30 de novembro de 2012

Robert Enke: uma vida curta demais

Autor: Ronald Reng
Não Ficção | Tema: biografia
Editora: Lua de Papel | Ano: 2012 (originalmente publicado em 2011) | Formato: livro | Nº de páginas: 424 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: foi-me oferecido pelo meu irmão, que consegue ser um fofo.

Quando e porque peguei nele: 10 a 21/novembro. Tinha recebido o livros uns dias antes e como dia 10 fazia 3 anos desde que o Enke pôs termo à sua vida, quis tentar perceber o porquê de escolha tão drástica, se é que a compreensão é possível.


Citações: 
“Se tivesses a minha cabeça durante meia hora, ficarias a saber como eu me sinto.”
“Há muitas coisas que mexem dentro de uma pessoa e que a devoram, porque em caso algum podem ser desabafadas”

Opinião: Era fã deste jogador desde que ele veio para o Benfica e segui aí a sua carreira de forma muito atenta. Depois de ele ter ido para o Barcelona deixei de seguir tanto, mas sempre que via ou ouvia alguma menção deixava o que estava a fazer para prestar atenção, e foi assim que fui sabendo que não teve tanto sucesso como esperava nos clubes pelos quais foi passando, havia tido uma filha que veio a falecer devido a problemas cardíacos congénitos e que tinha finalmente encontrado o seu lugar no Hannover 96, tendo sido reconhecido como um dos melhores guarda-redes a atuar na Bundesliga, de tal maneira que era apontado como principal candidato à baliza da seleção germânica no Mundial de 2010. Porque é que quando parecia correr-lhe tudo bem, tinha mesmo adotado uma nova filha, resolveu pôr fim à sua vida?

A pergunta parece continuar sem ter uma resposta, o livro não a dá nem tenta responder (jamais alguém pode responder, parece-me), mas ajuda a perceber como é que uma cabeça trabalha, ou não trabalha, quando alguém sofre de depressão. Ainda há muitas dúvidas sobre esta doença, mesmo no que toca ao que a faz despoletar (stress, propensão genética?) mas aqui temos um relato de como se vive com ela, não só do ponto de vista do jogador, que deixou diários que ajudam a perceber pelo que estava a pensar e como se sentia (ou não sentia sequer), mas também de quem viveu de perto com ele os períodos mais negros (2003 e 2009) como o seu empresário/amigo e, sobretudo, a mulher Teresa Enke.

Este livro tem a capacidade de abrir os olhos ao leitor não só para a depressão mas em outros aspetos. Robert Enke, que era visto como um guarda-redes frio, que lidava bem com a pressão em campo frente a adversários, afinal não seria assim tão seguro, sendo bastante crítico de si mesmo e quebrando sob a tensão fora das quatro linhas. Quantas outras pessoas não serão assim? Também fiquei com a ideia de que talvez não seja tão salutar assim fazer profissionalmente o que se adora, nomeadamente quando existe uma pressão exterior enorme, mas vai daí há pressão em todo o lado. Dentro do futebol fica a nota de que a visão que se tem, ou pelo menos eu tinha até há uns anos atrás, é algo romanceada. De fora parece muito bonito, com os jogadores a serem muito bem pagos para jogarem 90 minutos por semana deslumbrando o público, mas a pressão a que estão submetidos é imensa, nem todos conseguem chegar ao topo, a competição consegue ser feroz e altamente individualista, podendo o jogador passar de herói a besta na sequência de um único lance infeliz, deitando por água abaixo uma carreira que se via fenomenal até aí.

O livro ganhou um prémio internacional no âmbito de livro desportivo e realmente aconselho, não só a quem gosta de futebol ou desporto mas a toda a gente, para que fique a saber um pouco mais sobre essa doença que é a depressão, que chega a ser altamente incapacitante, não tem cura e pode aparecer quando menos se espera, mesmo quando parece, aos olhos de todas outras pessoas, que se tem tudo o que jamais se poderia desejar.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Na verdade está bem perto de um para ter na estante. Pouco mais tenho a acrescentar, mas podem ler mais uma crítica aqui e aqui.

29 de novembro de 2012

Ler os Clássicos no Sítio Certo

Não sou muito de fazer publicidade por aqui, mas acho que este vale a pena, mesmo que não fosse bem o que estava a imaginar. Perante o título pensei "OMD devem de ir ler o Nossa Senhora de Paris do Victor Hugo na Catedral de Notre Dame!" mas foi apenas wishful thinking. *suspira tristemente* E sim, ando a querer ler o livro desde que visitei a catedral que é das coisas mais bonitas que já tive oportunidade de conhecer. *recorda Paris e sonha lá voltar* Nunca pensei que fosse gostar tanto da cidade... mas onde é que ia mesmo?!

