14 de novembro de 2012

007: Quantum of Solace

Diretor: Marc Forster
Baseado na personagem de Ian Fleming por Neal Purvis, Paul Haggis e Robert Wade
Atores: Daniel Craig, Judi Dench, Olga Kurylenko

Mais informação técnica no IMDb.

Opinião: É realmente o mais fraquinho desta nova vaga, por assim dizer, de filmes sobre o agente britânico mais conhecido em todo o mundo. Estava então com as expetativas muito em baixo de tal modo que verdadeiramente não desapontou, nem surpreendeu (podia dar-se o caso de estar um pouco melhor do que eu estava à espera ou ser daqueles que é tão mau que acaba por ser bom). É simplesmente “meh”...

A primeira parte é muito focada na ação, ou assim me pareceu de tal modo que cheguei a olhar para o meu irmão e ele para mim com cara de “não parece que tem ação a mais e nada mais acontece?” Não que a gente não goste de ação, porrada e explosões é comigo e muitas vezes é o que se safa num filme ou série, mas tendo sido presenteada nos outros dois filmes com histórias envolventes e desenvolvimento de personagens, as muitas cenas de ação pareceram servir nenhum propósito para além de encher chouriços. Quase que imagino aquela gente a dizer “vamos pôr aqui umas cenas de porrada e tal para disfarçar o facto de não termos enredo!” É que realmente de enredo pouco há. Bond é movido por uma necessidade de vingar a morte de Vesper Lynd e de chegar a termos com o que ela significou para ele, o que acaba por conseguir mas a sua jornada não parece me pareceu assim tão catártica como estava à espera.

Não fosse por atar pontas soltas do “Casino Royale”, seria um filme dispensável nesta espécie de reboot do franchise (e mesmo assim não é tão mau como outros). Mesmo a nível de atuações pareceu-me tudo subaproveitado, nomeadamente Gemma Arterton que para pouco mais serviu que ser uma cara bonita como se pede a qualquer Bond girl e mandar um gajo escadas abaixo...

Veredito: Emprestado e pouco se perde com isso. É uma pena que não tenham conseguido manter o nível narrativo e de desenvolvimento de personagens de “Casino Royale” e continuado em “Skyfall”, até porque mesmo o tema do ambiente poderia ter sido melhor abordado caso Mr Green não fosse uma personagem tão insípida. Quantum pareceu-me uma organização que valia a pena explorar, assim como a personagem de Mr White, mas Mr Green nem por isso. Ainda assim, não é dos piores filmes do franchise.

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