Autor: Jacqueline Carey
Género: fantasia histórica
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 400
Nota: 5/5
Resumo (do livro): TERRE D'ANGE é um lugar de beleza sem igual. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa... e que a raça resultante do amor entre anjos e humanos se rege por uma simples regra: ama à tua vontade.
Phèdre é uma jovem nascida com uma marca escarlate no olho esquerdo. Vendida para a servidão em criança, é comprada por Delaunay, um fidalgo com uma missão muito especial... Foi, também ele, o primeiro a reconhece-la como a eleita de Kushiel, para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só.
Phèdre é adestrada nas artes palacianas e de alcova, mas, acima de tudo, na habilidade de observar, recordar e analisar. Espia talentosa e cortesã irresistível, Phèdre tropeça numa trama que ameaça os próprios alicerces da sua pátria. A traição põe-na no caminho; o amor e a honra instigam-na a ir mais longe. Mas a crueldade do destino vai levá-la ao limite do desespero... e para além dele. Amiga odiosa, inimiga amorosa, assassina bem-amada; todas elas podem usar a mesma máscara reluzente neste mundo, e Phèdre apenas terá uma oportunidade de salvar tudo o que lhe é mais querido.
Opinião: O livro vinha altamente recomendado pela Canochinha, que leu esta trilogia (ainda que cá pareça que os volumes originais vão ser divididos em 2 livros, sendo este livro correspondente então à primeira metade do primeiro volume original) e fez questão de andar a gabá-la suscitando a minha curiosidade. Entendo agora o porquê do entusiasmo... o livro é mesmo magnífico!
A história de Phèdre nó Delauney é-nos contada pela própria protagonista e deixem-me dizer que a autora faz um trabalho extraordinário. Já li vários livros contados na primeira pessoa, mas poucos fizeram com que sentisse que a protagonista estava-me mesmo a contar a história. Geralmente acompanhamos o narrador enquanto a história se desenrola, aqui temos a protagonista a contar-nos a história da sua vida. Com artifícios como “isto era o que eu pensava neste momento, pois mal sabia eu o que estava por vir”, a autora como que trás à vida a sua personagem parecendo que esta nos conta, num qualquer serão, o que a levou até ao momento presente. Achei a narração magnífica porque mais do que ler, pareceu-me estar a ouvir a história, coisa que adoro. Simplesmente adoro ouvir as histórias das pessoas que se cruzam comigo e senti que, de facto, me cruzei com a protagonista. Mas esses artifícios têm outra razão de ser, aguçam a nossa curiosidade o que faz com que seja muito (e deixem-me enfatizar o muito) difícil colocar o livro de lado.
Mas para além da protagonista genial, a autora conseguiu também criar muitas outras personagens riquíssimas, entre as quais Melisande, que no seu requinte sádico é simplesmente extraordinária, e Ysandre de la Courcel, a herdeira de Terre d’Ange que, apesar do pouco que nos é dado a conhecer, parece ser uma personagem forte. Deve ser mesmo a personagem que mais curiosidade me suscita. Mas as personagens nada são sem história e esta está também muito bem conseguida. Apesar de a acção se desenrolar numa Europa de um universo paralelo, sendo fácil identificar povos e territórios, facilmente aprendemos a sua mitologia, história e rapidamente somos sugados para o meio de uma complexa intriga política, onde nem tudo parece ser o que é e cuja trama parece estar longe de ver o seu fim.
Este livro tem praticamente tudo o que procuro num livro e só posso mesmo recomendá-lo, mas com cuidado, já que a vontade de ler os volumes seguintes é muita. :P
Género: fantasia histórica
Editora: Saída de Emergência | Nº de páginas: 400
Nota: 5/5
Resumo (do livro): TERRE D'ANGE é um lugar de beleza sem igual. Diz-se que os anjos deram com a terra e a acharam boa... e que a raça resultante do amor entre anjos e humanos se rege por uma simples regra: ama à tua vontade.
Phèdre é uma jovem nascida com uma marca escarlate no olho esquerdo. Vendida para a servidão em criança, é comprada por Delaunay, um fidalgo com uma missão muito especial... Foi, também ele, o primeiro a reconhece-la como a eleita de Kushiel, para toda a vida experimentar a dor e o prazer como uma coisa só.
