19 de fevereiro de 2014

Uma Bruxa em Apuros (The Hollows, #1)

Autor: Kim Harrison
Ficção | Género: fantasia urbana
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2011 (publicado originalmente em 2004) | Formato: livro | Nº de páginas: 374 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: foi-me emprestado em 2012.

Quando e porque peguei nele: li-o entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro, para o primeiro desafio mini-pilha, categoria "volume de uma saga".

Opinião: Esta série nunca suscitou o meu interesse, aliás não se pode dizer que a fantasia urbana ou o romance paranormal seja propriamente a minha praia. Mas como tenho gostado, apesar de tudo, de alguns títulos e séries, nomeadamente Raça da Noite e sobretudo Mercy Thompson e me disseram que esta era mais ou menos como a segunda, lá vim eu com os livros.

Pois, acabou por não ser mesmo do meu agrado e desisti à página 103. Nem vou falar da protagonista, que me fez revirar muitos os olhinhos com a sua atitude toda "eu sou muito boa e tal e estou a ser subaproveitada" mas que depois parece fazer um rol de asneiras e não ser capaz de medir as consequências das suas acções, mesmo que avisada por várias vezes... Não, não vou falar da Rachel. Ora bem, o ritmo é lento, 100 páginas dentro da leitura e ainda não sabia o que raio era suposto vir dali. Quer dizer, a Rachel já se tinha despedido e tinham atentado contra a sua vida algumas vezes, ia ser isso o livro todo? Também houve uma ou outra menção a um tipo que talvez viesse a ser um vilão, era um traficante penso eu, mas teve tão pouco (ou mesmo nenhum, acho que nenhum) protagonismo pelo que não foi o suficiente para me fazer continuar, e nem o "drama" com a sua colega vampira, que aparentemente continua por n livros (ou pelo menos foi o que retirei de ler as opiniões da Slayra) suscitou mais que indiferença e (mais) um ou outro revirar de olhos.

A sério, ao ler sentia-me tão indiferente, tão pouco ou nada investida na história que a mente começava a fugir para as coisas mais triviais do meu dia-a-dia, quando não fugia para o sono. De tal forma que, para além do nome da personagem principal, pouco mais ficou da leitura pois os detalhes esbatem-se sobre a apatia que sentia. Basicamente estava a ser um livro "meh" (acho que usei duas vezes "meh" para descrever como estava a ser a leitura no GR) e devo confessar que ando farta de livros "meh". Não quer dizer que só leia ou queira ler coisas boas, nem por isso, mas quero ler coisas que mexam comigo, que me entretenham simplesmente e não que me deixem completamente indiferentes. Acho que o pior que uma leitura pode fazer é deixar-nos indiferentes. :/

Veredito: Não acabei. Não me parece que seja uma coisa de "não é a altura certa ou a mais adequada", ou "apanhou-me num mau momento", daí que tenha colocado definitivamente de lado e não pense voltar a pegar-lhe nem à série. Não é para mim.

4 comentários:

slayra disse...

Esta série é uma verdadeira telenovela... :P Eu só leio pelo drama mesmo. xD Mas tem muito pouca história, isso é verdade. A Mercy é bem melhor.

WhiteLady3 disse...

Eu também gosto de drama, vejo apenas o Masterchef americano exatamente pelo drama e bitchiness que abunda por ali :P mas este deixa-me indiferente, não me interessa saber o que vem dali. :/

slayra disse...

LOL! Eu costumo ler as guerras entre autores e reviewers para a minha dose de telenovelas. :P

WhiteLady3 disse...

LOL xD Já não tenho paciência para essas guerras, acabam por ser algo repetitivas. É isso e papel vs e-books. :P

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