Não-Ficção | Género: economia e política
Editora: Livros d'Hoje | Ano: 2013 | Formato: livro | Nº de páginas: 477 | Língua: português
Quando e porque peguei nele: de 6 de fevereiro a 6 de abril. É o primeiro livro de não-ficção em que peguei este ano para o meu desafio mini-pilha.
Como seria expectável, este livro debruça-se sobre finanças, economia e política, e se até entendo um pouco do último (porque aluno de História está fadado, em alguma parte do seu currículo, ser confrontado com o tema), as duas primeiras não são de todo a minha praia, no entanto o autor é capaz de passar a mensagem explicando, talvez de forma demasiado simplista, poderão dizer alguns, mas de modo a que qualquer leigo naquelas matérias entenda, as altas jogadas propositadamente obscuras dos grandes interesses financeiros. Interesses mesmo instalados num aparente mercado livre, de concorrência, onde quem sai a perder é o consumidor.
Para além de apresentar os problemas e tirar, parece-me, uma foto bastante bem conseguida e ilustrativa da realidade em que temos vivido, tenta também apresentar propostas ainda que nem sempre de acordo com a minha perspectiva e, parece-me, algumas bastante ingénuas. Mas, sinceramente, houvesse mais pessoas para quem a Res Publica fosse realmente a "coisa pública" e tivessem em conta o bem comum em vez do seu próprio bolso, e talvez não estivéssemos nesta situação.
Veredito: Vale o dinheiro gasto. Pode não se concordar com tudo o que escreve, mas como disse a análise que o autor faz do país parece-me bem conseguida e convida a pensar em alternativas, não apenas no que a soluções políticas diz respeito, mas mesmo em termos pessoais, sempre que recorremos a um banco ou ponderamos adquirir qualquer tipo de serviço. Já o meu pai diz que "ninguém dá nada a ninguém" e este livro mostra o que de muito andamos a dar em troco de pouco ou nada.
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