Ah pois, no ano em que comemora 120 anos, o Museu Nacional de Arqueologia vai ter então uma comunidade de leitores que discutirá clássicos da literatura, nomeadamente greco-latina, sob os mais variados temas. Desde Marguerite Yourcenar a Platão, passando por Sófocles ou Cícero, tenta-se "entrever e apreciar uma ínfima parte dessa sabedoria".

Para mais informação podem consultar o blog ou o site da instituição.

27 de novembro de 2012

Quando não estou a ler (8)

Este último fim de semana foi de Fórum Fantástico e como sempre, ou pelo menos como nos últimos dois anos (as únicas edições a que tinha ido), só pude ir um dia, ou seja sábado. Mas se naqueles anos ficava lá fora (na primeira vez foi uma visita muito rápida, só para comprar um livrinho, e no ano passado estava em amena cavaqueira, na companhia do Twitgang, fora do auditório), este ano entrei no auditório para assistir a algumas das atividades que por lá decorreram. Blogs, como o da Bookeater/Booklover da p7 e, sobretudo, o Viagem a Andrómeda, fazem um retrato bastante completo do que se passou.

ClockWork Portugal
Fui sobretudo para assistir à participação do ClockWork Portugal, que promete continuar tão ativo em 2013 como esteve este ano. Eu cá fico à espera de assistir a novos Diários Steampunk e espero vir a visitar a EuroSteamCon se vier a acontecer, já que este ano com muita pena minha não o pude fazer. :(

Também tive a oportunidade de assistir ao painel "Mitos e Fantasmas na ficção nacional", da qual destaco a intervenção de David Rebordão, realizador da curta "A Curva", que me fez saltar na cadeira quando a vi há já algum tempo. Foi interessante vê-lo falar sobre como a curta cresceu como fenómeno na internet, o que parece tê-lo apanhado de surpresa. Fiquei também bastante satisfeita por ouvir que para o ano é capaz de estrear um filme seu com o Rutger Hauer (acho que o meu fangirlismo e o da Tchetcha foi audível) e menos satisfeita por saber que um outro projeto seu, sobre lendas portuguesas de caráter paranormal, não encontre apoios apesar de estar quase tudo pronto (recolha de lendas feita, guião para 13 episódios de 25 minutos escrito). Também foi possível assistir a uma curta de animação, "Conto do Vento", com uma história bastante interessante, contada por um narrador e de um ponto de vista pouco usual.

Rogério Ribeiro, Dan Wells e Luís Filipe Silva
Por fim, tenho de destacar Dan Wells, de quem fiquei praticamente fã apesar de nada ter lido da sua autoria. No entanto, pareceu-me salutar que ele se tivesse dedicado ao que era forte, o aspeto negro e macabro, em vez de continuar a escrever dentro de géneros em que aparentemente não se saía tão bem, e explicasse o que o levou a escrever sobre serial killers. A sua intervenção teve bastante piada e despertou a minha atenção já que também tenho alguma curiosidade sobre os temas (a dualidade de como algo bom pode criar ou fazer lembrar algo mau e vice-versa) que ele parece tentar abordar nas suas obras, nomeadamente na série "John Cleaver".

E acho que foi isto. As fotos não são as melhores, foram tiradas com o telemóvel, mas foi o possível. Estavam lá algumas bancas a vender livros. Consegui sair de mãos a abanar, apesar de ter ficado MESMO tentada em comprar os livros do Dan Wells, mas a minha carteira não tinha uma moedinha que fosse. Foi um daqueles dias "comer ou comprar livros?" e eu preferi comer. E diga-se que fiquei bem almoçada, por isso I regret nothing. :D

25 de novembro de 2012

Mount TBR Reading Challenge 2013


O ano ainda não acabou mas sim, já ando a pensar nos desafios que vou fazer no ano que vem. Em princípio serão menos, até porque apesar de ter gostado de participar neles, este ano não acabei nenhum. Ok, fiz duas linhas no Book Bingo e uma temporada dedicada ao Shakespeare, mas de resto o único que ainda poderei vir a completar é o Mount TBR Reading Challenge, e sinceramente é o que pessoalmente mais me interessa, já que significa que terei lido 12 livros que estavam à espera na pilha, alguns há anos. Mesmo assim, ter lido 9 já me parece muito bom. :)

Posto isto, resolvi elevar a fasquia para o ano que vem e vou aproveitar, que desta vez se pode contar com os e-books, para ver se domino a pilha TBR do Kindle que neste último ano cresceu exponencialmente, quase rivalizando com a pilha de livros físicos. Assim, resolvi tentar escalar o Mount Blanc, o que corresponde a 24 livros. Destes 24 vou tentar ler 12 livros físicos e outros 12 e-books.

Para outros níveis e regras podem visitar o blog My Reader's Block.

