Escritor: Quentin Tarantino
Atores: Brad Pitt, Mélanie Laurent, Christoph Waltz, e tantos outros...
Mais informação técnica no IMDb.
Opinião: Tarantino... demorei a descobrir-te mas OMD eu curvo-me a teus pés! Tu entendes-me! Tu dás-me sangue a rodos! Oh como eu quero ver tudo e mais alguma coisa que tenhas feito!
Ok, aquilo talvez tenha sido demais mas a sério, só me apetece bater-me a mim própria por nunca ter visto mais filmes deste realizador antes. Vi o "Kill Bill" um pouco aos bochechos, e não vamos falar do trauma do "Pulp Fiction", mas o "Django Libertado" foi dos melhores filmes que vi o ano passado e este "Inglourious Basterds" pode ser dos melhores filmes que vi este ano. Sim, tem violência e sangue, o que só por si faz com que o tenha em grande estima, mas é tão mais que isso!
Vê-se o amor que Tarantino tem ao cinema, com a sétima arte a ser um dos pontos centrais do enredo. Relembra que muitas vezes o cinema é usado como propaganda política, com filmes a enfatizarem momentos da história e passando a mensagem que governos (geralmente ditatoriais) pretendem transmitir ao seu público, mas que também pode ser uma arma contra o mesmo sistema, se bem que nem sempre como aqui é mostrado, trancando toda a gente numa sala para explodi-la. :P
Há também cuidado no delinear das personagens. Os heróis não são cavaleiros em armaduras galantes mas, tal como vilões, não vêem meios para chegar a um fim, pois o fim é o que verdadeiramente interessa e há que lutar fogo com fogo. Adorei o grupo dos Basterds, de onde se destaca o Brad Pitt e Til Schweiger. E é impressão minha ou andava ali um dos donos do "Rex, o Cão Polícia"? xD E o Fassy... *suspira* Mas quem brilha e ofusca os demais é, sem dúvida, Christoph Waltz com o seu Hans Landa. Era suposto eu torcer por esta personagem ou odiá-la? Porque eu não consegui odiá-la quando é tão carismática! Mesmo tendo plena consciência do que estava ali a fazer, pois com ele não se dá o caso (assustador) de não pensar porque se "está a cumprir ordens", ele tem perfeita noção do seu papel naquele regime, adorei-o! Talvez seja essa veracidade, a frontalidade, que me tenha conquistado, o que sinceramente me leva a ter medo do que isto possa dizer da minha pessoa. O_o
Também gostei de ver Daniel Brühl, que acho sempre fenomenal no que quer que entre (e só vi 3 filmes com ele), e fiquei agradavelmente surpreendida com Mélanie Laurent, que não conhecia de todo mas adorei a intensidade da sua Shosanna. Para dizer a verdade, adorei tudo e todos. Acho que toda a gente envolvida fez um trabalho excecional pelo que nem sequer me importei com o facto de não ser historicamente correto, até porque de outro modo não haveria aquele final. :D Sim, a História pode ser sacrificada em prol de um bom enredo, seja para entretenimento ou exploração dos vários "e se..." que a História possa suscitar.
Venha mais Tarantino!
Veredito: Vale o dinheiro gasto. É daquelas coisas, parece que chego tarde à festa mas fico rendida à mesma. Tive um início de relação com Tarantino algo meh, com o trauma do "Pulp Fiction" e um episódio do "CSI" que soube a pouco, mas nestes últimos 2 anos ele convenceu-me.
Ok, aquilo talvez tenha sido demais mas a sério, só me apetece bater-me a mim própria por nunca ter visto mais filmes deste realizador antes. Vi o "Kill Bill" um pouco aos bochechos, e não vamos falar do trauma do "Pulp Fiction", mas o "Django Libertado" foi dos melhores filmes que vi o ano passado e este "Inglourious Basterds" pode ser dos melhores filmes que vi este ano. Sim, tem violência e sangue, o que só por si faz com que o tenha em grande estima, mas é tão mais que isso!
Vê-se o amor que Tarantino tem ao cinema, com a sétima arte a ser um dos pontos centrais do enredo. Relembra que muitas vezes o cinema é usado como propaganda política, com filmes a enfatizarem momentos da história e passando a mensagem que governos (geralmente ditatoriais) pretendem transmitir ao seu público, mas que também pode ser uma arma contra o mesmo sistema, se bem que nem sempre como aqui é mostrado, trancando toda a gente numa sala para explodi-la. :P
Há também cuidado no delinear das personagens. Os heróis não são cavaleiros em armaduras galantes mas, tal como vilões, não vêem meios para chegar a um fim, pois o fim é o que verdadeiramente interessa e há que lutar fogo com fogo. Adorei o grupo dos Basterds, de onde se destaca o Brad Pitt e Til Schweiger. E é impressão minha ou andava ali um dos donos do "Rex, o Cão Polícia"? xD E o Fassy... *suspira* Mas quem brilha e ofusca os demais é, sem dúvida, Christoph Waltz com o seu Hans Landa. Era suposto eu torcer por esta personagem ou odiá-la? Porque eu não consegui odiá-la quando é tão carismática! Mesmo tendo plena consciência do que estava ali a fazer, pois com ele não se dá o caso (assustador) de não pensar porque se "está a cumprir ordens", ele tem perfeita noção do seu papel naquele regime, adorei-o! Talvez seja essa veracidade, a frontalidade, que me tenha conquistado, o que sinceramente me leva a ter medo do que isto possa dizer da minha pessoa. O_o
Também gostei de ver Daniel Brühl, que acho sempre fenomenal no que quer que entre (e só vi 3 filmes com ele), e fiquei agradavelmente surpreendida com Mélanie Laurent, que não conhecia de todo mas adorei a intensidade da sua Shosanna. Para dizer a verdade, adorei tudo e todos. Acho que toda a gente envolvida fez um trabalho excecional pelo que nem sequer me importei com o facto de não ser historicamente correto, até porque de outro modo não haveria aquele final. :D Sim, a História pode ser sacrificada em prol de um bom enredo, seja para entretenimento ou exploração dos vários "e se..." que a História possa suscitar.
Venha mais Tarantino!
Veredito: Vale o dinheiro gasto. É daquelas coisas, parece que chego tarde à festa mas fico rendida à mesma. Tive um início de relação com Tarantino algo meh, com o trauma do "Pulp Fiction" e um episódio do "CSI" que soube a pouco, mas nestes últimos 2 anos ele convenceu-me.
2 comentários:
Também gosto tanto deste filme!
E confirmo, era um dos donos do Rex :)
Eu sabia! xD
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