31 de agosto de 2012

Agosto 2012

Nos últimos não me tem apetecido escrever nada, ou melhor não me tem apetecido copiar o que vou escrevendo e depois editar e publicar. "Preguicite" abunda ultimamente por estes lados. O facto de não ter gostado e desistido de alguns livros também me tirou algum ânimo que ando, lentamente, a recuperar. Entretanto tenho andado a passear, a descansar e a dedicar-me ao corte e costura! Finalmente aprendi a usar a máquina de costura e as primeiras tentativas não saíram nada mal! YAY me!

Ora quanto a artigos... O Instapaper chegou a estar em dia, mas até preguiça para ler textos on-line tenho tido, mas destaco estes:
  • Tips for handling criticism - li isto no início do mês e tanta gente podia fazer uso disto, ainda mais tendo em conta as polémicas do authors/reviewers acting badly.
  • Princesas Disney da menos para a mais feminista - tem havido algumas discussões sobre o feminismo e a falta ou a presença de "agency" em personagens femininas. Neste artigo temos uma lista com as Princesas da Disney e é sobretudo interessante por mostrar como, com o passar dos anos e a evolução da sociedade, também as personagens femininas destes filmes animados foram fugindo do papel de "damsels in distress" para "kick ass heroines" :D E nota para o 6º lugar da minha personagem preferida e o síndrome de Estocolmo... eu dizia que a minha infância tinha acabado com os "olhos de cama" da Nala, mas isto arruinou toda e qualquer inocência que eu ainda poderia ter (e isto na mesma semana em que li que deve haver fanfics de cariz sexual com Indiana Jones e Voldemort, como visto aqui. Oh God, Why? *trauma*)
  • Geração Y compra mais livros que Baby Boomers - Oh yeah! É certo que comprar não significa que leiam, mas não deixa de ser um bom sinal, certo?
  • Stray Books - Adoro os desenhos deste blog. Este é um dos últimos publicados sobre livros, e com que me identifico, mas tem outros muito bem conseguidos.
  • If He’s Hot, He’s an Anti-Hero; If He’s Not, He’s a Villain - um texto bastante interessante e no qual me revejo. Sim, se o vilão for giro e OMD! falar com sotaque britânico (vide Tom Hiddleston como Loki ou "Sean Bean from, like, everything ever", e sim culpo o Sean Bean e o "Jogos de Poder - O Atentado" por tal, que até ver o filme eu era uma moça inocente que gostava de príncipes encantados mas depois OMD vilões com sotaque britânico!!! *fans self*) ele é um anti-herói com possibilidades de ser redimido ultrapassando os daddy issues com miminhos, não interessa que tenha matado 80 pessoas em dois dias. xD Nota: isto só é válido para a ficção, nomeadamente cinematográfica e televisiva.
  • The public library is the boss of me - revejo-me um pouco nisto. :D Aliás, um dia destes resolvi ir ver se um livro que queria estava disponível e reservei-o. Cheguei a temer que só estivesse disponível quando fosse de férias mas felizmente veio antes. Fui lá buscá-lo e como estava num daqueles momentos "não tenho nada para ler" (ter tinha, mas sei lá porquê nenhum deles me puxava) e como achei que só 1 livro era pouco, trouxe logo 3. xD
  • bookends lindos mas tão lindos! quero todos, sobretudo o do camelo e o do dragão! E mais no site.
  • A Critic's Manifesto - porque o twitter tem discussões interessantes e o pessoal arranja links para artigos interessantes... Texto muito bom que se debruça sobretudo sobre a crítica profissional. Não tenho pretensões a ser crítica profissional, mas o certo é que é a ler críticas mais elaboradas e por quem sabe do que está a escrever que aprendo e foi assim que, tal como o autor diz, aprendi a "how to think like a critic, how to judge things for myself." Está claro que não tenho conhecimento de tudo o que se escreveu e se escreve, de tudo o que se filmou e filma, mas não deixo de ter curiosidade em aprender e tento dar um pequeno contributo ainda que muito amador, mais não seja porque obrigo-me a pensar sobre o que vi, a julgar as coisas por mim mesma. E é incrível como sinto que tenho crescido nos últimos anos, desde que tenho o blog e me "obriguei" a esse exercício. Só por isso compensa ter este espaço. :)

No que toca a aquisições... A pilha subiu mais 3 livros, tendo agora 449 livros por ler (81 e-books + 358 livros + 10 áudio-livros).

