26 de janeiro de 2011

P.S. - Eu Amo-te

Autor: Cecelia Ahern
Género: chick-lit
Editora: Editorial Presença | Nº de páginas: 380

Resumo (do livro): Quase todas as noites Holly e Gerry tinham a sua private discussion – qual dos dois é que se ia levantar, enfrentar o frio soalho de tijoleira e voltar tacteando pateticamente para a cama? Comprar um candeeiro de mesa-de-cabeceira parecia não fazer parte dos planos, e assim o episódio da luz repetia-se a cada noite, num ritual cómico a que nenhum desejava, aparentemente, pôr termo. Agora, ao recordar esses momentos de pura felicidade, Holly sentia-se perdida num presente sem Gerry. Mas ele conhecia-a demasiado bem para a deixar no mundo sozinha e sem rumo. Por isso, imaginou uma forma de perpetuar ainda por algum tempo a sua presença junto da mulher que amava, incentivando-a a aprender a viver de novo. Como é que se sobrevive à perda de um grande amor? Na primeira parte da narrativa, Holly ter-nos-ia simplesmente respondido: não se sobrevive. Mas Holly sobreviveu! P.S. – Eu Amo-te é uma narrativa admirável sobre a coragem, a amizade e o amor. A sua adaptação ao grande ecrã, com o título P.S. – I Love You, é já uma realidade.

Opinião: Não é muito usual, mas tive de desistir do livro. Não sei bem o que não me conseguiu agarrar. Talvez a escrita da autora ou a tradução de fazer bradar aos céus, o que é certo é que existem imensas repetições e o texto é tudo menos fluido. Depois temos as personagens, tão básicas que me fizeram revirar os olhos e o único que parece interessante está morto. Holly, a viúva, infelizmente também não é nenhuma mente brilhante. Como é que ela não percebeu a intenção do irmão e fica pasma quando vê a sua saída nos ecrãs? A sério, fez-me ponderar atirar o livro à parede. Além disso, se a princípio conseguia simpatizar com ela e a dor da sua perda, a empatia foi-se ao ler a passagem
As raparigas ajudaram Holly a colocar uma tiara cintilante que, por sorte, combinava lindamente com o top brilhante
Ok, talvez o mal seja meu já que não sou gaja que aprecie roupas e geralmente veste a primeira coisa que vem à mão, mas pareceu-me que a preocupação com a roupa, e sobretudo o facto de reparar que a tiara combinava, por sorte (!), com um top brilhante é algo que ultrapassa e não tem interesse para alguém que perdeu a pessoa que mais ama. Mas é verdade que cada um é diferente e faz o luto à sua maneira, infelizmente não me revi nessa parte e deixei de me interessar pela personagem.

Acho que me vou ficar pelo visionamento do filme, se o conseguir ver (deu na televisão num destes fins-de-semana mas não consegui ver tudo, daí o interesse que tinha em ler o livro, além disso podia jurar que quando fui à biblioteca o Gerard Butler estava a olhar para mim e a piscar-me o olho), mas ainda que não tenha sido o suficiente para continuar a leitura, o livro tem alguns momentos divertidos e a premissa é das mais interessantes que tenho encontrado dentro deste género. Num futuro longínquo talvez pondere pegar novamente neste título mas para ler na versão original.

Não acabei: Felizmente trouxe este livro da biblioteca pelo que não me sinto muito prejudicada financeiramente, caso contrário andaria por aí a clamar “porque é que não comprei aquele outro?” Definitivamente há algo de errado com a escrita e dentro do género há autores, e traduções, melhores a meu ver.

2 comentários:

Jacqueline' disse...

Levei este livro da biblioteca para ler nas férias do Natal, mas acabei por nem lhe pegar. Já tinha lido um da autora - A Prenda - porque o tinha ganho num concurso, mas achei-o completamente banal. Só queria ler este porque gostei do filme, mas agora fiquei um pouco desmotivada :(

WhiteLady3 disse...

Só experimentei este e sinceramente nada me fascinou para além da premissa e é mais por isso que quero voltar a pegar nele mas na língua original. Ainda estou desconfiada que o mal é da tradução...

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