A ideia para este texto veio da Tchetcha que diz que sou pró a ler muito por pouco dinheiro. Na verdade não é muito difícil e faço-o desde pequena porque, infelizmente, os meus pais nunca ganharam o Totoloto, EuroMilhões e outros desses jogos de sorte, e está visto que eu tenho tanta sorte como eles.
Então como ler muito por pouco? Não é muito difícil.
Quem segue este blog já deve ter reparado que os empréstimos são muitos, sejam de bibliotecas ou de privados. Isto é algo a que sempre estive habituada. Sempre tive pessoas dispostas a emprestar-me livros que têm nas suas bibliotecas privadas e cujos títulos suscitam o meu interesse. Desde família, amigas da minha mãe (que em tempos leu muito mas agora dedica-se mais a outras coisas) e amigas minhas, até pessoas que conheço pela internet, por exemplo foi assim que me viciei n’As Crónicas de Gelo e Fogo do Martin, já muitos me emprestaram livros e nunca me custou pedir-lhes, afinal o ‘não’ está sempre garantido e entendo que por vezes não o façam (também tenho alguns livros que me custa emprestar), e ofereço sempre a minha pequena biblioteca (quando em comparação) em troca. Tenho sempre muito cuidado com os livros que me são confiados, tal como espero que tenham com os meus, e esta troca de empréstimos também fomenta a discussão de livros, o que acho sempre bom já que fico a conhecer, por variadas vezes, títulos dos quais nunca tinha ouvido falar e que se tornam agradáveis surpresas. Já agora, também tem sido a falar de livros que tenho conhecido grandes amigas minhas. :D
Também frequento bibliotecas. As BLX têm um sistema de empréstimo e uma rede muito boa, permitindo que se possa requisitar ou reservar (quando um título se encontra emprestado) um livro de uma biblioteca de qualquer ponto de Lisboa, sendo o livro depois levantado naquela que mais convém ao utilizador. Nem sempre têm as novidades mais recentes e títulos de referência (caso de dicionários e Histórias de Portugal ou Universais) não podem ser emprestados, mas mesmo assim a oferta é muita e já tem possibilitado a leitura de livros mais antigos que hoje em dia são mais difíceis de encontrar. Além disso, têm agora também DVDs e CDs de música, pelo que raramente saio de uma biblioteca de mãos a abanar.
Os livros emprestados também têm um outro ponto a favor, são sempre lidos enquanto os comprados, mesmo que sejam adquiridos em compras por impulso ou se tratem de títulos que há muito tinha debaixo de olho, levam o seu tempo a entrar na pilha da mesa de cabeceira. Alguns títulos não leio senão passado anos.
A internet também em tem dado a possibilidade de ler por quase nada. Hoje em dia há imensos passatempos, promovidos pelos mais variados blogs e já tenho ganho alguns (afinal a minha sorte não será assim tão má), e sites que possibilitam trocas e empréstimos. Nestes últimos há ofertas em português, mas continuo fiel ao BookMooch, a que pertenço desde 2007. Tem-me dado a oportunidade de adquirir livros que de outra maneira não encontrava por cá, caso da série escrita pela Diana Gabaldon, e de me desfazer de outros que não apreciei tanto.
Como disse, desde cedo que leio livros que não são meus o que faz com que não seja muito apegada ao livro físico. Quando há títulos que leio e não são meus mas que venho a adorar, sou capaz de os comprar, já aconteceu por variadas vezes, mas outros há que lidos uma vez tenho a noção de que não voltarei a pegar neles por isso porque não dá-los ou mesmo vendê-los em segunda mão? Pessoalmente prefiro dar, sobretudo se puder ganhar pontos para trocar por outros livros, e é por isso que acho o BookMooch excelente, ainda que hoje em dia seja difícil encontrar títulos que realmente me interessem e mais ainda pessoas dispostas a enviá-los, nomeadamente se os utilizadores se encontram nos Estados Unidos. Mesmo assim, tenho pedido muitos (que estão numa pilha enorme por ler) por pouco dinheiro, já que nunca gastei mais que 6 ou 8€ no envio de um livro e um único livro enviado possibilitou-me a aquisição até 2 ou 3 livros.
