Autor: Monica Burns
Género: romance histórico
Editora: Berkley Sensation | Nº de páginas: 352
Resumo (do livro): It was a gamble she was born to make...
Raised in a brothel, Allegra Synnford quickly learned at a young age that survival meant taking charge of her destiny. Now, as a renowned courtesan skilled in the pleasures of the flesh, she chooses her lovers carefully - vowing never to be vulnerable to any one man. Until a mesmerizing Sheikh strips that control from her...
With a man who wasn't used to losing.
Sheikh Shaheen of the Amazigh has been hiding from his past for a long time, but not enough to forget how another courtesan made him abandon his life as the Viscount Newcastle. That is why the yearnings this dangerous temptress ignites within him are so troubling. Worse, thoughts of Allegra pervade his every fantasy, threatening to undermine his cover. With old enemies circling, experience tells him he must resist her charms at any cost. In fact, he's betting on it; however that's a risky wager when it comes to a woman of pleasure. Especially since Allegra has her own reasons for playing games... with a man who can't afford to lose.
What's happen between them is Kismet...
Opinião: Ganhei este livro num giveaway do Goodreads (queixo-me da sorte e depois acontecem coisas destas). Não conhecia a autora mas a sinopse parecia interessante ou não contasse com uma cortesã como protagonista. Gosto de histórias de cortesãs, que posso fazer? Acabou por não ser das melhores leituras que fiz, dentro do género acho que há melhor, mas não deixa de ter pontos positivos.
Apesar de se tratar de um romance histórico, daqueles quentes e de capas com moças voluptuosas nos braços da alpha males, gostei sobretudo da história paralela, com Nassar como vilão, apesar de ter pouco destaque. Isto porque não só deu um outro impulso à história, que corria o risco de se limitar a encontros de tendência escaldante entre os protagonistas em jardins, tendas, praças, e sei lá que mais, como permitiu uma pequena visão das tribos berberes do Norte de África. A maior parte de romances deste género que tenho lido têm lugar em Inglaterra e foi refrescante uma mudança de cenário. Além disto, adorei que lidasse com o destino.
No ponto oposto, tenho a dizer que tive problemas com as personagens principais. Não tanto com a sua descrição, apesar de tudo o casal tem alguma profundidade, mais que outros sobre os quais já tenho lido, mas senti pouca química entre eles, apesar de a temperatura ser elevada sempre que estavam juntos. Aliás, isto foi outra coisa de que não gostei. Tensão sexual, tudo bem, é giro e resulta. Geralmente mantém o leitor interessado em ver no que é que aquilo vai dar e mal podemos esperar para que algo aconteça. Mas neste livro é demais. Quase toda a primeira parte (que demorei semanas a ler) se cinge aos tais encontros nos mais variados locais entre os protagonistas e o leitor é praticamente esbofeteado com a sensualidade de ambos. Tudo bem, são ambos lindos de morrer, sensuais de tal maneira que despertam instintos animais no outro, mas os diálogos cingem-se ao desafio de Shaheen levar Allegra para a cama e aquela recusar. E até são personagens interessantes. Ambos têm passados que os marcaram de alguma maneira, reflectindo-se na relação que desenvolvem, mas as suas feridas são cicatrizadas através de um monólogo interno, não se vendo um abrir de coração. Eles percebem que o outro teve um passado mau, que fez deles o que são mas não desabafam um com outro, o que deu um certo ar artificial à relação porque parece que não há intimidade entre eles sem ser a nível sexual. Não há uma verdadeira partilha de experiências, limitando-se a relação ao acto sexual em que ambos se soltam e permitem-se amar e ser amados.
Acaba por ser uma história boa, mas penso que a relação podia ser explorada de melhor forma. Apesar de preferir um final diferente, um que acabasse no Norte de África, não desgostei do que a autora escreveu.
Se fosse emprestado pouco se perderia com isso: É basicamente um livro mediano. Não me encheu completamente as medidas mas a história e as personagens conseguiram manter-me minimamente interessada, apesar de achar que a relação entre os protagonistas podia ser explorada de forma diferente, tendo em conta o passado de ambos. Se tiver possibilidade, sou capaz de procurar mais livros da autora no BookMooch, para uma ou outra leitura leve, mas não me vejo a adquiri-los.
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Género: romance histórico
Editora: Berkley Sensation | Nº de páginas: 352
Resumo (do livro): It was a gamble she was born to make...
Raised in a brothel, Allegra Synnford quickly learned at a young age that survival meant taking charge of her destiny. Now, as a renowned courtesan skilled in the pleasures of the flesh, she chooses her lovers carefully - vowing never to be vulnerable to any one man. Until a mesmerizing Sheikh strips that control from her...
With a man who wasn't used to losing.
