Autor: Maria V. Snyder
Género: Fantasia
Editora: Mira | Nº de páginas: 441
Nota: 2/5
Resumo (da capa): THE APPRENTICESHIP IS OVER. NOW THE REAL TEST HAS BEGUN.
When word that Yelena is a Soulfinder – able to capture and release souls – spreads like wildfire, people grow uneasy. Already Yelena’s unusual abilities and past have set her apart. As the Council debates Yelena’s fate, she receives a disturbing message: a plot is rising against her homeland, led by a murderous sorcerer she has defeated before.
Honour sets Yelena on a path that will test the limits of her skills, and the hope of reuniting with her beloved spurs her onward. Her journey is fraught with allies and enemies. Yelena will have but one chance to prove herself – and save the land she holds dear.
Opinião: Já havia lido, mais uma vez, a crítica da Canochinha (a quem agradeço ter emprestado os livros) que alertava que este livro não era tão bom como os seus predecessores, mas nunca pensei que fosse realmente tão difícil lê-lo e foi com alegria que o coloquei de lado e segui em frente.
O primeiro livro é de longe o melhor, com personagens e uma história interessante. A sua leitura foi mesmo como uma lufada de ar fresco. Já ao segundo, falta algum do carisma das personagens, sendo que a história continua a agarrar-nos. Neste terceiro e último volume, nem personagens nem história se salvam. E devo confessar que senti isto logo no início, a partir do momento em que o Homem Lua (Storyweaver de Yelena, que teria como função orientá-la, através de mensagens crípticas) sofre de claustrofobia. Pois…
Yelena começa a sua viagem, neste último volume, perseguindo Ferde e Cahill de modo a interceptá-los e gorar os seus planos de conquistar forças para atacarem Ixia. No entanto, apercebe-se de que existe um plano maior por detrás de tudo isto.
Nada de novo acontece e a história é mais que previsível. Perdi mesmo a conta às vezes que revirei os olhos, o que não é um bom sinal. Sentimos que andamos de um lado para o outro, sem no entanto nos movermos na história; temos uma super-heroína altruísta, que coloca toda a gente de lado e começa a questionar os seus poderes (a pseudo-profundidade, que me fez desgostar ainda mais da personagem); temos também referências, que se tornam irritantes, aos livros anteriores, como se não os tivéssemos lido, que não desenvolvem em nada a narrativa, e duvido mesmo que alguém que lesse este livro sem ler os outros ficasse esclarecido com tais referências. Não me posso esquecer de referir as sequências de lutas, quase todas cópias do livro anterior. O final também não me satisfez por aí além, mas ao menos uniu os vários fios soltos.
Claramente abaixo dos livros anteriores, vale sobretudo pelo final que, como disse, responde às dúvidas que temos desde o primeiro livro, mas agora acho que passava bem sem ele. Ou pelo menos, sem grande parte deste livro. E continuo sem saber se hei-de pegar no Glass Storm…
7 comentários:
Infelizmente, concordo com tudo o que disseste. Acho inglório este final da trilogia e acaba por manchar um pouco a excelente impressão que o primeiro livro causou.
Uma pessoa começa a duvidar do real valor do primeiro volume... Mas é pena, dá a impressão de que se cansou ou ficou sem ideias, quando havia tanto por onde poderia pegar. :(
=/
Enfim... Vamos lá a ver se um dia me decido ou não...
Se tiveres oportunidade, não deixes de ler o primeiro. ;)
Bem, depois de ler a tua critica fico com serias duvidas se devo ler o segundo e o terceiro volume...Estou a ler o primeiro e estou a gostar. Tem uma historia interessante.
O segundo lê-se bem, este último é que enfim...
Já agora, queres que depois te empreste o que estou a ler? Acho que o vi na tua wishlist do BM... :/
Sim, tenho-o na minha wishlist. Sim, se puderes emprestar :P é so ler...Lol
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