Ainda na internet, para quem, como eu, gosta de clássicos, também é fácil encontrar e-books de obras que já não possuem direitos de autor e por isso se encontram no domínio público sendo disponibilizados gratuitamente. Podem ser encontrados em sites como o do projecto Gutenberg que apesar de ter maioritariamente livros em inglês, começa já a contar com títulos e autores portugueses. É verdade que não recorro muito a este site, como disse em outras ocasiões ler no pc não é algo que me agrade, mas tivesse um e-reader esta seria, sem dúvida, uma fonte constante para aquisição de novos títulos.
Mas há sempre aqueles livros que queremos comprar. Mesmo aqui tento poupar recorrendo a promoções, várias editoras e cadeias de livrarias têm promoções nos seus sites, evitando os títulos mais recentes e utilizando cartões que dão direito a desconto.
Não é assim tão difícil ler muito por pouco, basta controlar impulsos em lojas ou dirigir-me a bibliotecas em vez de ir a uma livraria. Basta parar e pensar um pouco. “Preciso mesmo de comprar este livro agora? Não haverá na biblioteca? Será que aquela pessoa não me pode emprestar?” É assim que poupo no meu maior (e porventura o mais caro) vício. :)
Tendo em conta o que escrevi em cima, resolvendo adquirir o menor número de livros possível e assustada com as notícias (que felizmente já não vão para a frente) de que no próximo ano os livros seriam taxados a 23% de IVA, resolvi em 2011 fazer um cálculo de gastos e de poupança, há semelhança do que tenho visto outras pessoas fazerem, inclusive a Tchetcha que no seu blog Ler e reflectir faz um cálculo do “Custo do Vício”.
Planeio então:
Editado a 2/Fev./2011: Devido ao facto de ter ganho alguns passatempos e me lembrar de que me podem oferecer livros, foi acrescentado a contagem de livros oferecidos e quanto poupei usando para cálculo os valores dos sites Wook e Book Depository.
Tal contagem será incorporada na barra lateral do blog.
Então como ler muito por pouco? Não é muito difícil.
Quem segue este blog já deve ter reparado que os empréstimos são muitos, sejam de bibliotecas ou de privados. Isto é algo a que sempre estive habituada. Sempre tive pessoas dispostas a emprestar-me livros que têm nas suas bibliotecas privadas e cujos títulos suscitam o meu interesse. Desde família, amigas da minha mãe (que em tempos leu muito mas agora dedica-se mais a outras coisas) e amigas minhas, até pessoas que conheço pela internet, por exemplo foi assim que me viciei n’As Crónicas de Gelo e Fogo do Martin, já muitos me emprestaram livros e nunca me custou pedir-lhes, afinal o ‘não’ está sempre garantido e entendo que por vezes não o façam (também tenho alguns livros que me custa emprestar), e ofereço sempre a minha pequena biblioteca (quando em comparação) em troca. Tenho sempre muito cuidado com os livros que me são confiados, tal como espero que tenham com os meus, e esta troca de empréstimos também fomenta a discussão de livros, o que acho sempre bom já que fico a conhecer, por variadas vezes, títulos dos quais nunca tinha ouvido falar e que se tornam agradáveis surpresas. Já agora, também tem sido a falar de livros que tenho conhecido grandes amigas minhas. :D
Também frequento bibliotecas. As BLX têm um sistema de empréstimo e uma rede muito boa, permitindo que se possa requisitar ou reservar (quando um título se encontra emprestado) um livro de uma biblioteca de qualquer ponto de Lisboa, sendo o livro depois levantado naquela que mais convém ao utilizador. Nem sempre têm as novidades mais recentes e títulos de referência (caso de dicionários e Histórias de Portugal ou Universais) não podem ser emprestados, mas mesmo assim a oferta é muita e já tem possibilitado a leitura de livros mais antigos que hoje em dia são mais difíceis de encontrar. Além disso, têm agora também DVDs e CDs de música, pelo que raramente saio de uma biblioteca de mãos a abanar.
Os livros emprestados também têm um outro ponto a favor, são sempre lidos enquanto os comprados, mesmo que sejam adquiridos em compras por impulso ou se tratem de títulos que há muito tinha debaixo de olho, levam o seu tempo a entrar na pilha da mesa de cabeceira. Alguns títulos não leio senão passado anos.