Sheikh Shaheen of the Amazigh has been hiding from his past for a long time, but not enough to forget how another courtesan made him abandon his life as the Viscount Newcastle. That is why the yearnings this dangerous temptress ignites within him are so troubling. Worse, thoughts of Allegra pervade his every fantasy, threatening to undermine his cover. With old enemies circling, experience tells him he must resist her charms at any cost. In fact, he's betting on it; however that's a risky wager when it comes to a woman of pleasure. Especially since Allegra has her own reasons for playing games... with a man who can't afford to lose.
What's happen between them is Kismet...
Opinião: Ganhei este livro num giveaway do Goodreads (queixo-me da sorte e depois acontecem coisas destas). Não conhecia a autora mas a sinopse parecia interessante ou não contasse com uma cortesã como protagonista. Gosto de histórias de cortesãs, que posso fazer? Acabou por não ser das melhores leituras que fiz, dentro do género acho que há melhor, mas não deixa de ter pontos positivos.
Apesar de se tratar de um romance histórico, daqueles quentes e de capas com moças voluptuosas nos braços da alpha males, gostei sobretudo da história paralela, com Nassar como vilão, apesar de ter pouco destaque. Isto porque não só deu um outro impulso à história, que corria o risco de se limitar a encontros de tendência escaldante entre os protagonistas em jardins, tendas, praças, e sei lá que mais, como permitiu uma pequena visão das tribos berberes do Norte de África. A maior parte de romances deste género que tenho lido têm lugar em Inglaterra e foi refrescante uma mudança de cenário. Além disto, adorei que lidasse com o destino.
No ponto oposto, tenho a dizer que tive problemas com as personagens principais. Não tanto com a sua descrição, apesar de tudo o casal tem alguma profundidade, mais que outros sobre os quais já tenho lido, mas senti pouca química entre eles, apesar de a temperatura ser elevada sempre que estavam juntos. Aliás, isto foi outra coisa de que não gostei. Tensão sexual, tudo bem, é giro e resulta. Geralmente mantém o leitor interessado em ver no que é que aquilo vai dar e mal podemos esperar para que algo aconteça. Mas neste livro é demais. Quase toda a primeira parte (que demorei semanas a ler) se cinge aos tais encontros nos mais variados locais entre os protagonistas e o leitor é praticamente esbofeteado com a sensualidade de ambos. Tudo bem, são ambos lindos de morrer, sensuais de tal maneira que despertam instintos animais no outro, mas os diálogos cingem-se ao desafio de Shaheen levar Allegra para a cama e aquela recusar. E até são personagens interessantes. Ambos têm passados que os marcaram de alguma maneira, reflectindo-se na relação que desenvolvem, mas as suas feridas são cicatrizadas através de um monólogo interno, não se vendo um abrir de coração. Eles percebem que o outro teve um passado mau, que fez deles o que são mas não desabafam um com outro, o que deu um certo ar artificial à relação porque parece que não há intimidade entre eles sem ser a nível sexual. Não há uma verdadeira partilha de experiências, limitando-se a relação ao acto sexual em que ambos se soltam e permitem-se amar e ser amados.
Acaba por ser uma história boa, mas penso que a relação podia ser explorada de melhor forma. Apesar de preferir um final diferente, um que acabasse no Norte de África, não desgostei do que a autora escreveu.
Se fosse emprestado pouco se perderia com isso: É basicamente um livro mediano. Não me encheu completamente as medidas mas a história e as personagens conseguiram manter-me minimamente interessada, apesar de achar que a relação entre os protagonistas podia ser explorada de forma diferente, tendo em conta o passado de ambos. Se tiver possibilidade, sou capaz de procurar mais livros da autora no BookMooch, para uma ou outra leitura leve, mas não me vejo a adquiri-los.
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6 comentários:
Bem não sabia outra forma de te contactar então deixo aqui, a Europa-América está com uma promoção de livros da Jean Auel:
http://www.europa-america.pt/specials.php?page=63
E de outros autores que também li e gostei muito do mesmo género da Jean:
http://www.europa-america.pt/specials.php?page=64
http://www.europa-america.pt/specials.php?page=67
Beijocas
Obrigada pela informação! Infelizmente já tenho esses livros da Auel, o que me falta não está disponível, mas há aí muitos títulos interessantes. :)
Os outros de que estava a falar são estes os autores: Michael W. Gear e Kathleen O'Neal, os livros são muitos bons parecidos com os da Jean Auel, sobre a pré-história, li-os todos trazendo da biblioteca e adorei.
Sugestões anotadas. É uma trilogia, certo?
É uma série deles são por exemplo O Povo do Rio I e II e depois há mais uns dois ou três.
Estive a ver no Goodreads e parece que a série é enorme! Por cá parece que só foram publicados 3 ou 4 volumes divididos, cada um, em duas partes.
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