Compras:
  • Homem-Aranha - A morte dos Stacy
  • Vingadores - Confiança Mundial
  • Vingadores - Zona Vermelha
  • Hulk - Tempest Fugit

Compras e-book (Amazon a custo 0):
  • Pride and Platypus: Mr Darcy’s Dreadful Secret de Vera Nazarian e Jane Austen

Empréstimo pela BLX:
  • Quando menos esperamos... de Sarah Dunn
  • Assassin’s Creed - Renascença (Assassin's Creed, Livro 1) de Oliver Bowden
  • A Noiva Bórgia de Jeanne Kalogridis

28 de agosto de 2012

Porque música é poesia (16)


A Fine Frenzy - Come On, Come Out

Come on, come out, the weather is warm
Come on, come out, said come on, come on
A spot in the shade where oranges fall
The spot in the shade away from it all

Watching the sky, you're watching a painting
Coming to life shifting and shaping
Staying inside, it all goes, all goes by

A blanket unfolds, a blanket to lie
The pieces of gold, they light up your eyes
And now we're alone and now we're alive

Watching the sky, you're watching a painting
Coming to life shifting and shaping
Staying inside, it all goes, all goes, all goes, all goes by

Stopping the time, the rush and the waiting
Leave it behind shifting and shaping
Keep it inside, it all goes, all goes, all goes, all goes by

It all goes passing by
It all goes passing by
Come on

Watching the sky, watching a painting
Coming to life shifting and shaping
Staying inside, it all goes, all goes, all goes, all goes by

Stopping the time, the rush and the waiting
Leave it behind shifting and shaping
Keep it inside, it all goes, all goes by

Come on, come out
Come on, come out

24 de agosto de 2012

Book Confessions (8)


Nem sempre, há aqueles momentos em que olho para as estantes e digo "não tenho nada para ler" (não esquecer que cá por casa livros por ler é coisa que abunda), mas acontece ficar especada a olhar e dizer "por onde é que começo? São tantos!" :D

23 de agosto de 2012

Booking Through Thursday: Discuss!


A pergunta desta semana é...
Do you like to talk about what you read? Do you have somebody to talk WITH?
Sim! Adoro falar sobre os livros que leio, foi uma das razões pelas quais comecei este blog. E felizmente tenho com quem falar sobre livros. A minha mãe, apesar de já não ler tanto como antes, ainda vai tendo paciência para me ouvir falar sobre os que vou lendo, com muito "tens que ler! devias voltar a ler e ler isto!" à mistura. Também tenho colegas no trabalho que lêem e já temos tocado impressões sobre alguns livros (a Julia Quinn tem feito sucesso, por exemplo :D ), mas o grosso do pessoal com quem falo sobre livros vai estando disponível on-line ou para um café de vez em quando. :D

17 de agosto de 2012

Quando não estou a ler (4)

No passado domingo fui arejar um pouco para Sintra. Tinha combinado com umas amigas ir ver, à noite, a peça de teatro "Romeu e Julieta" na Quinta da Regaleira, mas como não tinha nada para fazer durante a tarde e porque há muito tempo não visitava a Regaleira (e penso que a única vez que lá fui não vi quase nada), lá resolvi ir, mesmo que sozinha.

Quinta da Regaleira
Palácio da Regaleira
A quinta é bem bonita, ou não estivéssemos no meio da belíssima serra de Sintra, com muito para ver e explorar. Deve ter muito mais piada se uma pessoa for acompanhada, mas mesmo sozinho é engraçado. Não existe um roteiro para nos guiar, mas dão-nos um mapa aquando da compra do bilhete, que custa 6€, para que uma pessoa não se perca. Existe também uma série de panfletos (7,50€) que falam um pouco sobre os locais mais emblemáticos e o significado de alguns dos elementos decorativos.

Quinta da Regaleira
Jardins
Não explorei tudo mas o palácio tem salas bastante interessantes e bonitas, com algumas paredes pintadas e tetos trabalhados, mas o melhor será todo o espaço dos jardins, com esculturas, fontes e as suas grutas. Confesso ser um pouco medricas pelo que quando me aventurei pelas grutas explorei apenas as mais pequenas e melhor iluminadas que iam ter ao Poço Iniciático. Comecei entrando pelo Portal dos Guardiães, desci metade do Poço e fui por outra gruta até ao Lago da Cascata. Queria continuar pelos restantes percusos subterrâneos mas não via um palmo à frente do nariz e a parte claustrofóbica em mim decidiu voltar para trás, para o Poço, e subir tudo até lá acima.

Quinta da Regaleira
Álea dos Deuses
Quinta da Regaleira
Poço Iniciático visto do
fundo
Quinta da Regaleira
Poço Iniciático visto de
cima
Como, mesmo tendo passado lá toda uma tarde, parece que ficou muito para ver, conto lá voltar com todo um dia pela frente e sobretudo com companhia. Talvez até experimente a visita guiada, coisa de que até não sou fã (ahah! oh para mim a falar contra mim mesma!) porque prefiro explorar e aprender ao meu ritmo, mas penso que aqui fará muito mais sentido ser acompanhada por quem já conhece bem o local.

