Ficção | Género: ficção científica
Editora: HarperCollins Publishers | Ano: 2012 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês
Como me veio parar às mãos: este ano, quando vi que estava a preço 0 na Amazon.
Quando e porque peguei nele: 5 de setembro. Tinha acabado de ler um capítulo de Atlas das Nuvens e apetecia-me continuar a ler, mas como tinha resolvido só ler um capítulo deste livro por dia e há muito que não lia no Kindle (mesmo o Persuasion ando a reler no telemóvel) resolvi que não perdia nada em ler este. Pelo contrário...
Opinião: Desde que vi que For Darkness Shows the Stars era um recontar de Persuasão, que tenho andado de olho nele. Mas as dúvidas do costume assaltaram-me. Será bom? A escrita é semelhante à de Austen? É só um recontar da história ou focará as diferenças sociais? Basicamente, estaria ao nível do livro da Austen que mais adoro e não me canso de ler? Se este conto servir de indicação, até pode não estar exatamente ao mesmo nível mas não deixará de ser uma leitura prazenteira.
Este conto debruça-se sobre a fuga de Kai de North Estate, onde aparentemente trabalharia ou estaria sobre a alçada do pai de Elliot North, a única rapariga que Kai amou e a quem escreve cartas, mesmo que nunca passem para o papel ou sejam enviadas. Mas a sua busca por uma vida melhor sofre alguns tropeções.
Achei curioso o pormenor das cartas, eu que acho que já disse por mais de uma vez por aqui e essa internet fora que AMO a carta do Wentworth ("You pierce my soul. I am half agony, half hope." *suspira*), e é interessante seguir Kai depois de abandonar Elliot com um coração partido por companhia, por esta se decidir em não o seguir. Há momentos em que se arrepende da fuga, momentos em que acha que ainda bem que ela não o seguiu, momentos em que a odeia por aquela decisão e por, aparentemente, não acreditar nele. Os seus sentimentos contraditórios, os seus desabafos nas cartas, soaram-me a algo tão real que é impossível ficar indiferente e não desejar que algum dia ele volte a encontrá-la, numa situação bem melhor que ela, e lhe venha a esfregar na cara como ela estava errada. Eu sei, é mau ter sentimentos deste tipo, mas tão humano e tão de acordo, parece-me, com o livro em que se baseia. Conseguia imaginar o Wentworth a ter as mesmas dúvidas, a mesma raiva e resignação perante a recusa de Anne.
Perdoem-me, tenho de ir ler mais uma vez a carta mai'linda de todo o sempre...
Veredito: Vale o dinheiro gasto ou pelo menos eu mal posso esperar por ter a continuação nas mãos. Entretanto vou continuando a releitura do Persuasão pela não sei quanta vez.
Este conto debruça-se sobre a fuga de Kai de North Estate, onde aparentemente trabalharia ou estaria sobre a alçada do pai de Elliot North, a única rapariga que Kai amou e a quem escreve cartas, mesmo que nunca passem para o papel ou sejam enviadas. Mas a sua busca por uma vida melhor sofre alguns tropeções.
Achei curioso o pormenor das cartas, eu que acho que já disse por mais de uma vez por aqui e essa internet fora que AMO a carta do Wentworth ("You pierce my soul. I am half agony, half hope." *suspira*), e é interessante seguir Kai depois de abandonar Elliot com um coração partido por companhia, por esta se decidir em não o seguir. Há momentos em que se arrepende da fuga, momentos em que acha que ainda bem que ela não o seguiu, momentos em que a odeia por aquela decisão e por, aparentemente, não acreditar nele. Os seus sentimentos contraditórios, os seus desabafos nas cartas, soaram-me a algo tão real que é impossível ficar indiferente e não desejar que algum dia ele volte a encontrá-la, numa situação bem melhor que ela, e lhe venha a esfregar na cara como ela estava errada. Eu sei, é mau ter sentimentos deste tipo, mas tão humano e tão de acordo, parece-me, com o livro em que se baseia. Conseguia imaginar o Wentworth a ter as mesmas dúvidas, a mesma raiva e resignação perante a recusa de Anne.
Perdoem-me, tenho de ir ler mais uma vez a carta mai'linda de todo o sempre...
Veredito: Vale o dinheiro gasto ou pelo menos eu mal posso esperar por ter a continuação nas mãos. Entretanto vou continuando a releitura do Persuasão pela não sei quanta vez.
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