Este post para além de servir de apresentação também apresentará os títulos lidos para o desafio, conforme os for lendo.

Livros lidos:
  1. Sputnik, Meu Amor de Haruki Murakami
  2. A Little Bit Wild (York Family, #1) de Victoria Dahl
  3. O Jardim dos Segredos de Kate Morton
  4. Blade Runner: perigo iminente de Philip K. Dick
  5. Priestess of the White (Age of the Five, #1) de Trudi Canavan
  6. Last of the Wilds (Age of the Five, #2) de Trudi Canavan
  7. Voice of the Gods (Age of the Five, #3) de Trudi Canavan
  8. Fama, Amor e Dinheiro de Menna van Praag
  9. O Navegador da Passagem de Deana Barroqueiro
  10. Herdeira das Sombras (Trilogia das Jóias Negras, #2) de Anne Bishop
E-books lidos:
  1. The Native Star (Veneficas Americana, #1) [e-book] de M.K. Hobson
  2. The Handmaid's Tale [e-book] de Margaret Atwood
  3. The Book Thief [e-book] de Markus Zusak

22 de novembro de 2012

Curtas: Os Contos de Beedle o Bardo, Just Like Heaven (Smythe-Smith Quartet, #1) [e-book]

Título: Os Contos de Beedle o Bardo 
Autor: J.K. Rowling
Ficção | Género: fantasia
Editora: Editorial Presença | Ano: 2008 | Formato: livro | Nº de páginas: 110 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: comprei na Feira do Livro de Lisboa em 2009.

Quando e porque peguei nele: 4/novembro. Conta para os desafios: Mount TBR Challenge, Book Bingo - contos, permitindo fazer duas linhas de uma vez. \o/


Opinião: Narra 5 contos do mundo de Harry Potter, que seriam contados pelos pais aos pequenos feiticeiros de modo a ensinar algumas morais, na mesma medida em que os contos de fadas são contados a muggles (grupo a que pertenço *suspira tristemente*). No geral achei todos bastante bem conseguidos mas os meus preferidos foram o terceiro e o último conto, pois está claro. “O Feiticeiro do Coração Medonho” pareceu-me uma espécie de “Bela e o Monstro” mas muito mais sombrio e brutal, enquanto que “O Conto dos Três Irmãos” acaba por ser o mais interessante de todos, não só pela importância que tem na série; por a mensagem que passa ser, na minha opinião, a mais forte e mais real, útil tanto para muggles como feiticeiros; e por ser o melhor escrito, já que os restantes parecem demasiado curtos e algo escritos à pressa.

Os contos têm no final uma breve explicação, bastante útil, de Dumbledore que permite dar a conhecer a influência deles na vida mágica e explica, com algum detalhe, a lição de moral subjacente, o que pode não ser tão percetível para muggles.

Veredito: Se fosse emprestado pouco se perderia com isso. Mas “vale o dinheiro gasto” para fãs da série e do mundo HP. 

Título: Just Like Heaven (Smythe-Smith Quartet, #1) [e-book]
Autor: Julia Quinn
Ficção | Género: romance histórico
Editora: HarperCollins | Ano: 2011 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: comprei na Amazon em Maio deste ano aquando da saída do segundo livro.

Quando e porque peguei nele: 4 a 10/novembro. Apetecia-me algo leve, perfeito para descansar a cabeça depois de algumas mudanças súbitas.


Opinião: Gostei tanto deste livro, apesar de o achar um pouco diferente dos que tenho lido da autora. Para começar há poucos Bridgertons, mas o Colin aparece (só isso já vale alguns pontos), e além disso não há muito drama, bickering, luxúria nem verdadeiro conflito, já que esta é basicamente uma história de friends to lovers. Mas os personagens são engraçados de seguir, pois desde logo estão muito à vontade um com outro sendo, no entanto, percetível algumas mudanças na sua relação. Há algumas cenas que me fizeram rir bastante e está claro que não podia faltar um recital desta família de afamadas artistas musicais, ainda que pelos piores motivos.

Já agora uma chamada de atenção: não ler este livro de barriga vazia ou arrisca-se a ficar com fome, já que os personagens adoram relembrar tartes e sobremesas de chocolate, um pouco como no último livro dos Bridgertons...

Também podem ler outra crítica aqui.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

20 de novembro de 2012

Lucrécia Bórgia

Autor: Geneviève Chastenet
Não Ficção | Tema: biografia
Editora: Bertrand Editora | Ano: 2003 (originalmente publicado em 1993?) | Formato: livro | Nº de páginas: 407 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: foi oferecido à minha mãe, no longínquo ano de 2004, por algumas colegas e como fazia parte da bibliografia de uma cadeira da faculdade, apoderei-me dele... MUAHAHAH! E sim, é a primeira vez que o li mesmo fazendo parte de uma cadeira da faculdade... Eram muitos os livros OK?!