Quanto ao teatro... Durante a tarde estava em exibição "Alice no País das Maravilhas" mas como a apanhei já ia a meio, estava de pé e um pouco cansada, e parecia-me tudo muito estranho (apanhei a parte dos cogumelos e realmente fiquei a pensar se o Lewis Carroll não teria tomado ou fumado alguma coisa quando escreveu a história) resolvi não ficar a ver. Mas deixem-me dizer que fiquei fã do ator que por lá andava a correr em saltos altos na gravilha, já que é um dom que eu não tenho (o mais certo é cair). Mas a peça que me interessava tinha lugar à noite e então com a minha companhia (esfomeada de travesseiros mas com as últimas queijadas da Piriquita) lá fomos ver a peça de Shakespeare "Romeu e Julieta".

A peça foi muito engraçada, sobretudo porque começa junto ao palácio e depois, como se o próprio público fizesse parte da peça, dirigimo-nos como que ao palácio dos Capuletos para uma festa. Mas esta é uma história trágica e foi tão bem representada! A início fez-me confusão ouvir o texto em português, mas diga-se que a tradução pareceu-me excelente, conseguindo mesmo rimar. Já agora, não tinha a noção de que fosse tão brejeira mas gostei e dá para perceber como Shakespeare agradava a gregos e troianos. Também me fez confusão mas habituei-me a ver duas Julietas, sendo que uma delas dava ideia de ser como que a consciência da protagonista.

Achei que os atores fizeram um trabalho magnífico, com 2 ou 3 a interpretarem duas personagens. O facto de as personagens femininas (com excepção da Julieta), serem interpretadas por atores masculinos também teve a sua piada, lembrando que era assim que acontecia na altura de Shakespeare. Para mim os que desempenharam Mercutio e Páris/Teobaldo foram os melhores, mas todos mereceram os aplausos. Alguns dos atores estavam com lágrimas nos olhos no final, se tal se deveu à emoção do texto ou à receção do público não faço ideia mas os aplausos foram realmente muito merecidos. Foi fantástico!

Parece que não é a primeira vez que fazem peças de Shakespeare na Regaleira, que diga-se parece ser um cenário fantástico para qualquer peça de teatro. Espero que façam mais vezes, Shakespeare, Lewis Carroll ou qualquer outro autor e peça, que se depender de mim tentarei ir ver. Foi a primeira vez que vi teatro sem ser uma peça escolar ou no âmbito escolar, o que é verdadeiramente triste eu sei, mas adorei, ainda para mais sendo ao ar livre ("Shakespeare in the Park" xD ), e conto fazê-lo mais vezes.

16 de agosto de 2012

Hornblower: The Even Chance

Diretor: Andrew Grieve
Baseado na série de livros da personagem Horatio Hornblower de C.S. Forester por Russell Lewis
Atores: Ioan Gruffudd, Robert Lindsay, Dorian Healy, Jamie Bamber

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: Tomei conhecimento desta série de filmes televisivos pouco depois de conhecer a série “Sharpe”, e tal como esta trata-se de adaptações de livros, desta feita não de Bernard Cornwell mas de C.S. Forester. Enquanto em “Sharpe” seguimos um soldado que é destacado para o regimento de fuzileiros, combatendo por São Jorge e Inglaterra na Índia e na Europa, em “Hornblower” o protagonista pertence à Marinha inglesa.

Como disse, já há algum tempo que conhecia mas só agora que a Saída de Emergência está para editar os livros, saindo o primeiro este mês, é que me resolvi a ver.

Não será a melhor coisa deste mundo mas acaba por entreter. A história é interessante, mostrando-nos Hornblower no seu primeiro navio, onde é vítima de bullying, por assim dizer, e seguimos algumas das suas aventuras, enquanto se adapta à vida no mar.

Gostei bastante sobretudo porque se nota algum crescimento da personagem, por tudo o que vai vivendo. Além disso, e penso que aí é que está o ponto forte desta série e eventualmente dos livros (pelo menos tal acontece com Sharpe), permite-nos ter uma visão do que seria a vida e as batalhas em alto mar.

Vou ver os restantes filmes, ainda que seja estranho ver o Robert Lindsay num papel de responsabilidade depois de o ter visto na série “My Family” (que desde já aconselho, pelo menos as primeias temporadas, não consegui acompanhar as últimas). São 8 filmes ao todo, se não me engano, e aguardo a publicação dos livros.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Mas vai daí gosto deste tipo de coisas de época, ainda para mais quando se mete pelas Revolução Francesa e Guerras Napoleónicas adentro. :P

15 de agosto de 2012

Verdade ou Consequência? (8)

A Midsummer Night's Dream

Nunca tinha lido nada de Shakespeare. Em minha defesa, devo dizer que a minha experiência com peças de teatro, nomeadamente "Felizmente há Luar" de Luís de Sttau Monteiro e "Look Back in Anger" de John Osborn não foi das melhores. Compreendo que tenha de haver livros de leitura obrigatória no ensino secundário (afinal é importante que os miúdos tenham hábitos de leitura, etc e blah blah), mas pessoalmente acho que darem-nos a ler este tipo de livros (e incluo os Maias, o Amor de Perdição e o Memorial do Convento do Saramago, que parece que é o livro que se lê hoje em dia em vez dos Maias ou da Aparição ou algo do género) é uma forma quase 100% efetiva de 1. fazer com que os miúdos detestem os livros e entrem na leitura (e saiam dela) a detestá-los e 2. Matar à nascença qualquer tipo de interesse que os já referidos miúdos possam ter pela leitura.

