Autor: J.K. Rowling
Ficção | Género: fantasia
Editora: Editorial Presença | Ano: 2008 | Formato: livro | Nº de páginas: 110 | Língua: português
Como me veio parar às mãos: comprei na Feira do Livro de Lisboa em 2009.
Quando e porque peguei nele: 4/novembro. Conta para os desafios: Mount TBR Challenge, Book Bingo - contos, permitindo fazer duas linhas de uma vez. \o/
Opinião: Narra 5 contos do mundo de Harry Potter, que seriam contados pelos pais aos pequenos feiticeiros de modo a ensinar algumas morais, na mesma medida em que os contos de fadas são contados a muggles (grupo a que pertenço *suspira tristemente*). No geral achei todos bastante bem conseguidos mas os meus preferidos foram o terceiro e o último conto, pois está claro. “O Feiticeiro do Coração Medonho” pareceu-me uma espécie de “Bela e o Monstro” mas muito mais sombrio e brutal, enquanto que “O Conto dos Três Irmãos” acaba por ser o mais interessante de todos, não só pela importância que tem na série; por a mensagem que passa ser, na minha opinião, a mais forte e mais real, útil tanto para muggles como feiticeiros; e por ser o melhor escrito, já que os restantes parecem demasiado curtos e algo escritos à pressa.
Os contos têm no final uma breve explicação, bastante útil, de Dumbledore que permite dar a conhecer a influência deles na vida mágica e explica, com algum detalhe, a lição de moral subjacente, o que pode não ser tão percetível para muggles.
Veredito: Se fosse emprestado pouco se perderia com isso. Mas “vale o dinheiro gasto” para fãs da série e do mundo HP.
Autor: Julia Quinn
Ficção | Género: romance histórico
Editora: HarperCollins | Ano: 2011 | Formato: e-book | Nº de páginas: - | Língua: inglês
Como me veio parar às mãos: comprei na Amazon em Maio deste ano aquando da saída do segundo livro.
Quando e porque peguei nele: 4 a 10/novembro. Apetecia-me algo leve, perfeito para descansar a cabeça depois de algumas mudanças súbitas.
Opinião: Gostei tanto deste livro, apesar de o achar um pouco diferente dos que tenho lido da autora. Para começar há poucos Bridgertons, mas o Colin aparece (só isso já vale alguns pontos), e além disso não há muito drama, bickering, luxúria nem verdadeiro conflito, já que esta é basicamente uma história de friends to lovers. Mas os personagens são engraçados de seguir, pois desde logo estão muito à vontade um com outro sendo, no entanto, percetível algumas mudanças na sua relação. Há algumas cenas que me fizeram rir bastante e está claro que não podia faltar um recital desta família de afamadas artistas musicais, ainda que pelos piores motivos.
Já agora uma chamada de atenção: não ler este livro de barriga vazia ou arrisca-se a ficar com fome, já que os personagens adoram relembrar tartes e sobremesas de chocolate, um pouco como no último livro dos Bridgertons...
Também podem ler outra crítica aqui.
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Veredito: Vale o dinheiro gasto.
2 comentários:
Li os contos há muitos anos, logo na altura em que foram lançados.
Já não me recordo bem, mas julgo que esse conto tão importante para a narrativa me fazia lembrar a versão portuguesa do conto da irmã morte, ou algo do género. O que não é de estranhar, pois houve muito de Portugal e da nossa cultura em Harry Potter.
Não me parece que conheça esse conto da irmã morte mas sim, é verdade que há muito de Portugal, sobretudo da cidade do Porto, onde viveu, em Harry Potter. Acho que a Diagon Alley foi inspirada na baixa da cidade e Gringotts num edifício portuense, para não falar do nome Salazar.
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