Quando e porque peguei nele: 21/outubro a 4/novembro porque Bórgias! Além disso conta para os desafios: Mount TBR Challenge, Book Bingo - biografia.


Opinião: Primeiro, tenho de começar por chamar a atenção para a capa. Sim, é uma Lucrécia que está representada, mas aparentemente Lucrécia de Médici que terá casado com o neto da Lucrécia Bórgia... Mas pronto, também não se tem a certeza que a figura que aparece noutras edições, pela mão de Bartolomeo Veneto, seja a Lucrécia Bórgia mas acaba por ser mais parecida com a figura de Pinturicchio.

Passando ao texto, que é o que interessa, não gostei muito da escrita, demasiado floreada para o meu gosto. Eu percebo que os documentos da época possam convidar a isso mas esperava pelo menos maior imparcialidade e profissionalismo. Digo isto porque apesar de a autora dizer que os escritos nem sempre reflectiriam o que as pessoas pensavam, assume que toda a gente amava ou adorava a Lucrécia e que aquela só tinha qualidades. Não digo que não era apreciada, mas quando só lhe apontam virtudes eu fico desconfiada. É como o César, é sempre mau como às cobras. Ok, não seria a melhor pessoa do mundo e voltou-se contra a família (pelo menos terá assassinado João) que usava como peões na sua tentativa de unir a Itália, mas será que não tinha pontos bons? Tenho de ler o Maquiavel e diga-se, estou a adorar o que a série tem feito com a sua personagem, aliás com todas apesar de haver algumas coisas que me deixaram confusas, nomeadamente haver dois Afonsos que eram irmãos da Sancha... O_o Ou o que foi torturado era o pai? É que para tal parecia muito novo... Tenho de rever a primeira série e acabar de ver, como deve ser, a segunda...

Mas onde é que ia? Ah pois, apesar de preferir uma escrita mais directa e imparcial achei interessante e educativo, na medida em que dá a conhecer uma faceta que não conhecia como patrona e inspiradora de artistas e humanistas do Renascimento, bem como a sua vida afastada de Roma e da sua família, já que também pouco conhecia da sua corte e vida em Ferrara. Além disso, explica como começaram as ondas de difamação e tenta reabilitar a imagem de Lucrécia.

Veredito: Se fosse emprestado pouco se perderia com isso. Seria um “vale o dinheiro gasto”, não fosse pelas coisas de que não gostei e de me fazer ficar de pé atrás com a imagem de Lucrécia que apresenta, só detentora de qualidades, o que acaba por lhe tirar alguma credibilidade a meus olhos.

18 de novembro de 2012

Curtas: Brave, Stargate

Título: Brave
Diretor: Mark Andrews, Brenda Chapman, Steve Purcell
Escritores: Brenda Chapman, Mark Andrews, Steve Purcell, Irene Mecchi
Atores: Kelly Macdonald, Billy Connolly, Emma Thompson

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Este é daqueles filmes que me faz sentir bipolar, de tanto que rio e logo depois me apetece chorar. Não estará ao nível de um “Up”, que tem os primeiros 10 minutos mais lindos da história da animação, se não do cinema, mas entretém ao contar uma história que parece tirada de um qualquer conto de fadas, sem no entanto envolver príncipes encantados, o que achei bastante fresco e que ultimamente tenho procurado em livros e outros trabalhos de ficção. Acaba por ser previsível mas não deixa de ser uma história interessante. Visualmente também é bastante bom, com cenários bem bonitos.

Já agora, uma das cenas que me põe sempre a rir:


Veredito: Vale o dinheiro gasto.

Título: Stargate
Diretor: Roland Emmerich
Escritores: Dean Devlin, Roland Emmerich
Atores: Kurt Russell, James Spader

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 2/novembro no Canal Hollywood.

Opinião: Eu bem digo que coincidências assustam, então estava para começar a trabalhar num lugar novo, com coisas egípcias e o que dá na televisão? Um filme de ficção científica que mete a civilização egípcia... Mas esta não é das únicas coincidências estranhas mas não é disso que quero falar.

