14 de janeiro de 2013

The Lost Duke of Wyndham (Two Dukes of Wyndham, #1)

Autor: Julia Quinn
Ficção | Género: romance histórico
Editora: Avon | Ano: 2008 | Formato: livro | Nº de páginas: 371 | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: já não sei se foi a Slayra que mo deu ou se me chegou pelo Bookmooch, já que o site está em baixo e não consigo aceder à minha conta para conferir. Já nem me lembro em que ano foi que veio parar-me às mãos. :/

Quando e porque peguei nele: 8/agosto/2012 a 1/janeiro/2013. Comecei a lê-lo porque era da Julia Quinn e parecia-me o livro e a autora ideal para voltar a terminar um livro, coisa que no início de agosto do ano passado parecia complicado.


Opinião: Ora aqui está uma coisa nova, um livro da Julia Quinn que tive de colocar de lado durante meses porque estava a aborrecer-me de morte. Sim, sei que são palavras duras para com aquela escritora que adoro e cujos livros me põem bem disposta, mas infelizmente este livro não foi tão divertido nem as personagens tão agradáveis de seguir como outras que ela já escreveu. E só para ficarem com uma ideia, eu li um outro livro dela e adorei, enquanto este tinha a leitura suspensa...

A história até teve um começo algo interessante, com um assalto, mas quase na mesma página passa a ser aborrecido pois as duas personagens como que se perdem de amores um pelo outro assim do nada e entra em cena uma história algo recambulesca, que pouco interesse da minha parte suscitou.

Uma das coisas que mais adoro nesta autora é como ela consegue criar relações credíveis, em que conforme os pares se vão conhecendo, os seus sentimentos vão-se alterando, independentemente do facto de se gostarem ou não à primeira vista (onde geralmente o aspecto tem um maior relevo e não quer isto dizer que os seus heróis e heroínas sejam feios, mas há as wallflowers que passam despercebidas pelo herói e tal... but I digress) e neste livro isso simplesmente não acontece. Os diálogos carecem de humor e até de alguma vida, de alguma química.

Sinceramente, pareceu-me um livro pouco inspirado. Jack, o herói, apesar de ter, potencialmente, um background interessante acaba por ser aborrecido com todos os seus problemas (“eu não quero ser o herdeiro, eu não quero esta vida, eu quero a Grace, eu matei ou fui a causa da morte do meu primo, eu tenho dislexia!” *revira os olhos*) e Grace... nem sei o que dizer sobre ela. Parecia não ter espinha nem vontade própria, para pouco mais parecia servir do que encher papel, ser um interesse amoroso para o Jack e ter uma cena algo descabida com o outro duque, Thomas. *revira os olhinhos mais algumas vezes* A Julia escreve personagens femininas tão boas que ao ler este livro cheguei a duvidar que fosse ela a autora! A Grace é tão sem sal, tão sem vida que me aborreceu de morte, e quando finalmente enfrentou a Duquesa viúva (talvez a única personagem que vale a pena ler e mesmo assim não é uma Dowager Countess of Grantham) achei que aquilo já vinha tarde demais.

Mas nem tudo é mau, o outro casal - Thomas e Amelia - pareceu-me bem mais interessante ainda que pouco nos tenha sido mostrado já que, aparentemente, é o protagonista do segundo livro. Talvez tivesse sido melhor ambos os casais terem sido explorados neste livro (como acontece em Again the Magic da Lisa Kleypas) já que o outro livro, pelo que pude perceber e me disseram, conta EXATAMENTE a mesma história mas sob o ponto de vista do outro casal. Talvez se o livro tivesse explorado os dois casais, em vez de apenas um, me tivesse poupado ao aborrecimento de morte que fui sentindo e não paro de referir.

Alguma vez teria que acontecer, nem os escritores são infalíveis, mas não é um livro como este que vai mudar a minha opinião sobre a Julia Quinn. Ainda continua a ser, para mim, a rainha do romance histórico e continuo ansiosa por ler outros livros escritos por ela. Este foi apenas um percalço, acredito piamente nisso, e até penso ler o segundo se por algum acaso me vier parar às mãos, mas entretanto tenho outro da série Smythe-Smith Quartet por ler, e a sua lista até é considerável, pelo que estou confiante que há mais pérolas para eu descobrir. :)

Veredito: Com tanto livro e tive de pegar neste. Isto não quer dizer que tenha achado uma enorme perda de tempo ou dinheiro, pois o certo é que o li em momentos em que pouco ou nada agarrava a minha atenção. O facto de ser leve e ser fácil de seguir a sua história impediu-me que desistisse por completo ou o viesse a odiar. Mas também dava por mim a pensar “talvez devesse pegar naquele ou no outro” quando olhava para as estantes...

2 comentários:

slayra disse...

Também achei este fraquito... :/ Nem fiquei com vontade de ler o segundo da série. :(

Sorry, penso que fui eu que to dei.

WhiteLady3 disse...

Eu fiquei naquela, se calhar até te pedi pelo BM mas não tinha a certeza (a memória nunca foi grande coisa e está pior).

Eu só fiquei com vontade de ler o segundo porque o Thomas pareceu-me ser uma personagem mais interessante que o Jack e fica aquela pergunta como reagir quando de um momento para o outro fica sem o seu título.

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