31 de maio de 2013

Março - Maio 2013

Estava a editar as minhas listas quando reparei que não tenho feito balanços mensais mas também pouco balanço há que fazer. As leituras têm sido poucas, tenho andado pouco entusiasmada com os desafios a que me tinha proposto no início do ano e, sinceramente, se não fosse o Só Ler Não Basta acho que ainda menos tinha lido e teria deixado este cantinho ao abandono. Mas nos últimos tempos o bichinho de escrever tem voltado e penso que tenho publicado como há muito não publicava. :)

Mas ao que diz respeito a balanços, Abril deve ter sido o melhor mês do ano em que leituras diz respeito, com dois livros que me tocaram bastante ainda que de formas diferentes: Gone Girl e O Jardim dos Segredos. Aliás, Abril deve ter sido mesmo o melhor mês do ano até agora em todos os sentidos. Para além de livros fartei-me de ver filmes, sobretudo animados e diverti-me imenso com os vários filmes que vi. Além disso fui a Londres! \o/ Sim, é realmente de longe o melhor mês do ano (so far)! Depois veio Maio com os desaires do Benfica, alguns problemas de saúde e o ter de voltar ao trabalho. O que vale é que até gosto do que faço e voltou o desejo de escrever aqui no blog. :P 

Tenho conseguido manter-me longe de aquisições (só comprei um livro e fui à feira e saí de mãos a abanar!) e ando a ponderar mudar os meus hábitos de consumo livrescos. Pretendo apostar cada vez mais em e-books e frequentar mais a biblioteca municipal, ainda que agora fique um bocadinho mais longe. Também queria dedicar-me a ler algumas obras disponíveis na biblioteca em que trabalho, há alguns com temas bastante sugestivos, mas o trabalho tem sido mais que muito, e ainda bem até porque estou a adorar o que ando a fazer neste momento (inserir livros em bases de dados! \o/ ).

Quanto a artigos que tenho lido por essa internet fora, não tenho prestado muita atenção ou os que achei mais interessantes tenho mencionado no SLNB. Ando a tentar cortar no tempo que passo on-line e como consequência tenho andado menos informada e tem sido bom, tem dado para concentrar-me sobretudo no que realmente me interessa e acabo por ter surpresas quando vou a uma livraria e vejo livros que não sabia estarem publicados. :P

E acho que é isto em termos de balanço. Mantendo o ritmo das leituras, adivinha-se mais um ano em que falharei todos os desafios, mesmo o dos filmes, mas é coisa que não me importa. Apesar de tudo tenho-me divertido bastante, tenho saído da minha zona de conforto com alguns livros e temas. Posso nem sempre andar muito activa por aqui no cantinho, e sim, tive aquela fase, mais no início do ano (assim como já tive noutras ocasiões e que levou até ao fecho aqui há uns tempos) em que pensava "ai que não escrevo, ai que não leio, ai que sei lá o quê", mas já a ultrapassei. Escrevo, leio, vejo o que quero quando me apetece e não percebo agora porque stressava tanto. Além disso estou a adorar fazer o SLNB. É das coisas que mais me orgulho este ano. :D

25 de maio de 2013

Fechos e novos começos

Mais um dos blog literários estrangeiros que seguia há anos fechou. Entendo as suas razões, manter um blog activo durante 7,5 anos é obra, mas não deixo de ficar um pouco triste. Felizmente continua noutro lado, de uma forma mais generalista, e não deixa de ser engraçado como cada vez mais blogs literários começam a expandir-se, falando de filmes, músicas e outros temas variados. Estou a gostar desta nova fase, pelo menos dos blogs/pessoas que sigo porque sinto que as conheço um pouco mais do que antes.

24 de maio de 2013

Booking Through Thursday: infância vs idade adulta


A pergunta desta semana é...
Have your reading habits changed since you were a child? (I mean, I’m assuming you have less time to read now, but …) Did you devour and absorb books when you were 10 and only just lightly read them now? Did you re-read frequently as a child but now only read new books? How about types of books? Do you find yourself still attracted to the kinds of books you read when you were a kid?
A grande diferença entre hoje e quando era pequena é que leio (quase) todos os dias. Quando andava na escola a leitura cingia-se às férias, sendo que durante a época de aulas prestava mais atenção às mesmas, passava bastante tempo a estudar ou então para descansar do estudo fazia outras coisas, desporto por exemplo. Só na faculdade é que comecei a ler em tempo de aulas. Muitas vezes na biblioteca, por entre livros de estudo e apontamentos, aproveitava para descansar lendo outras coisas. Foi numa destas ocasiões que comecei a ler Justine do Marquês de Sade mas nunca acabei.

Antes, como hoje, sempre reli livros, mas se antes era porque tinha um medo enorme de me esquecer das histórias que lia, hoje é para reencontrar as histórias e personagens que mais gostei de ler e que deixaram saudades, como grandes amigos de quem me tive de separar.

