Autor: Christian Jacq
Género: thriller
Editora: Bertrand Editora | Nº de páginas: 431
Resumo (do livro): Depois da morte de Ramsés o Grande, os artesãos do Lugar de Verdade estão inquietos.
Quem sabe se o novo Faraó desejará continuar a obra do pai e proteger por sua vez a prestigiosa aldeia, cujo futuro parece ameaçado?
Porque a aldeia está em perigo, apesar da vigilância de Clara, tornada a Mulher Sábia da confraria. Néfer, dito o Silencioso, é acusado de fraude e actos tirânicos. Os alimentos e a água não são entregues, as ferramentas são sabotadas, apesar de rigorosamente guardadas, a reserva de metais preciosos diminui e, sobretudo, uma coligação de tropas inimigas agrupam-se nas fronteiras, enquanto em Per-Ramsés, a capital das Duas Terras, as intrigas dos cortesãos enfraquecem o poder.
Roubos, assassínios, inundações, sortilégios e traições, nada é poupado aos heróis desta aventura em que as conspirações se sucedem num Egipto de lenda, que o talento de Christian Jacq nos oferece em todo o seu esplendor.
Opinião: Este volume é uma continuação directa do anterior, levando-nos a seguir os protagonistas e a vida no Lugar de Verdade após a morte de um dos seus defensores, o faraó Ramsés o Grande. Com a subida de Merenptah ao trono do Egipto, os inimigos do Lugar de Verdade tentam aproveitar a ocasião para destruir a confraria de artesãos, conseguindo mesmo colocar um traidor dentro da aldeia por forma a descobrir os segredos da Pedra de Luz. No entanto, mesmo sem o carisma de Ramsés, o novo faraó consegue fazer frente aos problemas que surgem e proteger a confraria, que se dedica, durante os 10 anos do reinado, à construção do Templo dos Milhões de Anos e à Morada Eterna de Merenptah.
Não há muito que possa dizer sobre este livro que já não tenha dito na crítica ao volume precedente, pois mais uma vez é o retrato da sociedade egípcia que sobressai, nomeadamente o relato da vida dentro do Lugar de Verdade e a progressão de Paneb na hierarquia da confraria, assim como a importância da religião no dia-a-dia. De resto, as personagens pouco evoluem, a não ser que se conte com os maus a ficarem com maiores requintes de malvadez e os bons a ficarem com uma imagem ainda maior de santos protectores de todo um modo de vida; e a trama avança de forma algo lenta, apesar de não conseguir deixar o livro de lado, dando-nos a possibilidade de ver um polvo a espalhar os seus tentáculos por forma a chegar ao seu desejado fim, mas sobretudo possibilitando-nos conhecer o quotidiano desta gente. É sem dúvida isto que me deixa fascinada, a recriação do dia-a-dia desta sociedade de forma tão exemplar e vívida. A realidade do que seria o quotidiano da sociedade egípcia até pode ser completamente diferente da apresentada aqui, mas esta parece real e muito credível.
O final fica novamente em suspenso pois, à semelhança do primeiro, acaba com a morte de um faraó que protegia a comunidade de artesãos. Mas se antes havia um sucessor directo e inquestionável, ainda que com uma posição mais frágil e com uma tarefa mais complicada que a do seu antecessor, este livro abre a hipótese de uma guerra civil entre dois pretendentes ao trono, Seti e Amenmés. Conseguirá o Lugar de Verdade resistir a tal, com um traidor no seu seio esperando atacar a qualquer momento?
Emprestado e pouco se perde com isso: O mal de volumes intermédios é que parecem muito semelhantes aos que os antecedem e este veio revelar isso mesmo, estando a classificação novamente a pender para “Vale o dinheiro gasto” mas sem propriamente lá chegar, porque não sei a conclusão! Ainda assim fica a curiosidade para seguir a série, mas não posso deixar de pensar que a história poderia ser mais curta. Estou a adorar conhecer o quotidiano e acompanhar Paneb na sua progressão, mas as peripécias começam a deixar algo a desejar e quero saber quem está por detrás! É que ainda são 4 volumes e começo a pensar "mas onde é que isto vai parar?" O_o
Género: thriller
Editora: Bertrand Editora | Nº de páginas: 431
Resumo (do livro): Depois da morte de Ramsés o Grande, os artesãos do Lugar de Verdade estão inquietos.
Quem sabe se o novo Faraó desejará continuar a obra do pai e proteger por sua vez a prestigiosa aldeia, cujo futuro parece ameaçado?
Porque a aldeia está em perigo, apesar da vigilância de Clara, tornada a Mulher Sábia da confraria. Néfer, dito o Silencioso, é acusado de fraude e actos tirânicos. Os alimentos e a água não são entregues, as ferramentas são sabotadas, apesar de rigorosamente guardadas, a reserva de metais preciosos diminui e, sobretudo, uma coligação de tropas inimigas agrupam-se nas fronteiras, enquanto em Per-Ramsés, a capital das Duas Terras, as intrigas dos cortesãos enfraquecem o poder.