Mas enfim, isso é outro assunto que daria pano para mangas, mas que não é o assunto sobre o qual me vou pronunciar.

As peças de Shakespeare. Certo. Ora bem, não sou grandemente versada em literatura da época (século XVI). De facto, a única experiência que tive, que se pode comparar minimamente à leitura de uma peça de Shakespeare foi a leitura de uma peça de Gil Vicente na escola preparatória (será que ainda fazem destas hoje em dia? Mandar putos de 12 e 13 anos ler Gil Vicente?). Escusado será dizer que muito pouco me lembro do "Auto da Barca do Inferno", exceto que metia o Diabo e um Anjo e uma data de outras personagens.

Shakespeare, como se sabe, é um senhor muito conhecido atualmente e parece que também era na época. Escreveu uma data de peças de teatro que foram encenadas num teatro que parece, hoje é famoso (The Globe). A rainha Isabel I gostava muito de teatro, o teatro foi importante durante o seu reinado, etc e blah blah. Se virem o filme "A paixão de Shakespeare" vem lá tudo explicado.

Mesmo que nunca tenham lido nada de Shakespeare de certeza que já ouviram falar do Romeu e da Julieta, um dos casais fictícios mais famosos da História dos casais fictícios. Apaixonaram-se e tal, mas as famílias não os deixaram casar e não digo o resto porque é spoiler. De qualquer modo o Leonardo Di Caprio fez de Romeu numa adaptação cinematográfica desta peça por isso se não vos apetecer ler, podem ver o filme (diz que mete armas e gangues).

Com isto tudo já perceberam que sou quase totalmente ignorante em relação à obra de Shakespeare. Para além de conhecer os títulos das suas peças mais famosas (Romeu e Julieta, MacBeth e o Mercador de Veneza), pouco mais sei. Sei que ele era bem-parecido e que se apaixonou pela Gwyneth Paltrow (vi "A Paixão de Shakespeare" como toda a gente), no fim acabou por se casar com a Anne Hathaway (true story, vão ver à net) mas de resto... nada.

Então porquê ler Shakespeare, e esta peça (Sonho de uma Noite de Verão, em português) em particular? Bem, como sempre, começa tudo com outro livro. Ou mais especificamente com uma série. A série Iron Fey de Julie Kagawa. Nessa série há uma personagem chamada Robin Goodfellow. E de cada vez que ele é apresentado a alguém, esse alguém abre desmesuradamente os olhos e diz "O Robin Goodfellow? Puck? O que aparece em Sonho de uma Noite de Verão?" ao que o Robin responde inavariavelmente que sim senhora é ele mesmo. O famoso Puck.

Pois claro que tinha de ir ler a peça e ver como é que o Shakespeare caracterizava o famoso Puck.

E digo-vos; vale a pena ler Shakespeare. Especialmente se se tiver em conta a situação política e social da época. Segundo consegui apurar, Sonho de uma Noite de Verão é uma das peças mais "leves" deste autor, mas mesmo assim a irreverência da sua escrita é óbvia. Muito mesmo.

Scene from Midsummer Night's Dream: Titania and Bottom de Sir Edwin Landseer

Esta peça passa-se em Atenas, e tem como protagonistas um grupo de personagens muito distintas: Theseus, herói e rei; Demetrius e Lysander os protagonistas masculinos e Hermia e Helena as heroínas. E claro, as fadas: Oberon e Titania e o servo daquele, Puck. Para além disso temos uma troupe de actores. Todas estas personagens se vão ver envolvidas num mal-entendido de proporções épicas quando Puck aplica uma poção do amor que gera confusão pois Demetrius e Lysander, ambos apaixonados por Hermia ficam de repente loucos por Helena. Titania também é afectada e apaixona-se por um humano (um dos membros da troupe) burro (literalmente). Isto dá origem a muitos actos de parvoíce por parte de todos os envolvidos.

A peça tem um ambiente etéreo (enfim, mete fadas) que me agradou imenso, e involve montes de gente a dormir por todo o lado. Talvez a mensagem seja "antes de te comprometeres por amor, dorme 12 horas e pode ser que ganhes juízo acordes com uma nova perspectiva"? Quem sabe.

Não sei bem quais os temas retratados nesta peça. Li-a por diversão, por curiosidade. Posso talvez aventurar-me a dizer que o tema é basicamente as parvoíces e actos irreflectidos que cometemos e a que nos sujeitamos por amor. Pois não diz Puck:
"Lord, what fools these mortals be!"

