastante semelhantes, povoados por seres diferentes mas ao mesmo tempo iguais, como é o caso dos Twinners, gémeos de uma pessoa nos Territórios, que apesar de iguais são diferentes, e que podem ou não ter o mesmo destino. Pode parecer algo confuso, mas ao ler torna-se bastante claro, assim como é claro que os autores para além de gostarem de contar histórias, gostam também de ler, havendo algumas referências a outras obras, nomeadamente, de fantasia como o Senhor dos Anéis.
Gostei bastante das personagens apresentadas, se bem que não tenha desenvolvido uma forte ligação emocional com elas, como aconteceu em outros livros. Também gostei da construção dos Territórios e de como este se encontrava intimamente ligado com os Territórios Americanos, como Jack passa depois a referir-se ao seu mundo. Faz pensar como seriam os locais que conhecemos se pudéssemos passar para os Territórios.
É um livro bastante agradável, para quem gosta do género, se bem que tem algumas partes um pouco gores. O final abre espaço a uma continuação (com uma excepcional citação de Mark Twain que me faz querer ler Tom Sawyer) e esta foi publicada em 2001, Black House, contando uma nova aventura de Jack, tendo passado 20 anos desde os eventos deste livro. Saber que este livro também se encontra ligado a série Dark Tower, de que tenho ouvido boas críticas, faz-me querer continuar a ler Stephen King.
Género: Fantasia
Editora: Penguin Books | Nº de páginas: 784
Nota: 5/5
Resumo (da capa): A stunning, reverberating epic of fantasy, adventure and odyssey.
The Talisman is the story of a young and courageous boy searching for the talisman, the one thing that will save his dying mother. His quest takes him into the menacing Territories where violence, surprise and the titanic struggle between good and evil reach across a mythic landscape, in a novel as extraordinary and as unforgettable as Lord of the Rings.
Opinião: Devo começar por dizer que nunca li nada destes dois autores, pelo que não posso dizer que parte pertence a quem. Mas no início do livro senti que os autores deveriam de estar a escrever como que num RPG – agora escrevo eu e agora escreves tu. Tendo achado a escrita um pouco estranha e confusa a início, custou a entrar no livro, mas como dizem por aí, primeiro estranha-se mas depois entranha-se, e mal me dei conta tinha passado toda uma tarde e noite agarrada ao livro.
Seguimos a história de um rapaz de 12 anos, Jack Sawyer, cuja mãe se encontra doente, mesmo em risco de vida, devido a um cancro. Assaltado por memórias confusas da infância, do seu falecido pai, do sócio deste e onde temos conhecimento dos seus Daydreams. Fugindo com a mãe do sócio do seu pai, Morgan Sloat, Jack encontra Speedy que o manda então numa missão para encontrar um Talismã e assim salvar não só a sua mãe mas também a rainha dos Territórios, a Twinner de sua mãe. Jack começa então uma viagem que o põe à prova.
Como disse, nunca li nada dos autores, mas sempre associei King a terror, pelo que fiquei espantada quando me deparei com uma obra de fantasia, porque é de fantasia que se trata. Temos dois mundos bastante semelhantes, povoados por seres diferentes mas ao mesmo tempo iguais, como é o caso dos Twinners, gémeos de uma pessoa nos Territórios, que apesar de iguais são diferentes, e que podem ou não ter o mesmo destino. Pode parecer algo confuso, mas ao ler torna-se bastante claro, assim como é claro que os autores para além de gostarem de contar histórias, gostam também de ler, havendo algumas referências a outras obras, nomeadamente, de fantasia como o Senhor dos Anéis.
Gostei bastante das personagens apresentadas, se bem que não tenha desenvolvido uma forte ligação emocional com elas, como aconteceu em outros livros. Também gostei da construção dos Territórios e de como este se encontrava intimamente ligado com os Territórios Americanos, como Jack passa depois a referir-se ao seu mundo. Faz pensar como seriam os locais que conhecemos se pudéssemos passar para os Territórios.
É um livro bastante agradável, para quem gosta do género, se bem que tem algumas partes um pouco gores. O final abre espaço a uma continuação (com uma excepcional citação de Mark Twain que me faz querer ler Tom Sawyer) e esta foi publicada em 2001, Black House, contando uma nova aventura de Jack, tendo passado 20 anos desde os eventos deste livro. Saber que este livro também se encontra ligado a série Dark Tower, de que tenho ouvido boas críticas, faz-me querer continuar a ler Stephen King.
13 de abril de 2009
Lights, Camera... History!
