Autor: Laura Lee Guhrke
Género: romance histórico
Editora: Avon Books | Nº de páginas: 384
Nota: 4/5
Resumo (do livro): Every woman has her Guilty Pleasures…
For prim and shy Daphne Wade, the sweetest guilty pleasure of all is secretly watching her employer, the Duke of Tremore, as he works the excavation site on his English estate. Anthony hired Daphne to restore the priceless treasures he has been digging up, but it’s hard for a woman to keep her mind on her work when her devastatingly handsome employer keeps taking his shirt off. He doesn’t know she’s alive, but who could blame her for falling hopelessly in love with him anyway?
Anthony thinks that his capable employee knows all there is to know about antiquities, but when his sister decides to turn the plain young woman in gold-rimmed glasses into an enticing beauty, he declares the task to be impossible. Daphne is devastated when she overhears… and determined to prove him wrong. Now a vibrant and delectable Daphne has emerged from her shell, and the tables are turned. Will Anthony see that the woman of his dreams has been right there all along?
Opinião: É verdade, como o resumo diz todas as mulheres têm um prazer proibido, o meu é ler este tipo de romances. Podem não ser a 8ª maravilha do mundo, podem não puxar pela nossa cabeça ou alimentar o intelecto, mas se há uma coisa que eles têm de bom é o facto de me fazerem esquecer os problemas que me rodeiam e darem-me um final feliz. Sim, eu contento-me com pouco. :P
Este livro é o primeiro que leio da autora e chegou-me, mais uma vez, por intermédio da Slayra. Pedi-lhe emprestado alguns romances de que ela tivesse particularmente gostado e este foi um dos aconselhados. Inaugura também a Guilty Series, até agora composta por 4 livros, mas não é necessário lerem-se todos já que o único ponto de contacto são os personagens. Por exemplo, este livro foca-se na relação entre Daphne e Anthony, mas conhecemos também (ainda que muito ao de leve) Dylan, um compositor que é grande amigo do protagonista, e Viola, irmã do protagonista, que tomam a liderança no segundo e terceiro livros, respectivamente.
Mas voltando ao livro em questão… Daphne, uma inteligentíssima antiquária que se vendo órfã e sem conhecimentos na Inglaterra (tendo passado toda a sua vida no Médio Oriente), trabalha para Anthony, Duque de Tremore, que se encontra a realizar escavações arqueológicas na sua propriedade. Daphne depressa se apaixona pelo patrão, tendo a perfeita noção de que não é correspondida, mas não pensava era que fosse tão insignificante aos seus olhos. Após ouvir, por acidente, uma conversa entre o Duque e a sua irmã, decide aceitar a proposta que aquela lhe havia feito antes, ser apresentada ao círculo social londrino, e mudar radicalmente a sua pessoa. Anthony, confrontado com a súbita mudança de Daphne e desejando que ela fique para trabalhar nos artefactos encontrados, tenta então de tudo para a manter junto de si. O resto da história é fácil de adivinhar…
Como diz a Slayra, isto é uma espécie de brain candy, mas é bom! Adorei os pormenores referentes à escavação, mas sobretudo o diálogo e a construção da relação entre as personagens, mesmo que o fim seja previsível. É fácil vermo-nos na pele da protagonista (arqueóloga, yay!) e temos um alpha male, musculado e tal, mas mesmo assim sensível e desejando fazer o correcto segundo as normas da época. O último terço do livro pareceu-me um pouco mais chocho, mas mesmo assim correspondeu às minhas expectativas e recomendo-o para um dia mais cinzento (em termos de humores) ou para um dia de sol, na praia. :)
3 comentários:
Bah, até o chocolate tem benefícios não é verdade? :p
Não concordo contigo neste ponto de este e outros livros do género não alimentarem o intelecto (acho que já discutimos isto antes, mas não tenho a certeza).
Afinal, tal como a maioria dos livros, este é sobre a natureza humana. Alguns autores podem escrever sobre o tema com mais floreados, outros com menos, mas no final, o grande tema central de todos os livros, a meu ver, é a natureza humana. E, "brain candy" ou não todos os livros nos ensinam algo. Ou pelo menos é esta a minha humilde opinião. ^__^
Ainda bem que gostaste. Há muitos mais de onde este veio *riso maléfico*.
Chocolate... hummmm... ao menos os livros não engordam. :D
Eu concordo contigo, digo aquilo no ponto de vista dos supostos "literatos". Até porque eu acho que este tipo de literatura é a 8ª maravilha do mundo. Ok, talvez a 9ª... O humor que tem é das melhores coisas que já tenho encontrado por aí. E envolve como outros não conseguem. Achei que este até se aplicava, de certa maneira, à minha pessoa com a protagonista a sair da concha e tal... *olhar sonhador*
Pronto... és oficialmente a minha dealer de livros! :P
Livros assim também fazem muita falta!
Se bem que o meu género não é bem romances, de vez em quando apetece-me muito chick lit para desanuviar. Porque nem sempre a intelectualidade é o que precisa de mais estimulo, é que existem livros assim.
Há sempre um livro para todas as ocasiões :)
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