Shakespeare escreve de forma humorística e inteligente; mesmo tendo em conta o facto de que é uma peça, cujo objetivo é ser representada, lê-se extremamente bem. Claro que me custou um pouco a entrar na leitura porque a linguagem é um pouco diferente daquilo a que estou habituada. Mas é uma leitura que recomendo a quem queira passar um bom bocado e queira ler sobre heroínas que demonstram mais carácter e força do que muitas das escritas por autoras do século XXI (o que é extremamente triste).

Posso até dizer que para além de Puck (que admite que a confusão por ele criada o diverte imenso), a minha personagem preferida é a Helena. Sim, ela rebaixa-se por amor a Demetrius, mas apenas nos seus termos. Não deixa que a gozem. É uma mulher forte. O seu amor impressionou até Oberon.

Gostaria imenso de ver esta peça, mas alas, enquanto tal oportunidade não surge posso apenas ler e recomendar a obra de Shakespeare. Afinal, "antigo" não é, de todo, sinónimo de "aborrecido".

Esta opinião foi escrita pela Slayra do blog Livros, Livros e mais Livros que, de repente e sem se aperceber, contribuiu para a temporada Shakespeariana e fez-me rir que nem perdida no trabalho quando recebi o seu texto, que me levou logo a imaginar o Shakespeare casado com a Catwoman, e o comentário "diria que estavam todos 'on speed' nesta peça se o speed já tivesse sido inventado." xD

14 de agosto de 2012

Filmes/TV - 2012

Janeiro
1. Invictus - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
2. Downton Abbey (temporada 1 e 2) - Para ter na estante

Fevereiro
3. Os Bórgias (temporada 1) - Vale o dinheiro gasto
4. Sherlock (temporada 2) - Vale o dinheiro gasto
5. Alex Rider: Operação Stormbreaker - Com tanto filme tive de ver este
6. 10 Coisas Que Odeio em Ti - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
7. Os Homens Que Odeiam as Mulheres - Vale o dinheiro gasto
9. Ao Ritmo do Hip-Hop - Com tanto filme tive de ver este
10. X-Men 3: O Confronto Final - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
11. Um Sonho Encantado - Para ter na estante
12. O Fantasma da Ópera - Vale o dinheiro gasto

Março
13. O Último Viking - Vale o dinheiro gasto
14. Wallander (temporada 1 e 2) - Vale o dinheiro gasto

Abril
15. O Corpo da Mentira - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
16. Como matar o cão do vizinho - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso

Maio
17. Robin Hood: Príncipe dos Ladrões - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
18. Os Vingadores - Para ter na estante
19. Os Perdedores - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
20. Foi Assim que Aconteceu (temporada 1 a 7) - Vale o dinheiro gasto

Junho
21. Hysteria - Emprestado pelo que não se perde nada com isso
22. Branca de Neve e o Caçador - Se tivesse esperado para que desse na televisão não perdia nada com isso
23. Sherlock Holmes - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
24. Scoop - Não acabei
25. Castle (temporada 4) - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
26. A Paixão de Shakespeare - Vale o dinheiro gasto
27. Missing (temporada 1) - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
28. Hamlet (1990) - Vale o dinheiro gasto
29. Era Uma Vez (temporada 1) - Vale o dinheiro gasto
30. Prometheus - Vale o dinheiro gasto
31. Hamlet (1996) - Vale o dinheiro gasto

Julho
32. The Hollow Crown: Richard II - Para ter na estante
33. Romeo + Juliet - Vale o dinheiro gasto

Agosto
34. XIII (temporada 1) - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
35. O Cavaleiro das Trevas Renasce - Vale o dinheiro gasto
36. Hornblower: The Even Chance - Vale o dinheiro gasto
37. The Other Boleyn Girl - Com tanto filme tive de ver este
38. Common Law - Vale o dinheiro gasto
39. Louca por Compras - Emprestado pelo que não se perde nada com isso
40. ShakespeaRe-Told: Macbeth - Vale o dinheiro gasto
41. Anónimo - Vale o dinheiro gasto

Setembro
42. Londres: Distrito Criminal (temporada 3) - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
43. A Origem - Vale o dinheiro gasto

Outubro
44. Ex-Mulher Procura-se - Com tanto filme tive que ver este
45. The Town - Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso
46. Wallander (temporada 3) - Vale o dinheiro gasto
47. 007: Skyfall - Para ter na estante
48. 007: Quantum of Solace - Emprestado e pouco se perde com isso

Novembro
49. Brave - Vale o dinheiro gasto 
50. Stargate - Vale o dinheiro gasto
51. O Mal Casado - Com tanto filme tive que ver este

Dezembro
52. O Hobbit: uma viagem inesperada - Vale o dinheiro gasto
53. Soldados da FortunaDeu na televisão pelo que não se perde nada com isso
54. Fred Claus: o irmão do Pai NatalCom tanto filme tive que ver este
55. As Crónicas de Nárnia: a viagem do Caminheiro da AlvoradaDeu na televisão pelo que não se perde nada com isso
56. Não Há Família PiorDeu na televisão pelo que não se perde nada com isso
57. Piratas das Caraíbas: por estranhas marésDeu na televisão pelo que não se perde nada com isso

13 de agosto de 2012

Porque música é poesia (15)

Ouvi esta música na season finale de uma série que tenho andado a seguir, "Common Law", e tal como a "Sail", também dos Awolnation e que também entra no dito episódio (e num anúncio da PT!), não me tem saído da cabeça.