Phèdre é adestrada nas artes palacianas e de alcova, mas, acima de tudo, na habilidade de observar, recordar e analisar. Espia talentosa e cortesã irresistível, Phèdre tropeça numa trama que ameaça os próprios alicerces da sua pátria. A traição põe-na no caminho; o amor e a honra instigam-na a ir mais longe. Mas a crueldade do destino vai levá-la ao limite do desespero... e para além dele. Amiga odiosa, inimiga amorosa, assassina bem-amada; todas elas podem usar a mesma máscara reluzente neste mundo, e Phèdre apenas terá uma oportunidade de salvar tudo o que lhe é mais querido.
Opinião: O livro vinha altamente recomendado pela Canochinha, que leu esta trilogia (ainda que cá pareça que os volumes originais vão ser divididos em 2 livros, sendo este livro correspondente então à primeira metade do primeiro volume original) e fez questão de andar a gabá-la suscitando a minha curiosidade. Entendo agora o porquê do entusiasmo... o livro é mesmo magnífico!
A história de Phèdre nó Delauney é-nos contada pela própria protagonista e deixem-me dizer que a autora faz um trabalho extraordinário. Já li vários livros contados na primeira pessoa, mas poucos fizeram com que sentisse que a protagonista estava-me mesmo a contar a história. Geralmente acompanhamos o narrador enquanto a história se desenrola, aqui temos a protagonista a contar-nos a história da sua vida. Com artifícios como “isto era o que eu pensava neste momento, pois mal sabia eu o que estava por vir”, a autora como que trás à vida a sua personagem parecendo que esta nos conta, num qualquer serão, o que a levou até ao momento presente. Achei a narração magnífica porque mais do que ler, pareceu-me estar a ouvir a história, coisa que adoro. Simplesmente adoro ouvir as histórias das pessoas que se cruzam comigo e senti que, de facto, me cruzei com a protagonista. Mas esses artifícios têm outra razão de ser, aguçam a nossa curiosidade o que faz com que seja muito (e deixem-me enfatizar o muito) difícil colocar o livro de lado.
Mas para além da protagonista genial, a autora conseguiu também criar muitas outras personagens riquíssimas, entre as quais Melisande, que no seu requinte sádico é simplesmente extraordinária, e Ysandre de la Courcel, a herdeira de Terre d’Ange que, apesar do pouco que nos é dado a conhecer, parece ser uma personagem forte. Deve ser mesmo a personagem que mais curiosidade me suscita. Mas as personagens nada são sem história e esta está também muito bem conseguida. Apesar de a acção se desenrolar numa Europa de um universo paralelo, sendo fácil identificar povos e territórios, facilmente aprendemos a sua mitologia, história e rapidamente somos sugados para o meio de uma complexa intriga política, onde nem tudo parece ser o que é e cuja trama parece estar longe de ver o seu fim.
Este livro tem praticamente tudo o que procuro num livro e só posso mesmo recomendá-lo, mas com cuidado, já que a vontade de ler os volumes seguintes é muita. :P
3 comentários:
Como já tive oportunidade de dizer, fico mesmo contente que tenhas gostado. Esta autora e a sua personagem principal são realmente fantásticas. Acho que a forma como ela conta a história e a "força" da Phèdre são os grandes pontos fortes destes livros. Também acho o mundo que ela criou fascinante e o leque de personagens secundárias muito bom. Gosto muito da Ysandre e do Joscelin :)
E pensar que tenho o primeiro livro nas minhas prateleiras há tanto tempo! Bem, com isto ainda mais vontade tenho de ler o livro. ^^
Já estive a ver que ela publicou mais livros, são também contados pela Phèdre? Já leste mais algum (agora não me recordo)? Parece que o mundo é o mesmo, mas gostava de saber se é com as mesmas personagens.
Slayra, lê! O início é um pouco confuso, com muitos nomes e a mitologia, mas depois de se entrar na história lê-se num fôlego e só queremos mais! :D
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