Roubos, assassínios, inundações, sortilégios e traições, nada é poupado aos heróis desta aventura em que as conspirações se sucedem num Egipto de lenda, que o talento de Christian Jacq nos oferece em todo o seu esplendor.
Opinião: Este volume é uma continuação directa do anterior, levando-nos a seguir os protagonistas e a vida no Lugar de Verdade após a morte de um dos seus defensores, o faraó Ramsés o Grande. Com a subida de Merenptah ao trono do Egipto, os inimigos do Lugar de Verdade tentam aproveitar a ocasião para destruir a confraria de artesãos, conseguindo mesmo colocar um traidor dentro da aldeia por forma a descobrir os segredos da Pedra de Luz. No entanto, mesmo sem o carisma de Ramsés, o novo faraó consegue fazer frente aos problemas que surgem e proteger a confraria, que se dedica, durante os 10 anos do reinado, à construção do Templo dos Milhões de Anos e à Morada Eterna de Merenptah.
Não há muito que possa dizer sobre este livro que já não tenha dito na crítica ao volume precedente, pois mais uma vez é o retrato da sociedade egípcia que sobressai, nomeadamente o relato da vida dentro do Lugar de Verdade e a progressão de Paneb na hierarquia da confraria, assim como a importância da religião no dia-a-dia. De resto, as personagens pouco evoluem, a não ser que se conte com os maus a ficarem com maiores requintes de malvadez e os bons a ficarem com uma imagem ainda maior de santos protectores de todo um modo de vida; e a trama avança de forma algo lenta, apesar de não conseguir deixar o livro de lado, dando-nos a possibilidade de ver um polvo a espalhar os seus tentáculos por forma a chegar ao seu desejado fim, mas sobretudo possibilitando-nos conhecer o quotidiano desta gente. É sem dúvida isto que me deixa fascinada, a recriação do dia-a-dia desta sociedade de forma tão exemplar e vívida. A realidade do que seria o quotidiano da sociedade egípcia até pode ser completamente diferente da apresentada aqui, mas esta parece real e muito credível.
O final fica novamente em suspenso pois, à semelhança do primeiro, acaba com a morte de um faraó que protegia a comunidade de artesãos. Mas se antes havia um sucessor directo e inquestionável, ainda que com uma posição mais frágil e com uma tarefa mais complicada que a do seu antecessor, este livro abre a hipótese de uma guerra civil entre dois pretendentes ao trono, Seti e Amenmés. Conseguirá o Lugar de Verdade resistir a tal, com um traidor no seu seio esperando atacar a qualquer momento?
Emprestado e pouco se perde com isso: O mal de volumes intermédios é que parecem muito semelhantes aos que os antecedem e este veio revelar isso mesmo, estando a classificação novamente a pender para “Vale o dinheiro gasto” mas sem propriamente lá chegar, porque não sei a conclusão! Ainda assim fica a curiosidade para seguir a série, mas não posso deixar de pensar que a história poderia ser mais curta. Estou a adorar conhecer o quotidiano e acompanhar Paneb na sua progressão, mas as peripécias começam a deixar algo a desejar e quero saber quem está por detrás! É que ainda são 4 volumes e começo a pensar "mas onde é que isto vai parar?" O_o
6 comentários:
Posso dizer-te que a partir de agora a situação política deteriora-se (como aliás aconteceu historicamente), vai ser um pouco diferente. Mas é tudo na mesma veia dos livros anteriores, por isso não sei se queres ou não continuar... O_O
Crítica do Shadow Kissed, pleeeease! :D
Eu bem te disse que quando se começa só se descansa quando acaba os livros deste escritor são assim, dentro do mesmo género também tens o Wilbur Smith.
Lê todos os livros que poderes deste autor que não perdes nada.
Beijinhos
Slayra, eu gostava de continuar a ler (quem é o traidor?! Situação política instável!!!) mas talvez não nos tempos mais próximos. No Verão (ou no final da ENORME pilha) falamos. ;) Quanto ao Shadow Kissed, estou a pensar... mas por enquanto posso dizer "Dimitri!!!!" :P
Angelina, é verdade sim senhora. Do Wilbur Smith também já tenho cá um para ler! :D Agora vou virar-me para outros mundos, mas o Antigo Egipto começa a revelar-se fascinante!
Ok, quando quiseres diz! :D
Hmm... quanto ao Wilbur Smith, escreve um bom thriller, mas quanto à veracidade histórica... not so much. É muito mais fantasiado do que o Jacq (afinal o Jacq sempre é Egiptólogo), mas o Sétimo Papiro (o único que li do Smith) é, sem dúvida, uma leitura viciante.
Acabei por ceder e comprar o "Last Sacrifice" último livro da série. Quando cá o tiver, vou ler do 2 ao 6 (se tiver fôlego para tal, lol). :D Assim já fico com a série completa! :D
Mas o Wilbur Smith não é tão mau como o Nick Drake, certo? É que desse é que não gostei mesmo. :/
Chegaste a lero 1º? O 2º é muito fraquito, mas introduz uma outra personagem e tem acontecimentos necessários para entender depois o 3º livro. Agora tenho de procurar os outros...
Yep, o primeiro já li, foi giro... se calhar vou reler que já foi antes de 2009. :p
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