A internet também em tem dado a possibilidade de ler por quase nada. Hoje em dia há imensos passatempos, promovidos pelos mais variados blogs e já tenho ganho alguns (afinal a minha sorte não será assim tão má), e sites que possibilitam trocas e empréstimos. Nestes últimos há ofertas em português, mas continuo fiel ao BookMooch, a que pertenço desde 2007. Tem-me dado a oportunidade de adquirir livros que de outra maneira não encontrava por cá, caso da série escrita pela Diana Gabaldon, e de me desfazer de outros que não apreciei tanto.
Como disse, desde cedo que leio livros que não são meus o que faz com que não seja muito apegada ao livro físico. Quando há títulos que leio e não são meus mas que venho a adorar, sou capaz de os comprar, já aconteceu por variadas vezes, mas outros há que lidos uma vez tenho a noção de que não voltarei a pegar neles por isso porque não dá-los ou mesmo vendê-los em segunda mão? Pessoalmente prefiro dar, sobretudo se puder ganhar pontos para trocar por outros livros, e é por isso que acho o BookMooch excelente, ainda que hoje em dia seja difícil encontrar títulos que realmente me interessem e mais ainda pessoas dispostas a enviá-los, nomeadamente se os utilizadores se encontram nos Estados Unidos. Mesmo assim, tenho pedido muitos (que estão numa pilha enorme por ler) por pouco dinheiro, já que nunca gastei mais que 6 ou 8€ no envio de um livro e um único livro enviado possibilitou-me a aquisição até 2 ou 3 livros.
Ainda na internet, para quem, como eu, gosta de clássicos, também é fácil encontrar e-books de obras que já não possuem direitos de autor e por isso se encontram no domínio público sendo disponibilizados gratuitamente. Podem ser encontrados em sites como o do projecto Gutenberg que apesar de ter maioritariamente livros em inglês, começa já a contar com títulos e autores portugueses. É verdade que não recorro muito a este site, como disse em outras ocasiões ler no pc não é algo que me agrade, mas tivesse um e-reader esta seria, sem dúvida, uma fonte constante para aquisição de novos títulos.
Mas há sempre aqueles livros que queremos comprar. Mesmo aqui tento poupar recorrendo a promoções, várias editoras e cadeias de livrarias têm promoções nos seus sites, evitando os títulos mais recentes e utilizando cartões que dão direito a desconto.
Não é assim tão difícil ler muito por pouco, basta controlar impulsos em lojas ou dirigir-me a bibliotecas em vez de ir a uma livraria. Basta parar e pensar um pouco. “Preciso mesmo de comprar este livro agora? Não haverá na biblioteca? Será que aquela pessoa não me pode emprestar?” É assim que poupo no meu maior (e porventura o mais caro) vício. :)
Tendo em conta o que escrevi em cima, resolvendo adquirir o menor número de livros possível e assustada com as notícias (que felizmente já não vão para a frente) de que no próximo ano os livros seriam taxados a 23% de IVA, resolvi em 2011 fazer um cálculo de gastos e de poupança, há semelhança do que tenho visto outras pessoas fazerem, inclusive a Tchetcha que no seu blog Ler e reflectir faz um cálculo do “Custo do Vício”.
Planeio então:
- contar o número de livros emprestados e quanto poupei usando os valores do site Wook;
- contar o número de livros comprados e quanto gastei, usando para o cálculo o preço que paguei por eles;
- contar o número de livros pedidos no BookMooch e quanto poupei usando para o cálculo os valores no site Wook (quando se tratar de livros em português) e do Book Depository (para livros em inglês);
- contar o número de livros enviados através do BookMooch e quanto gastei a enviá-los.
Editado a 2/Fev./2011: Devido ao facto de ter ganho alguns passatempos e me lembrar de que me podem oferecer livros, foi acrescentado a contagem de livros oferecidos e quanto poupei usando para cálculo os valores dos sites Wook e Book Depository.
Tal contagem será incorporada na barra lateral do blog.
13 comentários:
Gostei muito do teu texto :)
Revejo-me em alguns comportamentos que descreves, especialmente no que diz respeito às compras por impulso. A verdade é que, como tenho tanta coisa para ler, muitas vezes esses livros ficam esquecidos nas prateleiras, deixo passar o timing para os ler e passado algum tempo chego mesmo a interrogar-me sobre o que me levou a comprar aquele livro.