Quanto a géneros, antes lia mais aventuras do que hoje, assim como livros ilustrados e bandas desenhadas. Podem não ser os que mais leio agora mas ainda hoje prefiro um livro com ilustrações (quando faço downloads no Projecto Gutenberg prefiro sempre as versões ilustradas, tenho um Jane Eyre ilustrado e é fofinho) como o Leviathan do Scott Westerfeld ou A História de uma Gaivota e de um Gato que a Ensinou a Voar. Ainda não li esta versão ilustrada, mas os desenhos são tão fofinhos e ainda me lembro da excitação que foi quando soube que ia ser lançada. Sim, basicamente eu sou uma criança grande. :D

23 de maio de 2013

A ler: Blade Runner em português

Algo estava a fazer-me confusão na leitura, não sabia se era a tradução ou a escrita e por isso, ao fim do primeiro capítulo, resolvi experimentar a leitura do original. Pois, parece que a culpa era mesmo da tradução. Para além de coisas realmente mal traduzidas, "toward noon" por "na direcção da Lua" ou "so all you folks" por "por isso, vocês todos, gente", muitas vezes parece que a tradução é demasiado literal quando acho que outra escolha de palavras poderia ter funcionado melhor. Mas isto sou eu que pouco entendo da arte da traduzir, só tive Técnicas de Tradução de Inglês no secundário, já vai uma dezena de anos.

Como o livro é pequeno, a versão portuguesa tem pouco menos de 180 páginas, acho vou lê-la, no entanto tenciono acompanhar essa leitura com a da versão original. É capaz de ser um exercício interessante.

Apesar da minha crítica à tradução, é de louvar o esforço que a Europa-América fez na difusão de obras como esta da Ficção Científica nos anos 70 a 90 (salvo erro), mas se calhar já se justificava revisões ou mesmo novas traduções de obras como esta.

22 de maio de 2013

Só Ler Não Basta #5.1 - Leituras Maio 2013


Juntámo-nos, como não podia deixar de ser, para voltar a falar de livros e leituras que nos foram chamando a atenção este mês. Na próxima edição falaremos de Feiras do Livro. Se quiserem podem participar na discussão do tema no grupo do Goodreads.


Artigos Interessantes:

Leituras:
Telma: Cosmos, do Carl Sagan
Carla: Blade Runner, de Philip K. Dick
Diana: Return of the King, de J. R. R. Tolkien 

21 de maio de 2013

O Jardim dos Segredos

Autor: Kate Morton
Ficção | Género: romance
Editora: Porto Editora | Ano: 2010 (publicado originalmente em 2008) | Formato: livro | Nº de páginas: 552 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: comprei-o em 2011 depois de ter gostado do outro livro que li da autora.

Quando e porque peguei nele: entre 23 e 29 de abril. Tinha sido o livro escolhido para o Monthly Key Word Challenge de Abril (post e resultado da votação). Conta também para o Mount TBR Reading Challenge.


Opinião: Gostei mas não amei. Acho que isto resume o livro para mim. Tem na mesma os saltos temporais, o desfiar de um novelo de histórias, tem as personagens femininas interessantes e fortes, que se debatem perante as adversidades que encontram nas suas vidas, no seu caminho. Mas falta qualquer coisa.

Faltou alguma vida, alguma cor que tinha o discurso de Grace, a personagem de O Segredo da Casa de Riverton que continua assim a ser o meu preferido. Adorei simplesmente como ela se perdia nas suas próprias memórias, por momentos que pareciam chegar a demorar dias. E a transição era tão ténue, tão bem conseguida, que me pareceu real. Exactamente como alguém que chega a uma idade avançada se comporta ao contar o seu passado a outro. Aqui é outro o artifício usado pela autora. É uma descoberta aqui, uma coisa ali que leva a outros discursos, a eventos passados noutras épocas, com outros protagonistas, e realmente a transição também se encontra muito bem feita, é um desfiar constante de três fios de uma história que compõem uma tapeçaria, mas faltou-lhe alguma magia, a magia do alheamento de tudo em redor. Com as memórias de Grace perdia-me juntamente com ela, aqui tal não acontece, sabia sempre onde estava.

Eu sei que não é correcto estar a comparar os dois livros, mas é difícil não o fazer, sobretudo quando semanas passadas sobre a sua leitura até não me recordo dos nomes das personagens mas o de Grace vem à memória. Ainda assim é um belíssimo livro. A autora escreve fantasticamente, cria histórias magníficas e este livro comprovou que será uma autora para seguir. Achei os contos de fadas bem bonitos e o mistério, apesar de ser de fácil resolução, não deixa de estar bem urdido.

Veredito: Para ter na estante.

20 de maio de 2013

O Corvo

Diretor: Alex Proyas
Adaptação da comic O Corvo de James O'Barr por David J. Schow e John Shirley
Atores: Brandon Lee, Ernie Hudson, Michael Wincott

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 13 de maio, cortesia da BLX que tinha o DVD. Está um pouco riscado, deu algumas dores de cabeça por parar a meio de algumas cenas, mas imagino que seja pedido várias vezes.

Opinião: Este é um daqueles filmes que, desde que me lembro de ser gente, me despertava a curiosidade. Mas, como geralmente acontece com filmes que têm o epíteto de clássicos, sentia que tinha de estar no right frame of mind. Não sei se o facto de ter ouvido falar no remake terá ajudado mas achei que era desta.