Este é dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Tanto a civilização egípcia como a ficção científica não são bem a minha onda mas aqui juntam-se numa história que acaba por ser bastante interessante, apesar da tal coisa de “americanos trazem a liberdade a todos os pontos do mundo e da galáxia” e que me irrita um pouco. Mas que posso dizer? É daqueles filmes que tenho sempre, SEMPRE, de ver quando apanho na TV. Acho que é por causa daquela areia toda e da teoria da conspiração dos deuses e de como as pirâmides e a linguagem se teriam desenvolvido. Acredito no engenho humano mas acho piada a este tipo de justificações.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

14 de novembro de 2012

007: Quantum of Solace

Diretor: Marc Forster
Baseado na personagem de Ian Fleming por Neal Purvis, Paul Haggis e Robert Wade
Atores: Daniel Craig, Judi Dench, Olga Kurylenko

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: É realmente o mais fraquinho desta nova vaga, por assim dizer, de filmes sobre o agente britânico mais conhecido em todo o mundo. Estava então com as expetativas muito em baixo de tal modo que verdadeiramente não desapontou, nem surpreendeu (podia dar-se o caso de estar um pouco melhor do que eu estava à espera ou ser daqueles que é tão mau que acaba por ser bom). É simplesmente “meh”...

A primeira parte é muito focada na ação, ou assim me pareceu de tal modo que cheguei a olhar para o meu irmão e ele para mim com cara de “não parece que tem ação a mais e nada mais acontece?” Não que a gente não goste de ação, porrada e explosões é comigo e muitas vezes é o que se safa num filme ou série, mas tendo sido presenteada nos outros dois filmes com histórias envolventes e desenvolvimento de personagens, as muitas cenas de ação pareceram servir nenhum propósito para além de encher chouriços. Quase que imagino aquela gente a dizer “vamos pôr aqui umas cenas de porrada e tal para disfarçar o facto de não termos enredo!” É que realmente de enredo pouco há. Bond é movido por uma necessidade de vingar a morte de Vesper Lynd e de chegar a termos com o que ela significou para ele, o que acaba por conseguir mas a sua jornada não parece me pareceu assim tão catártica como estava à espera.

Não fosse por atar pontas soltas do “Casino Royale”, seria um filme dispensável nesta espécie de reboot do franchise (e mesmo assim não é tão mau como outros). Mesmo a nível de atuações pareceu-me tudo subaproveitado, nomeadamente Gemma Arterton que para pouco mais serviu que ser uma cara bonita como se pede a qualquer Bond girl e mandar um gajo escadas abaixo...

Veredito: Emprestado e pouco se perde com isso. É uma pena que não tenham conseguido manter o nível narrativo e de desenvolvimento de personagens de “Casino Royale” e continuado em “Skyfall”, até porque mesmo o tema do ambiente poderia ter sido melhor abordado caso Mr Green não fosse uma personagem tão insípida. Quantum pareceu-me uma organização que valia a pena explorar, assim como a personagem de Mr White, mas Mr Green nem por isso. Ainda assim, não é dos piores filmes do franchise.

11 de novembro de 2012

007: Skyfall

Diretor: Sam Mendes
Baseado na personagem de Ian Fleming por Neal Purvis, Robert Wade e John Logan
Atores: Daniel Craig, Judi Dench, Javier Bardem

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 27/outubro no cinema.

Opinião: Adoro Bond, James Bond. Desde que me lembro que vejo os filmes deste agente do MI6 na televisão e fui algumas vezes ao cinema. Lembro-me melhor dos filmes do Roger Moore, que costumava ser o meu Bond favorito mas só agora é que vejo o rídiculo de alguns filmes (que ainda assim adoro) desta época, depois vem Pierce Brosnan (não me lembro assim tão bem dos do Timothy Dalton) e o excelente “GoldenEye” com o Sean Bean e a melhor música de todos os Bonds para mim, já os restantes filmes são um bocadinho para esquecer, até que chegamos a Daniel Craig. Quando ele foi escolhido torci um bocadinho o nariz, mas só até ver o trailer de “Casino Royale”, e fiquei rendida após ver o filme. Foi o melhor filme Bond para mim... até este “Skyfall”.

Este foi o segundo Bond que vi com Craig no papel principal, só vi o “Quantum of Solace” depois deste, depois de me terem assegurado que não havia qualquer tipo de ligação entre os dois filmes, ao contrário do que aconteceu do “Casino Royale” para aquele, e as expetativas não eram muitas, sobretudo porque tinha ouvido como “Quantum of Solace” tinha desiludido (e vim a comprovar depois). Os trailers também davam a imaginar uma história bem diferente da que acabamos por ter: uma história dramática, que acaba por explorar mais a personagem de M enquanto nos mostra um pouco do passado de James Bond, enquanto serve de homenagem tendo passados 50 anos da primeira transição ao cinema desta personagem. No final, este filme acabou por ser dos mais gratificantes que vi este ano.

