Ainda não é fim do mês, mas pronto, cá vai...
Começo por dizer que este vai ser o último post por aqui. Resolvi tirar umas férias do blog, só não sei se serão definitivas... O ano começou com muitas ideias, gostei de levar algumas coisas para a frente, mas o entusiasmo foi esmorecendo e cheguei a um momento em que parece que não sai nada. Nada de ideias, nada de escrita, muito pouco tenho andado a ler e até as críticas saem um pouco a ferros. Está claro que não vou colocar as leituras de lado, isso é praticamente impossível ( :P ), mas vou afastar-me um pouco deste meu cantinho.
Mesmo assim, gostava de chamar a atenção para este artigo que se debruça sobre género, tablets e e-readers. Já esta opinião fez-me pensar sobre adaptações/traduções e as leituras originais. Há um ano fiz um curso avançado de inglês e pela mesma altura li North and South da Elizabeth Gaskell, na língua original (já que não há tradução para português) que foi dos livros mais complicados de ler, sobretudo devido aos diálogos com operários pouco instruídos. Tinha de ler em voz alta para perceber o que queriam dizer. Diana Gabaldon vem-me à cabeça com o seu "ken", que demorei páginas até perceber que significava "know", e há outras do mesmo género. Está claro que não comecei a ler inglês com estes livros, acho que nem Austen mencionámos ou demos em aulas, mas dei obras mais acessíveis (geralmente peças de teatro) que me possibilitaram, depois, ler aquela autora e outros! O mesmo aconteceu com português. :P Não comecei logo com Eça e Camões. Aliás, antes dos Lusíadas em verso, cheguei a dar em prosa "contados às crianças e lembrados ao povo" ( :D ) para melhor preparar-me! Eu até entendo o esforço de tentar adaptar-se uma história a determinada idade (quando li o livro do João de Barros devia ter entre 10 a 12 anos) e, está claro, apoio traduções integrais de livros, mas a forma simplista a que parecem ter reduzido um livro tido como clássico não deixa de ser alarmante. O_o
Seguem-se as aquisições que chegaram cá a casa, que até agora limitaram-se a uma! Claro que na próxima semana devo receber uns 5 mas não interessa agora para o caso... :P
Aquisições através do BookMooch:
Como disse, este é então o último post. Algumas meninas queriam levar para a frente algumas actividades durante o Verão, como leituras e críticas conjuntas, e vou tentar participar mas until further notice este meu cantinho fica por aqui. Boas leituras! :)
Começo por dizer que este vai ser o último post por aqui. Resolvi tirar umas férias do blog, só não sei se serão definitivas... O ano começou com muitas ideias, gostei de levar algumas coisas para a frente, mas o entusiasmo foi esmorecendo e cheguei a um momento em que parece que não sai nada. Nada de ideias, nada de escrita, muito pouco tenho andado a ler e até as críticas saem um pouco a ferros. Está claro que não vou colocar as leituras de lado, isso é praticamente impossível ( :P ), mas vou afastar-me um pouco deste meu cantinho.
Mesmo assim, gostava de chamar a atenção para este artigo que se debruça sobre género, tablets e e-readers. Já esta opinião fez-me pensar sobre adaptações/traduções e as leituras originais. Há um ano fiz um curso avançado de inglês e pela mesma altura li North and South da Elizabeth Gaskell, na língua original (já que não há tradução para português) que foi dos livros mais complicados de ler, sobretudo devido aos diálogos com operários pouco instruídos. Tinha de ler em voz alta para perceber o que queriam dizer. Diana Gabaldon vem-me à cabeça com o seu "ken", que demorei páginas até perceber que significava "know", e há outras do mesmo género. Está claro que não comecei a ler inglês com estes livros, acho que nem Austen mencionámos ou demos em aulas, mas dei obras mais acessíveis (geralmente peças de teatro) que me possibilitaram, depois, ler aquela autora e outros! O mesmo aconteceu com português. :P Não comecei logo com Eça e Camões. Aliás, antes dos Lusíadas em verso, cheguei a dar em prosa "contados às crianças e lembrados ao povo" ( :D ) para melhor preparar-me! Eu até entendo o esforço de tentar adaptar-se uma história a determinada idade (quando li o livro do João de Barros devia ter entre 10 a 12 anos) e, está claro, apoio traduções integrais de livros, mas a forma simplista a que parecem ter reduzido um livro tido como clássico não deixa de ser alarmante. O_o
Seguem-se as aquisições que chegaram cá a casa, que até agora limitaram-se a uma! Claro que na próxima semana devo receber uns 5 mas não interessa agora para o caso... :P
Aquisições através do BookMooch:
- Far and Away de Sonja Massie
Como disse, este é então o último post. Algumas meninas queriam levar para a frente algumas actividades durante o Verão, como leituras e críticas conjuntas, e vou tentar participar mas until further notice este meu cantinho fica por aqui. Boas leituras! :)