Autor: Stephen Hunt
Género: steampunk
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 512
Resumo (do livro): Quando a orfã Molly Templar testemunha um assassinato brutal no bordel onde foi colocada como aprendiz, o seu primeiro instinto é o de correr de volta para o orfanato onde cresceu. Ao chegar e encontrar todos os amigos mortos, apercebe-se de que era ela o verdadeiro alvo do ataque... pois o sangue de Molly contém um segredo que a torna um alvo a abater para os inimigos do Estado.
Oliver Brooks levava uma existência tranquila na casa do tio, mas quando é acusado da morte do seu único familiar é forçado a fugir para salvar a sua vida, acompanhado por um misterioso agente da Corte do Ar. Perseguido pelo país, Oliver vê-se na companhia de ladrões, foras-da-lei e espiões, e aprende mais sobre o segredo que destruiu a sua vida.
É então que Molly e Oliver são confrontados com uma ameaça à própria civilização por um poder antigo que se julgava derrotado há milénios. Os seus inimigos são implacáveis e numerosos, mas os dois órfãos terão a ajuda de um formidável grupo de amigos nesta aventura cheia de acção, drama e intriga.
Opinião: Nada melhor que começar o ano com uma crítica ainda que a um livro lido no ano anterior. As festas, o trabalho e uma gripe não ajudaram a escrever esta crítica mais cedo, mas o que é certo é que também não sei muito bem sobre o que me debruçar.
Talvez deva começar por dizer que aguardava este livro com muita expectativa. Não sou grande fã de ficção científica, na verdade sempre desdenhei um pouco este género no que à literatura diz respeito, já que me parece ser um género que tem mais impacto visualmente, ou seja em filmes. Mas ficção científica com máquinas a vapor e com a acção a desenrolar-se numa época vitoriana? Como é que poderia não me atrair? :D
Tomei conhecimento do termo steampunk depois de ler o primeiro livro da trilogia de Pullman e desde aí tenho andado fascinada com toda a subcultura. Há quem ande por aí vestido e transforme mesmo computadores, Ipods e telemóveis em objectos steampunk, o que acho simplesmente espectacular. Claro está que quis ler mais coisas neste género, mas a oferta por cá não é muita, pelo menos de que tenha conhecimento. Quando a Saída de Emergência disse no seu encontro BANG! que ia publicar steampunk (timidamente disse “obrigado!”) fiquei em pulgas e, claro está, fui de propósito ao Fórum Fantástico para o comprar. Infelizmente não pude aguardar pela dedicatória do autor (tive de ir com o irmão às compras, a tortura, o medo... o horror!), mas o meu exemplar vem assinado e por isso guardo o livro com bastante estima.
No entanto este livro não tem apenas steampunk. É verdade que a história se passa no que parece ser um séc. XIX saído das páginas de Dickens, num mundo com vaporomens, aeróstatos, revólveres que funcionam sei lá como, computadores que fazem análises sanguíneas, mas há também laivos de magia aqui e ali, lutas sociais, sei lá que mais. É todo uma mescla de temas que, infelizmente, acabou por me fazer sentir perdida e daí talvez o sabor meio amargo que deixou no final e a dificuldade em escrever esta crítica.
Este é um livro que sinto ter de reler novamente para apreender tudo aquilo que transmite. Foi difícil entrar nele, já que parece que somos largados no meio de uma história que vai a meio e temos de tentar perceber por nós o que raio se passa ali. Isto levou-me a pegar em outros livros pelo meio, coisa que vejo agora não devia ter feito e que fez com que o lesse aos soluços, o que em nada contribuiu para melhor entender a acção. Talvez devesse tê-lo colocado de lado quando senti que a história não me estava a agarrar, até porque também não se pode dizer que a forma de narração e as personagens tenham ajudado a manter a concentração e o entusiasmo. Se o mundo é perfeitamente descrito e interessante, já as personagens nem por isso. Gostei de Molly e da sua história, mas o mesmo já não posso dizer de Oliver, por exemplo, cujas partes pareciam arrastar-se. A narração a saltitar entre personagens também me confundiu um pouco, sobretudo quando estava dias sem pegar no livro e esquecia-me de quem andava a seguir.
Apesar de tudo gostei e como disse guardo este livro com estima. Tem uma história interessante e um mundo fascinante que quero revisitar e entender melhor, pelo que fica agendada uma releitura para uma época mais propícia, talvez em férias. :)
Vale o dinheiro gasto: apesar do sabor algo amargo, é um livro que me imagino a reler e aconselhar. A altura em que o li também não foi a mais propícia e não posso dizer que tenha dedicado toda a minha atenção ao livro, daí a dificuldade em entrar na história e, talvez, nos personagens.