Quando comecei a colocar críticas num blog, fi-lo sobretudo para mim, sem pensar que muita gente iria lê-las. Mesmo hoje, penso que não serão tantas como isso. Também nunca pensei que fossem prestar muita atenção ao que eu digo por isso foi com surpresa que recebi o convite para colocar críticas como convidada no blog Lights, Camera... History!
O blog é mantido pela Ana T., Ana O. e Alex, que fazem um trabalho fenomenal ao darem a conhecer filmes e séries de época, que simplesmente adoro. Se puderem, dêem lá um saltinho. ;)
O blog é mantido pela Ana T., Ana O. e Alex, que fazem um trabalho fenomenal ao darem a conhecer filmes e séries de época, que simplesmente adoro. Se puderem, dêem lá um saltinho. ;)
Leitura Conjunta
Hoje começa uma nova Leitura Conjunta no fórum Estante de Livros. Esta será a segunda vez que participo e será debatido o livro Lolita de Vladimir Nabokov. Confesso que estou algo desejosa de ler o livro, já que penso que este seria um daqueles livros que, de outra maneira, adiaria constantemente.
Para quem provavelmente se esteja a perguntar... sim tenho tiras do Mutts para quase todas as situações!
11 de abril de 2009
Your Blog is Enchanted
Julie do blog Outlandish Dreaming foi muito simpática ao presentear-me com este prémio. Como ela diz no blog, é curioso como nos conhecemos. Começámos por nos conhecer porque gostávamos de fazer icons no LJ mas algures tornámo-nos em ávidas leitoras e críticas dos livros que temos lido. Na verdade, se não fosse ela não conhecia a série Outlander da Diana Gabaldon nem outros livros que envolvem highlanders. :P Entretanto os icons ficaram para trás...
The only requirement for this award is that you share it with whomever you like, sharing the love is always a good thing. The blog has to show only one characteristic, caring. So, start sharing this enchanted award with five other bloggers. Let your bloggers know they have received this enchanted award. (Remember, fairies are fickle wee things, don't incur their displeasure by ignoring their gift.)Gostava de oferecer este prémio a todos os que gostam de espalhar o amor, nomeadamente pelos livros, por isso ofereço-o a todos os que visitam este espaço e dão também a conhecer novos livros. ;)
10 de abril de 2009
Lovely Blog Award
Kerrie do blog Paradise Mysteries, que se encontra a realizar o Agatha Christie Reading Challenge Carnival, foi muito simpática ao presentear o meu LJ com este prémio, pelo que também o passo para aqui.
The rules to follow are:
1) Accept the award, post it on your blog together with the name of the person who has granted the award and his or her blog link.
2) Pass the award to 15 other blogs that you've newly discovered. Remember to contact the bloggers to let them know they have been chosen for this award.
Gostava de atribuir este prémio a:
Outlandish Dreaming
Livros, Livros e mais Livros
Nefertiri's Book Blog
Estante de Livros
O Cantinho do Bookoholic
Na Companhia dos Livros
Aneca's World
Cosy Little World
Lights, Camera... History
Mil Livros, Um Sonho
O Prazer das Coisas
Vidas Desfolhadas
espirros
Muito para ler
O último vai para quem lê este blog. ;)
Editado a 3/Maio.: Distinguido pelo blog Livros de Bia.
Editado a 7/Junho.: Distinguido pelos blogs Papéis e letras e Livros e Outras Coisas.
5 de abril de 2009
Silent in the Grave (Lady Julia Grey Series, Livro 1)
Autor: Deanna Raybourn
Género: Mistério
Editora: Mira Nº de páginas: 511
Nota: 3/5
Resumo (da capa):
For Lady Julia Grey, her husband’s sudden death at a dinner party is extremely inconvenient, not to mention an unpardonable social gaffe. However, things take a turn for the worse when inscrutable private investigator Nicholas Brisbane reveals that the death was not due to natural causes.
Drawn away from her comfortable, conventional life, Lady Julia is exposed to threatening notes, secret societies and gypsy curses, not to mention Nicholas’s charismatic unpredictability…
This sparkling witty tale is the first in a captivating new series featuring Lady Julia Grey and Nicholas Brisbane.
Opinião: Mais uma vez, deixei-me influenciar por uma capa bonita (prefiro esta às restantes edições, é mesmo linda) e uma crítica favorável. Mesmo a sinopse é algo que capta o interesse. E a primeira frase então (vide citação acima) é daquelas que agarra a nossa atenção desde o primeiro instante. Pena que seja só a primeira frase a fazer isso. Esperava um pouco mais do livro.