Não estou arrependida de ter visto o filme, acho que é muito bom, mas tenho a certeza que não teve o impacto que teve noutro público. Antes de ver o filme tinha falado com a Telma sobre o mesmo e agora entendo melhor o fascínio e mesmo a catarse que terá sido para ela e outra gente de uma faixa etária algo diferente da minha e que vibravam, na época, com o grunge e sobretudo com os Nirvana, e cuja morte de Kurt Cobain acabou por abalar. A própria morte do protagonista durante as filmagens também contribui para o culto, mas tentei-me alhear-me de isso tudo enquanto via o filme e a verdade é que, ainda hoje, parece-me que o filme e a sua história resultam. Não é só um reflexo de uma época dos anos 90.

Pareceu-me notória algumas semelhanças com o "Batman" do Tim Burton, sobretudo no que toca a personagem mas também ao ambiente gótico, mas acaba por se distanciar na medida em que Bruce Wayne é um humano regular que depende de engenhocas e Eric Draven regressa dos mortos para vingar a sua morte e a da sua noiva. O facto de a história de ambos ser contada em flashbacks em tons saturados ajuda a distinguir da escuridão em que se passa a ação e que de certa forma ilustra a alma de Draven. Gostei bastante de toda a cena em que ele regressa dos mortos e tem que lidar com as memórias do dia fatídico.

Menos conseguido são, no entanto, as interpretações. Algumas muito forçadas e pouco convincentes, mesmo do próprio protagonista. Ainda assim é melhor que algumas donzelas em apuros *cough*Kristen Stewart*cough*. A história tem alguns clichés, como o detective que não percebe peva, o polícia que devia ter conseguido a promoção e percebe tudo, para além de dizer umas piadas e ajudar o herói, mas são clichés que acabam por resultar neste tipo de filmes.

Acaba por ser um filme bastante interessante e fiquei com curiosidade para ler a comic, pois gostava de ver sobretudo a história mais aprofundada. Quanto a um remake, realmente não sei se fará sentido ou se trará alguma coisa de novo a não ser dar a conhecer esta história a outro público.

A edição que vi tinha um disco com bónus. Para além das behind the scenes aconselho sobretudo a feature em que o autor da comic fala das suas influências, do que o levou a desenhar. Infelizmente não consegui ver tudo porque o disco estava bastante riscado e o meu leitor parava.

Veredito: Parece-me valer o dinheiro gasto.

19 de maio de 2013

O Grande Gatsby

Diretor: Baz Luhrmann
Adaptação de O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald por Baz Luhrmann e Craig Pearce
Atores: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: dia 18 de maio no cinema.

Opinião: Não me interessa o que digam, eu adoro os filmes do Baz Luhrmann (e não, ainda não vi o "Australia" mas parece-me que como outros fazem, é melhor ignorar que foi feito)! Os seus filmes estão tão cheios de cor, som, tudo é em excesso, são filmes que gritam "olhem para mim, sou LINDO!" e eu simplesmente fico fascinada com eles. Este é mais um.

Sim, tem alguns problemas, sobretudo no que ao casting diz respeito, mas esse também já é um problema que tinha notado noutro filme deste realizador. Sim, por muito jeitoso que seja o Ewan McGregor deve ter sido a pior coisa que aconteceu ao "Moulin Rouge", na minha opinião (lembro-me que no final, quando o homem desata a chorar, eu desatei a rir), já neste filme a pior coisa que lhe pode ter acontecido foi o Tobey Maguire. Sim, eu tenho um certo problema com este senhor, não sei explicar porquê mas é daqueles actores que não me dizem nada e fico pasma como é que alguém pensa que ele sabe actuar. Ok, também não sei muito de actuações, pelo que vale o que vale, mas o certo é que não gosto dele (foi a pior coisa, no meio de muita coisa má, que aconteceu ao "Homem-Aranha" *why?!*) e não foi este filme que me fez mudar de opinião, sobretudo quando é o próprio que conta a história e parece que a história sofre com isso. :/

Na outra ponta do espectro está, talvez, o Leonardo DiCaprio. Gostei bastante do seu Gatsby, sobretudo da sua insegurança na parte em que se prepara para rever Daisy, na que é provavelmente a cena mais hilariante do filme, e na esperança que emana em várias cenas. Quase que a sentia como palpável e não poderia deixar de esperar que tudo corresse como ele havia imaginado. Também gostei de Carey Mulligan, mas sobretudo pela mudança na sua personagem. É curioso como as duas personagens parecem transformar-se em opostos. Gatsby começa como alguém misterioso e que por isso só pode ter uma reputação e carácter duvidoso, enquanto Daisy parece pura, inocente, vítima de um marido adúltero, para depois os seus caracteres se inverterem aos olhos de Nick Carraway.

O resto do elenco também me pareceu bem, ainda que não saltem muito à vista, talvez com a excepção de Joel Edgerton e o seu Tom Buchanan. O que salta à vista, no entanto, é a exuberância das festas de Gatsby, o brilho dos loucos anos 20 e é engraçado como o hip hop se funde com os sons mais consentâneos com a época. A banda sonora é belíssima, com músicas que sinceramente não estava à espera de gostar, porque os artistas pouco me dizem, mas que se adequam aos momentos e mesmo à história, como "Young and Beautiful" da Lana Del Rey. Sinceramente, não deveria duvidar das escolhas musicais do senhor Baz Luhrmann. :P

O filme é belíssimo, mas a história não lhe fica nada atrás. O final ia-me partindo o coração (acho que o Luhrmann não acredita em finais felizes) e acho que por um momento perdi toda a esperança de que a esperança existisse, se é que faz sentido. Pelo que percebi de algumas críticas foram feitas algumas alterações, e não sei que tipo de impacto tem em termos da adaptação, mas que também está lá muito do texto original na boca das personagens. Isso consegui perceber pois há frases que são simplesmente magníficas e só aquela frase no final me deixou desejosa de ler o livro.

