Autor: David Gibbins
Género: Thriller
Editora: Headline Book Publishing| Nº de páginas: 464
Nota: 2/5
Resumo (da capa): ATLANTIS The fabled island which disappeared beneath the waves at the dawn of history. ATLANTIS One of archaeology’s most enduring mysteries.
ATLANTIS Fact or myth? No one has ever known – until now…
One day, on a dive in the Mediterranean, marine archaeologist Jack Howard gets lucky. Very lucky. He and his team uncover what could be the key to the location of the lost island.
Jack is on the verge of making an astonishing breakthrough, but someone else knows about Atlantis’s location. And Jack and those closest to him are suddenly locked in a life or death game with consequences that could destroy thousands of lives. For what Jack discovers is beyond his wildest dreams – but it comes at a terrifying price.
ATLANTIS is an unputdownable read which throws light on a story still shrouded in mystery. Part thriller, part history lesson, part adventure story, Atlantis is The Da Vinci Code for a new generation: only this time, it really could all be true…
Opinião: Desde cedo que a história da mítica ilha me fascina, pelo que desde que vi este livro nas livrarias, não conseguia deixar de me sentir atraída por ele. Mas como quase todas as atracções, desvaneceu-se mal comecei a conhecê-lo melhor. :P
Fui aluna de arqueologia e apesar da vertente náutica me seduzir até certo ponto, nunca teve grande influência na minha progressão académica. Na verdade, nunca me inscrevi na cadeira, pelo que todo o discurso técnico passou-me completamente ao lado. Isto até não seria mau, poderia aprender um pouco, mas achei todo o discurso tão desprovido de algo que chegou a aborrecer-me. Se calhar era o que teria acontecido nas aulas, mas mesmo assim há professores que conseguem motivar interesse mesmo que a matéria seja má. Depois de ler o livro, o meu interesse em arqueologia náutica e todos os aparelhos necessários para uma escavação arqueológica submarina permaneceu o mesmo.
A história começa então com a descoberta de um navio da Idade do Bronze e uma espécie de chave com estranhos símbolos, no Mar Mediterrâneo. Ao mesmo tempo, no Egipto, é descoberto um papiro com uma menção à Atlântida. Arqueólogos e linguistas reúnem-se para descobrir onde fica então a Atlântida. Mas claro que não é tudo tão simples. Há terroristas, um submarino nuclear e um vulcão.
A parte mais interessante de tudo isto é a parte histórica e a Atlântida, conforme é descrita pelo autor. Tudo o resto - a parte dos terroristas, as personagens, mesmo o fio condutor da história - assemelha-se a um longo calvário. Chega a haver uma parte em que o personagem principal gaba-se da sorte que tem e eu só dizia para mim mesma “porque raio é que a sorte não se lhe acaba e com ele o livro”?
Eu até lhe dava um 3 devido à parte histórica, mas o resto é mesmo mau.
4 comentários:
Mwahahah! Isto fazia tudo parte do meu plano maléfico! Afinal, se eu tenho de gramar com Arq Nautica e subaquática tu também tens!!!! AH AH.
A sério, fui para lá hoje às 8 da matina e o homem nem apareceu.
Esse livro é alta seca. Até a parte histórica é presunçosa! Vá lá, uma sociedade Neolítica com pirâmides? Estátuas de bois? Oh, claro, da qual todas as outras grandes civilizações saíram... pfft.
lol Eu não tive de gramar com isso porque era opção e além disso as aulas sobrepunham-se às de Arqueologia Pré-Histórica. E eu fui o máximo a Pré-História nesse ano! (À 3ª foi de vez!!!) Mas se depois quiseres partilhar apontamentos... ninguém me chegou a dar.
Eu até estou de acordo com a parte das grandes civilizações terem saído da mesma. Já a parte do Yahweh, dos xamãs terem conhecimento do Bronze e não o divulgarem para não haver guerras, e a parte da sociedade neolítica com as pirâmides, achei demais. Estátuas de bois até fazem sentido. Seriam usados, no neolítico, de vários modos, como força motora e meio de subsistência, podendo-se aproveitar quase tudo (carne, couro...), para além de que sempre foram símbolo de fecundidade...
Não é a simbologia dos bois (bois foram importantes no Neolítico), é o facto de serem estátuas. No Neolítico havia era menires, mas estátuas perfeitinhas, etc? Nop, duvido.
E nunca concordei com essa de todas as civilizações terem saído de uma só. Se assim fosse teria havido contactos entre elas e as grandes civilizações são demasiado diferentes culturalmente para terem um mesmo núcleo. Quer dizer, as sociedades egípcias e mesopotamica são diferentes e a cretense e minoica também. Diferentes tipos de sociedade, de religião, etc, etc.
Eles faziam estátuas, mas não eram de tamanho real como aparece no livro. Tens as Vénus e mesmo figuras de bois e outros animais, mesmo datados do Paleolítico.
Não acho que são assim tão diferentes. Com o passar dos anos tornaram-se diferentes. Aliás, a religião, ou melhor, as histórias religiosas para a formação da terra e o aparecimento do homem são semelhantes. A partir do pó e com ajuda divina, seja sopro (na versão judaico-cristã) ou esperma (no caso egípcio). Depois evoluíram consoante a especificidade regional.
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