O filme leva o seu tempo a construir a narrativa, a primeira parte serve exatamente para isso e, confesso, estava a deixar-me algo desiludida, ainda que haja cenas muito boas e a história seja interessante, mas acaba por deixar uma pessoa algo à nora, sem saber muito bem o que está para vir dali. Mas tudo isso muda quando o vilão Silva (Javier Bardem) entra em campo. A cena em que ficamos então a saber o que move Silva é excelente, não só pelos laivos de homoeroticidade que por ali andavam, mas também por me fazer lembrar a cena da tortura em “Casino Royale”. E este relembrar de filmes anteriores é constante: quando Bond luta em Xangai e existe um jogo de luzes com néons à mistura fez-me lembrar os vários créditos iniciais de filmes deste franchise; o saudoso Aston Martin DB5 (o único carro Bond que consigo nomear para além do BMW X3) que quase me fez guinchar “GOLDFINGER!” e que causou um “OMD! *gasp*” coletivo na sala de cinema; o facto de Bond viajar até à sua mansão na Escócia, que me fez lembrar imediatamente de Sean Connery; o que o final nos apresenta e não vou dizer aqui porque acabou por ser uma surpresa mas sobretudo um *facepalm* do tipo “eu devia ter percebido quem ela era!” apesar de ter adivinhado a outra surpresa, digamos assim.

Se por um lado há um revisitar, um lembrar do passado, também há a questão do futuro. Numa época em que muitos dizem “mais um filme de espiões, um filme do Bond, para quê?”, vemos as próprias questões serem debatidas no filme, seja no diálogo entre Q e Bond, ou mesmo com Silva. No entanto, o ponto alto deste debate é, a meu ver, atingido quando M defende a sua organização, e a existência de espiões como 007 (ou até filmes como este), num inquérito frente a ministros.

Todos vão muito bem nos seus papéis, Craig e Judi Dench como acontecera em filmes anteriores, Bardem não será um vilão memorável mas acaba por ser um vilão daqueles que gosto, ou seja levemente demente, Ben Wishaw é um Q diferente do que estava habituada mas ainda assim a primeira troca de palavras com Craig fez-me rir. Não tendo nada haver com isto, e suscitado pela minha temporada Shakesperiana, houve um momento de fangirlismo algo histérico quando a meio do filme apercebi-me que Ben Wishaw e Rory Kinnear estavam a atuar juntos e do mesmo lado da barricada, ao que ia gritando “OMD! Bolingbroke e Ricardo II a trabalhar lado a lado!!!” Eu sei, devia arranjar uma vida... *I regret nothing!*

Devo dizer, no entanto, que fiquei um pouco chateada com uma parte, apesar de fazer sentido, acho que havia outro fim possível. E vai daí talvez não... O certo é que este filme acaba por ser um excelente filme Bond mas mais que isso, um excelente filme.

Já agora, podem ler outras críticas no SplitScreen e em Tor (com spoilers).

Veredito: Para ter na estante. Mas vai daí eu quero ter todos os filmes do franchise. No entanto, imagino-me a rever este filme, assim como “Casino Royale” por serem mais que filmes de ação ou espionagem. Há desenvolvimento de personagens, ainda que estas protagonizem e tenham sido protagonizados por tantos outros atores em inúmeras histórias. São estes filmes que me permitem dizer que conheço o agente 007 e que mostra como se pode reinventar uma série que muitos consideram gasta. Eu acho, pelo contrário, que tem muito mais para dar.

10 de novembro de 2012

Booking Through Thursday: Apagão


Não é quinta-feira mas a pergunta desta semana é...
My apologies for the lack of a question last week–blame Hurricane Sandy and the 5-day power outage that kept me from getting online. But it leads to today’s question:

1. How do storms affect your reading? Do you go for comfort reading?

2. How do you deal with power outages? Do you read by candlelight? Flashlights? Use a self-lit e-reader or tablet? Skip reading altogether for the duration and instead play games with the family?
1. Não afectam grande coisa, geralmente pego no livro que estou a ler mas se vou começar um novo sou capaz de pegar num comfort reading, um romance ou algo fofo. Mas também posso pegar em algo mais tenebroso para aproveitar o ambiente... :D

2. Todas as respostas enunciadas! Há uns tempos era costume faltar a luz no meu bairro, devido a um qualquer problema com as caixas, e cheguei a ler à luz de velas. Quando estive num estágio li O Código Da Vinci à luz de uma lanterna que alguém tinha no telemóvel. Na terra, em férias, por vezes também falta a electricidade e já estive a ler com a luz do meu Kindle, não que ele tenha luz integrada mas a minha capa dá para ligar ao Kindle e usa a energia do Kindle para acender a luzinha (gosto tanto da minha capa xpto!). Também há alturas em que não leio e dedico-me antes aos jogos de tabuleiro com o meu irmão. Numa das últimas vezes que a luz faltou jogámos "Cluedo" (ele ganhou *suspiro*) e penso que na próxima vez somos capazes de jogar "Risco".