Citação:
Gatsby believed in the green light, the orgastic future that year by year recedes before us. It eluded us then, but that's no matter - tomorrow we will run faster, stretch out our arms farther... And one fine morning - So we beat on, boats against the current, borne back ceaselessly into the past.

Veredito: Para ter na estante.

16 de maio de 2013

Porque música é poesia (23)



Jack White - Love is Blindness

Love is blindness, I don't want to see
Won't you wrap the night around me?
Oh, my heart, love is blindness.

I'm in a parked car, on a crowded street
And I see my love made complete.
The thread is ripping, the knot is slipping
Love is blindness.

Love is clockworks and is cold steel
Fingers too numb to feel.
Squeeze the handle, blow out the candle
Blindness.

Love is blindness, I don't want to see
Won't you wrap the night around me?
Oh, my love,
Blindness.

A little death without mourning
No call, no warning
Baby, a dangerous idea
That almost makes sense.

Love is drowning in a deep well
All the secrets, and nobody else to tell.
Take the money, why don't you honey?...
Blindness.

Love is blindness, I'm so sick of it, I don't want to see
I don't you just take the night, wrap it all around me?
Oh, oh my love,
Blindness.

Love is blindness,
I'm too numb to feel,
Blow out the candle,
Blindness.

15 de maio de 2013

Curtas: A Little Bit Wild (York Family, #1), Amor e Enganos (Bridgertons, #3) ou a edição romance

Título: A Little Bit Wild (York Family, #1)
Autor: Victoria Dahl
Ficção | Género: romance histórico
Editora: Zebra | Ano: 2010 | Formato: livro | Nº de páginas: 329 | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: oferecido pela Slayra em 2011.

Quando e porque peguei nele: início de Abril. Fez parte de duas listas para o Monthly Key Word Challenge e apesar de não ter ganho nenhum saltou-me à vista. Conta para o Mount TBR Reading Challenge.

Opinião: Este foi o romance eleito depois de acabar o Gone Girl na tentativa de reavivar a minha esperança em relações. Não posso dizer que tenha sido um sucesso, continuo à procura de um romance que seja capaz de sweep me off my feet.

O meu grande problema com este livro foi sobretudo o facto de não haver grande química entre as personagens. A heroína até me pareceu interessante, pela primeira vez não se tratava de uma virgem e a moça até tinha olho para as pernas dos senhores (sim, que aquelas calças deixam pouco à imaginação no que a pernas diz respeito *revê dramas de época e mais alguns*), mas a partir de certa altura até eu achei que era demais. Já o protagonista, he did nothing for me. Nunca me pareceu real, talvez tenha sido mal desenvolvido ou mal aproveitado até porque a sua história me pareceu que podia ser melhor explorada. Mas vai daí eu até gosto de coisas sobre cortesãs e por isso queria algo mais e não apenas que o moço soubesse que uma mulher sangra. *revira olhinhos* A sério, quando ele pergunta "have you bled?" foi tão... nem sei o que dizer... mau? Inconveniente e ligeiramente "eww!"?

Veredito: Oferecido e pouco se perde com isso. Enfim, pouco ou nenhum interesse para mim teve e só o acabei porque li metade do livro na diagonal, mais por preguiça de pegar noutro livro do que realmente interesse em acabar o que tinha em mãos.

Título: Amor e Enganos (Bridgertons, #3)
Autor: Julia Quinn
Ficção | Género: romance histórico
Editora: Asa | Ano: 2013 (originalmente publicado em 2001) | Formato: livro | Nº de páginas: 384 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: comprei-o este ano, assim que foi publicado.

Quando e porque peguei nele: entre 3 e 9 de maio. Queria lê-lo antes de emprestar a umas amigas.

Opinião: Gostava de dizer que tinha apreciado mais esta segunda leitura mas estaria a mentir. É verdade que até certo ponto estava a gostar bastante e cheguei a questionar-me porque raio não tinha ficado com boa impressão do livro, até que chego à página 200 e pensei na voz da Celine Dion "it's all coming back, it's all coming back to me now" (a sério, não sei porque raio a minha cabeça faz associações deste tipo). Então basicamente temos o moço, Benedict que é como quem diz o Bridgerton nº 2, praticamente a chantagear que irá acusar a Sophie, o seu interesse amoroso, de o roubar, mesmo que ela não o tenha feito (quer dizer, ela até roubou mas não a ele e até aquele ponto da história ele não o sabe), se ela não for com ele para Londres. O_o Que coisa mais manipuladora de se fazer e como me tinha esquecido de tal coisa?! O homem até se redime mais para o final mas sinceramente, para mim a partir daquele momento qualquer interesse que podia ter na personagem morreu. Às vezes penso que se critica muito o género, em como as fantasias retratadas diminuem a condição da mulher e nunca antes me tinha dado conta disso como com este livro. Pode ser um único pormenor num livro que acaba por dar-nos um casamento entre duas pessoas de estratos sociais diferentes, mas mesmo isto acaba manchado com o esforço a que a família Bridgerton vai para, de certa forma, legitimar Sophie.

