4 de fevereiro de 2008

A diabólica casa isolada / Os treze problemas

Autor: Agatha Christie
Género:
Mistério

Editora:
Livros do Brasil “Colecção Vampiro Gigante” | Nº de páginas: 461
Nota: 3/5 | 4/5

Resumo (do site Livra Portugal): A diabólica casa isolada e os treze problemas são, na verdade, duas obras literárias da famosa escritora Agatha Christie reunidas no mesmo volume. Na primeira, A diabólica casa isolada, Hercule Poiroit vai investigar um caso que anda à volta de uma bela jovem, Nick, que é proprietária de uma casa isolada e que vai ser vitima de vários atentados contra a sua vida. Cabe ao famoso detective e ao seu fiel companheiro, Hastings, desvendar o mistério e descobrir quem deseja ver a bela rapariga morta.

No segundo texto, a acção baseia-se num grupo de pessoas que se reúnem e tenta resolver enigmas, mistérios, aparentemente inexplicáveis e sem solução. Foi-lhes dado o nome de “Clube nocturno das Terças-Feiras” e reuniam-se em casa da conhecida Miss Marple, uma “velha senhora” que nunca saíra do local onde nascera, St Mary Mead, mas que possuía uma grande capacidade de raciocínio e um grande conhecimento da natureza humana, pois afinal “os seres humanos são idênticos em todo o mundo”. Contra todas as expectativas, é esta idosa que resolve todos os 13 problemas aparentemente insolúveis.

São dois textos de ficção policial, repletos de mistério, bem à moda da senhora que todos tão bem conhecem: Agatha Christie.

Vale, sem qualquer dúvida, a pena ler.

Opinião: O primeiro conto segue as usuais premissas dos livros de Agatha Christie, havendo um “twist” no final que, ao ser esperado, surpreende mas pouco. Continua a não ser tão bom como O Assassínio de Roger Ackroyd.

O segundo conto, apesar de alguns dos enigmas serem de fácil resolução, difere dos livros que li até agora pelo aspecto narrativo. Os crimes são solucionados por um grupo que se junta para passar um bom serão, sendo que cada elemento conta uma história, na qual se viu envolvido ou de que teve conhecimento, sendo, esse elemento do grupo, o único detentor da verdade. Os outros intervenientes têm de a descobrir. Foi uma forma diferente mas interessante de usar “as células cinzentas” e colocar em prática o que se sabe sobre a natureza humana. Começo a gostar mais da Miss Marple.

1 comentário:

Tommy Beresford disse...

Olá. Convido-o a visitar um blog recém-lançado dedicado à Dama do Crime, Agatha Christie.

http://acasatorta.wordpress.com

Grande abraço.

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