A história tem lugar em plena época vitoriana e começa com a morte de Edward, marido da protagonista, Lady Julia Grey, mas parece que a sua morte foi tudo menos natural, apesar de sofrer do coração. Perante a informação de Nicholas Brisbane, um género de detective privado, de que Edward havia recebido, nos últimos tempos de vida, cartas ameaçadoras e a descoberta de uma destas por Lady Julia, eis que ela se decide então a encontrar o verdadeiro culpado.
Apesar de ter como ponto de partida o assassinato, este passa quase para segundo plano na medida em que a protagonista vai continuando a viver a sua vida, revelando outros mistérios sobre aqueles que as rodeiam. E são exactamente estes personagens, nomeadamente a família March, a família da protagonista, que dá alguma cor ao livro, assim como o retrato da época vitoriana. É engraçado ver as excentricidades de alguns, numa época tão fechada onde se ligava muito ao comportamento correcto e à etiqueta. A protagonista também é engraçada de seguir sendo fácil relacionarmo-nos com ela, e ainda bem já que a história é contada na primeira pessoa. Já Nicholas Brisbane me pareceu uma cópia barata de Sherlock Holmes, para além de ser aborrecido de tão perfeito que é: consegue fazer tudo mais alguma, tem um passado misterioso (bastante fácil de descobrir), tem a visão… Quanto ao assassino, só descobri mesmo quando ela se prepara para o confrontar e confesso que soube a pouco.
Apesar de tudo foi uma leitura interessante e confesso-me algo curiosa para ler os restantes livros. Mas se vierem ter comigo, tal como aconteceu com este, é melhor.
Género: Mistério
Editora: Mira Nº de páginas: 511
Nota: 3/5
Resumo (da capa):
London, 1886
To say that I met Nicholas Brisbane over my husband’s dead body is not entirely accurate. Edward, it should be noted, was still twitching upon the floor…
For Lady Julia Grey, her husband’s sudden death at a dinner party is extremely inconvenient, not to mention an unpardonable social gaffe. However, things take a turn for the worse when inscrutable private investigator Nicholas Brisbane reveals that the death was not due to natural causes.
Drawn away from her comfortable, conventional life, Lady Julia is exposed to threatening notes, secret societies and gypsy curses, not to mention Nicholas’s charismatic unpredictability…
This sparkling witty tale is the first in a captivating new series featuring Lady Julia Grey and Nicholas Brisbane.
Opinião: Mais uma vez, deixei-me influenciar por uma capa bonita (prefiro esta às restantes edições, é mesmo linda) e uma crítica favorável. Mesmo a sinopse é algo que capta o interesse. E a primeira frase então (vide citação acima) é daquelas que agarra a nossa atenção desde o primeiro instante. Pena que seja só a primeira frase a fazer isso. Esperava um pouco mais do livro.
A história tem lugar em plena época vitoriana e começa com a morte de Edward, marido da protagonista, Lady Julia Grey, mas parece que a sua morte foi tudo menos natural, apesar de sofrer do coração. Perante a informação de Nicholas Brisbane, um género de detective privado, de que Edward havia recebido, nos últimos tempos de vida, cartas ameaçadoras e a descoberta de uma destas por Lady Julia, eis que ela se decide então a encontrar o verdadeiro culpado.
Apesar de ter como ponto de partida o assassinato, este passa quase para segundo plano na medida em que a protagonista vai continuando a viver a sua vida, revelando outros mistérios sobre aqueles que as rodeiam. E são exactamente estes personagens, nomeadamente a família March, a família da protagonista, que dá alguma cor ao livro, assim como o retrato da época vitoriana. É engraçado ver as excentricidades de alguns, numa época tão fechada onde se ligava muito ao comportamento correcto e à etiqueta. A protagonista também é engraçada de seguir sendo fácil relacionarmo-nos com ela, e ainda bem já que a história é contada na primeira pessoa. Já Nicholas Brisbane me pareceu uma cópia barata de Sherlock Holmes, para além de ser aborrecido de tão perfeito que é: consegue fazer tudo mais alguma, tem um passado misterioso (bastante fácil de descobrir), tem a visão… Quanto ao assassino, só descobri mesmo quando ela se prepara para o confrontar e confesso que soube a pouco.
Apesar de tudo foi uma leitura interessante e confesso-me algo curiosa para ler os restantes livros. Mas se vierem ter comigo, tal como aconteceu com este, é melhor.
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