5 de novembro de 2012

Inspira-me (2)

Do blog Inspira-me
Uma coisa que lhe tenha causado nervosismo recentemente.
Mudar de local de trabalho. Estava um pouco receosa porque não sei lidar muito bem com mudanças, mas geralmente tenho mudado para melhor, e espero que o mesmo aconteça também desta vez. Para já o primeiro dia foi excecional, mesmo que tenha sido em limpezas. :D

4 de novembro de 2012

Temporada William Shakespeare - o balanço final

Ora bem, passados cerca de 5 meses sobre esta temporada e tendo em conta que não devo ler mais nenhuma peça até ao final do ano (demasiados desafios e livros por ler que me chamam mais a atenção) vou dá-la por terminada... e com sucesso!

No post de introdução tinha-me proposto a ler pelo menos 3 peças e ver algumas adaptações, tanto das peças como da vida do autor. Acabei por ler as 3 peças, todas elas trágicas, e aí sinto-me algo dececionada comigo mesma pois poderia ter variado, tendo Shakespeare comédias e peças históricas, podia ter lido uma de cada, já para não falar nos sonetos. Se a primeira que li, fui lendo em português e em inglês, as outras duas li apenas em inglês, sem grande dificuldade. O truque, descobri relativamente cedo, é ler em voz alta. Está claro que havia palavras e passagens que nem sempre percebia a 100% a início, mas depois de ler a peça tentava informar-me um pouco mais sobre as mesmas e foi uma aprendizagem, por assim dizer, interessante.

No que toca a adaptações, gostava de ter visto mais do Kenneth Branagh, pois acabei por ver apenas uma. No entanto, acho que todas as adaptações valeram a pena e é curioso notar como um mesmo texto pode ser interpretado de maneiras diferentes, contribuindo para diferentes perceções de uma mesma história. Já agora, uma nota importante, vi uma peça de teatro ao vivo e quero mais! Foi uma experiência bastante agradável e se já tinha respeito por atores, sobretudo por serem capazes de vestir personagens que pouco ou nada têm que ver consigo, mais respeito ganhei por atores de teatro que decoram textos enormes. O_o Sim, para mim é uma qualidade porque se há coisa que não consigo fazer é decorar uma linha que seja. Ok, talvez uma ou duas, mas um texto inteiro, está quieto.

Deixem-me também dizer que, apesar de adorar os textos de Shakespeare, ver os textos ganharem vida é muito mais satisfatório.

Nesta temporada também queria ver se convencia alguém a participar e a contribuir, o que felizmente veio a acontecer mesmo que fosse do género "leste uma peça do Shakespeare? não queres escrever um texto para eu colocar na minha temporada?" :D

Seguem-se os links para os variados posts.

Li:
Vi:
Participaram também:

Estou-lhes muito agradecida, assim como à Kris e à Xanoquita que viram então que havia uma peça de teatro na Regaleira e arranjaram bilhetes (Shakespeare in the Park!!!), para além de squeearem com The Hollow Crown e o Hiddles, que acabei por não ver mas não há-de tardar . :D Foi uma das temporadas que mais gozo me deu fazer e sinceramente, porque demorei tanto tempo a ler Shakespeare? Daqui para a frente hei-de ler mais, nem que seja uma peça por ano...

3 de novembro de 2012

Curtas: The Town, Child of the Mist (These Highland Hills, #1) [e-book], Wallander

Título: The Town
Diretor: Ben Affleck
Adaptação de Prince of Thieves de Chuck Hogan por Ben Affleck, Peter Craig, Aaron Stockard
Atores: Ben Affleck, Jeremy Renner, Rebecca Hall, Jon Hamm

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 14/outubro na RTP1

Opinião: Não é nada de especial mas vê-se bem. Os assaltos estão bem conseguidos mas as personagens podiam ter sido melhor desenvolvidas. Acaba por ser uma boa ideia que tinha potencial para ser melhor explorada.

Veredito: Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso

Título: Child of the Mist (These Highland Hills, #1) [e-book]
Autor: Kathleen Morgan
Ficção | Género: romance histórico
Editora: Revell | Ano: originalmente publicado em 1992 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: este ano, estava a preço 0 na Amazon em Janeiro e parece-me que continua.

Quando e porque peguei nele: 8 a 21/outubro e não sei muito bem porquê. Penso que o título me terá chamado a atenção na "pilha" do meu Kindle.


Opinião: Mais um christian fiction agradável de seguir, já que não é preachy. É certo que as personagens mexeram-me um pouco com os nervos, tanto estavam muito apaixonados como a seguir andavam de candeias às avessas e desfaziam o avanço que tinham ganho na relação, mas a história é interessante. Descobri quem era o traidor a cerca de 70 ou 80% do livro o que fez com que o final custasse mais a ler. Ainda assim fica a curiosidade para ler o seguinte.

Veredito: A preço 0 pouco se perdeu com isso.

