Género: Romance histórico
Editora: Arrow Books | Nº de páginas: 963
Nota: 3/5
Resumo (da capa): For twenty years Claire Randall has kept her secrets. But now she is returning with her grown daughter to the majesty of Scotland’s mist-shrouded hills. Here Claire plans to reveal a truth stunning as the events that gave it birth: about the mystery of an ancient circle of standing stones, about a love that transcends the boundaries of time, and about James Fraser, a warrior whose gallantry once drew the young Claire from the security of her century to the dangers of his.
Now a legacy of blood and desire will test her beautiful daughter as Claire’s spellbinding journey continues in the intrigue-ridden court of Charles Edward Stuart, in a race to thwart a doomed uprising, and in a desperate fight to save both the child and the man she loves.
Opinião: Tendo gostado bastante do primeiro volume, parti para este com grandes expectativas, pelo que até certo ponto me sinto defraudada.
Primeiro, porque na parte inicial e na última, o ponto de vista da história saltita entre a primeira pessoa (Claire) e a terceira pessoa, recurso usado devido ao facto de seguirmos uma outra personagem, que se limita, quase sempre, a reparar como Claire é bela e formosa… Segundo, o livro arrasta-se imenso em determinadas partes. Terceiro, a ideia dos flashbacks até engraçada, mas perde a piada quando pelo o livro fora pensamos “bem, ela está a contar a história à filha, por isso claramente sobrevive a isto tudo…”
A história começa então em 1968, Claire e a filha encontram-se na Escócia e a primeira acha que esta é a altura ideal para contar o que lhe aconteceu quando ali esteve, 20 anos antes. Embarcamos então num longo flashback, este contado unicamente sob o ponto de vista de Claire, que começa onde o livro anterior ficou. Seguimos então Claire e Jamie em Paris que, tendo conhecimento do rumo da História, tentam evitar um massacre que acontecerá caso Charles Edward Stuart (também denominado “Bonnie Prince Charlie”, pretendente ao trono inglês) consiga chegar à Escócia e levar a sua demanda avante. Deste modo, e à semelhança do primeiro volume, o ritmo da história é lento, dando-nos a conhecer a corte francesa à época e as politiquices por detrás da História. No entanto, se isto foi bem conseguido no livro anterior, o mesmo não acontece aqui, tornando o livro enfadonho por não acontecer quase nada de extraordinário, tendo tornado bastante fácil pô-lo de lado e não lhe voltar a pegar em determinadas alturas.
O final é mesmo o mais interessante e deixa uma aberta para um novo livro… que tão cedo não vou ler, apesar de já o ter cá em casa. Preciso de um descanso desta série.
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