7 de novembro de 2009

The Poyson Garden (Elizabeth I Mysteries, Livro 1)

Autor: Karen Harper
Género: Mistério
Editora: Dell | Nº de páginas: 320
Nota: 2/5

Resumo (da capa): The letter came in secret, with a pearl eardrop from an aunt long thought dead, resurrecting the forbidden past. Banished by her spiteful half sister, Queen Mary, to Hatfield House in the English countryside, twenty-five-year-old Princess Elizabeth cannot refuse the summons. The Boleyns are in grave danger. And Elizabeth, daughter of Anne Boleyn, is marked for death by a master poisoner whose reign of terror may have royal sanction.

With her few loyal retainers, Elizabeth escapes to Kent. Here, in her ancestral Hever Castle, now held by the Queen’s loyalists, Elizabeth seeks to unravel the plot against her. And here, in the embrace of intrigue and betrayal, the princess must find a brilliant, powerfully connected killer – before the killer finds her…


Opinião: Resolvi pegar neste livro, e saltar os que se seguiam na pilha, por achar que seria uma leitura mais leve. Não é leve… é levíssimo e digo isto num mau sentido. Adoro mistérios, pelo menos adoro os mistérios da Agatha Christie, com personagens interessantes e mesmo caricatas, como no caso de Poirot, com enredos que nos prendem da primeira à última página devido a todo o suspense criado em volta de determinado acontecimento ou personagem ou devido a twists genialmente introduzidos aqui e ali. Nada disto acontece neste livro.

Para começar, nunca senti que estivesse num ambiente quinhentista. Segundo, as personagens são unidimensionais, incluindo a principal, a (ainda) princesa Isabel. Esta, exilada em Hatfield a mando de sua meia-irmã, a Rainha Maria (Bloody Mary), recebe uma carta de uma familiar que julgava à muito desaparecida descobrindo, deste modo, que ela e os seus familiares do ramo Bolena se encontram na mira de um assassino que usa, como arma, poderosos venenos. Felizmente, Isabel conta com a ajuda dos seus fiéis criados e de duas outras personagens que conhece entretanto: Ned Topside, um actor que salva um dos primos de Isabel, e Meg, uma jovem com um passado obscuro e que domina os conhecimentos ervanários. Estes dois personagens, juntamente com o assassino, foram os mais interessantes mas, mesmo assim, escassamente desenvolvidos. Não há profundidade nenhuma, quase nem sequer motivações, nestas personagens mas a pior é mesmo a principal. Sinceramente, pouco me importei com ela e diga-se que mesmo conhecendo pouco da história inglesa, é um turn-off começar a seguir esta princesa, que supostamente tem um assassino atrás dela, e saber que de qualquer maneira sobrevive já que, afinal de contas, foi rainha… :/

Senti por diversas vezes vontade de abandonar o livro, mas decidi continuar a série (tenho mais 5 livros cá em casa) porque custa-me “livrar-me” de livros, sobretudo livros que ganhei por sorte num giveaway, sem os ter lido. Além disso, espero que os seguintes sejam melhores, que consigam fazer-me sentir em pleno Renascimento e no meio dos jogos de corte.

1 comentário:

Jojo disse...

Tens selinhos no meu blog!

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