Há pouco tempo, apercebi-me do potencial das BLX e decidi inscrever-me. Estou agora à espera dos primeiros livros :)
Ah, e adorei a ideia final sobre o "custo do vício"! Devia fazer uma coisa semelhante :)
Obrigada! As compras por impulso são as mais difíceis de controlar, sobretudo quando estão a preços acessíveis, mas depois acabam por ser as que mais tempo ficam à espera de ser lidas. Agora se ando com impulsos vou à BLX. :D
Ainda bem que te inscreveste! Qualquer dia até já te tratam por tu na biblioteca. :D
A ideia do "Custo do Vício" foi mesmo tirado, título e tudo, do blog da Tchetcha. :D Achei uma ideia fenomenal e fiquei curiosa por saber quanto é que num ano gastaria em livros.
Gostei muito do teu texto, está excelente e não tenho dúvidas que irá ajudar muita gente a ler mais por menos, seguindo os exemplos práticos que deste.
O apego físico ao livro é talvez o que mais me custa, porque só me separo daqueles que achei muito maus mas fiquei muito contente quando percebi que esses mesmos livros deixaram outras pessoas felizes através do Bookmooch.
Quanto ao "custo do vício" comecei-o no início deste ano para controlar o impulso de comprar (tal como tu e a Célia referiram) e o Goodreads também me ajudou nesse aspecto: coloco o livro na "wishlist" do Goodreads e deixo-o lá a "marinar" por algum tempo. Depois revejo a lista de vez em quando e dou por mim a desistir de certas compras.
Mas, voltando ao "custo do vício" fiquei surpreendida com o pouco que gastei e com o muito que tenho para ler para o ano.
Fico contente por terem gostado da ideia, vai ser giro daqui a 12 meses compararmos os nossos balanços! :D
Obrigada! Numa altura que tanto se fala em poupar e em que muitos dizem que não lêem porque os livros são caros, cá apareço eu (com um empurrãozito) a oferecer conselhos. :P
Nunca me tinha lembrado de usar o Goodreads dessa maneira. tenho uma wishlist, que já me valeu oferecerem-me um livro que lá estava, mas nunca pensei em revê-la e ver se lá andam títulos cujo entusiasmo para ler entretanto desvaneceu. Está visto que tenho umas limpezas a fazer.
Gostava muito de ter a oportunidade de pedir livros emprestados na Biblioteca com essa facilidade, mas na cidade onde moro, os livros que a nossa têm são bastante antigos e a maioria não me chama a atenção (e os poucos que me interessam estão sempre fora, e não dá para requisitar, já para não falar das sagas cujo 1º título está sempre "MIA" (para nunca mais ser visto)).
Por outro lado, embora adore o conceito do Bookmooch, tenho um grave problema ... não me consigo livrar dos meus livros, mesmo quando não gosto deles. Não sei bem porquê, mas é algo que ainda não consegui mudar e por isso não faço trocas.
Empresto livros, mas poucas pessoas conheço que me possam emprestar a mim, pois a maioria não tem grandes selecções (são leitores esporádicos).
Assim sendo, ou os compro eu, ou fico sem os ler, mas já me convenci que tenho de parar de comprar tanto. Este ano foi de arromba (no termo em que me rebentou a carteira) e em 2011 já sei que não posso repetir, além de que tenho livros demais para ler nas estantes e há que começar a escoa-los.
Como já em 2010 fiz essa "conta do vício" (já tinha começado em 2009 e segui neste ano), sei que tenho mesmo de mudar os meus hábitos porque a conta final foi de ficar O.o
Mas realmente, só fazendo como tu é que alguém em Portugal pode ler muito. Ou isso, ou ganha muito dinheiro para poder comprar tudo o que quer. :)
Eu fico O.o quando reparo nos gastos na Feira do Livro de Lisboa, num só dia gasto imenso mas este ano fiquei curiosa acerca de quanto gasto (mesmo com as trocas do BookMooch) e achei interessante fazer um cálculo.
Realmente é aborrecido quando as bibliotecas não têm os títulos que queremos ou então desaparecem sem deixar rasto. Há algum tempo falava-se em destruir livros, porque não doá-los a bibliotecas? Até poderia entrar para o IRS das empresas como "mecenato", isto a meu ver claro, já que o problema que um dos problemas que apontavam era as bibliotecas não darem o valor monetário que eles custavam. Porque não deduzir o preço no IRS como mecenato. Bah!
Este post faz todo o sentido e incide no essencial.