Veredito: Se fosse emprestado, pouco se perderia com isso. Talvez esteja a ser demasiado crítica, talvez eu não esteja com espírito para o romance, o certo é que fiquei bastante desagradada, e até incomodada, com esta leitura e só o facto de ter a cena da Penelope após a declaração do Colin salvou este livro para mim, assim como a cena da prisão, mas aí até é mais pelo confronto de Posy e Araminta. Sinceramente até começo a temer ler o livro do Colin e encontrar defeitos no meu irmão Bridgerton preferido. Ainda continuo a adorar a Julia Quinn, ninguém desenvolve relacionamentos como ela e escreve diálogos tão divertido, mas  não é por isso que não deixo de lhe ver alguns defeitos.

14 de maio de 2013

Gone Girl [e-book]

Autor: Gillian Flynn
Ficção | Género: thriller
Editora: Weidenfeld & Nicolson | Ano: 2012 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Quando e porque peguei nele: 25 de março a 3 de abril, no âmbito da Leitura Conjunta do SLNB.


Opinião: Sinto que já estou farta de falar sobre o livro e ainda não o enterrei. Sim, estou a falar do Gone Girl. Acho que só isto dá para ver como ele mexeu comigo. Mesmo um mês depois de o ter acabado ainda me vêm à cabeça pensamentos sobre relações, como não conhecemos realmente uma pessoa, o que faria se alguém que eu conheço desaparecesse...

É exactamente o modo como a autora aborda estes temas e a sua belíssima escrita que constituem, para mim, o forte deste livro assim como o retrato psicológico das personagens. Pela primeira vez acho que encontro um livro onde não há personagens boas nem que se redimem. Estamos perante uma sociopata e um choninhas que não chega a ser uma vítima simplesmente porque também ele trai e é incapaz de tomar responsabilidade sobre o que quer que faça.

Contado em capítulos que alternam entre a visão de Nick e de Amy e dividido em 3 partes, esta é uma história que se vai desenrolando, aparentemente, de forma lenta. Pelo menos foi essa a ideia com que fiquei na primeira parte, onde Nick contava o que ia acontecendo no presente deparando-se com o desaparecimento da esposa, lembrando situações da altura em que se conheceram e de como se foi desenvolvendo a relação de ambos. Ao mesmo tempo temos o diário da Amy que retrata as mesmas situações mas do ponto de vista dela. Devo dizer que o diário me soou a falso, achei que a Amy era perfeita demais e como tal não podia existir, além de que era tudo muito linear e, desde cedo, me ficou na ideia a nota de Nick sobre Amy, de que ela gostava de jogos psicológicos.

Na segunda parte o ritmo como que acelera um pouco mas o grande forte continua a ser a caracterização de personagens. Ficamos a conhecer a verdadeira Amy e como foi para mim tão satisfatório ficar a conhecê-la! Mal ela fala nesta segunda parte senti que ali estava a minha Amy, por assim dizer, e só por isso comecei a gostar muito mais do livro, de tal maneira que me era custoso colocá-lo de lado, e a sentir ainda mais curiosidade pelas personagens. Achei piada ao facto de esta parte se chamar "Boy Meets Girl" porque acaba realmente por ser também a descoberta, por parte de Nick, de quão demente é a sua esposa. Não que ele seja um santinho, pois também ele tem culpa na direcção que a relação de ambos tomou, mais não seja por ser infiel. Ainda assim, e apesar de facilmente serem personagens odiáveis, não conseguimos deixar de nos relacionar com elas, seja por aquilo que passam ou atravessam, ainda que na sua posição tomássemos diferentes opções e atitudes. Ou pelo menos assim espero, pois não me iludo, sei que há pessoas assim e, confesso, depois de ler o livro achei que jamais poderia confiar noutra pessoa ou mesmo na raça humana.

Apesar de ter adorado, tive alguns problemas no que à história diz respeito, sobretudo no final da segunda parte e na terceira. Achei um pouco fora do carácter da Amy deixar-se enrolar por um casal de ladrões. Ok, ela realmente não estava no seu ambiente mas ainda assim achei forçado, que serviu apenas para fazer o plot seguir numa direcção que convinha à autora. A Amy não era cega, ela percebeu o que estavam a planear e não tomou qualquer medida para se precaver? E ir parar aos braços de alguém tão louco ou mais que ela? Podemos debater que perante o falhanço do plano A, ou tendo mudado de ideias devido às reações de Nick ao seu desaparecimento, Amy tenha precisado de encontrar outro bode expiatório, mas de certa forma pareceu-me, mais uma vez, forçado.

Quanto ao final, debati-me por bastante tempo com ele mas acaba por ser acima de tudo bastante real e justo. Não para o mundo, para mim matavam-se um ao outro e o mundo ficava bem melhor, mas para ambas as personagens pois elas acabam por ter o que merecem e, de um modo muito estranho, o que ambos querem.