Awolnation - All I Need

O Cavaleiro das Trevas Renasce

Diretor: Christopher Nolan
Escritores: Jonathan Nolan e Christopher Nolan
Atores: Christian Bale, Anne Hathaway, Tom Hardy, Gary Oldman, Joseph Gordon-Levitt

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: 4 de agosto no cinema.

Opinião: Primeiro que tudo, aconselho a quem ainda não foi ver (mas ainda há quem não tenha ido? :P) a rever os dois primeiros. Eu não o fiz e como a minha memória não é das melhores tive de, para grande desespero do meu irmão (que agora deve ter decidido nunca mais ir ao cinema, ou a qualquer lado, comigo), perguntar-lhe de vez em quando se me lembrava bem dos acontecimentos anteriores.

Segundo, oh filme tão bom! Talvez não esteja ao nível dos outros dois, sobretudo do segundo, mas pareceu-me um fim digno e justo para esta trilogia. Sinceramente não sei que mais dizer. Este é daqueles filmes que gosto tanto mas é difícil arranjar palavras.

A história começa cerca de 7 ou 8 anos depois dos acontecimentos do segundo filme, sendo que Harvey Dent é um herói, a sua lei foi aplicada e Batman desapareceu, enquanto Bruce Wayne se torna um eremita, com Alfred a tentar fazê-lo sair e interessar-se pelo mundo sem sucesso, até que entra Selina Kyle/Catwoman e eis que a trama começa a sério.

É certo que há alguns buracos, há algumas incongruências e momentos de revirar os olhinhos (eis uma lista com pontos interessantes, 3 ou 4 realmente vieram-me à cabeça enquanto via o filme). Sim, até um filme deste calibre não está imune a reviranços oculares. Além disso, a timeline é algo estranha, com um build-up que demora um pouco e depois a ação a precipitar-se num intervalo de tempo que passa num abrir e fechar de olhos. Não fossem os personagens a fazerem questão de dizer “passaram x meses/semanas” e julgaria que se tinha passado tudo quase no mesmo dia. Enfim...

No que toca a representações, Bale e companhia que vem dos filmes anteriores estão muito bem, como seria de esperar. Anne Hathaway como Catwoman conquistou-me, o que não pensei que fosse possível porque adoro a Michelle Pfeifer (primeiro girl crush, não tenho medo de admitir). São duas representações bastante diferentes e muito bem conseguidas, mas acho que Hathaway tornou-se a minha preferida. A Marion Cotillard e o Joseph Gordon-Levitt são bastante competentes. A primeira não conhecia, penso que nunca vi nenhum filme com ela, do segundo só conhecia da série “O Terceiro Calhau a Contar do Sol” mas já tenho ouvido falar muito bem dele e dos filmes em que entra e realmente gostei da sua exibição. Mas Tom Hardy é que simplesmente é fenomenal. Consegue fazer algo difícil, representar com uma máscara e ainda assim roubar as cenas, pelo menos na minha opinião. Como o meu irmão disse no final, lembra o Hugo Weaving no “V de Vingança” mas se este o deve à voz, Hardy deve-o ao facto de conseguir ser bastante expressivo mesmo com metade da cara tapada. E foi isso que mais me convenceu do que a sua voz, que felizmente foi mudada (nos primeiros trailers não se percebia patavina).

É, posto isto, talvez não o melhor filme de toda a trilogia mas, como disse, um final que acaba por ser digno e justo. Mais uma vez como disse o meu irmão, há um closure. Talvez não definitivo, porque abre a porta a outras questões que podem ser exploradas, mas penso que as respostas acabam por ser óbvias e as personagens têm o fim que merecem.

Já agora, deixo aqui uma outra análise.

Veredito: Vale o dinheiro gasto. Mas a trilogia é sem dúvida para ter na estante. Aguardo que saia uma edição toda xpto com a trilogia completa, para poder revê-la vezes sem conta.

9 de agosto de 2012

Booking Through Thursday: Branching Out


A pergunta desta semana é...
A while ago, I interviewed my readers for a change, and my final question was, “What question have I NOT asked at BTT that you’d love me to ask?” I got some great responses and will be picking out some of the questions from time to time to ask the rest of you. Like now.

Amy and Sarah both asked about genres:

Amy asks: Name a book you love in a genre you normally don’t care for. What made you decide to read it? Did it make you want to try more in that genre?