Eu há muito que aderi às bibliotecas. Isso permitiu-me conhecer novos autores e, sobretudo, não apanhar tantas banhadas de quando adquiria livros por impulso.
Mas permite-me dizer que comprar por impulso aprende-se a refrear, pois damos por nós a comprar livros atrás de livros e poucos serem aqueles que de facto valem o dinheiro gasto.
Por outro lado continuo a achar que os livros, na sua generalidade, continuam muito caros e a maioria das editoras espreme obras que sabe, antemão, haver muitos leitores. Continuo a achar que isso é uma falta de consideração pelo leitor, mas enfim, compra quem quer e é apenas uma opinião pessoal.
Quanto à destruição de livros, também acho um desperdício e algo sem sentido, e se todos se esforçarem e se derem ao trabalho, vão ver que todos ganham... os leitores e as editoras (deduções nos impostos) (^.~)
Parabéns pela iniciativa deste post...
Cheers
Como percebo o que queres dizer, quando falas de compras por impulso (A) Eu não tenho nenhuma biblioteca (decente) nos arredores, mas pode ser que para o ano, com a ida para Universidade, me safe melhor nesse aspecto.
Verdade seja dita, não me posso queixar, já antes de eu nascer os meus pais faziam colecções de livros, tenho aí muitos clássicos e livros obscuros de autores famosos =D
Anyway, adorei o texto! E essa coisa de ver quanto é que gasto em livros também me soa bem :p
Iceman, sim as compras por impulso aprendem-se a refrear, mas há alturas em que enfim, só uma terapia de compras é que ajuda e, não sendo uma moça que goste particularmente de roupa, entro numa livraria e é o caos na carteira. E tenho plena consciência disso, o que é ainda pior. Daí que agora quando sinto que tenho de ir às compras, viro para outro lado e vou à biblioteca, onde o impulso sai barato. :D
Quanto ao preço dos livros, eu ando chocada sobretudo com o preço dos ditos livros de bolso. Acho incrível dividirem um livro em dois que acaba por ficar ao mesmo preço que o volume único em português! E como é que passado tantos anos sobre a publicação de um livro, o mesmo continua a rondar os 20 euros?
Janita, obrigada. ^_^
Rui, diga-se que também comecei a frequentar mais bibliotecas quando entrei para a Universidade, até porque havia uma BLX ao pé. :D E lá está, a minha mãe também sempre leu livros emprestados desde pequena e continuou pela vida adulta. Só depois de casar e quando comecei a ler é que ela aderiu ao Círculo de Leitores e encomendava sempre um livro para ela e um para mim. Entretanto também teve de deixar isso mas digamos que eu já devo ter adquirido mais livros que ela. *blush*
Era giro ver quanto é que cada bookholic gastava em livros em 2011. :D
Mas que excelente post. Gostei muito do texto :)
De facto dás óptimas estratégias de contenção de custos, e que não implicam contenção de leitura. Eu própria devia seguir algumas, mas como já falámos algures, eu sou possessiva com os meus livros, mesmo aqueles que não gostei muito. Tenho de trabalhar um pouco nisso para mudar os meus hábitos e compensar um pouco "o custo do vício".
Eu até tenho medo de fazer o cálculo, porque tenho noção que gasto muito dinheiro em livros por ano (em compensação, não compro roupa a não ser quando já não tenho nada que vestir!!!). São na sua maioria compras para aproveitar promoções. Raramente faço compras por impulso de livros que não conheço, porque não me posso dar a esse luxo. Por norma quando incluo um livro na minha wishlist, demora algum tempo até finalmente o comprar. Sou sim, uma junkie por promoções, quero sempre aproveitar o melhor preço para os livros que tenho na minha lista, e acabo por comprar mais livros do que tenho tempo de ler. E depois, como a Canochinha disse, acabam por ficar meios esquecidos porque passa aquele entusiasmo inicial.
Acabar com a minha pilha de livros por ler é sem dúvida um dos objectivos para 2011, e com isso reduzir as despesas "livrescas".
Eu realmente não faço a mínima ideia de quanto gasto, só mesmo na Feira do Livro porque o rombo é enorme (por vezes chega aos 3 dígitos e só vou lá um dia!) e fiquei curiosa com os gastos no BookMooch, já que recebo imensos e nem sempre mando muitos livros. :/
Acabar com a pilha de livros por ler parece ser a resolução de muita gente que conheço. XD
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