Género: steampunk
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 512
Resumo (do livro): Quando a orfã Molly Templar testemunha um assassinato brutal no bordel onde foi colocada como aprendiz, o seu primeiro instinto é o de correr de volta para o orfanato onde cresceu. Ao chegar e encontrar todos os amigos mortos, apercebe-se de que era ela o verdadeiro alvo do ataque... pois o sangue de Molly contém um segredo que a torna um alvo a abater para os inimigos do Estado.
Oliver Brooks levava uma existência tranquila na casa do tio, mas quando é acusado da morte do seu único familiar é forçado a fugir para salvar a sua vida, acompanhado por um misterioso agente da Corte do Ar. Perseguido pelo país, Oliver vê-se na companhia de ladrões, foras-da-lei e espiões, e aprende mais sobre o segredo que destruiu a sua vida.
É então que Molly e Oliver são confrontados com uma ameaça à própria civilização por um poder antigo que se julgava derrotado há milénios. Os seus inimigos são implacáveis e numerosos, mas os dois órfãos terão a ajuda de um formidável grupo de amigos nesta aventura cheia de acção, drama e intriga.
Opinião: Nada melhor que começar o ano com uma crítica ainda que a um livro lido no ano anterior. As festas, o trabalho e uma gripe não ajudaram a escrever esta crítica mais cedo, mas o que é certo é que também não sei muito bem sobre o que me debruçar.
Talvez deva começar por dizer que aguardava este livro com muita expectativa. Não sou grande fã de ficção científica, na verdade sempre desdenhei um pouco este género no que à literatura diz respeito, já que me parece ser um género que tem mais impacto visualmente, ou seja em filmes. Mas ficção científica com máquinas a vapor e com a acção a desenrolar-se numa época vitoriana? Como é que poderia não me atrair? :D
Tomei conhecimento do termo steampunk depois de ler o primeiro livro da trilogia de Pullman e desde aí tenho andado fascinada com toda a subcultura. Há quem ande por aí vestido e transforme mesmo computadores, Ipods e telemóveis em objectos steampunk, o que acho simplesmente espectacular. Claro está que quis ler mais coisas neste género, mas a oferta por cá não é muita, pelo menos de que tenha conhecimento. Quando a Saída de Emergência disse no seu encontro BANG! que ia publicar steampunk (timidamente disse “obrigado!”) fiquei em pulgas e, claro está, fui de propósito ao Fórum Fantástico para o comprar. Infelizmente não pude aguardar pela dedicatória do autor (tive de ir com o irmão às compras, a tortura, o medo... o horror!), mas o meu exemplar vem assinado e por isso guardo o livro com bastante estima.
No entanto este livro não tem apenas steampunk. É verdade que a história se passa no que parece ser um séc. XIX saído das páginas de Dickens, num mundo com vaporomens, aeróstatos, revólveres que funcionam sei lá como, computadores que fazem análises sanguíneas, mas há também laivos de magia aqui e ali, lutas sociais, sei lá que mais. É todo uma mescla de temas que, infelizmente, acabou por me fazer sentir perdida e daí talvez o sabor meio amargo que deixou no final e a dificuldade em escrever esta crítica.
Este é um livro que sinto ter de reler novamente para apreender tudo aquilo que transmite. Foi difícil entrar nele, já que parece que somos largados no meio de uma história que vai a meio e temos de tentar perceber por nós o que raio se passa ali. Isto levou-me a pegar em outros livros pelo meio, coisa que vejo agora não devia ter feito e que fez com que o lesse aos soluços, o que em nada contribuiu para melhor entender a acção. Talvez devesse tê-lo colocado de lado quando senti que a história não me estava a agarrar, até porque também não se pode dizer que a forma de narração e as personagens tenham ajudado a manter a concentração e o entusiasmo. Se o mundo é perfeitamente descrito e interessante, já as personagens nem por isso. Gostei de Molly e da sua história, mas o mesmo já não posso dizer de Oliver, por exemplo, cujas partes pareciam arrastar-se. A narração a saltitar entre personagens também me confundiu um pouco, sobretudo quando estava dias sem pegar no livro e esquecia-me de quem andava a seguir.
Apesar de tudo gostei e como disse guardo este livro com estima. Tem uma história interessante e um mundo fascinante que quero revisitar e entender melhor, pelo que fica agendada uma releitura para uma época mais propícia, talvez em férias. :)
Vale o dinheiro gasto: apesar do sabor algo amargo, é um livro que me imagino a reler e aconselhar. A altura em que o li também não foi a mais propícia e não posso dizer que tenha dedicado toda a minha atenção ao livro, daí a dificuldade em entrar na história e, talvez, nos personagens.
2 comentários:
Que pena. Espero que não te demova de ler outros livros Steampunk! *wink wink*
Claro que não demove! Aliás este é para reler porque há muito que me passou ao lado. Este é um livro a ser explorado com calma. :)
Agora estou é à espera que o meu irmão se resolva a encomendar o Kindle para então ler um certo e determinado livro... :P
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