Autor: Scott Westerfeld
Género: Ficção científica
Editora: Simon and Schuster | Nº de páginas: 448
Nota: 4/5
Resumo (da capa): Everybody gets to be supermodel gorgeous. What could be wrong with that?
Tally can’t wait to turn sixteen and become Pretty. Sixteen is the magic number that brings a transformation from a repellant Ugly into a stunningly attractive Pretty, and catapults you into a high-tech paradise where your only job is to have a really great time. In just a few weeks Tally will be there.
But Tally’s new friend Shay isn’t sure she wants to be Pretty. She’d rather risk life on the outside. When Shay runs away, Tally learns about a whole new side of the Pretty world – and it isn’t very pretty. The authorities offer Tally the worst choice she can imagine: find her friend and turn her in, or never turn Pretty at all. The choice Tally makes changes her world forever.
Opinião: Este livro chegou-me às mãos através da Slayra, que tinha uma cópia a mais. Como não costumo dizer que não a livros dados, ainda que o tema a principio não suscite muito o meu interesse, fiquei com ele. Devo confessar que peguei nele algo apreensiva, não que duvide das opiniões da Slayra, pelo contrário (ela bem tinha razão, quando não conseguiu acabar de ler o Crepúsculo *assobia inocentemente*), mas surpreendeu-me pela positiva.
Num futuro, quiçá não tão distante assim, todos os adolescentes, ao completarem os 16 anos, são submetidos a uma operação cirúrgica de modo a ficarem “bonitos”, passando a partir daí a gozar de todos os luxos que a sua sociedade oferece, preocupando-se com quase nada. Tally conta os dias que faltam para a sua operação, o que mais ambiciona, até que conhece Shay que vira, literalmente, a sua vida de pernas para o ar. Decidida a não submeter-se à operação, Shay tenta convencer Tally a fugir com ela para um local onde podem envelhecer segundo a ordem natural. Tally mostra-se reticente, mas acaba por seguir Shay e descobre que o mundo “bonito”, pelo qual tanto ambicionava e com que tanto sonhava, não é tão bonito assim.
Com uma escrita bastante fluida, ao autor dá-nos conta de um mundo onde jovens normais e saudáveis são levados a pensar que só submetendo-se a uma operação cirúrgica que os deixa “lindos” podem viver em pleno e desfrutar da vida. É essa a ideia da personagem principal, Tally Youngblood, que vemos crescer enquanto descobre tudo o que está por detrás do mundo idealizado. Os temas introduzidos não são aprofundados mas deixam-nos a pensar, no que é realmente bonito e feio, se uma vida sem preocupações é boa se no entanto deixamos de ser nós próprios.
2 comentários:
Parece muitissimo interessante!
Eu espero que alguém pegue nestes livros e os publique por cá. Dirigem-se à faixa etária daqueles que gostaram do Crepúsculo e pode interessar a quem já está cansado de ler sobre vampiros... *assobia inocentemente* :P
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