Veredito: Este é um livro difícil por abordar questões próximas ainda que através de olhos completamente disfuncionais e acabar por nos fazer sair da nossa zona de conforto. Faz-nos pensar e tentar avaliar o que e, sobretudo, quem temos à nossa volta, até que ponto conhecemos alguém. Não sei se o consigo recomendar de ânimo leve. Vale sem dúvida a pena lê-lo, mas é daqueles que talvez seja preciso estar num determinado estado de espírito. Não acho que o tenha lido no momento errado mas no final precisei de ir a correr ler um romance para voltar a acreditar em relações e em pessoas. Este é, com certeza, um livro que não deixa uma pessoa indiferente.

13 de maio de 2013

Inspira-me (3)

Do blog Inspira-me
Três coisas que esteja a tentar desperdiçar menos.
Dinheiro! Sim, andei a viajar e já gastei mais dinheiro com roupa do que com livros este ano (!) mas são coisas necessárias, e sim viajar é necessário porque, como dizia uma colega, o que levamos são as memórias. Mas tirando isso, até posso não estar a conseguir poupar tanto dinheiro como em anos anteriores, mas também não sinto que o esteja a esbanjar. Estou ainda mais ponderada nas minhas compras e até sou capaz de pagar um pouco mais por algumas peças de roupa, mas a qualidade também se paga.

Além disso, ando a tentar desperdiçar menos energia com coisas estúpidas e idiotas que não levam a lado nenhum. Basta algumas mudanças na maneira como pensamos para encarar a vida e as pessoas com que nos cruzamos de modo diferente. E tenho-me sentido mais feliz assim. Se isto é para durar? Não faço ideia mas sinto que depende apenas de mim, já que sou a única coisa que posso controlar. Posso controlar-me a mim e a como reajo ao que vai aparecendo na minha vida.

Por último, estou a tentar não desperdiçar tempo. Alturas havia em que me sentia culpada por querer dedicar tempo a coisas a que talvez não devia, em vez de fazer o que realmente tinha de ser feito, e isto levava-me a procrastinar imenso porque acabava por não fazer nada. Agora, a não ser que haja prazos que realmente importem, tento concentrar-me apenas naquilo que estou a fazer (seja importante ou não) e acabo por não dar o tempo por perdido (acabam por se revelar momentos bem passados) e mais motivada a fazer as tarefas que tenho mesmo de acabar.

12 de maio de 2013

De momento... (4)

Comida: ele há alturas em que se pudesse sobreviveria unicamente à base de chocolates. Neste momento se pudesse comia apenas os Milka Toffee. Encontrei por acaso no supermercado, quando andava a pensar em ToffeeCrisp (outros chocolates com os quais eu era capaz de sobreviver) e o "toffee" chamou-me a atenção. São uns bombons tão bons com o chocolate a rodear o caramelo que rodeia por sua vez também chocolate. *pega em mais um*

Livros: seria de pensar que esta semana, para acompanhar os chocolates, eu seria capaz de ler bastante. Mas nem por isso. Estava a gostar de ler Amor e Enganos até à parte em que o protagonista chantageia a moça e a partir daí custou-me um pouco mais pegar no livro. Mas é o livro que antecede o do Colin e que tem uma cena fundamental para o livro dele, por isso lá ia arranjando alguma vontade para lhe pegar e acabá-lo. Mas sim, soube a pouco tal como já a primeira leitura tinha sabido.

Ontem peguei novamente num livro da Julia Quinn. O meu Benfica parece ter atirado a oportunidade de ser campeão nacional pela janela e achei que um romance era capaz de levantar o meu ânimo, mas não. É verdade que ainda não li muito, vou a cerca de 15% do e-book, mas parece-me que este é outro The Lost Duke of Wyndham com os personagens a apaixonarem-se à primeira vista e já me fez rolar os olhinhos por algumas vezes. :/

The Centurion's Wife tem-me feito rolar menos os olhinhos mas está a ser um livro difícil de ler por o ritmo ser muito lento. Ainda assim é interessante ler um livro que se passa nas semanas seguintes à crucificação de Jesus. Nunca tinha lido um livro que se passasse em tal período e abordasse as consequências de tal acontecimento.

Filmes/TV: tenho visto pouca televisão, resumindo-se praticamente à segunda temporada da série dinamarquesa "The Killing". Não estou a gostar tanto como a primeira, sinto falta do drama da família da vítima, mas ainda assim mantém-me colada ao ecrã. Também não perco os episódios de "How I Met Your Mother" e tenho colocado em dia a série "Era Uma Vez". Não sei bem o que estou a achar da última mas houve para ali uns twists interessantes e confirmação de teorias. Yep, eu sabia que o filho do Mr Gold era o pai do miúdo irritante. *self high five*

Já no que a filmes diz respeito, tenho ali "O Corvo" para ver, espicaçada pelas notícias de um remake (onde o Tom Hiddleston era dado como potencial actor para desempenhar o papel que coube ao Brandon Lee, entretanto parece que passou para o Luke Evans) e pela Telma que adora o filme e reviu-o esta semana. Não vou dizer que estou super excitada ou entusiasmada para ver o filme, tenho muita curiosidade, como sempre tive, e acredito que venha a ser uma bela surpresa.

O grande entusiasmo vai é para as salas de cinema pois OMD O GATSBY ESTÁ A CHEGAR! Acabei por não ler o livro mas quero TANTO ver o filme.

