6 de junho de 2010

Terra de Neve

Autor: Yasunari Kawabata
Género: romance
Editora: Biblioteca Sábado | Nº de páginas: 179
Nota: 3/5

Resumo (do livro): Shimamura viaja de comboio para um balneário das regiões montanhosas do norte do Japão. Fica cativado por uma voz feminina que ressoa no comboio. A mulher, Yoko, acompanha um homem, Yukio, filho de uma professora de música que vive na vila para onde se dirige Shimamura. Este tem a intenção de se reencontrar ali com uma geisha, Komako, que conheceu numa viagem anterior, quando ela ainda não se dedicava profissionalmente a esses mesteres. Está embelezado com a delicadeza dela, mas resolve ficar unicamente pela amizade, contemplando a possibilidade de futuras visitas. O sugestivo decorrer das estações influirá nestas relações humanas.

Opinião: Não sabia bem o que esperar deste livro mas tendo sido escrito por um Prémio Nobel julguei que me arrebataria de alguma forma, o que não aconteceu. A escrita é sem dúvida belíssima, parece que o autor com as palavras pinta paisagens, retratos, mas infelizmente a história não me cativou. Achei-a algo confusa (provavelmente a altura caótica em que o li também não ajudou) e as personagens pouco apelativas apesar de misteriosas. Parece que não consegui entrar muito bem na história, talvez devido ao contraste de decisões tomadas pelos personagens, que num momento querem uma coisa para depois fazer outra, e que a história não atingiu toda a potencialidade que podia, parecendo até que fica muita coisa por responder.

Este é certamente um livro a reler, numa altura mais calma, já que necessita de alguma atenção que infelizmente nesta leitura não pude dispensar.

3 comentários:

Rock In The Attic disse...

Eu li este livro e adorei!

Carla Ribeiro disse...

Também já li este livro... Gostei mesmo muito da escrita, achei as descrições extremamente poéticas. Mas também achei a história muito confusa e difícil de seguir, e isto já me tinha acontecido com outro livro do autor (Chá e Amor).

WhiteLady3 disse...

O problema foi mesmo o seguir a história, mas não fiquei desanimada, antes pelo contrário. Acho é que tenho mesmo de ler em alturas menos agitadas, onde possa mergulhar totalmente num livro sem pensar noutras coisas.

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