Informação técnica no IMDb.
Director: Brian Percival
Escritores: Sandy Welch (adaptação), Elizabeth Gaskell (obra original)
Actores: Daniela Denby-Ashe, Richard Armitage, Sinéad Cusack
Nota: 5/5
Esta foi uma das maravilhas que descobri através da internet. Caso ainda não tenham reparado, gosto de História e adoro dramas históricos e sempre visitei sites que se debruçavam sobre estes temas onde via então elogiarem esta mini-série, pelo não descansei enquanto não a adquiri através da Amazon (já agora, foi a minha primeira compra on-line, juntamente com alguns livros do Bernard Cornwell). Enquanto esperava que chegasse vi pelo YouTube, onde estava disponível mas agora não faço ideia se ainda estará, amei e quando finalmente chegou lá fui vê-lo outra vez. Entretanto já o vi mais vezes e adoro-o cada vez mais, se tal é possível. Também já tive oportunidade de ler o livro e, apesar de diferirem em vários pontos, adoro-os de igual maneira e, sinceramente, acho que me dava uma coisinha má caso me visse sem ambos. :P
A série é simplesmente fabulosa. Como acontece quase sempre, o livro ganha no que toca a detalhes e, na obra original, a escrita da autora é notável dando-nos a perceber estados de espírito e o carácter das personagens através da descrição do que os rodeia. Pois bem, nesta série conseguiram praticamente fazer o mesmo através do cuidado que colocaram nos cenários, como por exemplo a casa dos Thornton com objectos encerrados em redomas mais para “inglês ver” do que por quem ali habita gostar realmente de tais objectos; na tonalidade da imagem, soalheira para o Sul e acinzentada para o Norte; mas sobretudo devido ao cuidado na escolha dos actores que dão então vida às personagens. Aqui não temos as palavras a descreverem-nos o que vêem, o que sentem, mas é impossível não perceber como John Thornton deseja Margaret enquanto a observa a servir-lhe uma chávena de chá. É impossível ficar indiferente à dor das personagens perante a rejeição e a perda, assim como é difícil ficar indiferente a uma personagem fria mas que tem no seu filho o seu maior orgulho e, apesar da própria afirmar que não consegue demonstrar afeição mesmo quando a sente, que deposita nele todo o seu amor e afecto desprezando aqueles que não conseguem ver as suas qualidades.
Não tenho palavras para descrever tudo o que esta série faz-me sentir pelo que só posso aconselhar a que vejam e julguem por vós mesmos. Mas para mim é uma série para ver e rever e ver novamente. São 4 horas que, infelizmente, passam num instante e que deixam sempre um vazio que só pode ser suplantado com um novo visionamento. Tal como o livro, é uma daquelas séries que fica connosco. É uma daquelas séries para rever vezes sem conta.
P.S.: Não me tinha apercebido mas faz hoje 200 anos sobre o nascimento da autora, Elizabeth Gaskell, que escreveu tão belíssimo livro que deu origem a tão belíssima série e, devido a isto, uma série de blogs organizaram um tour com vários artigos sobre autora, a sua obra e adaptações. Podem ler uma crítica à série aqui e saber mais informações sobre este evento em Austenprose.
Director: Brian Percival
Escritores: Sandy Welch (adaptação), Elizabeth Gaskell (obra original)
Actores: Daniela Denby-Ashe, Richard Armitage, Sinéad Cusack
Nota: 5/5
Esta foi uma das maravilhas que descobri através da internet. Caso ainda não tenham reparado, gosto de História e adoro dramas históricos e sempre visitei sites que se debruçavam sobre estes temas onde via então elogiarem esta mini-série, pelo não descansei enquanto não a adquiri através da Amazon (já agora, foi a minha primeira compra on-line, juntamente com alguns livros do Bernard Cornwell). Enquanto esperava que chegasse vi pelo YouTube, onde estava disponível mas agora não faço ideia se ainda estará, amei e quando finalmente chegou lá fui vê-lo outra vez. Entretanto já o vi mais vezes e adoro-o cada vez mais, se tal é possível. Também já tive oportunidade de ler o livro e, apesar de diferirem em vários pontos, adoro-os de igual maneira e, sinceramente, acho que me dava uma coisinha má caso me visse sem ambos. :P
A série é simplesmente fabulosa. Como acontece quase sempre, o livro ganha no que toca a detalhes e, na obra original, a escrita da autora é notável dando-nos a perceber estados de espírito e o carácter das personagens através da descrição do que os rodeia. Pois bem, nesta série conseguiram praticamente fazer o mesmo através do cuidado que colocaram nos cenários, como por exemplo a casa dos Thornton com objectos encerrados em redomas mais para “inglês ver” do que por quem ali habita gostar realmente de tais objectos; na tonalidade da imagem, soalheira para o Sul e acinzentada para o Norte; mas sobretudo devido ao cuidado na escolha dos actores que dão então vida às personagens. Aqui não temos as palavras a descreverem-nos o que vêem, o que sentem, mas é impossível não perceber como John Thornton deseja Margaret enquanto a observa a servir-lhe uma chávena de chá. É impossível ficar indiferente à dor das personagens perante a rejeição e a perda, assim como é difícil ficar indiferente a uma personagem fria mas que tem no seu filho o seu maior orgulho e, apesar da própria afirmar que não consegue demonstrar afeição mesmo quando a sente, que deposita nele todo o seu amor e afecto desprezando aqueles que não conseguem ver as suas qualidades.
Não tenho palavras para descrever tudo o que esta série faz-me sentir pelo que só posso aconselhar a que vejam e julguem por vós mesmos. Mas para mim é uma série para ver e rever e ver novamente. São 4 horas que, infelizmente, passam num instante e que deixam sempre um vazio que só pode ser suplantado com um novo visionamento. Tal como o livro, é uma daquelas séries que fica connosco. É uma daquelas séries para rever vezes sem conta.
P.S.: Não me tinha apercebido mas faz hoje 200 anos sobre o nascimento da autora, Elizabeth Gaskell, que escreveu tão belíssimo livro que deu origem a tão belíssima série e, devido a isto, uma série de blogs organizaram um tour com vários artigos sobre autora, a sua obra e adaptações. Podem ler uma crítica à série aqui e saber mais informações sobre este evento em Austenprose.
1 comentário:
Quando fui a Londres à volta, perdi o aviao, o que me obrigou a passar a noite no aeroporto, e aí saquei do portátil e do disco externo, e lá fui eu descobrir esta série. Por acaso nessa mesma viagem tinha comprado o livro, mas naquelas horas de esperas não resisti em ver a série. Agora tenho algum receio de a história do livro não ser tão surpeeendente, mas acho que vou gostar à mesma.
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