Bookish Sarah asks: What genre do you avoid reading and why?
Ora bem, nunca fui muito uma moça de ficção científica mas no ano passado peguei n'Os Despojados da Ursula K. Le Guin. Fazia parte da lista de leitura de um bookclub organizado por um blog, que entretanto desapareceu, em que queria participar e acabei por não fazer, mas adorei a leitura. Custou a entrar um pouco na narrativa mas foi tão recompensador! Eu a pensar que eram histórias passadas no futuro, com um variado tipo de engenhocas à disposição, e afinal debruçava-se sobre dois diferentes tipos de sociedade e como um indivíduo se inseria em ambas! Está claro que fiquei interessada em ler mais e já tenho alguns livros deste género em casa, coisa que até ao ano passado não acontecia.

Quanto ao género que evito ler, aqueles relatos de histórias verídicas como o Queimada Viva e assim. Acho que as histórias devem ser divulgadas como alerta para as atrocidades que se cometem em vários pontos do mundo, mas simplesmente não tenho estômago para as digerir.

8 de agosto de 2012

Filmes/TV - 2008, 2009, 2010, 2011

Ando a tentar arrumar este cantinho e reparei que apesar de fazer uma lista com os livros que vou lendo, não tinha para os filmes e séries que vou vendo. Ando numa de listas, que é que se pode fazer?

Está claro que não me lembro de todos os que vi em anos anteriores, apesar de estar a manter uma lista dos que tenho visto este ano, pelo que esta é por base nas críticas que por aqui deixei.

2008

2009
JCVD - 3,5/5
WALL-E - 5/5
Yes Man - 3/5
Valquíria - 4/5

2010
True Blood (temporadas 1 e 2) - 5/5
Up (2009) - 5/5

2011
X-Men: O Início
Game of Thrones - Para ter na estante


Notas:
1- odiei / 2- não gostei / 3- ok / 4- gostei / 5- adorei

P.S.: Em 2011 houve um período em que não dei notas, depois passei a seguir esta classificação, ainda que o ponto intermédio seja algo diferente por dizer respeito a filmes e séries que passam na televisão.

7 de agosto de 2012

Reading Slump

Às vezes tenho alturas destas, até quero ler mas a vontade é pouca ou nenhuma. Não sei a que se deve, talvez às últimas leituras não me terem deixado satisfeita ou empolgada. Talvez não tenha ficado empolgada porque não me apetece ler... enfim, parece um caso como o do ovo, da galinha e o que será que veio antes, mas o certo é que ler não parece ser comigo.

Isto acaba por ser um pouco frustrante porque tenho mais de 400 livros por ler e queria tanto baixar o número, mas também isto acaba por me afastar da leitura, porque acabo por sentir que estou a ler por obrigação, o que tira muito do gozo que encontro a ler.

Como podem ver, isto é algo complexo e confuso, mas acabo por constatar que me tem acontecido com alguma frequência nos últimos anos. Como estou no meio de um desses momentos, dei então por mim a pesquisar na net como é que outros leitores ultrapassam os seus reading slumps (não sei como traduzir isto para português :/ ). Encontrei 3 bons artigos com sugestões, podem ler aqui, aqui e aqui. Foi curioso constatar que faço algumas das coisas que sugerem:
  1. Faço uma pausa - Há alturas em que paro mesmo de ler porque não vale a pena forçar-me a pegar num livro. Sei que vou passar mais tempo a olhar para as paredes do que a ler, por isso dedico-me a outras coisas como séries televisivas, filmes, corte e costura, projetos DIY...
  2. Tento convencer alguém a ler comigo - Nem sempre resulta, como aconteceu com o Duas Irmãs, Um Rei, mas geralmente dá algum entusiasmo ter alguém com quem falar sobre a leitura. Foi com algumas leituras conjuntas do Fórum da Estante de Livros que consegui ler e apreciar livros que de outra forma talvez não viesse a fazer.
  3. Leio livros com bonecos - Porque sou uma autêntica criança. :P Geralmente coisas com cores ou com um visual mais trabalhado conseguem chamar e segurar melhor a minha atenção. Além disso, costumam ser histórias pequenas, que se lêem numa assentada e acaba por ser um tipo de leitura diferente, constituindo uma espécie de escape à rotina da leitura, por assim dizer, que costumo fazer.
  4. Reorganizo as estantes ou a pilha - Isto leva-me a tropeçar em títulos que já não me lembrava que tinha e como queria tanto lê-lo quando me chegou às mãos mas acabei por não o fazer. E eis que alguma da vontade volta.
  5. Releio alguns dos meus all time favourites - Geralmente Harry Potter ou Persuasão da Jane Austen fazem-me lembrar porque é que adoro ler.
  6. Leio livros recomendados - Porque às vezes os outros conhecem-me bem. Mas só recorro em último caso porque tenho medo de acabar por não gostar e assim magoar quem me recomendou os livros. :/
E pronto, geralmente é isto. E faço nesta mesma ordem, tento parar, depois convencer alguém, se não resulta leio um livro com bonecos... que é exatamente o que ando a fazer agora e já sinto alguma vontade de voltar aos livros. Não muita, mas alguma.

