20 de fevereiro de 2012

O Apelo da Lua (Mercy Thompson, #1)

Autor: Patricia Briggs
Ficção | Género: Fantasia urbana
Editora: Saída de Emergência | Ano: 2010 (originalmente publicado em 2006) | Formato: livro | Nº de páginas: 271 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: Foi-me emprestado pela Filipa. :)

Quando e porque peguei nele: 12/fev/2012 a 16/fev/2012. Os livros emprestados costumam ter prioridade, além disso estava um pouco farta da perfeição da Ayla. :P Conta para os desafios: Book Bingo - Livro emprestado, What’s in a Name - qualquer coisa que se veja no céu.


Opinião: Achava que este livro inseria-se na onda YA que agora está na moda, mas quando li/ouvi boas coisas sobre os livros e que a protagonista não era adolescente mas uma mulher quase nos 30, pareceu-me boa ideia dar-lhe uma hipótese. E uau!

Tinha sido avisada que este livro seria aditivo e realmente sempre que o punha de lado só pensava em pegar-lhe outra vez. A ação sucede-se a um ritmo quase alucinante a partir do momento em que Mercy acolhe o jovem Mac na sua oficina. Tendo sido criada por lobisomens, mas sem o ser, ela reconhece essa natureza no jovem e percebe que ele está metido em apuros, o que se confirma com o ataque à mansão do alfa da zona.

Apesar da constante ação, há espaço para aprofundar as personagens e este mundo, onde circulam seres feéricos (entre os quais um gremlin), vampiros, bruxas e os já mencionados lobisomens. A protagonista não se insere em nenhum destes, sendo antes uma metamorfa, com o poder de se transformar num coiote. Achei interessante que todos os seres à exceção de Mercy tivessem origem europeia, sendo ela de ascendência nativo-americana. Sabendo eu pouco da mitologia dos índios norte-americanos, é com alguma curiosidade que quero pegar nos próximos livros para saber o que distingue e torna Mercy tão diferente das restantes personagens.

Resta dizer que adorei a Mercy, é uma personagem das que gosto de ler, forte, determinada e que consegue safar-se de apuros sem estar à espera de um knight in shinning armour, mas achei que o trio amoroso foi tirado um pouco do nada. Ok, um era o seu primeiro amor e o outro embirra com ela e ela com ele, mas achei que foi metido atabalhoadamente na história, sobretudo no último capítulo. Penso que é o tipo de coisa que seria mais interessante ir explorando ao longo da série, e parece-me que o que acabará por acontecer, mas que a autora resolveu apresentar assim os vértices do triângulo como chamariz para o volume seguinte.

Veredito: Emprestado e não se perde muito com isso. Não lhe pegaria se não fosse emprestado e ainda bem que assim aconteceu. Gostei bastante, é uma leitura leve, divertida e quero continuar a seguir a série, mas não me vejo a comprar, por agora, os livros. Mas tem potencial para se tornar numa das minhas séries de fantasia urbana preferidas, não que tenha muitas... :/

Há de seguir-se: Celestial (Unearthly, #1) de Cynthia Hand

6 comentários:

p7 disse...

Também não achei muita piada à maneira como a autora desenvolve o triângulo amoroso, que aqui me pareceu muito forçado no seu início, e também me soou a forçado no seu fim, lá para o terceiro livro. (Ao menos acaba depressa... xD)

Mas tentei ignorar isso, porque gosto muito da Mercy, da sua sempre presente atitude de independência e dos sarilhos em que se mete. Acho que vale a pena ires espreitando a série, mesmo emprestada. ;)

WhiteLady3 disse...

Wow! Um triângulo amoroso que é resolvido nos primeiros livros? Não posso!

A Mercy é das melhores heroínas que encontrei neste género. As outras parecem duras mas depois apaixonam-se e pronto, lá se vai a dureza. Não me parece que a Mercy vá por esse caminho. :)

p7 disse...

Na minha opinião a série ganhou com a resolução do triângulo, porque a Mercy tem muito com que lidar no campo amoroso sem precisar disso. É mais ou menos como referes, ela não perde, e não quer perder, a dureza e independência que a caracterizam lá porque se apaixonou, e isso vai dar pano para mangas, parece-me. ;)

WhiteLady3 disse...

Uh, parece interessante. Eu não digo que um triângulo amoroso não seja bom, mas já irrita um pouco. Em livros deste género até há quadrados e pentágonos amorosos! Ver uma série centrar-se mais na heroína e ela ser forte, tanto física como emocionalmente, é algo que definitivamente merece toda a minha atenção.

Philippa_Vic disse...

Vais adorar os próximos. (Sim, eu empresto).
Depois de resolvido o assunto do triângulo amoroso vais-te rir muito com o *Spoiler*.

*assobia inocentemente*

WhiteLady3 disse...

\o/ Estás a gozar comigo com isso do spoiler pá! :P Mas eu não quero saber, não quero saber *repete mantra*

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...