Título: Wallander
Adaptação de obras de Henning Mankell sobre o inspetor Kurt Wallander
Atores: Kenneth Branagh, Sarah Smart

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: deu no AXN Black mas eu vi com recurso a essa coisa que é o videoclube e o Timewarp da Zon Iris. Não sei se já disse mas de momento I <3 Zon Iris.

Temporada: 3 mas já escrevi sobre as temporadas anteriores aqui.

Opinião: Não achei tão bem conseguida como as anteriores (e não, não é só porque o Tom já não entra) mas ainda assim muito interessante de seguir. Apesar do ritmo mais lento que outras séries policiais e do ambiente meio claustrofóbico, confesso que por vezes me sinto incomodada porque os casos parecem-me muito mais reais que em outras séries, acaba por ser uma lufada de ar fresco. Além disso as actuações são geniais. Kenneth Branagh é simplesmente brilhante e o seu Wallander é um investigador cansado de lutar contra tanto mal. Nota para o segundo episódio que conta com um ator que entrou na série “The Killing”. :)

Também podem ler outra crítica aqui.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

1 de novembro de 2012

Curtas: Peripécias do Coração (Bridgertons, #2), A Origem, The Eve Tree [e-book], Ex-Mulher Procura-se

Título: Peripécias do Coração (Bridgertons, #2)
Autor: Julia Quinn
Ficção | Género: romance histórico
Editora: Edições Asa | Ano: 2012 (originalmente publicado em 2000) | Formato: livro | Nº de páginas: 384 | Língua: português

Como me veio parar às mãos: mais um que comprei este ano (que tem sido a desgraça... a desgraça!!!)

Quando e porque peguei nele: de 26 a 29/setembro. Vá lá, é Julia Quinn e um dos meus livro preferidos da série. Tive de ir a correr reler a cena de Pall Mall e depois o livro todo...


Opinião: Julia Quinn e Bridgertons, que mais posso dizer? Ainda bem que está a ser publicado em português e espero ansiosamente pelos restantes ainda que para os reler. Deste já não me recordava que havia um corgi (como é possível não me lembrar de tal criatura fofa?! não mereço viver!) mas se há cena que não esqueço e sempre que posso releio, é a do jogo de Pall Mall. xD De resto, a minha opinião em pouco varia da primeira leitura. A tradução não me pareceu tão bem conseguida como no livro anterior, havia expressões que me pareceram muito modernas. :/

Veredito: Para ter na estante.

Título: A Origem
Diretor: Christopher Nolan
Escritor: Christopher Nolan
Atores: Leonardo DiCaprio, Joseph Gordon-Levitt, Ellen Page

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 30/setembro na RTP.

Opinião: Finalmente vi o filme! *ouvem-se coros entoando o “Aleluia!”* Ok, acho que perdi os primeiros minutos mas acompanhei bem a história que pareceu-me muito bem urdida. No entanto o que me fascinou foi o desenvolvimento da ideia de como os sonhos se estruturam e de todo o visual. Acredito que a cada novo visionamento mais detalhes se destaquem e por isso é um filme a rever.

Veredito: Vale o dinheiro gasto.

Título: The Eve Tree [e-book]
Autor: Rachel Devenish Ford
Ficção | Género: romance
Editora: Small Seed Press | Ano: 2011 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: estava a preço 0 na Amazon no ano passado.

Quando e porque peguei nele: 30/setembro a 7/outubro. Nem sei muito bem, estava a ver os títulos que tinha na coleção “pilha” no Kindle e por alguma razão chamou-me a atenção. Por acaso até acabou por ser interessante lê-lo enquanto em férias na terrinha.


Opinião: A história desenrola-se ao longo de alguns dias, enquanto um fogo ameaça Molly e a sua família. Durante esse tempo vemos então como é que este desastre afeta sobretudo aquela, o seu marido e a sua mãe, personagens com alguma bagagem e problemas para resolver. Gostei bastante de como estava escrito, há passagens muito bonitas, e de como explora a vida das personagens. Apesar disto, acaba por ficar a sensação de que ainda assim as personagens poderiam ter sido melhor e mais exploradas. Acredito que não seria essa a intenção mas mostrar como estas personagens lidavam numa situação de stress, mas acabou por saber-me a pouco.

Veredito: Se fosse emprestado pouco se perderia com isso.

Título: Ex-Mulher Procura-se
Diretor: Andy Tennant
Escritor: Sarah Thorp
Atores: Gerard Butler, Jennifer Aniston

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 14/outubro na SIC.

Opinião: Tinha acabado de chegar de viagem e não devia estar a dar nada melhor na televisão. Não vi desde o início mas também não foi preciso de tão básica que é a história. Típico rom-com mas sem grande piada. E nem o Gerard Butler o salva, diga-se que já esteve em melhor forma... :/

Veredito: Com tanto filme tive de ver este.

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