6 de agosto de 2012

Curtas: XIII, The Lady of Bolton Hill [e-book]

Título: XIII
Atores: Stuart Townsend, Aisha Tyler, Virginie Ledoyen, Geg Bryk

Mais informação técnica no IMDb.

Quando e onde o vi: entre 8/maio/2012 e 2/agosto/2012, no AXN. Ou melhor no videoclube da Zon onde o AXN disponibiliza episódios das séries que vão dando semanalmente.

Temporada: primeira mas parece que vai haver uma segunda.

Opinião: Quando comei a ver anúncios à série no AXN fiquei algo entusiasmada. Conhecia um pouco da comic, tenho em casa um volume e li-o mas como não era o primeiro volume senti-me algo perdida, apesar de ter achado interessante.

A série não é nada de especial mas tem porrada, o primeiro episódio deve ter uma cena de porrada a cada 10 minutos, logo senti-me tentada a continuar a ver. :D Mas nem só de porrada vive a série. XIII é um homem em busca do seu passado depois de ter perdido a memória e, enquanto procura a verdade sobre quem é, tropeça numa conspiração para a qual pode ter dados importantes.

A história tem um monte de reviravoltas, algumas daquelas que fazem revirar os olhos (como quando descobre o pai), mas acaba por ter algum interesse. A nível de representação, podiam ser melhores mas o diálogo também não é grande coisa.

Convém dizer que há uma mini-série, “XIII: The Conspiracy” que tem lugar antes dos acontecimentos desta. Não vi e só reparei que existia a meio da série, mas mesmo sem a ver é possível seguir bem a história.

Veredito: Deu na televisão pelo que não se perde nada com isso.

Título: The Lady of Bolton Hill [e-book]
Autor: Elizabeth Camden
Ficção | Género: romance histórico
Editora: Bethany House Publishers | Ano: 2011 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês

Como me veio parar às mãos: estava disponível na Amazon a preço 0 há uns tempos.

Quando e porque peguei nele: 26/julho/2012 a 3/agosto/2012. A leitura de Duas Irmãs, Um Rei não estava a correr bem e resolvi pegar-lhe por causa da capa toda bonita.


Opinião: Sei que não se deve julgar um livro pela capa e se deve ler as sinopses e excertos antes de comprar, mas a capa era tão bonita e estava a custo 0 na Amazon, como podia resistir? O certo é que não conseguiu prender a minha atenção e cheguei a achá-lo aborrecido, tal como o livro a que procurava fugir quando lhe peguei. O aborrecimento era tal que até paredes brancas me distraíam da leitura. E cada vez que voltava a leitura, sentia alguma dificuldade em lembrar-me do que tinha acontecido até aquele momento na história.

O problema é meu, parece que não ando virada para leituras e quando o centro da história não é algo que me interesse, rapidamente me distraio com outras coisas. Aqui, apesar de nos serem apresentados alguns problemas sociais decorrentes da construção de caminhos de ferro na América, o foco é sobretudo uma vingança pessoal e como isso pode ser mau para a alma eterna. Como o The Apothecary’s Daughter é categorizado como christian fiction mas só reparei nisso depois. Não tenho nada contra mas pareceu-me que seria muito preachy e não estou com paciência para isso, daí que tenha deixado o livro a meio.

Veredito: Não acabei. 

4 de agosto de 2012

Duas Irmãs, Um Rei

Porque quando estou a ler consigo convencer outras pessoas a lerem o mesmo livro para depois discutirmos (YAY me!), ide ao blog da Slayra ler o que resultou desta espécie de leitura conjunta.

3 de agosto de 2012

Book Confessions (7)



Não é que desgoste dos livros novos ou em bom estado, mas um livro que se nota foi lido vezes sem conta parece que tem alma própria e traz tantas recordações. :)

2 de agosto de 2012

Booking Through Thursday: Escolhendo


A pergunta desta semana é...
A while ago, I interviewed my readers for a change, and my final question was, “What question have I NOT asked at BTT that you’d love me to ask?” I got some great responses and will be picking out some of the questions from time to time to ask the rest of you. Like now.

Two questions about selecting your books.

Pooch asks: Overall, what factor most influences your choice of your next read?

Sefcug asks: What is it that makes you want to read a book by an author you have never read before?
Boas perguntas. Em relação à primeira, geralmente tenho uma pilha ou uma lista de livros que gostaria de ler durante um determinado período e escolho dentro desses consoante a minha disposição. A elaboração da própria pilha depende da minha disposição e esta varia tanto que muitas vezes acabo por pegar em livros que não estão na pilha.

O que me leva a ler autores que não conheço? Na maior parte das vezes são as opiniões de outras pessoas que me levam a arriscar, sobretudo se quem opina tem gostos semelhantes ao meu. Também já tem acontecido ler por curiosidade. Sigo algumas autoras no LJ, Gail Carriger e Maggie Stievfater por exemplo, que conheci não sei como mas cujos blogs me levaram a querer ler as suas obras. Às vezes corre bem, outras vezes corre mal, como é óbvio.

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