24 de fevereiro de 2011

Booking Through Thursday: Algo velho, algo novo

A pergunta desta semana é...
All other things being equal–do you prefer used books? Or new books? (The physical speciman, that is, not the title.) Does your preference differentiate between a standard kind of used book, and a pristine, leather-bound copy?

Desde pequena que estou habituada a empréstimos de livros usados, de modo que nunca me fez grande confusão comprar livros em segunda ou mais mãos. Na verdade, acho que até prefiro livros usados nas estantes. Faz-me pensar quantas pessoas antes terão sido influenciadas por aquele livro, que vidas tocaram e como, que vida teve o próprio livro. Um livro usado exerce um certo fascínio, sobretudo se estiver realmente com um aspecto quase decadente, já que parece um sinal de que foi lido e relido inúmeras vezes logo, penso eu, a história será incrível. Por mim, desde que o texto esteja legível e tenha todas as páginas, é um bom exemplar para adquirir e ler.

Também gosto de livros novos, têm um cheiro e tacto únicos, mas parece que lhes falta algo. Falta-lhes alguma alma, alguma vida, mas faço questão de os comprar, quando me interessam, para começar eu a sua história de vida. :)

8 comentários:

slayra disse...

Lol, um livro velho pode fascinar, mas não fascina a minha alergia. :p E acredita tenho alguns livros cá em casa que estão literalmente a desfazer-se e é uma chatice quando os quero ler... :p Mas entendo que seja fixe saber que houve outras pessoas que tiveram o livro nas mãos antes de nós. :D

WhiteLady3 disse...

LOL Acho que os únicos livros que me fizeram realmente alergia foram os de trabalho! XD Mas acho que era exactamente por serem para estudo, para um trabalho em que tive de fazer uma biografia sobre (provavelmente) o primeiro funcionário público a fazer carreira na Índia! XD De resto, sou capaz de espirrar um pouco e ter de andar a lavar as mãos sempre que pego neles, mas ainda assim fascinam-me. :)

Ana C. Nunes disse...

Tens toda a razão. Ver livros já muito gastos, dá aquela sensação que deve ser um livro maravilhoso, e desde que tenha as páginas todas, parece-me que vale sempre a pena ler.

NLivros disse...

É curioso, eu não tenho por hábito pedir emprestado. E emprestar, tenho-o feito, mas é geralmente a uma ou outra pessoa.

Paula disse...

Não costumo pedir empretado, mas costumo emprestar sem problemas, desde que tenha a garantia que me devolve :)
Em relação aos livros novos concordo com o que dizes, falta-lhes algo. Mas quando começam a ser lidos e emprestados este aspecto passa :)
Um abraço

WhiteLady3 disse...

Eu praticamente vivo de empréstimos literários! Agora frequento mais as bibliotecas mas até há uns anos atrás era sobretudo uma amiga da minha mãe que me emprestava, daí dizer que entrava em casa das pessoas pela estante. E tanto peço emprestado como empresto os meus, desde que os devolvam (até agora só fiquei sem um livro) inteiros e legíveis. O meu primeiro volume do Harry Potter voltou com um ar muito usado, mas ainda gosto mais dele por estar assim, sei que a minha colega adorou o livro e não o conseguia pousar, daí estar tão amassado. :)

Cat SaDiablo disse...

Também empresto muito e peço emprestado :) O meu Filho das Sombras está com as folhas amarelas e a capa muito usada (e eu encapei-o com papel autocolante transparente como se faz aos livros da escola! :D, mas dá-me sempre muito prazer quando pego nele e o vejo assim, porque já não sei por quantas mãos já passou, nem quantas vezes passou pelas minhas :)

Tens razão, um livro usado tem uma história própria além da que está contada nas páginas.

Unknown disse...

Concordo plenamente contigo, livros usados (quanto mais velhos melhor!). Quanto a emprestar não me importo, mas tenho este problemar de não gostar nada de ler livros emprestados, fico cheia de pena de não ficar com eles na parteleira e de poder de vez em quando reler as minhas partes preferidas (:

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