Autor: Gregory Maguire
Género: Fantasia
Editora: Casa das Letras
Nota: 2/5
Resumo (da capa): Quando Dorothy triunfou sobre a Bruxa Má do Oeste no clássico O Feiticeiro de Oz, de L. Frank Baum, apenas conhecemos a sua versão da história. Mas, afinal, quem era esta misteriosa Bruxa? De onde veio? Como se tornou tão malvada? E qual é, então, a natureza do mal?
A Bruxa de Oz conta história de Elphaba, uma menina de pele verde, insegura, rejeitada tanto pela mãe como pelo pai, um pastor reaccionário. Na escola ela também é desprezada pela sua colega de quarto Glinda, a Fada Boa do Norte, que só quer saber de coisas fúteis: dinheiro, roupas, jóias. Neste contexto ela descobre que vive num regime opressor, corrupto e responsável pela ruína económica do povo. Elphaba decide, então, lutar contra este poder totalitário, tornando-se na Bruxa Má do Oeste, uma criatura inteligente, susceptível e incompreendida que desafia todas as noções preconcebidas sobre a natureza do bem e do mal.
Gregory Maguire cria um mundo de fantasia tão fértil e vívido que Oz nunca mais será o mesmo.
Opinião: E eis que me sinto decepcionada.
Tinha grandes expectativas quando peguei neste livro. Não me posso dizer fã, mas gosto de ver e rever o filme “O Feiticeiro de Oz”, para além de ter ouvido boas coisas sobre o musical. Sobre o livro também já havia lido boas críticas e sempre tive curiosidade em conhecer qual a “natureza do mal” e porque é que o vilão se decide a tornar… bem, vilão. Isto era uma boa ideia, mas parece-me muito mal conseguido neste livro. Tudo parece resumido a birras. Até Elphaba, a protagonista e, talvez por isso, a melhor personagem, já que parece ter um pouco mais de cabeça e fazer uso da massa cinzenta, cede ao fazer birra por causa de uns sapatos.
A história é confusa, sem nenhuma razão para tal, já que nem conta assim com tantas personagens e situações, apesar de o livro ainda ter perto de 500 páginas. Há imensas coisas que podiam estar melhor desenvolvidas, no entanto, parece que o autor ou estava com preguiça, ou mais interessado a pensar noutras coisas sem qualquer relevância, a não ser talvez chocar o leitor (o que também não consegue fazer), como uma cena de bestialidade que em pouco ou nada contribuiu para o resto da história.
Não digo que o livro não seja interessante, mas está muito mal explorado e o facto de haver uma continuação não justifica tantos fios soltos.
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