Ficção | Género: romance
Editora: Quetzal | Ano: 2011 | Formato: livro | Nº de páginas: 152 | Língua: português
Como me veio parar às mãos: salvo erro em 2012 e foi prenda de natal do mano.
Quando e porque peguei nele: 3 a 5 de novembro, porque estava constantemente a chamar por mim. Sim, os livros às vezes chamam-me.
Apesar de o protagonista não me ter cativado, acho mesmo que não chegou a aprender nada com tudo aquilo porque passou, achei a escrita belíssima e com ponderações nas quais me revi um pouco. Adorei as reflexões sobre a memória, como apercebemos as nossas ações e a de outros, como tudo acaba por ser percebido de forma diferente, uma vez que não somos imparciais e, claro está, tentamos contar uma história em que somos o bom da fita, em que se há algo a apontar, a culpa é dos outros, que nos magoaram, que não fizeram o que achamos que deveriam ter feito não correspondendo às nossas expetativas.
Também foi interessante perceber como os nossos atos bem pensados ou não, podem ter influência e mudar a vida das outras pessoas, acabando por ter uma mão no destino das mesmas.
Enfim, não direi que merece ou não o prémio que ganhou, até porque não sei com que livros competia (chego sempre tarde à festa, já que não sou muito de ler as novidades nos anos em que são editados), mas é sem dúvida uma história que convida o leitor a ponderar sobre o seu passado e atitudes e penso que só por isso vale a pena. Além de que a escrita é realmente belíssima e se já tinha curiosidade em conhecer a obra do autor depois de ter lido entrevistas suas e perceber sobre o que é que escreve, ainda com mais vontade fiquei de devorar as suas restantes obras.
Veredito: Vale o dinheiro gasto.
Veredito: Vale o dinheiro gasto.
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