Espero: que esta semana corra melhor. Não que a que passou tenha sido má, mas isto de voltar ao trabalho depois de duas semanas de férias dá cabo de uma pessoa, mais não seja por ter de recuperar o ritmo e voltar a passar dias inteiros à frente do computador a introduzir dados. Durante as férias estive semana e meia sem ligar um computador, sobretudo porque não tinha acesso e quando tinha raramente estava todo o dia sentada à frente de um.

Para dizer a verdade, não senti falta do computador durante esse período e acabou por me permitir descansar como julgo que há algum tempo não o fazia. Há algo de maravilhoso em desligar internet e telemóvel, praticamente estar incontactável, e assim diminuir o acesso da informação à minha pessoa. Já tinha percebido nos últimos tempos como o "estar ligada" era desgastante e durante as férias tive a confirmação e reafirmei a minha posição de, pelo menos durante a semana, desligar-me do mundo assim que chegue a casa. Não quer dizer que o faça sempre, mas deixei de ligar o computador só porque poderia surgir alguma coisa interessante na minha TL do twitter ou podia encontrar algo se andasse sem rumo aparente pela net. Tenho a certeza de que posso a estar a perder coisas, mas estou a ganhar algo que não consigo, de momento, definir mas que se reveste de calma. *o momento zen e filosófico barato do dia*

6 de maio de 2013

Só Ler Não Basta #4.2 - Leitura Conjunta de Gone Girl


Estava difícil! Problemas de agenda (porque somos todas muito ocupadas, mesmo que em férias :D ) e complicações técnicas foram adiando a data e até deu azo a duas gravações, sendo que a primeira perdeu-se algures entre o Google Hangouts e o Youtube. Aqui está então o resultado da segunda conversa com a Cat do blog A Bibliófila sobre o livro Gone Girl/Em Parte Incerta.


Caso prefiram ouvir em vez de ver o vídeo, podem seguir este tutorial para converter o vídeo em ficheiro MP3.

5 de maio de 2013

O Primeiro Cavaleiro

Uau, já se passou algum tempo desde que fiz algo como isto. Tenho-me limitado a escrevinhar opiniões no Goodreads e no Letterboxd, geralmente logo após acabar a leitura ou o visionamento de um filme para constituir uma espécie de base para o que mais tarde posso (ou não) vir a desenvolver, mas tenho sentido vontade de escrever novamente e aqui está uma tentativa de escrever algo com mais pés e cabeça.

Diretor: Jerry Zucker
Baseado na lenda arturiana por Lorne Cameron, David Hoselton e William Nicholson
Atores: Sean Connery, Julia Ormond, Richard Gere

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 4 de Maio na SIC

Opinião: Ontem vi o filme "First Knight" pela primeira vez, apesar das inúmeras ocasiões em que já tem passado na TV, e o sentimento que deixa é de um grande "meh". Para começar o Richard Gere não me convenceu como Lancelot. Se calhar convém dizer que esta até é das personagens que menos me tem cativado nas várias adaptações das lendas arturianas que tenho visto e lido, pois apesar de achar a sua história (ou pelo menos o pouco que conheço) bastante bonita e achar que é das personagens mais intrigantes destas lendas, acaba por ficar sempre aquém daquilo que eu imagino ou espero. Este é só mais um exemplo e o Richard Gere não ajuda porque, sinceramente, não me faz sentir nada para além de indiferença. Não quer dizer que eu pense que ele é mau actor, longe disso, mas nunca (ou muito raramente) consigo criar qualquer tipo de ligação com as personagens que desempenha. Não sinto qualquer empatia, não sei como explicar melhor.

Curioso é que uma das personagens que mais odeio, Guinevere, aqui até me pareceu bastante bem representada. Até ao momento em que beija Lancelot, quero eu dizer, e sabemos que dali para a frente coisas más vão acontecer e não há como voltar atrás e coisas do género. Sim, eu sei que o amor de ambos faz parte da lenda, e que traem o Artur mesmo que apenas em pensamento e tal, mas achei que ela estava a revelar-se uma personagem tão forte que toda aquela cena me pareceu descontextualizada. Mais ainda porque pouca química senti entre as personagens. A sua relação não é tão aprofundada como a que ela tem com Artur, baseando-se unicamente em encontros fugazes porque ela é raptada e ele a salva. Okay, se eu fosse raptada (mas a sério, duas vezes?) também gostaria que me salvassem, mas não creio que isso seja base para um everlasting love. O diálogo entre Lancelot e Guinevere quase que se resume a:
Lancelot: Kiss me!
Guinevere: No!
Lancelot: Kiss me!
Guinevere: I'm about to marry!
Lancelot: Kiss me and run away with me!
Guinevere: *finge que pensa um pouco* No!

Pois... Resta dizer que a minha reacção foi praticamente a do Artur perante aquela cena e que propicia o final ridículo. E sim, é ridículo pelo simples facto de que no seu leito de morte o Artur praticamente nomeia Lancelot como seu sucessor, apesar de o conhecer há pouco tempo e depois de o ter apanhado a beijar a sua mulher (!) quando tinha a seu lado outros cavaleiros, como Agravaine que é retratado como seu braço direito, que o acompanhavam há mais anos e em quem, suponho, deveria confiar mais.

Veredito: Deu na televisão e pouco se perde com isso. Enfim, é um filme que se vê bem, apesar de pouco ou nada acrescentar ao mito, e que realmente me deixou algo desapontada.

Quando não estou a ler (10)

Estive recentemente de férias e realizei um dos meus maiores sonhos... fui a Londres! \o/ É apenas a minha segunda viagem internacional, da primeira vez fui a Paris que também aconselho, mas dá para perceber que é uma cidade a que tenho de voltar até porque não vi tudo o que queria ver por o tempo disponível não ser muito.

Penso que são as ilhas do canal.
A viagem fez-se bem, ainda que o avião me imponha algum respeito. O descolar e o aterrar são algo stressantes, mas de resto a viagem é calma (quando não se tem pessoas a falar em voz alto e a rir-se como se estivessem em privado no banco de trás, ou uma criança a dar pontapés no nosso banco) e a vista magnífica. Ainda assim gosto de ter os meus pézinhos bem assentes na terra.

Chegando a terras de Sua Majestade e tendo saído do metro, deparei-me logo com os típicos autocarros de dois lugares e os icónicos táxis pelo que não havia que enganar, estava realmente em Londres! O primeiro dia deu para passear um pouco por Picadilly e pelo West End, até porque a viagem tinha como intuito ir ver a peça "Macbeth" com o James McAvoy, de que as críticas falavam muito bem, mas infelizmente a peça estava esgotada, assim como "Peter and Alice" com Judi Dench e Ben Whishaw a que eu e as minhas companheiras de viagem também gostávamos de assistir. Sim, podíamos ter comprado os bilhetes antes mas arriscámos e sempre deu uma desculpa para viajarmos. :P Ainda pensámos ver outras peças, descobrimos que alguns filmes como "O Guarda-Costas" e "Once" deram origem a peças de teatro musicais, mas achámos um pouco caro e o mais certo era acabarmos a dormir a meio da actuação, de tanto que andámos a passear pela cidade.

Trafalgar Square com estátua do Lord Nelson
e o Big Ben lá ao fundo.
Como disse o tempo era pouco, pelo que admirei a National Gallery apenas por fora, em Trafalgar Square; vi a Plataforma 9 e 3/4 mas a fila era longa e não tirei foto a empurrar o carrinho (perdi a oportunidade de ir a Hogwarts! *chora*); atravessei várias pontes sobre o Tamisa, entre as quais a Millenium Bridge e a Tower Bridge, esta última para depois ir visitar a Torre de Londres. Aí tive mesmo de entrar mais não fosse por ali terem perdido a cabeça algumas esposas do Henrique VIII e terem sido (supostamente) assassinados os sobrinhos do Ricardo III, haver o Traitor's Gate, uma Bloody Tower com alguns (muito poucos na minha opinião) instrumentos de tortura, e ali se encontrarem em exposição as jóias da Coroa. Magníficas já agora.

Mosaico com vista da cidade no séc. XV.
Também passei ao lado do Globe Theatre, entrei na St. Paul's Cathedral para sair pouco depois, demorei-me um pouco mais no café instalado na cripta de St. Martin in the Fields, passei pela London Eye que deve ter uma vista fenomenal sobre a cidade mas e o medinho em subir lá acima, hã? Vi o Big Ben e as Houses of Parliament, passeei por St. James Park onde vi esquilos e corvos, fiquei ao portão do Palácio de Buckingham (claramente a rainha não sabia que eu estava de visita e não pôde convidar-me para o chá :P ), visitei o nº 221B de Baker Street onde cheguei a colocar na cabeça o chapéu do Watson e passeei por Hyde Park a ver se encontrava um Colin ou um Anthony Bridgerton no meio do Serpentine mas infelizmente não foi desta. :P

Esquilo em St. James Park.
Foi um fim-de-semana bem passado e com bastante sol, o que eu não estava à espera sobretudo quando Inglaterra é suposto ser um país chuvoso. Deu para conhecer a cidade pelo que quando lá voltar já devo saber orientar-me melhor, sentir a falta de caixotes do lixo e achar que as ruas eram algo sujas, mas bastava olhar para cima que ficava fascinada com os vários edifícios. Já agora, fish and chips está aprovado e  os ingleses (ou pelo menos os londrinos) devem ter uma pancada mesmo muito forte com a pontualidade porque há imensas fachadas com relógios. :P

1 de maio de 2013

Monthly Key Word Challenge (6)

Sinceramente não sei o que se anda a passar com as votações aqui no blog. :/ Este mês o vencedor foi o livro Blade Runner com 2 votos dos 3 contabilizados. Eu até não estranharia que só 3 pessoas tivessem votado, já que o blog anda um pouco ao abandono e sem posts novos é claro que as pessoas deixam de cá vir, mas houve dias em que eu vinha ver como estava a evoluir a votação e tinha 5 votos, depois 2, noutro dia tinha 4 e por aí fora. O_o Todos os dias havia praticamente um número de votos diferentes mas o Blade Runner estava sempre à frente e por isso vou lê-lo, até porque era o meu titulo preferido à partida. :P

Ainda assim não desisto de colocar aqui votações, para escolherem o que vou ler, mas vou optar por outra plataforma a ver se as coisas correm melhor. Entrem pois então os títulos a concurso...


A pesquisa revelou vários títulos e mais uma vez só 10 vão a votação, preferencialmente um título por palavra sempre que possível. Ei-los:
Podem ver a votação ali ao lado. A ver se desta a coisa corre bem.

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